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Sinpro Goiás e APUC participarão de mediação no MT para retomada do ACT com a PUC

Amanhã, 11, às 8 h da manhã, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) e a Associação dos Professores da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (APUC), de uma lado, e, a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC), do outro, se reunirão no Ministério do Trabalho, com a mediação do Procurador Geral do Trabalho, José Marcos de Abreu, com a finalidade de retomar o processo negocial do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

A reunião será aberta a todos que queiram assistí-la.

 

 

 

Serviço:

Reunião de Mediação do ACT

Data: 11/02/2014

Horário: 8 h

Local: Ministério Público do Trabalho

Endereço: Av. T-63, esquina com rua C-253, Qd. 572 / 1º andar

Setor Nova Suíça (Prédio da Caixa Econômica Federal)

 

 

Fernanda Machado

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

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Creches:um direito social de primeira grandeza e os direitos dos professores

Este é o artigo do presidente do Sinpro Goiás, o Profess. Alan Francisco de Carvalho, publicado na revista Conteúdo nº25, páginas 29 e 30, da Contee.

Confira também, nesta mesma edição, o artigo jurídico “QuantoS filhos você tem?”, (páginas 70-75), de José Geraldo de Santana Oliveira, consultor jurídico da Contee, assess. jurídico da Fitrae-BC, Fitrae-MTMS, do Sinpro Goiás, do Sintrae-MS, Sintrae-MT e do Sinpro Pernambuco.

Leia clicando aqui.

 

 

 

 

Fernanda Machado

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Agenda Cultural

Espetáculo “Entre Outros”

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Professor (a) filiado (a), venha prestigiar o Espetáculo Entre Outros, de Gus Fernandes e André Santi, que acontece hoje e amanhã, (07/02), às 20 h, no Teatro do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro. Apresente a carteirinha do Sinpro Goiás e pague meia entrada.

Sinopse: Show de humor que propõe uma mistura entre Stand Up Comedy, música e interações.

Serviço:

Data: 07/02 [sexta]

Horário: 20 h

Ingresso: R$ 50,00 (inteira)

Classificação etária: 14 anos

Local: Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, Rua 3, esquina com Rua 9, n. 1.016, Galeria O uro, Centro.

Tel.: (62) 3524-2541/2542

Site: http://www.goianiaouro.com/

Fonte: Gyn Cultural

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Dez dicas para participar da rotina escolar do seu filho

Os especialistas em educação falam cada vez mais sobre a importância da participação dos pais na rotina escolar dos filhos.

O problema é que muitos pais simplesmente não sabem como participar.

Então vamos falar sobre isso!

Recebi da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo uma espécie de cartilha com dez dicas para mamães e papais que querem acompanhar a educação escolar dos filhos, mas ficam meio perdidos.

É bem bacana.

Trago abaixo uma síntese das dez dicas, com alguns comentários meus:

1. Mantenha um canal de comunicação com a escola, buscando se informar sobre as tarefas de casa, a periodicidade das reuniões com pais e do boletim escolar

2. Troque ideias sobre o seu filho sobre a tarefas, mas não a corrija e dê a resposta certa. Isso é função do professor

3. Ele errou na tarefa? Incentive-o a tentar de novo!

4. Não é o fim do mundo não saber responder as dúvidas do seu filho. Assuma que não sabe e peça que ele procure o educador

5. Não faça a tarefa pelos seus filhos

6. Estabeleça um período fixo para que seu filho faça as lições (de manhã ou á tarde) e tente manter a casa tranquila nesses horários

7. Tente estar presente pelo menos em parte das lições de casa

8. Separe um cantinho da casa para o seu filho estudar

9. Se o livro ainda é o principal material didático do seu filho, concentre-se nele (aqui eu complemento: tablets e computadores podem ajudar por exemplo em pesquisas, desde feitas em sites de confiabilidade e sem que o estudante se disperse na internet!)

10. Encoraje seu filho a melhorar, mas evite comparações entre crianças

 

Fonte: Uol educação

 

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Mobilizar é preciso – A Luta em defesa do PNE e do Insaes em 2014

Nesta semana, recomeçaram os trabalhos no Congresso Nacional. Na próxima, a Contee se reúne com as demais entidades nacionais que defendem a educação para debater as consequências do adiamento da Conae/2014 e as ações que precisam ser desenvolvidas a partir de então. Uma questão crucial une esses dois momentos – o início do ano legislativo em Brasília e o diálogo entre as entidades: a necessidade premente de intensificar a mobilização e unir forças em defesa de um Plano Nacional da Educação (PNE) em consonância com os interesses da sociedade, segundo o que foi deliberado na I Conae, em 2010.

Não se trata apenas do PNE. O adiamento da Conae também comprometeu, para a Contee, o debate que havia sido proposto pela Confederação, para ser realizado durante a Conferência, sobre a financeirização do ensino no Brasil. E isso, assim como no caso do Plano Nacional, tira do foco do ano eleitoral uma discussão imprescindível sobre os rumos da educação brasileira e as medidas que precisam ser tomadas para que ela seja, de fato, encarada como projeto prioritário e estratégico para o desenvolvimento e a soberania do país. Discussão esta que passa, inclusive, pelas questões relativas às doações de campanha e o forte lobby que o setor privatista no âmbito do ensino exerce, por exemplo, sobre o Congresso, numa transfiguração da educação em mercadoria que precisa ser – e é, pela Contee – veementemente combatida.

Nesse sentido, o PNE não é o único projeto em pauta neste recomeço das atividades parlamentares que carece de atenção especial e intensa mobilização. É preciso reafirmar fortemente também o apoio à criação do Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes), cuja tramitação tem sido acompanhada de perto pela Contee. “A luta pela aprovação do Insaes mostrou-se árdua, manifestando claramente a influência dos empresários dos estabelecimentos de ensino privado, que buscaram – ou através de emendas que modificassem o projeto, ou em diversas tentativas de adiamento, ou mesmo com pedidos de arquivamento – fazer com que a regulação do ensino privado não pudesse acontecer”, lembra a coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee, Nara Teixeira de Souza.

Já sobre o PNE, a diretora destaca que a Confederação já alertou “que será necessária muita mobilização das entidades e da sociedade civil para barrar retrocessos e garantir que o projeto que seja aprovado possa corresponder aos nossos anseios de que a educação em nosso país seja um dever do Estado, um direito de todos e estratégia para o desenvolvimento do Brasil”.

Confira abaixo a entrevista com a coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee, Nara Teixeira de Souza

– Com o começo do ano legislativo, voltam à pauta dois projetos fundamentais: o Insaes e o PNE. Qual a expectativa para a votação dessas matérias?

– O Congresso Nacional iniciou o ano legislativo na última segunda-feira, 3 de fevereiro. Na fala de abertura dos trabalhos, o senador Renan Calheiros cobrou que os congressistas priorizem a agenda legislativa, que concluam a reforma política, a aprovação do Plano Nacional de Educação e de outros temas, tais como o da consolidação e da regulamentação da Constituição, do novo Código Comercial, a modernização do Código de Defesa do Consumidor.

Na Câmara Federal, onde está tramitando o Insaes e o PNE, a pauta encontra-se trancada por cinco projetos com urgência constitucional: o Marco Civil da Internet; a destinação os recursos da multa extra dos 10% do FGTS paga pelo empregador nas demissões sem justa causa para o programa Minha Casa, Minha Vida; a questão do porte de armas para agentes penitenciários; a criação de cotas para negros em concursos públicos; e a criação de cargos no Ministério da Cultura. Outras 13 medidas provisórias passam a trancar a pauta se não forem votadas ainda neste primeiro semestre. Não podemos esquecer que 2014 será um ano muito curto, pois dois grandes eventos marcarão significativamente a agenda do país: teremos, em julho, a Copa do Mundo, e será ano eleitoral.

Com relação a esses dois projetos, sabemos que são assuntos com grande relevância e polêmicas; que poderemos tanto alcançar vitórias como – esperamos que não – derrotas. Sabemos que a tramitação de ambos não será nada fácil, e será preciso muita atenção e mobilização para que possamos aprová-los. Ainda não estamos certos de como acontecerá a tramitação do PNE e o Insaes encontra-se, ainda, na Comissão de Tributação e Finanças – que ainda não tem agenda definida, pois as reuniões acontecerão somente após a definição da composição desses colegiados e a eleição das presidências e vice-presidências dessas comissões.

– De que maneira o adiamento da Conae afeta ou pode afetar a tramitação de ambas?

– Na semana passada, a Contee realizou um encontro em São Paulo debatendo o adiamento da Conae/2014, durante o qual destacou que, ao adiar para novembro esse importante espaço democrático amplo e representativo – e que seria, sem dúvida alguma, um espaço privilegiado para a mobilização de todos os segmentos e movimentos sociais pela aprovação do Plano Nacional de Educação, tenta-se desestimular a participação da sociedade no debate pela aprovação do PNE. Tiramos como encaminhamentos que envidaremos todos os esforços possíveis para que possamos, em conjunto com outras entidades, mobilizar pela aprovação do PNE como reivindicado pela sociedade, sem retrocessos.

Para garantir a aprovação do PNE e do Insaes é preciso MOBILIZAR, MOBILIZAR e MOBILIZAR.

– Como a Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee tem atuado junto aos parlamentares em defesa do Insaes e de um PNE que de fato corresponda aos anseios da sociedade?

– A Contee, através de sua Secretaria de Assuntos Institucionais, acompanhou diversas atividades ocorridas no Congresso Nacional. Foram muitas audiências, reuniões de comissões, e sessões nos plenários das duas casas. Dos projetos, destaco principalmente a atuação em três deles: contra a desoneração da folha de pagamento das instituições de ensino privado, o projeto que cria o Insaes e a aprovação do Plano Nacional de Educação.

Nesses projetos, tivemos êxito quanto ao não enquadramento do setor de ensino privado dentre os diversos setores que foram desonerados da folha de pagamento. Nossa coordenadora-geral, professora Madalena Guasco, participou de audiência no Senado Federal apresentando nossos argumentos contrários a tal solicitação.

Quanto ao Projeto 4.372/2012, que cria o Insaes, considerado pela diretoria da nossa Confederação como um dos projetos mais importantes, tivemos atuação constante: participamos de todas as audiências e de todas as reuniões das diversas comissões que o projeto percorreu na Câmara, conversamos com seus relatores e com os deputados e deputadas membros das comissões nas quais o projeto tramitou. A luta pela aprovação do Insaes mostrou-se árdua, manifestando claramente a influência dos empresários dos estabelecimentos de ensino privado, que buscaram – ou através de emendas que modificassem o projeto, ou em diversas tentativas de adiamento, ou mesmo com pedidos de arquivamento – fazer com que a regulação do ensino privado não pudesse acontecer.

Já em relação ao Plano Nacional de Educação, além da participação nas diversas reuniões ocorridas nas comissões do Senado Federal, onde esteve o projeto no decorrer do ano passado, mantivemos reuniões com senadores e acompanhamos as várias audiências que tratavam do tema, bem como acompanhamos de perto as votações pelas quais passou o PNE, nas comissões e no Plenário do Senado. Acompanhamos e alertamos os senadores da nossa discordância quanto às modificações sofridas pelo texto que havia sido aprovado no ano anterior pela Câmara Federal.

– Essa posição contrária ao substitutivo aprovado pelo Senado será intensificada agora com a tramitação na Câmara…

– A posição da Contee sobre o PNE tem sido destacada nas diversas matérias que são divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da nossa entidade, seja através das diversas notas, seja na cobertura das nossas agendas. A luta pela aprovação do Plano Nacional de Educação, que atenda as deliberações da Conferência Nacional de Educação de 2010, agora será na Câmara Federal, cuja forma de tramitação ainda está sendo debatida pelos líderes dos partidos na Casa. Esperamos que, independentemente da forma como for ocorrer a votação do PNE, tenhamos como resultado final mais avanços do que retrocessos e que os 10% do PIB para a educação sejam destinadas exclusivamente para a educação pública e gratuita. Já alertamos que será necessária muita mobilização das entidades e da sociedade civil para barrar retrocessos e garantir que o projeto que seja aprovado possa corresponder aos nossos anseios de que a educação em nosso país seja um dever do Estado, um direito de todos e estratégia para o desenvolvimento do Brasil.

Destaco, ainda, que em 2014 estaremos procurando aperfeiçoar nosso acompanhamento em Brasília. Diversos projetos, além dos citados, merecem nossa atenção, como a defesa do fim do fator previdenciário e o combate a propostas que tratam da precarização dos trabalhadores, destacadamente os que tratam da terceirização. Também destacamos a importância da redução da jornada de trabalho, do marco civil da internet e diversos outros.

 

 

Fonte: Contee

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Livro didático sobe até 10%, diz associação

Item de maior peso na lista de material escolar, os livros didáticos tiveram reajuste de entre 8% e 10% em relação ao ano passado, de acordo com a Associação Nacional de Livrarias (ANL).

A alta, segundo a Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), pode ser explicada pela alta do dólar -como papel e equipamentos são importados, a produção ficou mais cara. A Abrelivros diz que historicamente o aumento costuma seguir a inflação. No ano passado, o IPCA fechou em 5,91%. Gastos com educação subiram 7,94%.

O presidente da ANL, Ednilson Xavier, diz que o governo é o principal comprador do produto e exige descontos altos. De acordo com ele, as editoras põem uma “gordura” no preço final. “O consumidor acaba pagando a conta”, afirma. Segundo a ANL, as editoras oferecem entre 75% e 80% de desconto para o governo e o abatimento máximo para as livrarias é de 30%.

 

 

Fonte: Sinpro/RS e Andi

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Educador jovem domina procura por mestrado em matemática

Nas três primeiras edições, de 2011 a 2013, o programa Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat) registrou maior procura de professores jovens, com menos de dez anos de graduação, e de aprovados, de modo majoritário, das regiões Sudeste e Nordeste. A maioria do sexo masculino. Esses dados fazem parte do estudo Uma Análise Qualiquantitativa de Perfis de Candidatos do Profmat, agora divulgada no portal do programa.

O documento, de 198 páginas, foi elaborado a partir de dados fornecidos pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e de questionário digital desenvolvido e aplicado por pesquisadores. O Profmat é um programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que oferece bolsas de estudo para mestrado a professores de matemática das redes públicas. Os cursos, semipresenciais, têm duração de 24 meses, em instituições de educação superior do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a SBM.

De 2011 a 2013, conforme o documento, o Profmat ofereceu 4.337 vagas em seleções anuais e registrou 75,1 mil professores interessados no mestrado. Fizeram as provas de seleção 40,6 mil educadores. Nas três edições, diz o estudo, as regiões Sudeste e Nordeste tiveram destaque quanto à procura de candidatos. Em 2011, o Nordeste registrou 33%; o Sudeste, 32%. Em 2012, o Nordeste teve 31%; o Sudeste, 32%. Em 2013, o Nordeste aparece com 34%; o Sudeste, 33%.

Perfil — Ao se deter sobre o perfil dos classificados, o estudo aponta em todos os anos que o maior contingente de professores tem formação em matemática — cerca de 90%. A segunda posição é de graduados em outras áreas, seguidos por físicos e engenheiros.

No que se refere ao tempo decorrido entre a graduação e a candidatura ao mestrado, a maior parte dos classificados tem de cinco a nove anos. Do mesmo modo, as notas mais elevadas estão entre os professores com menos de dez anos de graduação. Em todos os anos da série pesquisada, o estudo constata que o melhor desempenho é dos educadores na faixa etária de 23 a 27 anos, mas que o desempenho considerado excepcional, com notas maiores ou iguais a 80 pontos, é dos classificados na faixa de 28 a 32 anos de idade.

Com relação ao gênero, nas três edições do Profmat, a maioria dos candidatos é do sexo masculino, que também obteve as melhores notas. Em 2011, 2012 e 2013, as mulheres representaram cerca de 20% dos classificados.

Na parte final da análise, há a constatação de que o mestrado, embora oferecido em todas as regiões do país, ainda não chegou a localidades com grande carência de capacitação de professores de matemática, uma vez que os polos estão concentrados nas capitais. Na região Norte, são oito universidades e oito polos; no Nordeste, 18 instituições e 25 polos; no Centro-Oeste, seis universidades e 11 polos; no Sudeste, 18 instituições e 25 polos; no Sul, oito universidades e nove polos.

Autoestima — O programa, segundo o estudo, aponta um cenário marcado em todo o país por histórias de superação pessoal e profissional, de enfrentamento de dificuldades diversas e de elevação da autoestima de centenas de educadores. A análise é concluída com a sugestão de um estudo microssociológico sobre casos de professores que tiveram histórias positivamente afetadas pelo programa. “Professores que se apoiam na formação promovida pelo Profmat para reinventar sua prática docente, reavaliar seu papel social e para se recolocar como profissionais fundamentais que são”, ressalta a análise em suas considerações finais.

Para a edição de 2014, o Profmat recebeu 16.431 inscrições ao exame de acesso. A oferta é de 1,5 mil vagas. A seleção foi realizada no segundo semestre do ano passado.

 

 

Fonte: Portal MEC

 

 

 

 

Fernanda Machado

Assessoria de Imprensa do Sinpro Goiás

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Folclore ajuda aluno a entender a história do país, diz professora

Professora na Escola Estadual Carlos Drummond de Andrade, em Presidente Médici, Rondônia, Lucimara Lopes França defende o estudo do folclore durante todo o ano letivo. Para a professora, que está há 19 anos no magistério, o folclore é um dos principais fatores de identificação de um povo. “Quando os estudantes conhecem um pouco mais da história do seu país por meio do folclore têm a oportunidade de compreender o povo e, assim, fazer parte de sua história”, analisa.

Segundo a professora, lendas, cantigas, ditados populares e trava-línguas (espécie de jogo verbal, que consiste em dizer, com clareza e rapidez, versos ou frases com grande concentração de sílabas difíceis de pronunciar, ou de sílabas formadas com os mesmos sons, mas em ordem diferente) são algumas das formas usadas por povos antigos para compreender o mundo. “Eles usavam a imaginação para resolver os mistérios da natureza e entender as dificuldades da vida e seus próprios temores”, diz.

Pedagoga, com pós-graduação em psicopedagogia institucional e especialização em mídias na educação, Lucimara foi uma das vencedoras da edição de 2012 do Prêmio Professores do Brasil, com o projeto Gêneros Textuais: Manifestações da Cultura Popular, dentro do tema Folclore Brasileiro. O projeto foi desenvolvido com uma turma do segundo ano do ensino fundamental, composta por 22 alunos de 7 a 9 anos de idade. Dividido em dez etapas, envolveu as disciplinas de língua portuguesa e história, proporcionou o contato com diferentes gêneros textuais e estimulou o uso de mídias na sala de aula. À medida que novos conteúdos eram estudados, passavam a fazer parte de um mural, o que contribuiu para sistematizar o conhecimento. As atividades desenvolvidas eram postadas no blogue da turma.

Ao elaborar o projeto, Lucimara buscou valorizar a linguagem oral e escrita da cultura popular, com o uso de diferentes formas de mídia. Os alunos tiveram a oportunidade de ler sobre mitos e lendas e conhecer personagens como Saci-Pererê, Mula-sem-Cabeça, Curupira, Iara, Boitatá e Negrinho do Pastoreio. Também aprenderam sobre danças e brincadeiras folclóricas. No laboratório de informática da escola, participaram de jogos, quebra-cabeças e palavras cruzadas on-line e assistiram a vídeos sobre parlendas, cantigas de roda e trava-línguas. Uma das atividades mais apreciadas pelos alunos foi a apresentação de cantigas de roda. A atuação de cada grupo foi gravada em vídeo pela professora e postada no blogue.

De acordo com Lucimara, durante a execução do projeto, os estudantes tiveram a oportunidade de aprender que o computador é uma ferramenta para a aprendizagem. Ele serve para a diversão e como fonte de pesquisa. “Os estudantes perceberam que ao sentir dificuldade com algum conteúdo podem usar esse recurso e avançar na aprendizagem”, salienta.

Em 2013, a professora apresentou aos alunos a obra de Monteiro Lobato [1882-1948], com leitura compartilhada e estudos da biografia do autor. As disciplinas envolvidas foram língua portuguesa, história e artes. “Busquei atividades sobre parlendas, trava-línguas, cantigas de roda e ditados populares”, revela.

 

 

 

Fonte: Portal MEC

 

 

 

 

Fernanda Machado

Assessoria de Imprensa do Sinpro Goiás

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Brasil é o 8º com mais analfabetos no mundo

Entre os países com maior taxa de analfabetismo, o Brasil ocupa a oitava posição, segundo dados do 11° Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos. A taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais no Brasil é 8,6%, totalizando 12,9 milhões de brasileiros. Para cumprir o compromisso assumido no Acordo de Dacar (Senegal), o Brasil deve chegar a 2015 com taxa de analfabetismo de 6,7%.té 2015, os países devem expandir cuidados na primeira infância e educação, universalizar o ensino primário, promover as competências de aprendizagem e de vida para jovens e adultos, reduzir o analfabetismo em 50%, alcançar a paridade e igualdade de gênero e melhorar a qualidade da educação.

 

Fonte: FitraeBC

 

 

 

 

Fernanda Machado

Assessoria de Imprensa do Sinpro Goiás