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UNE exige volta do texto original do Plano Nacional de Educação

A União Nacional dos Estudantes (UNE) reivindica que 10% do PIB sejam destinados à educação pública, como previsto no texto original do Plano Nacional da Educação (PNE). Comissão Especial da Câmara para o PNE em sua última análise antes de ser votado no Plenário, as alterações do texto original feitas pelo Senado.

A presidenta da UNE, Virgínia Barros (a Vic), afirmou, em reportagem realizada pela TVT, que “nós agora estamos na luta para que a Câmara dos Deputados possa retomar o texto original”. A estudante alega que o Senado determinou que 10% do PIB sejam destinados ao setor, mas não assegura exclusividade à educação pública.

Fonte: Portal Vermelho

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7ª Mostra “O Amor, a Morte e as Paixões”

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Acontece, de 27/02 a 13/03, a 7ª edição da Mostra “O Amor, a Morte e as Paixões”, no Cine Lumière do Shopping Bougainville (Rua 9, n. 1.855, St. Marista). A Mostra foi idealizada pelo professor de Cinema da UFG e diretor da Cinemateca Brasileira, Lisandro Nogueira, e pelo empresário Gerson Santos. Serão apresentados cerca de 50 filmes inéditos (programação, até o momento, não divulgada). Os ingressos terão valores diferenciados, tendo como preço único R$ 10,00, inclusive nos finais de semana. Para professores, o valor será de R$ 7,00. Aproveitem!

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Doenças de fácil prevenção têm relação com desenvolvimento da criança

Especialistas sugerem que condições externas influenciam mais o ensino do que estrutura da escola

Em outubro de 2011, o economista e filósofo Eduardo Giannetti apontava como um dos principais problemas da educação básica brasileira a má formação neurológica de crianças por causa de doenças nos primeiros anos de vida. Entre os motivos, o saneamento básico precário de várias cidades brasileiras. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) do Ministério das Cidades, 53,8% da população brasileira não possui serviço de coleta de esgoto.

Os pesquisadores do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) Paulo Roberto Corbucci e Eduardo Luis Zen publicaram, recentemente, estudo que relaciona fatores externos – entre eles o saneamento básico – com os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), citado por eles no material como principal indicador de desempenho do sistema educacional brasileiro.

O estudo considerou os índices de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo na comparação com os resultados no Ideb. Nos três casos, observou-se redução nos índices de educação baixos (menos de quatro pontos) de acordo com o aumento da presença dos serviços nos municípios. Na tabela de esgotamento sanitário, por exemplo, a proporção de Idebs baixos e médio-inferiores (entre quatro e cinco pontos) atinge 73% do total quando a incidência do serviço foi menor que 50%.

Para Corbucci, o estudo sugere que as condições sociais têm impacto maior que a estrutura interna das escolas analisadas pela pesquisa, como presença de bibliotecas, laboratórios de informática e ciências e infraestrutura pedagógica. “Mostra que é um equívoco investir só na escola. O segredo é a agregação de políticas públicas, de forma matricial e sistêmica. Na verdade, as políticas afetam umas às outras”, diz.

A pesquisadora Anne Jardim Botelho, em sua tese de mestrado, abordou o tema utilizando dados sociais, cognitivos e de saúde de 210 crianças, com idades entre 7 e 11 anos, residentes em Americaninhas, comunidade rural de Minas Gerais. Segundo o estudo, crianças afetadas por doenças como a ascaridíase e “amarelão”, decorrentes de problemas de saneamento básico da região, apresentaram piores resultados em testes aplicados. “Essas doenças são de fácil prevenção. São contraídas pela ingestão ou penetração na pele, através do solo ou de alimentos contaminados”.

Anne explica que as doenças podem afetar a formação escolar por dois mecanismos básicos. “Há prejuízo nutricional, alguns vermes se apropriam de nutrientes, principalmente calorias, vitaminas e minerais. Pode causar, inclusive, anemia. Isso afeta a boa formação do sistema nervoso e o desempenho cognitivo”. O segundo ponto negativo seria a dificuldade de aprendizado gerada pelos sintomas. “Crianças com alta carga parasitária se sentem cansadas, apáticas, indispostas e sonolentas. Elas acabam perdendo o interesse nos processos escolares, faltam mais à aula”.

Quanto mais cedo pior

Em artigo publicado em seu site, o médico Dráuzio Varella afirma que quadros de diarreia (sintoma comum relacionado a essas doenças) frequente durante os cinco primeiros anos de vida podem privar o cérebro das calorias necessárias para o desenvolvimento pleno e comprometer para sempre o quociente intelectual (QI). De acordo com ele, 87% das calorias ingeridas por recém nascidos são utilizadas na construção do cérebro. O número decai conforme a idade: 44% aos cinco anos e 34% aos dez, por exemplo.

Citando os mesmos 87% para crianças de zero a dois anos, Giannetti afirma que essa informação deveria estar no centro do projeto de futuro do Brasil: o País não estaria sabendo resolver um problema de agenda social do século XIX e, assim, condenando parte da população brasileira ao fracasso intelectual. Anne defende investimentos na área de saneamento como uma das necessidades básicas para melhorar a educação básica, juntamente com a nutrição adequada de crianças.

Até o final de 2014, o Instituto Trata Brasil promete lançar “estudo aprofundado que relaciona problemas de saneamento básico e educação”, conforme o presidente executivo da instituição, Édison Carlos. O projeto é desenvolvido em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Fonte: Portal Terra / educação

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Comissão especial vai votar relatório final no dia 11 de março

A comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10) realizou, na terça, 25, audiência pública com a participação de representantes do setor para discutir o substitutivo do Senado.

Entre as entidades convidadas, foram ouvidos representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed); do Ministério da Educação, da União Nacional dos Estudantes (UNE), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), e do movimento Todos Pela Educação. Ao todo, mais de 25 entidades estiveram presentes.

Para a coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto, o substitutivo apresentado pelos senadores é um retrocesso à proposta aprovada pela Câmara. “Mesmo com alguns pontos positivos, que podemos discutir, a proposta [do Senado] representa retrocesso. É preciso ampliar o acesso à educação pública, bandeira que nós não abrimos mão.

Sobre as alterações da destinação dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação – o texto aprovado pelos senadores não garante a aplicação das verbas exclusivamente no ensino público, Peixoto afirmou que “é um processo que vai na contramão do fortalecimento da educação pública”. “No nosso entender, vai na contramão de um projeto soberano para o nosso País. Nosso país só vai ser um país democrático se nós tivermos uma educação pública, inclusiva e de qualidade”.

Propostas da Conae

O coordenador do Fórum Distrital de Educação, Clerton Oliveira Evaristo, defendeu a aprovação do texto original da Câmara, “que é o que mais nos atende”. No mesmo sentido, Aléssio Costa Lima, vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), disse que a proposta aprovada pelos deputados é a que mais se aproxima do que foi discutido na Conferência Nacional de Educação (Conae).

Educação pública

Durantes os pronunciamentos, as entidades criticaram a demora na tramitação na matéria e, com exceção dos representantes do setor privado, todos defenderam investimento dos 10% do PIB exclusivamente para a educação pública.

Para a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros, o investimento dos 10% na educação pública tem o objetivo de “diminuir a mercantilização e dar celeridade à ampliação do ensino público de qualidade”. Ela destacou que a educação está passando por uma “desnacionalização”, com cada vez mais alunos nas universidades privadas e menos nas instituições públicas.

O relator da proposta na comissão especial, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), quer reincluir no relatório final a obrigatoriedade do investimento de 10% do PIB em educação pública. O texto do Senado prevê investimentos em educação, o que contempla também as entidades privadas.

Luta da CTB

Na última quarta-feira (19), em sessão na comissão especial, a dirigente da CTB Marilene Betros ressaltou a importância do investimento nas escolas públicas, e considerou positiva a atuação dos movimentos sociais no âmbito da comissão.

“A luta do movimento social é que tenha mais investimento em escolas públicas. Mais investimento significa melhores salários para os profissionais da educação, mais incentivo à formação destes profissionais, mais qualidade na educação pública. A luta da CTB é que o PNE seja votado o mais rápido possível”, disse a dirigente.

Metas

Ainda na audiência pública, o secretario-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, disse que o PNE vai nortear as ações da pasta. No entanto, afirmou que há um consenso de que as metas não são fáceis de serem cumpridas. “As diferenças [entre os textos da Câmara e do Senado] são muito pequenas; e os avanços, muito grandes”, ressaltou.

Vários deputados se pronunciaram a favor do projeto nos termos do texto aprovado pela Câmara, que melhor representa a Conae.

Votação do PNE

Ao final da audiência, a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende, que presidia a sessão naquele momento, disse que o relatório final do PNE será colocado em discussão e votado no dia 11 de março.

Depois disso, o texto ainda precisa passar por votação do Plenário, para, posteriormente, seguir para sanção da presidente Dilma Rousseff. Parlamentares ligados ao tema acreditam que isto será possível ainda neste semestre.

Fonte: Portal CTB

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Espetáculo O Pedido de Casamento

Foto: Gilson P. Borges
Foto: Gilson P. Borges

Professor (a) filiado (a), venha prestigiar o Espetáculo O Pedido de Casamento, do grupo Bandeirante Produções Artísticas, que acontece hoje e amanhã, 26 e 27/02 [quarta e quinta], às 21 h, no Teatro do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro. Apresente a carteirinha do Sinpro Goiás e pague meia entrada.

Sinopse: Ivan Vassilievich, um rapaz solteiro, cheio de tiques e chiliques, resolve pedir a solteirona Natália Stepanovna em casamento. Natália mora com o pai, Stepan Stepanovich. O velho turrão está louco para se livrar da filha, mas, por ser cabeça dura, deixa escapar os poucos pretendentes que procuram a moça. A intenção de Ivan é boa, mas o pedido de casamento acaba em um grande desentendimento sobre disputa de terras. Direção: Eduardo de Souza. Elenco: Eurípedes de Oliveira, Felix Carneiro e Amanda Moreno.

Serviço:

Data: 26 e 27/02 [quarta e quinta]

Horário: 21 h

Ingresso: R$ 20,00 (inteira)

Classificação etária: Livre

Local: Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, Rua 3, esquina com Rua 9, n. 1.016, Galeria O uro, Centro.

Tel.: (62) 3524-2541/2542

Site: http://www.goianiaouro.com/

Fonte: Gyn Cultural

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Performance Cênica “Coração Delator”

Professor (a), venha prestigiar a Performance Cênica Coração Delator, de Edgard Alan Poe, com o Ator e Diretor Luciano Caldas, que acontece hoje, 26, às 18 h. Entrada franca!

Sinopse: A trama gira em torno de um criado obcecado por um dos olhos do patrão, devido a uma deformação que, para ele, remete aos olhos de um abutre. Para se ver livre dele, arma um plano, ensaia-o e executa o crime capital, para se livrar do tal “olho maldito”, como ele mesmo determina. Seu objetivo é convencer os presentes de que não é louco, e sim um gênio.

Serviço:

Data: 26/02

Horário: 18 h

Local: Arena Bosque dos Buritis, Al. dos Buritis, St. Oeste.

Fonte: Gyn Cultural

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Show Forró de Rabeca

Jeferson

Professor (a), venha prestigiar o Show “Forró de Rabeca”, de Jeferson Leite e Trio Gavião (CE), que acontece hoje, 25, às 20 h. Entrada franca!

Sinopse: Revivendo os forrós de latada, Jeferson Leite é acompanhado pela bateria rítmica nordestina (zabumba, pandeiro e triângulo) do Trio Gavião, que mistura percussão, rabeca, pedais de guitarra e versos de cordel.

 

Serviço:

Data: 25/02

Horário: 20h

Local: Rua 74, Centro.

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Yamandu Costa & Orquestra Jovem de Goiás

Professor(a), aproveite a atração do Teatro Sesi de hoje. A entrada é franca!

teatro sesi dia 25.02.2014

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Crianças e adolescentes desconhecem o estatuto feito para elas

Professor (a),

Leia o artigo divulgado no “abecedario.blogfolha.uol.com.br” e veja a necessidade de conversar com seus alunos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):

 

Recentemente passei alguns dias acompanhando uma ação da ONG britânica Plan em escolas nordestinas. Eles estão organizando uma série de atividades para disseminar conceitos sobre sexualidade, o que é certo e errado no sexo.

Digo ”certo” e “errado” não em um sentido moralista, claro, mas em termos legais mesmo.

Por exemplo: pela lei, uma criança não pode ter relações sexuais com um adulto. Isso é crime –e pode virar crime hediondo se uma lei que acaba de ser aprovada no Senado passar também na Câmara dos Deputados.

Na escola em que eu estava estava, no litoral sul do Rio Grande do Norte, uma das palestrantes lançou uma pergunta interessante para a meninada: “Seu corpo é seu.  Sabia disso?” Pairou no ar um clima confuso. Como assim?

 

DONO DA CRIANÇA

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ninguém é “dono” de uma criança, mesmo que seja responsável por ela.

É por isso que bater em uma criança, mesmo que a intenção seja educar, como defendem alguns pais, é proibido. Também é proibido, obviamente, abusar sexualmente de crianças. É importante deixar isso claro na cabeça dos meninos e meninas.

Há casos em que os pais obrigam meninas a manterem relações sexuais com eles alegando que esse é um direito paterno. Ou que meninas e meninos são abusados sexualmente por estranhos porque não têm uma clareza do que podem aceitar ou negar.

Na escola em que eu estive, nenhuma criança havia tido contato com o ECA.  Aliás, nenhuma delas sequer sabia que o estatuto existe.  Pois bem.Estou falando de um estatuto que tem quase 25 anos. Eu sou mais velha que o ECA e em toda a minha vida escolar nunca me apresentaram o estatuto. Acho que eu nem sabia que ele existia quando eu era criança.

Na escola que visitei, os alunos receberam um exemplar do ECA e foram convidados a encontrar três direitos seus que eles desconheciam. Proponho que pais e educadores façam o mesmo. Quanto mais uma criança conhecer os seus direitos, menos vulnerável ela estará.