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Cair no Ideb: proibido por lei

Em tramitação no Congresso Nacional, as discussões sobre a proposta de Lei de Responsabilidade Educacional (LRE), que pretende punir prefeitos e governadores que não melhorarem a qualidade da Educação Básica, pode se estender até a Conferência Nacional de Educação (Conae), em fevereiro. Algumas propostas apresentadas pelo relator Raul Henry (PMDB/PE) para o projeto de lei nº 7.420/06 têm sido alvo de críticas, como é o caso da escolha do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) como parâmetro de qualidade.

O coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, é um dos que se opõem ao uso do índice e chegou a sugerir ao deputado sua substituição pelos indicadores gerados pela Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e pela Prova Brasil. Jamil Cury, professor adjunto da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), também foi contra a decisão, pois de seu ponto de vista o Ideb deveria ser reformulado nos moldes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). “Aí sim ele poderia ser considerado um índice e não a soma de dois indicadores interessantes, mas insuficientes”, aponta.

De acordo com o PL, que está sob apreciação dos membros da Comissão de Educação (CE) da Câmara dos Deputados desde 12 de dezembro de 2013, prefeitos e governadores que piorarem, sem justificativa, o Ideb no final do mandato terão “férias pedagógicas” de cinco anos, como gosta de definir o deputado. Ou seja, sofrerão as sanções da Lei de Inelegibilidades.

O projeto tem outros quatro principais eixos (veja mais no box), entre os quais se destaca a adoção de um padrão mínimo de qualidade para as escolas públicas brasileiras. O padrão – que deverá ser implantado no prazo de cinco anos após a aprovação da lei – envolve 16 pontos, incluindo a criação de um plano de carreira para o magistério público; a reserva de tempo, dentro da jornada de trabalho, para o planejamento das aulas; a oferta de infraestrutura e equipamentos adequados, como bibliotecas e laboratórios; a disponibilização de horários de reforço escolar para alunos com rendimento insuficiente e o desenvolvimento de programas de correção de fluxo para estudantes com rendimento escolar defasado no ensino fundamental.

De acordo com Henry, a lei é necessária porque a educação brasileira não dá sinais de melhorias, o que torna preciso uma ação institucional para impulsionar mudanças. “As séries estatísticas de 1997 a 2011 mostram que a qualidade da escola pública no Brasil, no final dos ciclos fundamental e médio, ou está estagnada ou em declínio. E isso é inaceitável para um país com os desafios que tem o Brasil”, diz o deputado, que aguarda as apreciações dos membros da CE antes de submeter o PL ao plenário da Casa e, finalmente, ao Senado.

 

Lei inócua

A implantação do padrão de qualidade seria financiada pelo governo federal caso os municípios e estados comprovem insuficiência de recursos, segundo o PL. “Hoje, a União fica com 60% do bolo tributário, mas sua participação no financiamento da educação básica é de apenas 11%”, aponta o deputado. “A Constituição, inclusive, prevê que a União financie a Educação Básica em caráter supletivo e redistributivo, o que está coerente com o projeto da LRE”, completa.

O Ministério Público e o Poder Judiciário serão as instâncias responsáveis por fiscalizar e cobrar o cumprimento da lei. Em caso de descumprimento, caberá ação civil pública de responsabilidade educacional.

Cleuza Rodrigues Repulho, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), diz que a entidade se tornou favorável à iniciativa depois que as considerações feitas por seus membros foram incorporadas. Uma delas diz respeito às excepcionalidades que podem impactar o resultado do Ideb. “Situações de calamidade pública ou grandes fluxos migratórios são exemplos de circunstâncias que podem influenciar o desempenho de uma escola”, explica.

Essas e outras ponderações foram feitas durante vários encontros com o deputado e agora a entidade aguarda as emendas que eventualmente serão apresentadas antes da configuração final da LRE. “A lei será mais um mecanismo de controle ao lado de outros já existentes, como Lei de Responsabilidade Fiscal e das atividades exercidas por conselhos, como o do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Mas espero que ela tenha amparo para ser cumprida”, avalia Cleuza.

Justamente pelo fato de já existirem leis que fazem referência à qualidade da Educação Básica, Cury enxerga no PL algumas redundâncias. “O Brasil, a rigor, não necessitaria de uma LRE. O importante é reunir os dispositivos da Constituição Federal e da Lei de Diretrizes e Bases em um só, de modo a deixar mais claras as obrigações de cada sujeito da educação e permitir à população cobrar seus direitos.”

Para Daniel Cara, outro problema do PL está em sua abrangência, que se tornou excessiva. “Existem visões diferentes sobre o que deveria ser uma LRE e o deputado tentou agregar parcialmente todas elas em seu relatório final. É uma pena que não tenha assumido algumas posições mais polêmicas”, lamenta.

Entre essas posições estão obrigar o cumprimento irrestrito do piso salarial dos professores, estabelecer uma diretriz nacional de carreira e determinar um número de alunos por turma. Cara acha que a lei pode ser inócua por mais um motivo: trata-se de lei ordinária, ou seja, com pouco poder para pressionar o governo federal para alocar mais recursos na Educação Básica. “Seria preciso uma lei complementar para exigir a transferência de recursos por parte da União”, avalia.

De quem é a responsabilidade?


Se não houver um aumento nos recursos investidos, contudo, não será possível cumprir o padrão de qualidade estabelecido no PL, afirma Cury, que também foi membro do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais e do Conselho Nacional de Educação (CNE) na Câmara de Educação Básica (CEB).

A pressão que recairá sobre os professores, caso a lei seja aprovada, é outro tópico questionado. Em versões anteriores do texto, estava prevista a responsabilização de secretários de Educação, diretores e professores. “Tomamos a decisão de não responsabilizar essas pessoas, nem pela ação civil pública, nem pela inelegibilidade, porque já está difícil demais recrutar talentos para a educação pública. Não poderíamos agravar essa situação, criando a ideia de uma perspectiva punitiva para essas pessoas”, comenta o deputado. “Além disso, elas não são responsáveis nem pela escolha das políticas educacionais nem pela administração dos recursos públicos. Em última análise, quem tem essa responsabilidade são os mandatários”, acrescenta Henry.

Apesar disso, Cara pensa que os docentes, mesmo não possuindo condições de resolver o problema, serão cobrados de qualquer forma pelos resultados, afinal, são eles que estão na linha de frente com os alunos. A LRE pode se tornar mais eficaz, em sua opinião, se a Lei de Responsabilidade Fiscal for flexibilizada para ampliar o limite com gasto de pessoal na área da educação. Isso poderia dar condições de construir políticas de carreira para os professores e, consequentemente, melhorar a qualidade da Educação Básica.

Em função dessas questões, o professor da PUC-MG é favorável à ideia de debater o projeto de lei na próxima edição do Conae, que será realizada em fevereiro, em Brasília. Com o recesso na Câmara dos Deputados entre o final de dezembro e o começo de fevereiro, é possível que nesse período o PL ainda esteja sob apreciação dos membros da Comissão de Educação. Se isso ocorrer, ainda há chance de que pontos importantes defendidos no setor sejam contemplados nas emendas apresentadas pelos deputados.

 

 Fonte: revistaeducacao.uol.com.br

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Bolsas de mestrado nos EUA têm inscrições até o dia 31 deste mês

Profissionais que pretendem obter bolsas de mestrado profissional nos Estados Unidos têm prazo até o dia 31 deste mês para fazer a inscrição. Para concorrer, é necessário ser graduado em 17 áreas do conhecimento, entre as quais engenharias, biotecnologia, energias renováveis e produção agrícola sustentável. Estão previstas mil bolsas de estudos para 21 meses de atividades acadêmicas em tempo integral, com início das aulas em agosto e setembro deste ano.

Ao fazer a inscrição, o candidato pode indicar até três cursos de mestrado profissional de seu interesse em instituições de ensino norte-americanas, sem ordem de preferência. Para facilitar a escolha, a Chamada Pública nº 1/2013, do programa Ciência sem Fronteiras, relaciona os programas de mestrado oferecidos por 52 instituições.

Os profissionais que forem selecionados receberão bolsa de US$ 1.150 [R$ 2.733,8] durante 21 meses, terão custeadas as taxas escolares e benefícios como:

  • Auxílio-deslocamento de US$ 1.604 [R$ 3.813]
  • Auxílio-instalação de US$ 1,3 mil [R$ 3.090], em cota única
  • Auxílio adicional mensal de manutenção de US$ 400 [R$ 950] para estada em cidades de alto custo
  • Seguro-saúde, a ser pago diretamente à instituição de destino do bolsista, que providenciará a aquisição do benefício
  • Passagens aéreas de ida e volta em classe econômica.

Todos os pagamentos serão feitos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

 

Áreas — O candidato precisa ser brasileiro, ter concluído a graduação depois de 1998 ou ter previsão de terminar o curso antes de agosto próximo, apresentar teste de proficiência em língua inglesa, com a pontuação mínima indicada e relacionada na chamada pública. Devem ter ainda graduação em uma das áreas:

  • Engenharias e demais áreas tecnológicas
  • Ciências exatas e da terra
  • Biologia, ciências biomédicas e da saúde
  • Computação e tecnologias da informação
  • Tecnologia aeroespacial
  • Fármacos
  • Produção agrícola sustentável
  • Petróleo, gás e carvão mineral
  • Energias renováveis
  • Tecnologia mineral
  • Biotecnologia
  • Nanotecnologia e novos materiais
  • Tecnologias de prevenção e mitigação de desastres naturais
  • Biodiversidade e bioprospecção
  • Ciências do mar
  • Indústria criativa, com ênfase em produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação
  • Novas tecnologias de engenharia criativa.

 

O programa de mestrado profissional nos Estados Unidos integra o Ciência sem Fronteiras, programa do Ministério da Educação, criado há três anos, que concede bolsas de estudos para períodos da graduação e pós-graduação no exterior. Até o final de 2013 foram concedidas 60 mil bolsas, das quais 48 mil para cursos de graduação em instituições de educação superior de 40 países de todos os continentes. A meta do Ciência sem Fronteiras é fechar 2014 com 101 mil bolsas. Serão 75 mil garantidas pelo governo federal e 26 mil por empresas particulares.

Fonte: Portal MEC

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

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CNTE questiona ministro da Educação sobre novo piso do professor

Na primeira reunião do ano com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, entregou ofício cobrando uma revisão no percentual definido pelo MEC para correção do piso do magistério para 2014, que passou para R$ 1.697,37.

Em dezembro de 2013 foi publicado o reajuste de 8,32% no piso do magistério, que seria o percentual de crescimento entre os valores do custo aluno dos últimos meses de 2012 e 2013. Entretanto, a previsão de atualização era de 19% e dados já consolidados do Fundeb até novembro apontavam crescimento do valor mínimo de aproximadamente 13%.

A CNTE discorda do índice reduzido e, de acordo com Leão, considera graves os sucessivos artifícios promovidos nas contas do Fundeb, que além de prejudicarem a valorização dos profissionais do magistério, ainda colocam em descrédito a própria política de financiamento da educação básica.

Mercadante se comprometeu a encaminhar o documento para análise do Tesouro Nacional, mas reforçou que o Brasil vive um cenário de queda de receita e de desaceleração da economia, sendo que “a previsão para o PIB era de um crescimento de 4,5%, mas ficou em 2,3%”. Segundo ele, a trajetória de crescimento de salário e valorização do professor é superior a das demais categorias do serviço público.

Roberto Leão avisa que os trabalhadores em educação vão organizar uma grande mobilização nacional em defesa da valorização da categoria: “Nós vamos apresentar a proposta de mobilização no nosso 32° Congresso Nacional, que vai reunir mais de 2.500 delegados em Brasília nos dias 16 a 19/1, para exigir que esse percentual seja revisto e também para garantir que o PNE seja um plano nacional que atenda de verdade as necessidades da educação pública brasileira”.

Fonte: CTB e Portal Vermelho

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Universidades receberão verba inicial de R$ 20 milhões para investimentos em cultura

Ainda em fase de criação, o programa tem a finalidade de ampliar o papel das universidades e institutos federais na difusão e preservação da cultura brasileira e na construção e implementação das políticas culturais.

A ministra Marta Suplicy explicou que o programa foi construído pelo grupo de trabalho interministerial – Ministérios da Educação (MEC) e da Cultura (MinC), com o objetivo de ampliar o uso das instituições de ensino público como espaço de produção e circulação da cultura brasileira e de acesso aos bens culturais, de respeito à diversidade e pluralidade da nossa cultura. “Estamos muito empolgados, é uma coisa nova, mas que não temos dúvida que será um grande sucesso”, acrescentou.

O ministro Mercadante observou que existe uma demanda fortíssima de cultura e que é preciso incrementar o setor. “A cultura tem um papel decisivo para o turismo, que é o setor que mais cresce na economia mundial. O Brasil precisa olhar a cultura com uma visão mais estratégica”, disse ele.

Segundo o ministro, o orçamento do Programa Mais Cultura nas Universidades é de R$ 20 milhões, podendo ser ampliado para R$ 100 milhões. “Os editais ainda serão construídos e vão desenhar os eixos temáticos e definir as possibilidades. A relação com a rede pública é uma coisa que queremos valorizar, o trabalho da universidade com a rede pública, com atividades culturais e artísticas nas escolas vai ter valor importante”, acrescentou Mercadante.

A implementação do programa se dará ao longo de 2014 por meio da comissão interministerial – Cultura e Educação. Também será dado um prazo para as universidades apresentarem seus planos de cultura.

Fonte: Fitraebc

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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2014: Desafios e perspectivas

Para a classe trabalhadora de uma forma geral e para os trabalhadores em estabelecimentos de ensino privado em particular, o ano de 2014 será pródigo em desafios e perspectivas.

Frases com alto teor de preconceito asseveram que, em algumas regiões do Brasil, o início do ano só acontece após o carnaval. Para provar o contrário, os trabalhadores na educação, antes que a chave da cidade seja entregue à corte momesca, terão como tarefa, participar e garantir uma Conae/2014 – Conferência Nacional da Educação, com discussão, avaliação e sugestão de metas objetivando uma educação inclusiva, formadora de cidadãos conscientes e emancipadora. Até mesmo a garantia da continuidade da realização periódica da Conae, independentemente de governo, é uma tarefa hercúlea para os trabalhadores.

Para o profissional da educação é frustrante a ausência de um Plano Nacional de Educação (PNE). Estes trabalhadores fizeram sua parte participando da Conae/2010, onde e quando foi aprovada a linha-mestra deste plano. O atraso em sua tramitação gera este desconforto. A aprovação do PNE que garanta um Sistema Nacional de Educação é mais um dos desafios de 2014.

Outro desafio: “O ensino é livre à iniciativa privada…” garante o artigo 209 da Constituição Federal. Desta parte os donos das escolas particulares lembram sempre, mas do restante do artigo, a que submete ao cumprimentos de normas gerais da educação nacional, mediante autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público, esquecem e tentam convencer a sociedade de que a liberdade é ilimitada. Daí a necessidade de garantir a tramitação e posterior aprovação do Projeto de Lei 4.372/2012, que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes).

Na agenda da classe trabalhadora em geral estão em pauta tarefas importantes como a luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário e o fim do fator previdenciário. É tarefa também barrar o projeto de lei cuja aprovação, da forma como concebido, ao contrário do que se pretende fazer acreditar, em vez de regulamentar a terceirização e dar segurança jurídica, pode significar a ampliação da precarização em todos os setores e dificultar a articulação dos trabalhadores por melhores condições de trabalho.

Ainda no primeiro semestre teremos a Copa do Mundo. O desafio é o de manter a sobriedade na busca pela solução dos reais problemas enfrentados pelo povo brasileiro, ante a embriaguez resultante de uma eventual campanha triunfante da seleção brasileira.

Em outubro de 2014 nova festa. Agora a da democracia. Momento importante para o povo brasileiro, quando, através do seu voto soberano, serão eleitos novos governantes e novos representantes no parlamento. Cada eleitor poderá com o seu voto eleger cidadãos para preencher cinco cargos: o de presidente da República, governador do Estado, senador, deputado federal e o de deputado estadual.

A discussão é salutar e necessário aproveitar o momento, pois este será de definição de qual projeto é o mais adequado para o Brasil que queremos. Um projeto que priorize o crescimento da economia, a afirmação da soberania nacional, a valorização do trabalho e a distribuição de renda. É inegável os avanços dos últimos governos, mas é necessário avançar mais.

 

João Batista da Silveira
Coordenador da Secretaria de Assuntos Jurídicos da Contee
 

Fonte: Contee

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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A Conae/2014 como espaço de construção de um sistema nacional de educação com financiamento estável e sustentável

conae2014

Quando se pensa nos desafios da conjuntura de 2014 na área de educação, não há como fugir da constatação de que o grande debate do ano se dará na Conferência Nacional da Educação, que ocorrerá em fevereiro. Ainda imersos na incerteza de não termos, com quase quatro anos de atraso, um Plano Nacional de Educação que dê conta das imensas necessidades de expansão e qualificação do sistema educacional público. Das 20 metas que estão no PNE, muitas são ainda tímidas para dar aos brasileiros a educação que o desenvolvimento nacional exige.

Temos que colocar todas as crianças no ensino infantil e garantir o piso salarial dos professores das redes estaduais e municipais, mesmo que este ainda esteja longe de um valor minimamente digno. Temos que ter escolas com tecnologia, com salas de aula confortáveis, com capacitação e formação continuada dos professores, com carreira decente. Temos que ampliar muito o ensino médio e técnico, para dar melhores opções de vida aos jovens, fatia da população que tem o maior índice de desemprego. Temos que ampliar ainda mais as matrículas no ensino superior público, de sorte a que todos os brasileiros de 18 a 25 anos tenham acesso ao ensino superior gratuito.

Nada disso se fará sem recursos, e a garantia dos 10% do PIB para a educação pública será nosso maior desafio, lutar para que estes recursos cheguem o mais rapidamente possível e sejam distribuídos através de fundos constitucionais permanentes, como o Fundeb e nas dotações de OCC das Universidades e Institutos Federais e não apenas por programas transitórios e voltados também para entidades privadas, que visam lucro com a educação. Buscar fontes alternativas de recursos, que permitam que se alcancem os 10% é dos principais temas que teremos que abordar na CONAE, pois sabemos que os 75% dos royalties do pré-sal e nem mesmo os 50% do Fundo Social serão suficientes, sobretudo se mantidas as regras aplicadas no leilão de Libra, com apenas 40% do excedente em óleo para a União. Isso tudo faz com que tenhamos que jogar grande peso na Conae, e é o papel do Proifes, da Contee, da CNTE, da UNE e das demais entidades parceiras se unirem na defesa dos princípios que defenderam juntas nas etapas estaduais e municipais.

Eduardo Rolim de Oliveira

Presidente do Proifes-Federação

Fonte: Sinpro/MG – Contee

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Sisu mostra que brasileiros veem educação como passaporte para o futuro, afirma Dilma

sisu

A presidenta Dilma Rousseff escreveu em sua conta no Twitter que o sucesso do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) mostra que os brasileiros veem a educação como um passaporte para o futuro. Ela ressaltou que, no início do dia, já haviam sido registrados mais de 1,4 milhão de inscritos. No início da tarde, o número subiu para 1,5 milhão.

“O sucesso do Sisu mostra que, como nós, mais e mais brasileiros acreditam que a educação é nosso passaporte para o futuro”, escreveu Dilma sobre o sistema que seleciona estudantes com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio [Enem]. Só pode se inscrever o estudante que participou da edição de 2013 do exame.

“Batemos recorde neste Sisu: serão mais de 171,4 mil vagas oferecidas por universidades federais, estaduais e institutos tecnológicos federais”, escreveu Dilma, ressaltando o aumento de quase 60% nas vagas oferecidas para o curso de medicina, passando de 1.830 para 2.925 vagas, além da ampliação do número de cursos. “Ampliamos as opções para jovens que querem entrar na universidade. O número de cursos que ofertam vagas pelo Sisu aumentou de 3.752 [em 2013] para 4.723 em 2014”.

No Twitter, Dilma lembrou aos estudantes que as inscrições para o Sisu vão até as 23h59 de sexta-feira, 10. “Quem não conseguir vaga pelo Sisu terá nova chance com #ProUni [Programa Universidade para Todos] ou #Fies [Fundo de Financiamento Estudantil]”, acrescentou.

Fonte: Sinpro/RS e Agência Brasil

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Sinpro convoca professores para Assembleia Geral Extraordinária para próximo dia 15

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

 

 

Ficam convocados os professores empregados nas Instituições Privadas de Educação Básica e Superior do Estado de Goiás, inclusive do Senai, do Senac e em fundações, de todas etapas e modalidades, para a ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, a realizar-se na sede do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás, na Avenida Independência, N. 942, quadra 943, lote 33, Setor Leste Vila Nova, nesta capital, em primeira CONVOCAÇÃO, às 16 (dezesseis) horas do dia 15 (quinze) de janeiro de 2014, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

a)      aprovar a pauta de reivindicação salarial, com o objetivo de celebrar, com os representantes da classe patronal, termo aditivo às convenções coletivas de trabalho vigentes;

b)      autorizar o sindicato a impetrar o competente dissídio coletivo, no caso de fracasso das negociações amigáveis;

c)      discutir e aprovar taxa negocial, a ser descontada dos salários, no mês em que estes forem reajustados.

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Assembleia cria sindicato de professores de instituições particulares, educação básica e superior, no entorno Sul do Distrito Federal

Professores e professoras do segmento particular de ensino comemoram a criação do Sindicato do Entorno Sul do Distrito Federal (Sinproes), que aconteceu em Assembleia, realizada no auditório da Câmara Municipal de Valparaíso de Goiás, no último dia 21.

A nova entidade tem a finalidade de organizar e atender com exclusividade esses professores, que devido à distância e o crescimento contínuo de escolas particulares, vinham tendo dificuldade de acesso e integração ao Sinpro Goiás.

Agregado por diretoria com membros da base, o Sinproes é pautado por regras plurais e democráticas que representarão com diferencial a categoria de professores empregados em instituições particulares (nível básico e superior), em todas as etapas e modalidades, inclusive de cursos livres, dos municípios de (Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama, Cristalina, Águas Lindas de Goiás e Santo Antônio do Descoberto).

Para que se pudesse ser fundado, o Sinproes teve total apoio do Sinpro Goiás, visto pelo presidente Alan Francisco de Carvalho como uma necessidade histórica para que os professores possam se estabelecer, enfrentando assim, as lutas na região. Contou também, com o efetivo apoio político e material da diretoria da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae-BC).

A assembleia contou com a participação do presidente do Sinpro Goiás, Alan Francisco de Carvalho, o presidente da Comissão Pró-Fundação do Sindicato, o professor Fabrício Costa, o professor Geraldo Porfírio Pessoa, presidente da Fitrae-BC, o diretor da Contee, Wellington Teixeira Gomes e as componentes da Comissão Pró-fundação do Sinproe, as professoras Natália Cristina Moreira e Larissa Helena Sousa.

O evento contou com a presença de diversos dirigentes sindicais:

Alan Francisco de Carvalho – Presidente do Sinpro Goiás, Professora Ailma Maria Oliveira – Presidente da CTB-GO; Aroldo Divino dos Santos – Presidente do Sinteea; Evaristo Lourenço Pereira – Vice-Presidente da Fitrae-BC; Márcia Cristina Silva Mendonça – Diretora do Sinpror-Anápolis; Railton Nascimento Souza, Manoel da Silva Álvares e Edmilson da Silva Álves, Diretores do Sinpro-Goiás; Raimundo Moraes e Alberto Ribeiro – Diretores da Fitrae-BC; José Geraldo de Santana Oliveira – Assessor jurídico do Sinpro-Goiás e Fitrae-BC, responsável pelo cerimonial eTrajano Jardim do Sinrpoep-DF

Diretoria  do Sinproes:

Presidente: Fabrício Costa;

Vice-presidente: Tânia Mara;
Secretário Geral: Damião Clebson;

Secretária de Administração e Finanças: Flaviana Bazílio;

Secretário de Formação: Weslei Garcia;

Secretária de Comunicação Social: Sílvia Ferreira;
Secretária de Gênero e Etnia: Sara Tavares.
Suplentes: Crisalbert Ramos; Simone Santos; Ana Paula Silva; Ingrid Barbosa; Lenir Pimentel; Regiane Deus; Marilene Nascimento.
Conselho Fiscal: Douglas Lima; Fabiano Lima e Cristiane Pereira.
Suplentes: Júlia Camargo; Marcilon Duarte e Ana Cláudia.
Delegados: Marciana Setúbal e Danielle Costa.
Suplentes: Haendel Guirra e Ingrid Patrocínio.

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás