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Inflação sobe 4,53% em 12 meses, puxada por altas nos alimentos e combustíveis

Segundo IBGE, prévia da inflação de outubro foi a maior desde 2015. O tomate subiu tomate 16,76% e a gasolina 4,57%

Com alta de alimentos e combustíveis, entre outros itens, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) variou 0,58% neste mês, bem acima de setembro (0,09%). De acordo com a “prévia” divulgada nesta terça-feira (23) pelo IBGE, a inflação oficial soma 3,83% no ano e chega a 4,53% em 12 meses, a maior taxa para outubro desde 2015.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, Alimentação e Bebidas (0,44%) e Transportes (1,65%) apresentaram forte aceleração de setembro para outubro. Estes dois grupos respondem por cerca de 70% do IPCA-15 do mês. Os demais grupos oscilaram entre o 0,01% de Comunicação e o 0,66% de Saúde e Cuidados Pessoais.

O grupo ‘Alimentação e Bebidas’, que tem um peso maior na composição do índice, subiu 0,44%, com alta de 0,52% no item alimentação em domicílio. Os produtos que tiveram os preços mais reajustados foram tomate (16,76%), frutas (1,90%) e carnes (0,98%). Por outro lado, a cebola (-8,48%) o leite longa vida (-4,10%) e os ovos (-2,26%) registraram queda de preços.

A alimentação fora de casa acelerou de setembro (0,12%) para outubro (0,30%), com destaque para as altas no lanche (0,06%) em setembro para 0,74% em outubro e na refeição (de 0,06% em setembro para 0,26% em outubro).

Mas, a maior variação foi do grupo Transportes ( 1,65%). Os combustíveis subiram, em média, 4,74%. A gasolina ficou 4,57% mais cara, representando impacto de 0,21 ponto percentual no índice geral. Já o etanol aumentou 6,02% e o óleo diesel, 5,71%.

Em Saúde e Cuidados Pessoais, a variação foi de 0,66%, com impacto de 0,08 ponto no IPCA-15. Destaques para os itens higiene pessoal (de – 0,49% em setembro para 1,50%) e o plano de saúde (de 0,81% para 0,75%).

No grupo Habitação, que variou 0,15%, o item taxa de água e esgoto subiu 0,08%, enquanto o gás encanado teve alta de 1,26%. A energia elétrica caiu 0,08%, depois de aumentar 0,34% no mês passado.

Entre as regiões, o menor resultado foi apurado em Recife (0,35%), com queda do custo da energia, e o maior, em Porto Alegre (0,91%), principalmente pelo aumento do preço da gasolina. Na região metropolitana de São Paulo, a variação foi de 0,58%. Em 12 meses, o IPCA-15 varia de 2,35% (Belém) a 5,51% (Porto Alegre).

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de setembro a 11 de outubro de 2018 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de agosto a 13 de setembro de 2018 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

O IPCA e o INPC deste mês serão divulgados em 7 de novembro.

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/22821-ipca-15-varia-0-58-em-outubro

Portal da CUT

https://www.cut.org.br/noticias/inflacao-sobe-4-53-em-12-meses-puxada-por-altas-nos-alimentos-e-combustiveis-a93b

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COMUNICADO SINPRO GOIÁS – RECESSO ESCOLAR 2018/2019

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Centrais lançam jornal e alertam: vote em quem tem compromisso com a classe trabalhadora

As sete principais centrais brasileiras produziram um jornal unitário para distribuir nos locais de trabalho, estações de metrô e terminais de ônibus para conscientizar a classe trabalhadora sobre o que está em jogo nestas eleições e o risco de perder mais direitos caso vença o candidato Jair Bolsonaro, do PSL.

A disputa se dá entre um projeto que tem compromisso com a classe trabalhadora e a democracia, representado pelo candidato do PT, Fernando Haddad, e outro que coloca em risco todas as conquistas, além de fomentar o ódio e a violência.

A população precisa saber que estão ameaçados direitos como o 13º, férias, aposentadoria, carteira de trabalho assinada, 180 dias de licença-maternidade, garantia de saúde e educação pública e de qualidade.

Bolsonaro e seus colaboradores já afirmaram que pretendem dar continuidade à política nefasta de ataque aos direitos sociais e trabalhistas iniciada pelo golpista e ilegítimo Michel Temer.

É esse o alerta das centrais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central Sindical dos Trabalhadores, CSB e Intersindical.

 

http://portalctb.org.br/site/noticias/brasil/centrais-sindicais-alertam-vote-em-quem-tem-compromisso-com-a-classe-trabalhadora

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A escolha entre a civilização e a barbárie

A história do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás — Sinpro Goiás, fundado em 1963, confunde-se com a história de luta pelas liberdades democráticas no Brasil. Em suas duas primeiras décadas de existência, a entidade esteve ombro a ombro com todos/as os/as que se dedicaram incansavelmente, dando inclusive a vida por isso, a denunciar os crimes praticados pela ditadura civil-militar e a exigir a restauração da democracia. É por honrar essa história que o sindicato não pode deixar de se posicionar contra a ameaça autoritária, de profundo viés fascista, que paira sobre o Brasil no segundo turno destas eleições.

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) representa todo o atraso contra o qual lutamos ao longo destes 55 anos de existência, que se completam no próximo dia 27 de dezembro. Durante seu mandato como deputado federal, Bolsonaro jamais fez qualquer gesto em defesa da classe trabalhadora e da educação. Pelo contrário, sempre vociferou contra as organizações dos trabalhadores e, recentemente, votou a favor de todos os projetos de retiradas de direitos, como a reforma trabalhista, a liberação da terceirização e a Emenda Constitucional 95, que congelou por 20 anos os investimentos públicos em áreas prioritárias, incluindo educação, saúde, segurança e assistência social.

Nosso repúdio ao candidato da extrema direita, porém, vai além disso. É preciso, com toda a firmeza, resistir à candidatura de alguém que, ao longo da vida, desrespeitou mulheres, negros, homossexuais e outras minorias, com suas declarações marcadas por ódio e preconceito. É fundamental que digamos NÃO a quem já declarou apoio à tortura e homenageou um dos maiores torturadores do regime militar, rasgando nossa Constituição, que considera tal crime inafiançável. É imprescindível dizer NÃO a uma chapa em que candidato e vice demonstram total desprezo pela democracia ao falar em autogolpe militar. É essencial dizer NÃO a uma candidatura que não cessa de mostrar seu desapreço e desrespeito às instituições democráticas no país, aos direitos humanos consagrados em marcos civilizatórios como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) há 70 anos.

Este segundo turno deixou de ser uma eleição comum e passou a ser um plebiscito em que a escolha é entre a civilização e a barbárie. Como professores e professoras, não podemos abrir mão da civilização, da educação e da esperança em dias melhores. E isso só acontecerá com a derrota de Jair Bolsonaro e a eleição de Fernando Haddad (PT), candidato cujas propostas estão comprometidas com a educação que defendemos e com os direitos dos trabalhadores. Os projetos de Haddad e Bolsonaro são antagônicos. De um lado, a defesa da democracia, da inclusão e dos direitos sociais. No lado oposto, o fascismo, as figuras que se fizeram notáveis pela ignorância, difusão de mentiras (fake news), pela violência, pela crueldade, pela estupidez, pelo que existe de mais sórdido na natureza humana.

Por tudo isso, o Sinpro Goiás com base no documento referência aprovado em seu XI Congresso, realizado em 19 de outubro, conclama pelo voto em Haddad presidente, 13.

Goiânia, 23 de outubro de 2018.

Sindicato dos Professores do Estado de Goiás

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COMUNICADO FERIADO

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COMUNICADO – FERIADO NO CLUBE DO SINPRO GOIÁS

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás informa que devido ao feriado de 24 de outubro onde se comemora o aniversário de Goiânia o Clube estará aberto nesta quarta a partir das 10h.

Aproveite!

 

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Ataques à liberdade de expressão fragilizam a nossa Democracia

Nota pública do FNDC sobre o cerceamento e perseguição a jornalistas e publicações durante as eleições de 2018

Desde o primeiro turno temos acompanhado e denunciado os casos de remoção arbitrária de conteúdos e o cerceamento à liberdade de expressão que vem ocorrendo nas eleições. E no último sábado, fomos surpreendidos com um fato bastante preocupante, que nos coloca ainda mais alertas diante deste processo.

O juiz eleitoral de Macaé-RJ, Sandro de Araújo Lontra, mandou apreender exemplares do Jornal Brasil de Fato e do Boletim Nascente (periódico semanal do sindicato) que estavam na sede do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF).
A alegação do juiz é que os materiais continham “matérias pejorativas contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL)”, caracterizadas por ele como propaganda eleitoral irregular. A ação sinaliza uma clara tentativa de censura à imprensa. Todo o conteúdo presente na edição apreendida possuía caráter estritamente jornalístico, sendo que todas as informações contidas no tabloide foram devidamente apuradas e repercutidas, inclusive, em veículos da grande mídia.
A decisão do juiz carioca bate de frente com o que prevê a Constituição federal em seu artigo 220: “Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social”, que também resguarda no inciso V do Art. 5º o direito de resposta proporcional ao agravo, nos casos em que pessoas se sintam prejudicadas por matérias de conteúdo jornalístico.
Isolado o caso em questão já abre precedente grave de censura prévia da atividade jornalística. Mas ele vem acompanhado por outras decisões preocupantes, como a que autorizou, nesta segunda-feira, 22, a remoção de conteúdos publicados no site da União Nacional dos Estudantes (UNE). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou o pedido do candidato do PSL e solicitou a remoção do manifesto contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência e também o link que direciona o internauta para a página “Bolsonaro Não”, no Facebook.
O ministro Carlos Horbach entendeu que as publicações caracterizavam propaganda eleitoral feita por pessoa jurídica, o que é vedado pelo Código Eleitoral. A publicização de manifestos políticos e notas públicas por parte de entidades e agremiações de direito privado não pode ser enquadrada como propaganda eleitoral, uma vez que representam a manifestação da posição política da entidade. A decisão do ministro, portanto, fere frontalmente a livre manifestação de pensamento das associações e organização da sociedade civil.
Por fim, é necessário repudiar ainda a perseguição que tem sido realizada contra comunicadores da mídia tradicional e alternativa pela campanha de Jair Bolsonaro. Na ultima quinta-feira, dia 18, a coligação “Brasil Acima de Tudo. Deus Acima de Todos” entrou com uma representação no TSE para tentar derrubar postagens dos Jornalistas Livres na plataforma Instagram, o que não foi acatado pelo órgão. E, nos últimos dias, a jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S. Paulo, que escreveu matéria sobre o esquema de envio irregular de mensagens pelo Whatsapp, vem sofrendo ataques, ofensas e ameaças nas redes sociais, promovidos por apoiadores do candidato do PSL e são reforçados pela própria defesa da ditadura e da censura às vozes dissonantes, que vem sendo feitas pelo candidato.
Os casos merecem atenção e tratamento adequado pelas instituições brasileiras.
Em nenhum outro momento desde a redemocratização, um processo eleitoral foi utilizado como justificativa para impedir a livre manifestação do pensamento e da liberdade de expressão. O que temos visto é uma escalada de censura, que certamente, impacta negativamente na nossa já tão fragilizada democracia.
Brasília, 22 de outubro de 2018. 
Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC)
http://www.fndc.org.br/noticias/ataques-a-liberdade-de-expressao-fragilizam-a-nossa-democracia-924880/
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Servidores vão ao Supremo contra restrição do Planejamento a atividade sindical

A Conacate, confederação que reúne associações de servidores públicos federais, foi ao Supremo Tribunal Federal contra regra do Ministério do Planejamento que restringe a atividade sindical. Em ação direta de inconstitucionalidade, a entidade afirma que a instrução que determina o desconto de dias parados por atividade em sindicato viola o princípio da livre associação.

Na ação, a Confederação afirma que a norma só permite a liberação de servidor público para participar de atividades sindicais desde que haja a compensação das horas não trabalhadas e, por isso, contraria a garantia do servidor público civil do direito à livre associação sindical.

A ação, ajuizada pelo escritório Farág Advogados Associados, afirma que a norma  reprime a atuação dos servidores públicos ao limitar os horários para a atuação sindical. Assim, segundo ação, poucos serão os servidores que terão interesse em se candidatar a cargos de diretoria em sindicato, por exemplo.

O documento afirma ainda que a norma “veio impor obstáculos aos servidores públicos que têm interesse em participar de suas respectivas entidades representativas com a ausência consentida pelas chefias imediatas para a participação em eventos e atividades associativas”.

Clique aqui para ler a petição.
ADI 6035

Conjur

https://www.conjur.com.br/2018-out-22/servidores-supremo-restricao-atividade-sindical

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A mídia internacional e o risco Bolsonaro

É impressionante a postura acrítica, quase complacente, da mídia nativa diante do risco Bolsonaro. Para se opor às esquerdas, ao PT e às suas bandeiras – como justiça social, soberania nacional e desenvolvimento –, a chamada grande imprensa tenta naturalizar um fascistoide que lançará o país no caos econômico e na treva política. No mundo inteiro, os veículos de comunicação têm destacado o grave perigo, confirmando que o Brasil pode virar um pária internacional, com maiores dificuldades nas suas relações diplomáticas e comerciais. Nas últimas semanas, o temor foi motivo de várias reportagens e capas de jornais e revistas.

Por Altamiro Borges, presidente do Barão de Itararé

Vale conferir algumas delas:

Estados Unidos

– The New York Times: “Brasil flerta com um retorno aos dias sombrios”;

– Financial Times: “O ‘trágico destino’ brasileiro de uma rebelião antidemocrática surge novamente”;

– Huffington Post: “Jair Bolsonaro e o violento caos das eleições presidenciais no Brasil”;

– Revista Time: “Jair Bolsonaro ama Trump, odeia gays e admira autocratas. Ele pode ser o próximo presidente do Brasil”;

Alemanha 

– Deutsche Welle: “Analistas alemães veem democracia no Brasil em risco”;

– Zeit: “Um fascista se apresentando como homem honesto”;

Reino Unido 

– The Economist (capa): “A mais nova ameaça na América Latina”;

– The Economist: “O perigo representado por Jair Bolsonaro”;

– The Times: “Jair Bolsonaro, populista ‘perigoso’ promete tornar o Brasil seguro”;

– The Guardian: “Trump dos trópicos: o perigoso candidato que lidera a corrida presidencial do Brasil”;

Austrália 

– The Australian: “Conheça o candidato que é um risco à democracia”;

– The Sydney Sunday Herald: “Por que alguns no Brasil estão se virando para um explosivo candidato de extrema-direita para presidente?”;

Portugal 

– O Público: “Bolsonaro, o jagunço à porta do Planalto”;

– Diário de Notícias: “Jair Bolsonaro é perigo real no Brasil e segue passos de Adolf Hitler”;

França 

– Le Figaro: “Brasil nas garras da tentação autoritária”;

– Liberation: “No Brasil, um ex-soldado para liquidar a democracia”;

– Le Monde: “Trump tropical, homofóbico e machista”;

Espanha 

– El País: “Bolsonaro é um Pinochet institucional para o Brasil”;

– El Mundo: Líder polêmico. Bolsonaro: o candidato racista, homofóbico e machista do Brasil”;

Itália 

– Corriende della Sierra: “Um pesadelo chamado Bolsonaro”;

– La Republica: “Bolsonaro, líder xenófobo e antigay que dá o assalto à Presidência do Brasil”;

Suíça 

– Neuen Zürcher Zeitung: “O faxineiro racista do Brasil”;

Chile 

– El Mercurio: “Bolsonaro assusta com soluções simplistas e autoritárias”;

Argentina 

– La Nacion: “Linha dura e messianismo: Bolsonaro, o candidato mais temido, se lança para a presidência”;

– El Clarín: “Jair Bolsonaro: militarista, xenófobo e favorito para a eleição brasileira”.

Já no Brasil… 

Já no Brasil, a mídia ainda discute se Jair Bolsonaro é de extrema-direita. É patético e poderá cobrar um alto preço no futuro próximo. Até a ombudsman da Folha criticou a cumplicidade do jornal em que trabalha. Paula Cesarino Costa questionou com razão:

*****

A Folha vem recebendo cobranças de parcela de eleitores que avalia que o jornal está evitando dar nomes aos bois ou, mais exatamente, qualificar o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, como de extrema direita. No início de outubro, dois meses após a campanha estar oficialmente nas ruas, a Secretaria de Redação da Folha distribuiu comunicado interno em que afirma não haver, na atual disputa eleitoral brasileira, nenhuma candidatura que se enquadre na categoria de ‘extrema direita’ ou ‘extrema esquerda’. Os principais jornais do mundo, de inegável qualidade, usam variações do conceito de extrema direita (far right, ultraderecha, extrême droite) para definir a candidatura de Bolsonaro. São eles: The Economist, Financial Times, The Guardian, El País, The New York Times, The Washington Post, Le Monde, Clarín e La Nacion, entre outros… A candidatura do PSL representa corrente política militarista com demonstrações explícitas de defesa da violação dos direitos humanos, de questionamento dos direitos das minorias, que nega a ditadura militar e a ocorrência comprovada de torturas e que mantém reiterados flertes à quebra da normalidade democrática.

Esses pontos factuais somados parecem mais do que suficientes para definir uma candidatura como sendo de extrema direita, aquela que opta por estratégia extrema, além do eixo construído no consenso democrático por direita e esquerda. Órgãos de imprensa do mundo todo – dos economicamente liberais de direita aos abertamente progressistas de esquerda – concordaram com essa apreciação. A meu ver, a Folha e os principais órgãos da imprensa brasileira se equivocam em não fazê-lo e não parecem preocupados com a dimensão histórica desse entendimento”. 

*****

Daria para acrescentar que “os principais órgãos da imprensa brasileira” podem se arrepender, mais cedo do que tarde, dessa postura covarde e complacente! O fascismo não tolera a liberdade de expressão!
Barão de Itararé