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Representantes de entidades educacionais se reúnem com a Contee para tratar das ações frente ao adiamento da Conae

A Contee realiza hoje (14) uma reunião com representantes das demais entidades e organizações nacionais que defendem a educação, para tratar coletivamente das ações a serem tomadas frente ao adiamento da Conferência Nacional de Educação (Conae) de 2014, bem como apresentar as propostas debatidas pela Contee no seminário realizado no último dia 30 de janeiro.

“A maioria das entidades repudia a forma arbitrária como o Ministério da Educação adiou a Conae para novembro deste ano, após o período eleitoral. Essa medida mostra um problema que precisa ser discutido. O MEC exerce poder central no FNE? Contraria o princípio de que o FNE deveria ter autonomia? Essas são questões que estão em debate por todas as entidades”, afirma a coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais da Contee, Adércia Bezerra Hostin.

Um dos focos do encontro é o fortalecimento da luta unificada em defesa de um Plano Nacional de Educação (PNE) em consonância com o que foi deliberado pela sociedade civil organizada na última Conae, sem os retrocessos imputados ao projeto pelo Senado.

“Integrar as entidades que compõem o FNE para ser um instrumento político para redefinir o papel do Fórum, além de desenvolver estratégias para fazer pressão e aprovar a proposta do PNE, aprovado pela Câmara dos Deputados Federais”, ressalta Adércia. “A posição do governo é a proposta do Senado, que favorece o patronal, já que até a restrição dos 10% do PIB para educação pública é retirada, entre outras questões primordiais para garantir a qualidade da educação.”

Entre os convidados para a reunião de hoje estão representantes da Anfope, da Anped, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, da CNTE, da CTB, da CUT, do Proifes e da UNE. A reunião será de 10h às 16h, no auditório do Sinpro-SP (Rua Borges Lagoa 170, São Paulo-SP).

Leia abaixo a entrevista com a coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais da Contee, Adércia Bezerra Hostin:

– Qual a reação das entidades que compõem o FNE com o adiamento da Comae e como está a articulação dessas entidades neste momento de pós-adiamento?

– A maioria das entidades repudia a forma arbitrária como o Ministério da Educação adiou a Conae para novembro deste ano, após o período eleitoral. Essa medida mostra um problema que precisa ser discutido. O MEC exerce poder central no FNE? Contraria o princípio de que o FNE deveria ter autonomia? Essas são questões que estão em debate por todas as entidades.

O Fórum é constituído por 34 seguimentos, dos quais 17 correspondem a representações institucionais: MEC, sete membros, além de Conif, Andifes, Abruc, Legislativo, Conced e Undime, CNE, Judiciário; e outros 17 que representam entidades sindicais, acadêmicas e científicas e movimentos sociais consolidados nos seguimentos.

Além do repúdio, as entidades têm feito debates específicos com a sua categoria, e têm organizado manifestações pontuais com a intenção de pressionar o legislativo e o MEC para reconhecer a necessidade e a urgência desse debate nos moldes do que foi debatido na Conae/2010 e nas conferências municipais, estaduais, distrital para organização e debate para a Conae/2014.

– Qual a importância de mobilização e de atuação conjunta dessas entidades?

– Integrar as entidades que compõem o FNE para ser um instrumento político para redefinir o papel do Fórum, além de desenvolver estratégias para fazer pressão e aprovar a proposta do PNE, aprovado pela Câmara dos Deputados Federais.  A posição do governo é a proposta do Senado, que favorece o patronal, já que até a restrição dos 10% do PIB para educação pública é retirada, entre outras questões primordiais para garantir a qualidade da educação.

É imprescindível lembrar que estamos sem um Plano Nacional de Educação desde 2010. Há, assim, um vácuo educacional. Nesse período, muitas políticas públicas de educação acabam ficando preteridas a segundo plano.

– Como a Secretaria de Assuntos Educacionais da Contee tem levado para esse debate coletivo com as demais entidades nacionais as pautas dos trabalhadores em educação privada e as bandeiras da Confederação?

– Por meio da Secretaria, temos promovido debates específicos com a categoria, nos moldes do que a Contee realizou no último dia 30, quando foi relatado o adiamento da Conae junto aos delegados representantes dos estados. Neste dia 14 a Contee reúne, em São Paulo, parte das entidades nacionais que compõe o FNE. Já as pautas principais em debate são a formação, valorização, carreira e gestão democrática. É por intermédio de um PNE e da Conae que o setor privado passa a ser pauta prioritária para legislar sobre o sistema nacional de educação, incluindo o setor privado, levando em conta a necessidade urgente da regulamentação do setor.

– Como será a atuação na Câmara dos Deputados pela aprovação de um PNE condizente com os anseios da sociedade?

– A Contee vai reafirmar sua posição junto às entidades parceiras que defendem uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade e socialmente referenciada. O objetivo é acumular forças para discutir políticas públicas em defesa de uma educação de qualidade, tanto para o setor público quanto para o privado.

 

Fonte: Contee

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

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A educação não pode continuar sendo negociada na bolsa de valores

A notícia não foi divulgada nas seções de educação dos jornais e sites de informação, mas nas de economia: nesta semana, veículos especializados em finanças divulgaram que as ações da Abril Educação subiram fortemente em dois pregões seguidos na Bovespa após a Abrilpar, a empresa controladora, anunciar a contração de dois bancos – o Itaú BBA e o BTG Pactual – para analisar “oportunidades estratégicas” relacionadas ao seu investimento na Abril Educação, podendo inclusive envolver alterações no controle da empresa.

Outra notícia, veiculada pelo jornal Valor Econômico, trazia a informação de que a Abrilpar negocia uma venda de 20% a 25% da Educação, tendo como interessado um grupo que inclui a empresas Laureate entre os parceiros. Segundo estimativas, essa operação poderia chegar a R$ 450 milhões.

Trata-se apenas de um exemplo mais recente, mas o que está por trás dele é a lógica nefasta da financeirização da educação no Brasil. Por “oportunidades estratégicas” é fácil entender que não se referem a investimentos em qualidade, mas sim à busca por mais lucros.

Um dos instrumentos que a Contee tem defendido para ajudar a combater esse processo é a aprovação do Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes), o qual determina que qualquer fusão ou incorporação de empresas do setor precisa de autorização prévia do Ministério da Educação, e não apenas do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), uma vez que não se caracteriza como uma operação financeira qualquer, de compra e venda de mercadorias, mas de um direito constitucional de cada cidadão, que o Estado tem por dever ofertar.

É claro que não é suficiente. A Abril Educação, por exemplo, engloba editoras, sistemas de ensino, escolas e cursos preparatórios, idiomas e negócios complementares, não se restringindo em nenhuma medida ao ensino superior. Por isso, além de lutar pela aprovação do Insaes, a Contee mantém sua batalha em defesa daquela que é uma de suas principais bandeiras: a regulamentação da educação privada, sob exigências idênticas às aplicadas à educação pública.

Fonte: Contee

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

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Especialistas apostam em crescimento de cursos a distância para 2014

Em meio a questionamentos em relação à qualidade do seu ensino, a Educação a Distância (Ead) vem ganhando cada vez mais espaço no cenário da educação superior brasileira. Mudanças determinadas pelo Ministério da Educação (MEC) nos últimos anos e movimentações no mercado levam especialistas a crer em uma grande expansão da modalidade no Brasil para este ano.

Em janeiro de 2013, o órgão publicou a Portaria Normativa nº 1 que estabeleceu um calendário público para que instituições de Ead entrassem com pedidos de credenciamento, reconhecimento de cursos e criação de novos pólos de apoio presenciais. O calendário também incluía datas limites de conclusão dos processos: variando de junho de 2014 até março de 2015. Para o diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Luciano Sathler, a medida é o principal indício de um aumento da oferta da modalidade ainda no primeiro semestre de 2014. “A expansão é importante, pois temos uma demanda reprimida no Brasil, pessoas que precisam do ensino superior mas não puderam cursá-lo na idade correta e hoje precisam conciliar com o trabalho`.

Sathler acredita que, na medida em que o número de pessoas formadas aumentar e os novos profissionais demonstrarem competência no mercado de trabalho, mais força a modalidade ganhará – atualmente, segundo ele, há mais de 1 milhão de alunos matriculados na graduação de Ead no País.

Outro ponto destacado pelo especialista é o fato de cursos da modalidade a distância também serem avaliados por meio dos resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) desde 2004. “Os resultados do Enade são publicados pelo ministério sem diferenciar a modalidade presencial da Ead`, afirma Sathler, que acredita que o fato confirma `que não existe diferença de qualidade entre as duas modalidades`. Para ele, a tendência é de hibridização. `O presencial atualmente precisa incorporar metodologias e novas tecnologias já utilizadas no Ead, como por exemplo, em um curso de física ou matemática, quando se precisa trabalhar com programas de realidade aumentada”, sugere.

Mais uma evidência do crescimento futuro do Ead, o anúncio da fusão entre as gigantes do ensino superior brasileiro, ambas reconhecidas na modalidade, Kroton Educacional e Anhanguera Educacional, em abril do ano passado, que pode criar o maior conglomerado do setor educacional do mundo. A fusão ainda está em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), prorrogada até junho deste ano. Se aprovada, as duas empresas ficarão com cerca de 1 milhão de alunos e valor de mercado de cerca de R$ 12 bilhões.

Entidade cobra FIES para Ead
Apesar dos estímulos do MEC neste nicho, Sathler aponta que ainda é preciso avançar em alguns pontos, como no oferecimento de programas de financiamento. O professor citou o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), que atualmente só é oferecido para cursos presenciais. “A educação a distância é cada vez mais a principal metodologia de democratização da educação superior de qualidade no País, que tem dimensões continentais e precisar oportunizar o ensino com políticas públicas. É um absurdo que o FIES não esteja disponível para alunos do Ead e um grande entrave à educação”, critica diretor da ABED

Além disso, Sathler cita a flexibilização do modelo, onde os pólos presenciais deveriam poder ter papéis diferentes conforme o modelo da instituição. “Por exemplo, se os pólos forem utilizados apenas para a realização das provas, o que é exigido pelo MEC, não faz sentido que o pólo tenha biblioteca, sala geral ou sala de informática se o aluno está informado de onde pode encontrar apoio pedagógico”, explica. Atualmente o MEC exige que todos os pólos tenham a mesma estrutura, mesmo aqueles que oferecem todo o material didático e livros em formato digital.

O pedagogo e escritor Hamilton Werneck se diz otimista com o futuro da modalidade. “O próprio Ministério da Educação se mostra interessado na expansão do Ead com as novas medidas, não está mais partindo apenas das próprias instituições. Existe a meta de se chegar a 2020 com 33% da população matriculada no nível superior, e o Ead desempenhará um grande papel na realização dessa meta, ajudando tanto na questão das distâncias, quanto na questão financeira dos alunos.” Werneck aponta como principal diferencial da modalidade o fato de geralmente o aluno trabalhar ao mesmo tempo em que estuda, adquirindo também a prática, além da teoria.

Com a expansão do Ead, cursos e áreas mais complexas também podem passar a ser ofertadas na modalidade, como as engenharias, por exemplo. Werneck aponta que o Brasil está atrasado nessa questão, pois as ofertas de Ead no País se fundamentam mais em disciplinas descritivas e não técnicas. “Quando se trata de uma maior interação, os cursos brasileiros deixam a desejar. O Brasil precisa desenvolver melhor a tecnologia do Ead, inclusive formando melhor seus monitores para passar conteúdos mais técnicos. Obviamente que em algumas áreas não é possível ter um ensino totalmente a distância, mas é possível avançar nesse aspecto”, opina.

Fonte: Sinpro/RS e portal Terra

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Campanha vai incentivar o gosto pela matemática

Matemáticos têm o desafio de incentivar o gosto por essa ciência entre os brasileiros. Eles preparam uma ofensiva com o objetivo de despertar o interesse de estudantes para o Congresso Internacional de Matemáticos, evento que ocorre no Brasil em 2018. Será a primeira vez que a América do Sul recebe o encontro, o maior da categoria em todo mundo.

“Temos no Brasil uma situação particular: um país jovem, que faz a maior olimpíada de matemática do mundo e que a população tem pouco acesso ao conhecimento científico”, disse o presidente da  Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), Marcelo Viana. Para ele, é preciso incentivar o gosto pela matemática e divulgar a relevância do congresso para o país.

Com antecedência, a SBM e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa)  preparam uma série de atividades e práticas educativas divertidas para incentivar os jovens. A primeira delas será o lançamento de uma campanha para crianças, na sede do Impa no Rio na terça-feira, 18.

A ideia é apresentar um programa de aulas com experimentos práticos, que será enviado para escolas de todo o país e anunciar o concurso de logomarca do congresso para estudantes. “Por que o fundo das latinhas de refrigerante é curva? Por que a bola de sabão assume aquela forma? Tudo tem uma matemática, que permite economizar nos custos de produção sem perder no volume”, disse o professor do Impa, Emanuel Carneiro, que participa com a palestra Quinze Motivos para Aprender Matemática! Todo material será disponibilizado na internet.

O edital do concurso também será apresentado nos próximos dias. A expectativa é que, entre os prêmios, o estudante vencedor ganhe passagem e hospedagem para participar do congresso de matemáticos em 2018. O evento ocorre a cada quatro anos e reúne cerca de 10 mil pessoas para entrega de prêmios e palestras. A  próxima edição será em agosto na Coreia do Sul.

 

 

 

Fonte: Sinpro/RS e Agência Brasil

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Reajuste anual da Unimed com o Sinpro

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) informa aos seus associados que aderiram ao plano Unimed Goiânia, que o contrato foi renovado por mais um ano, no período de (1/4/2014 a 31/3/2015), com a atualização dos valores das mensalidades no percentual de 9,04%, relativo ao índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A renovação é referente ao reajuste anual das contraprestações pecuniárias do “Contrato de Plano de Saúde Suplementar – Plano Coletivo Empresarial por adesão – Uniespecial I – Segmentado local e do produto SOS Unimed – pessoa jurídica, código: 72869-1.

Atenção: Não há novas inclusões ao plano. Este reajuste de valor é somente para aqueles que já possuem o plano Unimed Goiânia.

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Atualização da rede conveniada / 2014

O Sinpro Goiás informa aos seus associados que, para melhor atendê-los, está passando por reestruturação na sua rede conveniada.

Em breve, divulgaremos nossos parceiros / 2014, para que você, professor (a), obtenha melhores descontos em produtos e serviços de qualidade (somente mediante apresentação da carteirinha do Sinpro Goiás).

Se você ainda não é associado, junte-se a nós e venha contribuir com nossas lutas em busca da qualidade de ensino e valorização profissional.  https://sinprogoias.org.br/registrar-se/

E você, que tem estabelecimento e gostaria de ser um dos nossos parceiros, na rede conveniada, entre em contato com nosso departamento de comunicação.

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Encontro para retomada do ACT com a PUC Goiás não resulta avanço

No final da tarde de ontem, 12, o Sinpro Goiás recebeu em sua sede, representantes da Reitoria da PUC Goiás para nova reunião de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

O encontro não apresentou nenhum avanço do processo negocial. A próxima reunião está marcada para a próxima quarta-feira, 19, às 11 h, na sede do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior do Estado de Goiás ( SEMESG).

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Educação física na escola exigirá profissional licenciado na área

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou ontem projeto de lei prevendo que o ensino de educação física em todas as etapas da educação básica seja feito exclusivamente por professores licenciados na área. Com origem na Câmara dos Deputados, o PLC 116/2013 sugere prazo de cinco anos, a partir da vigência da lei, para que estados e municípios implantem a medida.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) flexibiliza o requisito na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental. Nessas etapas, tanto o professor de educação física quanto os das demais disciplinas podem ter formação de nível médio.

“Devido a essa abertura, é comum que professores sem qualificação específica assumam a responsabilidade pela prática do componente ­curricular nessa fase da educação básica, colocando em risco a saúde física e cognitiva dos discentes”, destacou o relatório do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), com ­recomendação favorável.

Para o relator, a adoção da exigência do profissional também para as séries iniciais é justificável em razão da relevância da formação motora na primeira infância (de zero a 6 anos) e da necessidade de o processo ser conduzido por profissionais com qualificação específica.

Dúvidas – Acompanhando a reunião, profissionais de educação física e dirigentes de ­entidades festejaram a aprovação da matéria, que agora seguirá ao Plenário para decisão final. No entanto, alguns senadores mostraram dúvidas sobre a aplicabilidade da proposta. A preocupação é a de que municípios em lugares mais remotos não consigam contar com graduados em educação física para ocupar os novos postos exclusivos.

Primeira a levantar a questão, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) lembrou, por exemplo, que na Amazônia tem sido difícil implantar o Programa Segundo Tempo, que oferece atividades de esporte para jovens no turno oposto ao que estudam. O problema seria exatamente a falta de profissionais de educação física, uma das exigências. Também fez correlação com o Mais Médicos, lembrando que o programa foi criado para superar a carência de médicos nos locais mais distantes.

— Não devemos botar em lei algo que não vai se aplicar a todos os municípios — ­argumentou a senadora.
Vanessa indicou que não formalizaria pedido de vista da matéria, pois daria a ideia de que ela tivesse posição contrária. Mas apelou para um diálogo com os profissionais e até com o Ministério da Educação para uma readequação do texto.

O presidente da CE, Cyro Miranda (PSDB-GO), disse que esse encaminhamento só seria possível com a concordância de Lindbergh Farias. No entanto, o relator defendeu a votação ainda no dia. Segundo ele, a aprovação na comissão não iria “fechar” os entendimentos, o que poderia acontecer antes da votação em Plenário.

Cristovam Buarque (PDT-DF), ao apoiar a proposta, observou que a solução para a carência de professores e outros problemas da educação básica é a federalização dessa etapa de ensino. Armando Monteiro (PTB-PE) compartilhou as dúvidas de Vanessa e disse que se empenhará para a construção de um ajuste no texto na fase de Plenário.

Fonte: Contee / Jornal do Senado

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Conferência no dia 17 irá tratar dos projetos de lei em tramitação na Câmara

Nesta retomada dos trabalhos legislativos no Congresso Nacional, não são apenas o Plano Nacional de Educação (PNE) e o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes) que exigem a atenção e a mobilização da Contee e de suas entidades filiadas. Em pauta, também estão projetos que mexem com a vida de todos os trabalhadores, seja para avançar em conquistas ou para tentar suprimir direitos – e neste último caso, a atenção deve ser redobrada no combate a qualquer proposta de ataque aos trabalhadores e precarização do trabalho.

Por isso, a Contee marcará presença no próximo dia 17, às 10h, na primeira conferência de 2014 promovida pela Escola Dieese de Ciências do Trabalho. O evento, no qual a Confederação será representada pelo diretor Ailton Fernandes, terá como palestrante o deputado federal Roberto Santiago (PSD-SP), presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. O tema do debate são justamente os projetos sobre trabalho que tramitam na Casa.

Para participar, basta enviar um e-mail para eventoescola@dieese.org.br ou telefonar para (11) 3821-2150. A conferência será realizada no auditório da Escola Dieese (Rua Aurora, 957, Centro, São Paulo-SP).

 

Fonte: Contee

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás