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Faculdade de Montes Belos atrasa salários e prejudica professores

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Diretoria do Sinpro Goiás conversa com gestor da FMB
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Professor Alan fala aos professores

Os professores da Faculdade Montes Belos FMB), em São Luís dos Montes Belos, Goiás, cerca de 140, estão passando por sérios problemas, em decorrência da violação de seus direitos trabalhistas. Em reunião realizada com os professores daquela instituição de ensino superior, na noite do dia 25 de abril, a diretoria do Sinpro Goiás teve confirmada a veracidade de denúncias  recentes, o que foi confirmado pelo gestor financeiro da instituição.

As denúncias apontam para o contumaz atraso de salários, o pagamento irregular de férias, não recolhimento de FGTS e de INSS e para demissões imotivadas de professores e de auxiliares de administração escolar, em represália às manifestação de descontentamento. Isso motiva uma rápida e eficaz reação do Sinpro Goiás, em defesa dos professores

 

O encontro

No início da noite do dia 25 de abril, três diretores e um assessor jurídico Sinpro Goiás, tendo à frente o seu presidente, professor Alan Francisco de Carvalho, chegaram a São Luis dos Montes Belos, para as reuniões previamente marcadas. O primeiro encontro foi com Feissal Imad, representante da Arabille Internacional Group, que opera com gestão de crédito e, há pouco mais de um mês, passou a controlar a Faculdade Montes Belos e as demais instituições de ensino que pertencem ao grupo empresarial goiano.

Feissal Imad admitiu que a instituição de ensino está em crise, ocorrem atrasos de pagamento dos professores e revelou que nem o FTGS nem o INSS têm sido recolhidos regularmente, o que resultou em vultosas dívidas com o Governo Federal. No entanto, ele assegurou que, dentro de uma semana, haverá aporte de recursos do grupo que faz intermediação de investimentos financeiros.

 

Orientação aos professores

Em seguida, por volta das 19h30, os representantes do Sinpro Goiás mantiveram reunião com os docentes, na sala dos professores da FMB. Nesse encontro, o professor Alan Francisco de Carvalho –  acompanhado dos também dirigentes sindicais professores Manoel da Silva Álvares e Edmilson da Silva Alves -, comentou acerca das denúncias que os docentes de São Luis haviam encaminhado ao sindicato, relatando ainda o encontro mantido pouco antes com o gestor da instituição de ensino.

O presidente do Sinpro Goiás, colocando o sindicato à disposição de todos os professores da FMB, explicou o modo com a entidade sindical agirá, em relação ao caso específico, por meio do seu departamento jurídico.

O assessor jurídico do Sinpro Goiás, José Geraldo de Santana Oliveira, explicou que o sindicato agirá principalmente por meio de ações coletivas para, assim, não expor individualmente nenhum professor. Ele ponderou que nenhum professor precisará agir individualmente e, se for o caso, deverá antes consultar o sindicato, que lhe dará a orientação e o apoio necessários. Uma das primeiras medidas do Sinpro Goiás é uma notificação à FMB, cobrando a regularização de pagamentos de salários mensais, e a documentação necessária para cálculo de multas pelos atrasos de salários, de conformidade com a Convenção Coletiva de Trabalho.

O Sinpro Goiás, há 50 anos na luta em defesa dos interesses de professores e professoras e da educação de qualidade social, não admite a violação de direitos de nenhum docente. Coerente com sua história, lançará mão de todos os meios legítimos e legais para assegurar os direitos e a dignidade do exercício do magistério pelos professores da Faculdade de Montes Belos.

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Cartelização da educação: Kroton e Anhanguera se unem e criam ‘monstro’ educacional mundial

Enquanto, no Congresso Nacional, vários parlamentares têm atuado ostensivamente para defender os interesses do setor privado de ensino, a qualidade da educação superior brasileira é mais uma vez vilipendiada com a notícia, anunciada nesta segunda-feira (22), da fusão entre a Kroton e a Anhanguera, dois dos maiores grupos de educação responsáveis pela mercantilização e desnacionalização do ensino superior do país, que agora se unem numa operação financeira que cria o maior conglomerado de ensino do mundo, instaurando monopólio no setor. A partir deste ano, 513 anos após a chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, o dia 22 de abril entra para história do país não mais apenas como o dia do “descobrimento”, mas como símbolo real de invasão, dessa vez do capital financeiro no ensino brasileiro, usurpando não só dinheiro púbico, como também o papel estratégico da educação para o desenvolvimento do país e os direitos de estudantes e trabalhadores, substituídos pela busca de lucros.

Segundo a repercussão na imprensa nacional, a companhia resultante da fusão teria faturamento bruto de R$ 4,3 bilhões, mais de um milhão de alunos e valor de mercado próximo a R$ 12 bilhões. O número de estudantes corresponde a 20% das matrículas no Brasil, grande parte das quais à custa de dinheiro público, através de programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Universidade para Todos (ProUni) e o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (Proies), o qual permitiu que as instituições particulares de ensino renegociassem suas dívidas tributárias com o governo federal, convertendo até 90% do débito em bolsas de estudo, ao longo de 15 anos, e reduzindo o pagamento em espécie a 10% do total devido.

A Kroton terá cerca de 57,5% da nova empresa, enquanto os acionistas da Anhanguera ficarão com 42,5%. As ações da Anhanguera serão incorporadas pela Kroton. Os atuais acionistas da Anhanguera receberão 1,364 ação da Kroton após a aprovação da fusão, que depende de análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O presidente da empresa será Rodrigo Galindo, atual presidente da Kroton, que foi indiciado na semana passada no relatório da CPI do Ensino Superior da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), juntamente com o vice-presidente de Operações da empresa, Igor Xavier. A Kroton administrou entre 2008 e 2011 a Sociedade Unificada de Ensino Superior e Cultura (Suesc ), investigada na CPI.

Enquanto Galindo assume a presidência, o conselho de administração passa a ser comandado por Gabriel Mário Rodrigues, que lidera o conselho da Anhanguera. A manobra foi concretizada exatamente após intensificação da cobrança para a aprovação do projeto de lei que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes) – ainda em tramitação na Câmara dos Deputados – em função, justamente, da CPI da Alerj e da crise envolvendo o Grupo Galileo. Não se trata, obviamente, de mera coincidência, já que uma das atribuições do Insaes, no projeto, é a prerrogativa de conceder autorização prévia a aquisições, cisões, fusões e transferência de mantença das instituições.

Antecipando-se à criação do Insaes, a fusão entre Kroton e Anhanguera representa mais uma vez, agora em maior escala, um atentado a estudantes, professores, técnicos administrativos e à educação como um todo, principalmente levando-se em conta a prática costumeira que rege tais operações financeiras, denunciada constantemente pela Contee: a demissão de trabalhadores e a descaracterização completa dos projetos pedagógicos aprovados quando do credenciamentos dos cursos e instituições.

Em seu comunicado oficial, as empresas alegaram que “as instituições atuam de forma complementar, oferecendo alta qualidade de ensino presencial e ensino a distância”, que “ambas as companhias reforçam o compromisso com a democratização da educação por meio da liderança dos programas de inclusão educacional como o FIES e o ProUni” e que “Anhanguera e Kroton seguirão com o compromisso diário de transformar a vida de milhares de pessoas por meio da educação de qualidade”. A Contee e os trabalhadores em educação no setor privado sabem, porém, que a preocupação é uma só: lucro. O anúncio da fusão fez os papéis da companhias dispararem. Perto do meio-dia, a ação da Kroton saltava 9,17%, a R$ 27,45, enquanto o da Anhanguera disparava 8,2%, a R$ 36,95.

A Contee está avaliando juridicamente a legalidade e a constitucionalidade da operação e envidará todos os esforços para que tal absurdo educacional não se concretize, inclusive junto ao Cade. De toda forma, depois das CPIs do Ensino Superior nas Assembleias Legislativas do Rio de Janeiro e de São Paulo, é mais do que urgente a instauração de uma CPI no Congresso Nacional para apurar denúncias e irregularidades no setor. Além disso, mais do que nunca, é imprescindível a regulamentação da educação privada no Brasil. Essa fusão representa o auge de um crescente processo de mercantilização do ensino superior privado, sistematicamente denunciado pela Contee, com a injeção de capital estrangeiro nas instituições dominadas pelos grandes tubarões do ensino, que visam ao lucro em detrimento da qualidade do ensino. A educação não pode ser negociada na Bolsa de Valores.

(Fonte: Contee)

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Denúncias de professores resultam em ações na Justiça e em mediações do Ministério do Trabalho

A luta cotidiana do Sinpro Goiás na defesa dos direitos de professores e professoras tem resultado em expressivas vitórias. Ao longo de sua história, o sindicato jamais permitiu a violação dos direitos dos docentes das escolas particulares, que representa.

As denúncias podem ser feitas diretamente na sede do Sinpro Goiás, ou mesmo por ligações gratuitas, pelo Disc-Denúncia: 0800-607-222

A confiança dos professores na ação do Sinpro Goiás pode ser avaliada pelo crescente número de denúncias que chegam e que, imediatamente, são encaminhadas às autoridades do Ministério do Trabalho e Emprego, da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho.

Para se ter uma ideia, somente neste primeiro semestre, o Sinpro Goiás moveu 42 ações, no Tribunal Regional do Trabalho, das quais 18 tiveram audiências realizasdas, em defesa de professores, algumas de caráter coletivo. Nesse tipo de ação civil pública, o sindicato assume a frente, sem comprometer nomes de trabalhadores.

Outro número que expressa a dedicação do Sinpro Goiás aos interesses dos professores são as denúncias feitas à Superintendência Regional do Trabalho em Emprego (SRTE). Também nesse primeiro semestre, o Sinpro Goiás protocolou nada menos que 22 solicitações de mesas redondas nesse órgão, das quais quatro já foram realizadas.

 

Mesas redondas

A mesa redonda, no Ministério do Trabalho, é a mediação geralmente feita por auditor fiscal do trabalho, com o objetivo de solucionar conflitos e controvérsias trabalhistas.

Abaixo, relação das últimas mesas redondas, resultantes das denúncias feitas pelo Sinpro Goiás ao Ministério do Trabalho

Faculdade União de Goyazes  dia 3 de abril de 2013- denunciada por registro tardio de CTPS, falta de recolhimento de FGTS e a demora das homologações de rescisões de contrato de trabalho. Ficou acordado que será agendada uma nova mesa redonda para apresentação da documentação comprobatória, conforme solicitou o Sinpro Goiás.

Colégio Absoluto – dia 3 de abril de 2013, denunciado por registro tardio de carteira de trabalho, falta de recolhimento de FGTS e contribuições previdenciárias e falta de pagamento do reajuste salarial conforme determina a Convenção Coletiva de Trabalho de 2013. Ficou acordado que será agendada nova mesa redonda para apresentação de documentação comprobatória da regularidade, conforme solicitação do Sinpro Goiás, num prazo de 60 dias, e a entrega aos professores no prazo de 10 dias da CTPS com anotações devidamente registradas.

Colégio Academia – dia 17 de abril de 2013 – denunciado por atraso no pagamento dos salários dos professores. Ficou acordado que a escola apresentara ao Sinpro Goiás os comprovantes dos pagamentos realizados em atrasos, para cálculo da multa a que têm direito os professores por atraso de pagamento, e a documentação comprobatória da regularidade, incluindo FGTS e previdência social. Além disto, ficou acordada a multa que será paga aos professores até dia 5 de maio de 2013.

Freitas Duarte Curso de Idiomas Ltda – dia 17 de abril de 2013 – –  não compareceu representante da empresa à mesa redonda.

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Sinpro Goiás combate ilegalidades trabalhistas das escolas conveniadas com a Prefeitura de Goiânia

O combater às irregularidades trabalhistas praticadas pelas escolas particulares conveniadas com a Prefeitura de Goiânia, por parte do Sinpro Goiás, foi intensificado com medidas enérgicas.  O sindicato não admite violação de direitos dos professores e mobilizará o Ministério Público do Trabalho, Ministério Público estadual e Ministério do Trabalho para uma ação coordenada visando a pôr fim a essas ilegalidades.

Ao todo, são alvo da ação do Sinpro Goias 54 escolas particulares de educação infantil, classificadas como filantrópicas, mantidas com recursos públicos, por meio de convênios parciais com a prefeitura de Goiânia. Geralmente, essas instituições de ensino não cumprem a convenção coletiva e, ao contratar professores, quando assinam a carteira de trabalho, registram-nos  como monitores ou instrutores para pagam salários irrisórios.

Os professores e professoras dessas escolas, animados pela atuação do Sinpro Goiás, têm se encorajado e denunciado as ilegalidades trabalhistas. O caso mais recente foi o das professoras da Creche e Educandário Espírita Casa do Caminho, do Jardim Curitiba, em Goiânia, que, dia 17 de abril, iniciaram uma greve de três dias em protesto contra os atrasos de salários.

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Se tem atividade docente, é professor, confirma o TST

Pela terceira vez, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) reafirma que quem desempenha atividade docente deve ser pago como professor.

Em 11/04, na decisão mais recente, o Tribunal negou de novo recurso de uma empresa que oferecia cursos, mas não remunerava como professora a funcionária,

registrada como ‘instrutora de informática’.

“Independentemente do título sob o qual o profissional foi contratado – professor, instrutor, técnico -, é a realidade do contrato de trabalho que define a função de magistério e, por consequência, a categoria diferenciada de docente”. É o que diz a sentença da segunda turma do TST já na primeira decisão sobre o caso, em dezembro de 2011.

A partir daí, a empresa do Rio Grande do Sul vem apresentando recursos que só servirão para adiar o inevitável: pagar os direitos trabalhistas da professora.

Mas as decisões seguintes reforçaram o primeiro entendimento do TST. Em março de 2012, um recurso foi negado pela segunda turma e, por fim, no dia 11, a recusa veio da Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1).

Com o reenquadramento da ‘instrutora de informática’ como docente, ela terá direito ao pagamento de todas as verbas trabalhistas próprias da categoria.

A decisão da Justiça, mais uma vez, reforça que o trabalhador que desempenha atividade docente deve ser remunerado como professor, mesmo que a escola ou empresa tenha inventado outro nome para o cargo.

Fonte: Conrtee / Fepesp

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Professoras da Creche e Educandário Espírita Casa do Caminho entram em greve

As professoras da Creche e Educandário Espírita Casa do Caminho,  situado no Jardim Curitiba, em Goiânia, paralisaram suas atividades por três dias, a contar de quarta-feira, dia 17 de abril. O motivo principal é o atraso de pagamento de salários, que é uma entre muitas outras irregularidades trabalhistas cometidas pela instituição de ensino. O Sinpro Goiás encampou integralmente a causa das professoras e encaminhará denúncias das irregularidades trabalhistas aos órgãos competentes.

A escola, com mais de 150 crianças, é uma das dezenas de instituições de ensino filantrópicas  que mantêm convênios com a Secretaria Municipal de Educação de Goiânia e, em maioria, apresentam irregularidades trabalhistas. A Creche e Educandário Espírita Casa do Caminho contrata as professoras como monitoras, embora todas exerçam especificamente atividades docentes.

Em reunião das professoras com presidente do Sinpro Goiás, professor Alan Francisco de Carvalho, elas relataram que trabalham 10 horas por dia, sem intervalo regular, cuidando em média de 25 crianças, a partir de três anos de idade.

Pelo relato das professoras, ficou evidente que a instituição de ensino concede férias de modo irregular, em janeiro e não em junho, quando os docentes têm direito a 30 dias ininterruptos de férias. Além disso, a escola conveniada com a prefeitura, obrigando as professoras a trabalhar 10 horas por dia, não paga sequer o valor do piso salarial pago pelas escolas públicas, nem pelas instituições privadas de ensino. Conforme disseram as professoras, ao pagar salários com atraso, a administração da escola exige que elas deixem em branco as datas dos recibos.

Diante das denúncias de irregularidades, o Sinpro Goiás decidiu notificar a direção da Creche e Educandário Espírita Casa do Caminho sobre a justa paralisação das trabalhadoras e a tomar as medidas judiciais cabíveis, a começar por encaminhar denúncia à Superintendência Regional do Trabalho em Emprego em Goiás.

Na Secretaria de Educação

Os problemas trabalhistas comuns às escolas filantrópicas que mantêm convênio com a Prefeitura de Goiânia foram o assunto da  reunião do presidente do Sinpro Goiás, professor Alan Francisco de Carvalho, e a secretária municipal de educação, professor Neyde Aparecida.

No encontro que ocorreu dia 26 de março, no gabinete da secretária de educação, com a participação do assessor jurídico do sindicato, Geraldo Santana, o presidente do Sinpro Goiás fez um relato das principais reclamações de docentes que atuam nessas escolas conveniadas. Ele informou que, entre as denúncias que chegam ao Sinpro Goiás, estão comumente a falta de assinatura de carteira de trabalho; a falta de intervalo de descanso, no horário do recreio; o não pagamento de horas-extras, e o não pagamento sequer do piso salarial.

A secretária Neyde Aparecida prontificou-se a tomar as medidas cabíveis, urgentes, com vistas a sanar esses problemas e sugeriu a formação de um grupo de trabalho constituído por técnicos da secretaria de educação, Sinpro Goiás e Conselho Municipal de Educação, para fazer estudos que apontem as alternativas que assegurem soluções definitivas e regularizem as condições de trabalho docente nas escolas conveniadas.

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Sinpro Goiás denuncia mais duas escolas ao Ministério do Trabalho

A Escola Modestina e o Colégio Academia, de Goiânia, mediante denúncias do Sinpro Goias, tiveram que comparecer à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, em Goiás, para prestar contas de atos de violação de direitos trabalhistas de seus professores.

À mesa redonda realizada na SRTE, no dia 16 de abril de 2013, representantes da Escola Modestina, denunciada pelo sindicato por atrasos de pagamento de salários mensais, 13º salário e férias, comprometeram-se a regularizar os pagamentos e a apresentar documentação comprobatória de regularidade, incluindo FGTS e previdência social, no prazo de 10 dias, em uma nova reunião no órgão regional do Ministério do Trabalho.

O caso do Colégio Academia foi discutido em mesa redonda, na SRTE, na manhã de 17 de abril de 2013. A denúncia apresentada pelo Sinpro Goiás apontou para atrasos de pagamento de salários de professores. Durante a mediação do Ministério do Trabalho,m a empresa se comprometeu a fazer pagamentos de salários em dia e, até dia 26 de abril, apresentará ao Sinpro Goiás os comprovantes de pagamentos feitos em atraso, para que a assessoria jurídica do sindicato faça os cálculos de multas respectivos, a que os professores têm direito. O Colégio Academia terá que apresentar, nessa ocasião, a documentação comprobatória de regularidade trabalhista, o que inclui o FGTS e o recolhimento de INSS.

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Ações coletivas levam Unip e Colégio Santo Agostinho à Justiça do Trabalho

Duas ações coletivas movidas pelo Sinpro Goiás em defesa de direitos trabalhistas de professores, uma contra a Unip – Universidade Paulista, e outra contra o Centro Educacional Santo Agostinho, ambas as instituições de ensino de Goiânia, já estão com audiências marcadas na Justiça do Trabalho.

As duas ações defendem causas semelhantes. Tanto a Unip quanto o Santo Agostinho demitiram maciçamente professores, no final do ano passado e início deste, sem lhes pagar o salário mensal correspondente ao período de recesso escolar que, por lei e pela jurisprudência, não se confunde com o aviso prévio.

A audiência da Unip está marcada para o dia 20 de maio de 2013, às 13h35min na 14ª Vara do Trabalho, em Goiânia; e a do Santo Agostinho, no dia 6 de agosto de 2013, às 13 horas, na 18ª Vara do Trabalho, em Goiânia.

A opção do Sinpro Goiás pela ação coletiva, nesses dois casos, decorre da compreensão de que, indo o sindicato à Justiça em nome próprio, representando o conjunto dos interessados na causa, sem envolver nenhum deles, esses trabalhadores não ficam vulneráveis às pressões patronais. Ao mesmo tempo, essa ação civil pública desafoga a Justiça do Trabalho e fortalece politicamente a representação sindical.

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Sinpro Goiás denuncia mais oito instituições de ensino ao Ministério do Trabalho

O enfrentamento à violação dos direitos dos professores é uma ação permanente do Sinpro Goiás. Nos primeiros dias março, o sindicato protocolou mais oito solicitações de mesas-redondas na Superintendência Regional do Trabalho, denunciando instituições de ensino de todos os níveis da educação.

O Educandário Alfa e o Colégio Premier, de Goiânia, foram denunciados ao Ministério do Trabalho por pagarem salários abaixo do piso salarial, estabelecido na convenção coletiva. O Colégio Guilherme Ramos, também de Goiânia, foi denunciado ainda pelo mesmo motivo e por não conceder bolsas de estudos aos filhos dos professores.

Contra os colégios Meta Junior e Caminho de Gênios, da capital, pesam denúncias de pagamento irregular de férias de atraso de salários mensais. O atraso de pagamento de salários é também motivo de denúncias contra o Colégio Simetria e contra o Colégio Interativa, ambos de Goiânia

O Colégio Pitágoras Flamboyant, de Goiânia, conforme denúncias que chegam ao Sinpro Goiás, não concede intervalo para os professores, o que desrespeita a Consolidação das Leis do Trabalho.

A Universidade Salgado de Oliveira (Universo), de Goiânia, foi denunciada por não recolher as contribuições previdenciárias nem depositar o FTGTS.