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Show “Elvis Presley Tribute, The King is Back”

Professor(a) filiado(a), aproveite a atração do Teatro Sesi de hoje pagando meia-entrada. Apresente sua carteirinha do Sinpro Goiás e divirta-se!

 

teatro sesi dia 02.04.2014

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2 de abril – Dia Mundial da Conscientização pelo Autismo

autismo

 

O Autismo é uma síndrome que atinge quase 2 milhões de brasileiros. Em crianças, o autismo é mais comum que o câncer, AIDS e diabetes.

No mundo, a ONU estima que existam mais de 70 milhões de pessoas com autismo.

O azul é considerado a cor do do autismo. Seja solidário, participe da campanha, vista azul e ilumine algo de azul no dia 2 de abril.

Diga NÃO ao preconceito!

 

Com informações do Portal G1.

 

Déborah de Sousa

Analista de Mídias Sociais do Sinpro Goiás

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Show de Samba com o grupo Baú Novo

Professor(a), aproveite a atração do Teatro Sesi de hoje. A entrada é franca!

 

teatro sesi dia 01.04.2014

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Presidente do Sinpro Goiás concedeu entrevista pela TV Goiânia Band, no último domingo

O Presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás), o Professor e Sociólogo, Alan Francisco de Carvalho foi o entrevistado de estréia do programa Intervalo de Aula, exibido pela TV Goiânia Band, canal 11, no último domingo, 30, às 10 horas.

Questões salariais, lutas dos professores, o que eles pensam sobre a profissão no Brasil, educação inclusiva e a importância da graduação e pós-graduação no país, foram  alguns dos temas abordados pelo programa.

O Presidente respondeu questões sobre os desafios de ser professor no Brasil, salário da categoria, a falta de valorização profissional e, também, falou sobre o Sinpro Goiás e o trabalho desenvolvido pela entidade.

O programa tem a missão de debater a educação por meio de uma pluralidade de vozes – professores (as), profissionais da educação em geral, pesquisadores, intelectuais, entidades de classe, entre outros; dando visibilidade aos assuntos educacionais que tanto merecem a atenção por parte de todas as esferas da sociedade, bem como, política, econômica, cultural e midiática.

O Intervalo de Aula, que é oferecido pela Faculdade Araguaia, tem a sua frente, a apresentadora, jornalista Tatiana Carilly, que é professora, mestre em Comunicação Social (UFG), e doutorada em Educação (PUC Goiás).

 O programa será exibido sempre, aos domingos, às 10 h.

 

Se você não assistiu, confira o programa aqui.

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

 

 

 

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Sinpro Goiás assina convênio com Caldos 24 Horas

Caldos 24 HorasO Caldos 24 Horas é o mais novo parceiro do Sinpro Goiás. O convênio assinado nesta manhã, concede aos associados (as) do Sinpro Goiás, mediante a apresentação da carteirinha de sindicalizado (a), o desconto de 10% no valor total da conta.

Entre no site (clicando aqui) e confira as delícias que você encontra no Caldos 24 horas e aproveite!

 

Endereço: Avenida T-63, 2940, Jardim América

Fone: (62) 3289-8118

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Os horrores do regime militar: a farsa que se transformou na maior tragédia do Brasil

Há séculos, o dia 1º de abril é considerado, em vários países, como sendo o da mentira. A versão mais conhecida para a origem desta pecha vem da França e remonta-se a 1582, século XVI, quando o Rei Henrique III adotou, por decreto, o calendário gregoriano, que estabeleceu o dia 1º de janeiro como sendo o primeiro do ano. Até aquela data, as festas comemorativas à chegada ao ano novo francês estendiam-se de 25 de março, data de seu início pelo calendário juliano, a 1º de abril. Com o novo calendário, este dia perdeu a condição de dia festivo e passou a ser o da data de uma festa que não havia mais.

No Brasil,  o dia 1º de abril tornou-se  o da mentira lá pelos idos do século XIX, a partir de um boato, nesta data, sobre a morte do imperador Pedro II.

No entanto, desde o ano de 1964, portanto há exatos 50 anos, o dia 1º de abril transformou-se no inapagável símbolo da maior tragédia que já se abateu sobre o país, pois que foi o dia do golpe militar, que durante os 21 anos seguintes infernizou e martirizou a nação.

O dia 1º de abril de 1964 representa para o Brasil o que a noite de São Bartolomeu representou para os protestantes franceses, em 1572, quando se iniciou o seu impiedoso massacre, pelos católicos, com o explícito apoio do Rei Carlos IX. Esse massacre teve duração de vários meses, culminando com a morte de milhares de protestantes indefesos.

Porém, há algumas diferenças entre a noite de São Bartolomeu e o golpe militar, perpetrado ao 1º de abril de 1964. Naquela, o alvo eram protestantes; a sua duração fora de meses; e o organizador fora o próprio Estado. Neste, o alvo foram os trabalhadores e todos quantos pugnavam pela liberdade e pela construção de um regime social menos desigual; a sua duração superou as mil e uma noites da lenda árabe de Sherazade, chegando a mais de 8 mil; e fora orquestrado e levado a cabo por mentirosos contumazes, civis, na maioria, grandes capitalistas e latifundiários, e militares, sendo executado e mantido a ferro e fogo, por estes, com o indecente apoio logístico daqueles, contra o governo de João Goulart, legitimamente constituído.

O golpe militar de 1964, de triste e sangrenta memória, representou para o povo brasileiro um período de logro e de terror, ou, como o jornalista mineiro Teófilo Otoni – principal redator do jornal “A Sentinela do Serro, de convicções politicas liberais exaltadas (democrata, na concepção de hoje) e uma das primeiras vozes republicanas do Brasil, nos idos do século XIX -, classificou o dia 7 de abril de 1831, data da abdicação do trono pelo Imperador Pedro I, como uma verdadeira jornada de logrados, “Journée des Dupes”, pois que, àquela época, como em 1964, traiu-se vergonhosamente o povo.

É bom que se diga às gerações que não vivenciaram tais dias de horrores desde o seu nascedouro que a quartelada de 1º de abril de 1964 representou o desfecho de uma sórdida trama, que já vinha sendo urdidas há anos, principalmente a partir da renúncia de Jânio Quadros, em agosto de 1961, exatamente para impedir a posse de João Goulart, um democrata convicto, o que não era tolerado pelos militares e civis golpistas.

O historiador Hélio Silva, em seu livro “A Fuga de João Goulart 1962/1963” – Editora Três, 1998, página 142 -, registra:  “(…) Assim é que, desde a posse de João Goulart, que aceitaram a contragosto, os militares entraram, francamente, a conspirar contra o regime”.

Corrobora essa assertiva o manifesto do  marechal Henrique Lott aos seus colegas das Forças Armadas e ao povo brasileiro, logo após a renúncia de Jânio Quadros, assim exarado:

 “Aos meus camaradas  das Forças Armadas e ao povo brasileiro.

Tomei conhecimento, nesta data, da decisão do sr. Ministro da Guerra, marechal Odílio Dennys, manifestada ao Governador do Rio Grande do Sul, através do deputado Rui Ramos, no Palácio do Planalto, em Brasília, de não permitir que o atual presidente da República, dr. João Goulart, entre no exercício de suas funções e, ainda, de detê-lo no momento em que pise o território nacional. Mediante ligação telefônica, tentei demover aquele eminente colega da prática de semelhante violência, sem obter resultado. Embora afastado das atividades militares, mantenho compromisso de honra com a minha classe, com a minha pátria e com as suas instituições democráticas e constitucionais. E, por isso, sinto-me no indeclinável dever de manifestar o meu repúdio à solução anormal e arbitrária que se pretende impor à nação. Dentro desta orientação, conclamo todas as forças vivas da nação, as forças da produção e do pensamento, dos estudantes e intelectuais, operários e o povo em geral, para tomar posição decisiva e enérgica pelo respeito à Constituição e preservação integral do regime democrático brasileiro, certo, ainda, de que meus nobres camaradas das Forças Armadas saberão portar-se à altura das tradições legalistas que marcam a sua história nos destinos da pátria.”

É igualmente imperioso que se registre que os falsários de 1º de abril de 1964 contaram com o decisivo apoio do Congresso Nacional, tendo à frente o seu presidente, senador Auro de Moura Andrade, que, aos 2 de abril de 1964, de forma despudorada e claramente golpista, fez aprovar a declaração de vacância do cargo de presidente da República, não obstante a mensagem que, nessa data, fora-lhe encaminhada pelo então chefe do Gabinete Civil da Presidência da República, o saudoso professor Darcy Ribeiro, assim exarada:

“Brasília, 2 de abril de 964.

Senhor presidente,

O senhor presidente da República incumbiu-me de comunicar a Vossa Excelência que, em virtude dos acontecimentos nacionais das últimas horas, para preservar de esbulho criminoso o mandato que o povo lhe conferiu, investindo-o na Chefia do Poder Executivo, decidiu viajar para o Rio Grande do Sul, onde já se encontra à frente das tropas militares legalistas e no pleno exercício dos poderes constitucionais, com seu Ministério.

Atenciosamente,

Darcy Ribeiro – Chefe do Gabinete Civil”

Mesmo de posse dessa mensagem, o golpista Auro Moura Andrade, em sessão solene do Congresso Nacional, declarou, de maneira impudica e desavergonhada: “O sr. Presidente da República abandonou o Governo… A acefalia continua. Há necessidade de que o Congresso Nacional, como poder civil, imediatamente tome atitude que lhe cabe, nos termos da Constituição, para o fim de restaurar, na pátria conturbada, a autoridade do Governo, a existência do Governo. Não podemos permitir que o Brasil fique sem Governo, abandonado. Recai sobre a mesa a responsabilidade pela sorte da população do Brasil em peso. Assim sendo, declaro vaga a Presidência da República. E, nos termos do art. 79 da Constituição Federal, investido no cargo, o presidente da Câmara dos Deputados, sr. Ranieri Mazzilli. Está encerrada a sessão” – Hélio Silva, apud, página 153.

Este ato golpista, que serviu de senha para a confirmação dos farsantes no poder, maculou a história do Congresso Nacional e do Brasil por todo o sempre. O seu desfecho foi tão desastroso, que, ao final de 2013, o mandato do presidente João Goulart foi-lhe simbolicamente devolvido, pelo mesmo Congresso Nacional, agora, é claro, não mais sob a Presidência do serviçal da ditadura, Auro Moura Andrade.

Este ato simbólico de devolução póstuma do mandato do presidente João Goulart representa, por assim dizer, o lema dos inconfidentes, de 1789: “Libertas quae sera tamen” (Liberdade, ainda que tardia).

Passados exatos 50 anos da farsa de 1º de abril de 1964, que, repita-se, transformou-se na maior tragédia do Brasil, em todos os tempos cabe perguntar: o que ficou deste cruento período da história brasileira? O que há para ser lembrado?

Ficaram marcas indeléveis, de sangue, suor e lágrimas; mais de 1.500 intervenções em entidades sindicais, com a cassação e a perseguição de seus dirigentes, legitimamente eleitos; centenas de mortos, dentre os quais  o  estudante Edson Luiz, Manoel Fiel Filho e Vladimir Herzog, dentre outros, e de desaparecidos políticos, tais como Rubem Paiva e Honestino Guimarães, e muitos tantos outros; cassação de mandatos legítimos, como o do deputado federal Márcio Moreira Alves, que serviu de pretexto para o golpe, dentro do golpe, em 1968; a desbragada corrupção; o brutal endividamento público, interno e externo; o incomensurável retrocesso político; o lixo atômico, metaforicamente falando, do fechamento do Congresso Nacional, da supressão de eleições presidenciais até o ano de 1989, o  Ato Institucional N.5/1968, o Decreto N. 477/68, e incontáveis outros, tão letais quantos estes.

Quanto ao que comemorar, com certeza nenhum democrata convicto é capaz de apontar um só ato da ditadura militar que mereça aplauso; ao contrário, só os há aqueles que merecem desaplausos (repúdio), para parafrasear o magnífico romancista mineiro, Guimarães Rosa.

Porém, essa fatídica data não deve jamais ser esquecida, para que a atual e as futuras gerações possam, além de conhecer a pior fase da história brasileira, prevenir-se para que, em tempo algum, haja lugar para novo golpe, seja de que natureza for.

Aos farsantes de 1964 a 1984, o lixo da história; aos que tombaram na luta contra eles e ao povo brasileiro, o panteão.

José Geraldo de Santana Oliveira

Assess. Jurídico do Sinrpo Goiás

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Lançamento do calendário especial em homenagem às mulheres que lutaram contra a ditadura

Um calendário registra a passagem do tempo e as datas que entraram para a história. Este calendário especial organizado pela Contee e lançado na última sexta-feira (28), durante o evento “A mulher nos anos de chumbo” e a instauração da Comissão da Verdade dos Trabalhadores em Educação do Setor Privado, não começa pelo mês de março à toa. Este é o mês que marca as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher. É também aquele no qual, em 2014, completam-se os 50 anos dos fatos que culminaram no golpe de 1964, completado no dia 1º de abril daquele ano, fato que convoca a uma reflexão profunda sobre aquelas pessoas que, a partir dali, lutaram incansavelmente pela restauração da democracia no Brasil.

Veja o calendário

A opressão de gênero foi acirrada no Brasil com o golpe militar iniciado justamente no mês que deveria ser símbolo de seu combate. Soldados, delegados, sargentos e as mais diversas autoridades, protegidos pela clandestinidade dos centros de tortura, desfrutaram do poder de “ensinar” às prisioneiras o lugar que lhes era reservado na velha ordem mundial. E a coragem com que as prisioneiras enfrentaram a tortura indignava seus torturadores, irritados por elas não se humilharem diante da suposta superioridade da farda, das armas e da força masculina.

Violências de todos os tipos, inclusive sexual, foram cometidas contra mulheres durante a ditadura militar e atingiram não apenas aquelas diretamente envolvidas no conflito, mas também as que participaram de movimentos de resistência e aquelas cujos familiares foram vítimas de perseguição política, mortos ou que seguem, ainda hoje, desaparecidos.

Assim, neste calendário, também intitulado “A mulher nos anos de chumbo”, a Contee mostra, através de fragmentos das histórias de algumas mulheres que ousaram enfrentar a ditadura, como foi a atuação feminina na resistência ao regime de repressão. Aos meses já passados – janeiro e fevereiro –, fica o registro de algumas daquelas que morreram na luta pela democracia e que, dessa forma, ainda estão vivas na história do povo brasileiro.

Tantas foram as vítimas do regime militar brasileiro que apenas 365 dias não seriam suficientes para honrá-las. Nestas páginas, portanto, estão presentes apenas alguns exemplos de guerreiras, escolhidas pela diversidade de experiências – nas prisões ou nas ruas, com seus próprios nomes ou na clandestinidade, sob tortura ou no exílio, em suas cidades natais ou fora do Brasil cumprindo tarefas partidárias – que remetem ao mesmo comprometimento com a democracia. Por meio delas, a Contee presta sua homenagem a todas aquelas que ousaram enfrentar o regime.

Milhares de histórias, a exemplos dessas, ainda restam para serem contadas. Mas no cerne de cada uma delas, uma diferente da outra, enxerga-se a forma como o machismo é parceiro direto do autoritarismo, contribuindo para sustentar as formas mais cruéis de poder político e opressão. Para combatê-las, exigem-se, de homens e mulheres, igualdade também na coragem, no idealismo e no amor à liberdade.

Fonte: Portal Contee

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Relator do PNE participou de videochat nesta terça,1, às 11h

A Câmara dos Deputados realizou na última terça-feira, 1, às 11 horas, um videochat pela internet com o relator do Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10), deputado Angelo Vanhoni (PT- PR). O plano, que já havia sido aprovado pelos deputados em 2012, sofreu alterações no Senado e, por essa razão, voltou para análise da Câmara.

O debate estava previsto para a semana passada, mas foi cancelado por causa de problemas de saúde do parlamentar.

Entenda as metas do PNE aprovadas por deputados e senadores.

O videochat foi transmitido ao vivo pelo portal Câmara Notícias e teve duração de uma hora. O videochat foi aberto à participações da sociedade através do envio de perguntas pela internet (em bate-papo disponibilizado apenas no dia do debate) e, também, pelo Disque Câmara (0800 619 619).

No mês passado, Vanhoni apresentou um novo parecer à comissão especial da Câmara que analisa o PNE. O texto precisa ser votado na comissão especial e, em seguida, pelo Plenário.

O PNE estabelece diretrizes, metas e estratégias para o ensino no Brasil nos próximos dez anos. O texto trata de temas como o percentual mínimo de investimento no setor, o salário de professores, as escolas em tempo integral e a matrícula de alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino.

Vanhoni, que também foi relator do texto na Câmara em 2010, defende em seu novo parecer a destinação de 10% do PIB exclusivamente para a educação pública, mantendo a redação aprovada pelos deputados em 2012. Os senadores mantiveram o mesmo percentual de investimento, mas abriram a possibilidade de universidades particulares receberem recursos por meio do Fies e do ProUni. Vanhoni discorda dessa alteração.

Críticas
De acordo com a Coordenação de Participação Popular da Câmara, o novo Plano Nacional de Educação alcançou em março o primeiro lugar em atendimentos no Disque-Câmara, com 877 ligações, sendo 860 para manifestar críticas ao texto. Desde o início de 2014, o projeto está em segundo lugar em volume de atendimentos pelos canais interativos da Câmara, perdendo apenas para o projeto de marco civil da internet (PL 2126/11).

Somente na semana de 17 a 23 de março, foram 804 comentários contrários ao PNE e 5 a favor. Um dos pontos mais polêmicos do texto é a diretriz que trata da superação de desigualdades educacionais. O texto aprovado na Câmara fala em “ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”, o que motivou críticas ao texto.

“Não sou de acordo em colocar as palavras: gênero, igualdade de gênero e orientação sexual. Solicito a retirada dessas palavras do Plano Nacional de Educação”, disse Tatiane Dias Figueiredo, de Santa Terezinha (BA).

Também contrária ao texto, Maria Ercilia Mais, de Praia Grande (SP), afirmou, por meio do Disque-Câmara, que o projeto contraria seus princípios religiosos. “Sou a favor de uma educação sexual nas escolas e contrária à liberdade sexual”, disse.

Apesar de o Senado ter modificado o texto para tornar genérica a referência às formas de discriminação, Vanhoni se posicionou favorável ao texto da Câmara nesse ponto.

Deficientes
O relator acatou a emenda do Senado que garante a oferta de educação inclusiva aos estudantes com deficiência e proíbe a exclusão deles do ensino regular sob a alegação de deficiência pedagógica.

Vanhoni também manteve a meta de universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos alunos com deficiência ou superdotados, preferencialmente na rede regular, assegurando a disponibilidade de salas com recursos multifuncionais.

Em relação à alfabetização, o relator manteve o texto da Câmara, que prevê a meta de, em dez anos da vigência do plano, alfabetizar todas as crianças até o final do 3º ano do ensino fundamental.

Fonte: Agência Câmara Notícias

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Aplicativos ajudam família a controlar agenda de estudantes

Cada vez mais buscadas por alunos e professores, as novidades tecnológicas também facilitam a vida dos pais ou aproximam as famílias do cotidiano do colégio. Já são comuns aplicativos que permitem monitorar, a qualquer horário e de fora das escolas, notas, atrasos, faltas e até se a van escolar trafega na velocidade permitida. Para especialistas, o receio é que haja controle excessivo e invasão de privacidade.

O aplicativo SophiA, por exemplo, fez com que Pedro Aranha, de 12 anos, aposentasse a agenda de papel. Com a ferramenta, que organiza as atividades da semana, o pai também acompanha a rotina do filho. “Facilita a organização. Na tela do celular, posso ver tudo que haverá no dia seguinte”, conta Sérgio Aranha, de 47 anos, professor de Geometria. Para o adolescente, o app é motivo para redobrar a atenção. “Sei agora que meu pai acompanha ainda mais o que faço na sala.”

O app é uma novidade na Esfera Escola Internacional de São José dos Campos, no interior, onde Pedro estuda, e está disponível gratuitamente aos pais dos alunos. Para a diretora do colégio, Andrea Andrade, a ferramenta é mais uma opção para falar com as famílias. “Mas não elimina outras formas de comunicação”, ressalta.

Já a psicóloga Patrícia Gross, de 37 anos, conseguiu economizar alguns minutos do seu dia com o aplicativo Filho sem Fila, usado em oito escolas de São Paulo e da Região Metropolitana. O funcionamento é simples: o pai avisa pelo aparelho quando está perto do colégio e o professor responsável pelas crianças já leva o aluno à portaria.

Mãe de duas crianças, de 5 e 3 anos, Patrícia conta que as filas acabaram na porta da Escola Internacional Alphaville, em Barueri, na Grande São Paulo. “Agora nem preciso sair do volante porque eles já colocam meu filho no carro. Antes demorava quase 15 minutos.”

Vigilância

O app ZoeMob é outra solução para quem não quer perder o filho de vista. Pela ferramenta “dedo-duro”, pais podem ver se os filhos chegaram à escola, se atrasaram para alguma atividade e até conseguem saber se a van que leva as crianças anda em velocidade alta.

A psicóloga e professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Ana Luiza Mano alerta para os riscos do exagero tecnológico. “O perigo é a paranoia: ficar obcecado em monitorar cada passo do filho.” Segundo ela, é importante dosar o uso das ferramentas, também para evitar desgaste nas relações familiares.

As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.

 

Fonte: Uol educação