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Assento no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher

Na última quinta-feira, 08, as mulheres trabalhadoras conquistaram mais uma vitória com eleição da CTB para o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). Tanto a campanha como votação foram feitas pela internet.

Para a secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, Ivânia Pereira, que terá a missão de representar as trabalhadoras cetebistas, a conquista representa uma vitória. “Foi um momento de democracia. O Conselho é um espaço qualificado de debate das políticas públicas para mulheres sobre a emancipação, a evolução das políticas públicas e, principalmente, em relação à desigualdade enfrentada pelas trabalhadoras do campo e da cidade”, afirma a sindicalista.

Ivânia revela que além disso, o órgão tem a função de fiscalizar e acompanhar a implantação e evolução dessas políticas. “O plano nacional é debatido e aprovado no Conselho, mas depois vem a etapa da execução e monitoramento”, destacou a sindicalista.

O resultado da eleição será publicado no portal da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).

A posse das novas conselheiras está prevista para acontecer na 16ª reunião ordinária do Conselho, marcada para 20 e 21 de maio, em Brasília.

O Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) foi criado em 1985, vinculado ao Ministério da Justiça, para promover políticas que visassem eliminar a discriminação contra a mulher e assegurar sua participação nas atividades políticas, econômicas e culturais do País.

Em 2003, passou a integrar a estrutura da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da República, contando em sua composição com representantes da sociedade civil e do governo, o que amplia o processo de controle social sobre as políticas públicas para as mulheres.

Redes e articulações feministas têm 14 vagas de defesa dos direitos das mulheres. Mais sete lugares estão destinados para as organizações do movimento sindical.

Fonte: CTB

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Diretoria Executiva se reúne em São Paulo

A reunião da Diretoria Executiva da Contee realizada ontem, 8, em São Paulo teve como um dos assuntos de sua pauta aprovações, nas respectivas comissões da Câmara dos Deputados, dos projetos de lei que tratam da criação do Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes) e do novo Plano Nacional de Educação (PNE). Conforme divulgado na quinta-feira, o PNE irá a votação no Plenário da Casa na próxima quarta-feira, 14.

Informações sobre as atividades previstas pelo Fórum Nacional de Educação (FNE) também foram objeto de discussão, bem como os relatos carregados de emoção feitos pelos representantes da Contee no VI Encontro Sindical Nossa América (Esna), realizado nos últimos dias 3 e 4 em Havana, Cuba. A Confederação foi representada pelos diretores Adércia Bezerra Hostin (Secretaria de Assuntos Educacionais), João Batista da Silveira (Secretaria de Assuntos Jurídicos), José Carlos Arêas (Secretaria de Políticas Sindicais), José Ribamar Barroso (Secretaria de Organização Sindical) e Maria Clotilde Lemos Petta (Secretaria de Políticas Internacionais), juntamente com outros diretores e representantes de entidades filiadas (veja detalhes).

Os diretores da Executiva ainda apresentaram informes sobre as diversas atividades nas quais estiveram presentes, como o seminário jurídico, a plenária do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e o Encontro de Organizações Sindicais de Educação Superior da América Latina e Caribe, além de abordar as atividades futuras das quais a Contee participará através de suas várias secretarias.

Outro ponto debatido, foi a realização do próximo Conselho Sindical (Consind) da Contee. A confirmação da data será feita mediante solução de hospedagem, devido à limitação encontrada para atender ao número de participantes num mesmo hotel. Também foram debatidas as propostas de temário, sendo o principal a avaliação eleitoral. Durante a reunião, além de outras questões administrativas, foram apresentadas ainda propostas de atividades a serem desenvolvidas no segundo semestre, como o seminário das entidades nacionais de educação e as comemorações e reflexões por ocasião do Dia do Trabalhador em Educação, no mês de outubro.

 

Fonte: Contee

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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PNE será votado no plenário da Câmara no próximo dia 14

O Plano Nacional de Educação (PNE) deve ser votado no plenário da Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (14), informa o relator do projeto, deputado Angelo Vanhoni (PT). Segundo ele, a data foi definida ontem junto ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB). “A expectativa é de que o votemos em apenas um dia, mas isso depende do quanto durar eventuais discussões”, diz.

Como a comissão especial que preparou o texto era composta por todos os partidos da casa, o relator acredita que deve haver consenso, ao menos quanto à maior parte do plano. Em caso de divergências, o plenário ainda pode mudar o texto final.

Fonte: Contee – com informações da Gazeta do Povo

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Presidente do TST se manifesta a favor da contribuição assistencial

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Antonio Levenhagen, se manifestou em defesa da cobrança da contribuição assistencial, descontada uma vez por ano de todos os trabalhadores, independentemente da filiação sindical.

Assim como o imposto sindical – descontado na folha de pagamento de março e equivalente à remuneração de um dia de trabalho -, a contribuição assistencial também está prevista na Constituição e na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O desconto da contribuição assistencial também é clausulado pelas Convenções Coletivas de Trabalho, negociadas entre sindicatos de trabalhadores e patronais.

“Se o acordo vale para todos, por que só o sindicalizado contribui e o outro trabalhador que vai receber os mesmos benefícios não contribui?”, questiona Levenhagen. “Eles entram na negociação, conseguem vantagens para toda a categoria, mas só recebem a contribuição que serve para a manutenção da entidade daqueles que são sindicalizados. Os sindicatos não deixam de ter razão e isso acaba desmotivando na hora das negociações.”

Fonte: Sinpro/RS – com informações da Agência Estado

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Brasil ocupa fim de ranking de educação

O Brasil aparece na 38ª posição entre 40 países analisados no The Learning Curve (Curva do Aprendizado, em inglês), realizado pela The Economist Intelligence Unit (EIU) e Pearson Internacional. Em relação ao estudo anterior, de 2012, o País subiu uma colocação, apesar de ter piorado seu desempenho no índice. O levantamento da EIU e da Person considera diferentes avaliações, relacionando-as com a produtividade do país.

O índice leva em conta habilidades cognitivas e de desempenho escolar a partir do cruzamento de indicadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa), Tendências Internacionais nos Estudos de Matemática e Ciência (Timms) e avaliações do Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização e Leitura (Pirls). Também são usados dados educacionais de alfabetização e taxas de aprovação.

No estudo deste ano, o Brasil passou o México no ranking, porque aquele país teve um recuo ainda maior no índice. O último lugar continua ocupado pela Indonésia. As primeiras posições trazem novidades, com nações asiáticas, como Coreia do Sul e Japão, tomando o lugar da Finlândia, que havia muitos anos figurava na liderança da maioria das avaliações.

“O sucesso desses países destaca a importância de ter objetivos claros para o sistema educacional e uma forte cultura de responsabilidade na prestação de contas”, afirma o relatório.

Qualidade

Para Michael Barber, chefe de Educação da Pearson, os governos de todo o mundo estão sob pressão para melhorar a aprendizagem. “Isso é cada vez mais importante para o sucesso das pessoas”, disse.

O relatório ressalta a ligação estatística entre o tempo médio gasto na escola por um estudante de um país e a produtividade dos trabalhadores. Aponta ainda que é imprescindível a qualidade da formação básica, mas a retenção de habilidades depende da continuidade da aprendizagem ao longo da vida adulta.

A professora Maria Helena Guimarães de Castro, presidente da Fundação Seade, afirma que o Brasil tem resultados muito positivos na inclusão dos últimos 25 anos, mas que o desafio agora é a qualidade. “O essencial está no ensino fundamental, com professores estimulados e bem formados”, diz ela, que foi consultora do relatório. “A produtividade do Brasil é muito baixa e precisamos avançar. Mas é claro que esse não é o único sentido da educação.”

Para o presidente da Pearson no Brasil, Giovanni Giovannelli, o diagnóstico também pode ajudar os gestores por mostrar as práticas que funcionam no mundo. “Tem quase 200 países nas Nações Unidas e só esses 40 têm essa medição. Só isso é em si um fato positivo para o Brasil”, diz ele.

 

Fonte: Sinpro/RS – com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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“Declaração de Havana” encerra evento

Durante os dois dias de debate, cerca de 450 delegados de 181 organizações, representando 30 países, aprofundaram a discussão acerca da importância da integração latino-americana e a necessidade de luta social contra a ofensiva do capital na América Latina e no Caribe.

Na plenária final, os representantes aprovaram a Declaração de Havana, um documento oriundo das discussões efetuadas, que declara o apoio aos governos progressistas ante as ofensivas neoliberais do imperialismo e inclui uma série de ações em defesa da classe trabalhadora do continente.

No documento, os sindicalistas destacam a necessidade da luta social contra a ofensiva do capital. “São as lutas populares as geram condições para a ascensão ao poder de nossos países, de projetos que incluem no âmbito constitucional a agenda trabalhadora da cidade, campo, mulheres, jovens, e das minorias”, afirma o texto.

A Declaração de Havana lida por Juan Castilho, coordenador-geral do Esna, expressa também total apoio a Cuba. “Território em que se desenrola a mais importante experiência na construção do socialismo”, destaca.

Em sua intervenção, Juan Castillo também reforçou o apoio ao governo e ao povo da Venezuela diante das tentativas de desestabilização no país, impulsionadas por Washington.

Os sindicalistas também alertaram sobre a ofensiva reacionária na região contra os governos progressistas do Equador, Bolívia e Nicarágua. E os perigos de retrocesso no Brasil a partir do resultado do processo eleitoral presidencial a realizar-se em 2014.

Ramón Cardona, coordenador-geral FSM nas Américas, convocou uma frente comum contra a criminalização dos processos progressistas e as lutas populares no mundo. “São lutas populares que criaram condições para a ascensão ao poder em vários dos nossos países, incluindo projetos dos trabalhadores do campo, das mulheres e dos jovens e minorias”, disse.

Fonte: Portal Contee  / CTB

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Faculdades que recebem recursos do Fies reajustam preços

As instituições apoiadas pelo Fies vêm reajustando as mensalidades bem acima dos aumentos promovidos pelas universidades que não contam com essa linha de crédito. Essa diferença tem girado em torno de 2,5% ao ano

A inflação que atormenta os brasileiros e tira o poder de compra dos consumidores chegou com tudo às salas de aula. As instituições de ensino superior credenciadas pelo Ministério da Educação para receber recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) vêm reajustando as mensalidades bem acima dos aumentos promovidos pelas universidades que não contam com essa linha de crédito. Em média, essa diferença tem girado em torno de 2,5% ao ano. Mas há cursos, como os de medicina, em que o aumento adicional chega a 9,3%. Ou seja, os alunos estão se endividando para pagar cursos cada vez mais caros.

Que o Fies é importante para facilitar o acesso dos brasileiros mais pobres às universidades, ninguém duvida. Sobretudo se for levando em conta que, no Brasil, somente 11% dos cidadão adultos têm diploma de nível superior e que, de cada 10 jovens da nova classe média que entram em faculdades, oito são os primeiros de suas famílias a terem tal oportunidade. O problema é que o governo fechou os olhos para os abusos cometidos pelas escolas que têm no Fies uma de suas principais bases de crescimento. Sem o programa de crédito, muitas delas já teriam fechado as portas ou estariam em dificuldade para se sustentarem.

Procurado pelo Estado de Minas, o Ministério da Educação se recusou a comentar o assunto, o que, na visão dos especialistas, só comprova a omissão do poder público em conter os abusos nos reajustes das mensalidades. Também faz pouco para garantir a qualidade dos cursos oferecidos. Em 2009, foram fechados 32.781 contatos pelo Fies. No ano passado, 556,5 mil. No mesmo período, o total de recursos liberados pelo programa educacional saltou de R$ 900 milhões para R$ 7,7 bilhões. É esse volume de dinheiro disponível que estimula as universidades a pesarem a mão nos reajustes das mensalidades.

Autora de um estudo sobre o assunto, a economista Isabela Duarte, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), explica que o forte aumento das mensalidades por escolas que usam o Fies não está pesando apenas no bolso dos estudantes. Também se tornou mais caro para o governo que é obrigado a desembolsar cada vez mais para cobrir os reajustes. Para ela, essa inflação pode gerar perda de eficiência do programa. “Mais pesquisas sobre o assunto precisam ser feitas para identificar o que o governo deve fazer para controlar ou não esse fenômeno”, comenta.

Em 2013, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o custo das mensalidades de ensino superior subiu 7,46%, acima da média geral de 5,91%. No primeiro trimestre deste ano, os aumentos impostos aos alunos foi de 7,23%, enquanto o indicador médio para o período ficou em 2,18%. Mesmo com variações acima da inflação, estudantes procuram qualidade na hora de selecionar a instituição em que vão cursar o ensino superior. O renome no mercado é um dos fatores apontados para a seleção da faculdade. Universitários dizem preferir comprometer uma maior parte da renda para conseguir ter o retorno do investimento em um espaço mais curto de tempo.

Prestes a completar o curso de administração, o universitário Paulo Abdo recorda que ao ingressar na faculdade pagava R$ 570 de mensalidade. No último período, o valor subiu para mais de R$ 900. “A diferença é grande”, diz ele sobre o valor pago no início e no fim do curso. Mas, mesmo assim, no longo prazo ele acredita ser possível recuperar o montante investido. Segundo ele, o mesmo não seria possível dizer de instituições que cobram R$ 200, R$ 300 de mensalidade, mas não têm o mesmo renome que a escolhida por ele. “No mercado, as empresas ficam com um pé atrás com essas faculdades”, diz Abdo.

Variação O curso de administração (noite) é o que apresenta a maior variação entre instituições de ensino em Belo Horizonte, segundo pesquisa do site Mercado Mineiro. As mensalidades variam 218,82% entre as nove faculdades privadas que integram o levantamento. No Instituto Belo Horizonte de Ensino Superior (Ibhes), o estudante paga R$ 500,27 por mês, enquanto no Ibmec o valor sobe para R$ 1.595. A qualidade do ensino e outros fatores podem influenciar nos preços, como infraestrutura, carga horária, grade curricular e metodologia.

Considerando as variações médias dos cursos em relação ao ano passado, o aumento mais significativo foi nas faculdades de engenharia civil, com elevação de 11,64%. O segundo colocado foram os de medicina, com 10,53%, custando até R$ 5,5 mil. Com isso, a média das mensalidades foi de R$ 4.572 para R$ 5.035, de 2013 patra 2014. A mensalidade para cursar publicidade e propaganda ficou 9,94% mais cara.

Ao se discriminarem as altas no curso de engenharia é possível identificar elevações de até 34,74%, caso da Faculdade Anhanguera, que aumentou de R$ 1.036 para R$ 1.396 a mensalidade do curso. Em outras quatro das nove faculdades também houve alta acima de dois dígitos. Apenas uma apresentou leve redução. E o pior: a alta média de 11,64% em 2014 é antecedida de outra elevação. Em 2013, em média, as mensalidades de engenharia civil subiram 10,53%.

A futura arquiteta Isabel Lima optou pelo Fies. Ela tem bolsa integral enquanto estiver na faculdade. Depois de concluir o curso, terá 18 meses de carência até iniciar o pagamento das parcelas. A previsão é quitar o débito até 2036, mas ela pretende antecipar parcelas para reduzir o tempo de financiamento. Assim como Abdo, ela diz ter selecionado a instituição não pelo valor, mas pela qualidade do ensino. E diz que a escolhida tirou a nota mais alta no Enade entre as faculdades da capital que têm o curso de arquitetura. “Não fosse isso, poderia não ter o retorno que pretendo”, diz Isabel.

Multiplicação de crítica

Coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito a Educação, Daniel Cara é enfático quanto se refere ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies): “O setor privado vê no Fies o caminho para expandir as matrículas, uma vez que o governo não regula os custos e não se preocupa com a qualidade do ensino”.

Para ele, os reajustes exagerados das mensalidades deveriam ser monitorados com maior precisão pelo Ministério da Educação, de forma a evitar distorções. “É uma questão social. O aluno que se endivida muito corre o risco de acabar entrando no mercado de trabalho por meio de vagas com baixas remunerações e fora da área para a qual estudou. Muitas vezes, isso acontece por causa da formação ruim”, diz.

Na opinião de Cara, a baixa qualidade do ensino oferecido por instituições beneficiadas pelo Fies pode elevar a taxa de inadimplência dos alunos. Ele explica que, mesmo com o prazo estendido para pagamento dos débitos, as baixas taxas de juros e a possibilidade de renegociação da dívida, os estudantes que não conseguirem um bom emprego deixarão de honrar os compromissos. “Não podemos esquecer que o Fies é subsidiado pelos contribuintes. São eles que fazem a alegria das instituições privadas de ensino, que não são fiscalizadas como deveriam”, completa.

Na opinião do doutor em educação pela Universidade de São Paulo (USP) Luiz Araújo, o Fies é um ótimo negócio para o setor privado de ensino, porque há a garantia de que as mensalidades serão pagas pelo governo, que assume os riscos de inadimplência. Sendo assim, seria possível reduzir o valor das mensalidades. “Há uma distorção nesse processo. Em vez de caírem, as mensalidades aumentam muito acima da inflação. Os empresários passam a lucrar mais às custas do governo”, detalha.

Defesa Vice-presidente da Associação Nacional de Universidades Particulares, Elizabeth Guedes argumenta que as instituições privadas de ensino que fazem parte do Fies precisam de certidões de regularidade fiscal, pagam os impostos em dia, cumprem as leis trabalhistas e precisam de boas notas nas avaliações feitas pelo governo. Ela explica que os cursos com maior procura são os de medicina e engenharia, os mais caros e os que têm se beneficiado da maior demanda por profissionais qualificados no mercado.

Diretora técnica da Associação Brasileira de Mantenedoras das Faculdades Isoladas Integradas (Abrafi), Iara Xavier afirma que, antes de verificar uma possível inflação das mensalidades provocada pela maior oferta de crédito por meio do Fies, é preciso olhar os componentes que pesam na formação de preço das escolas. Ela assinala que é preciso levar em consideração, por exemplo, a concorrência na cidade onde a instituição de ensino está instalada e o Índice Geral de Cursos (IGC), medido pelo governo e pelo corpo docente. “Vários fatores interferem nos custos que são repassados aos alunos, que são livres para escolher onde querem estudar. Além disso, a oferta de cursos mostra que o mercado privado de ensino é bem competitivo”, frisa.

 

Por Antonio Temóteo e Pedro Franco

 

Fonte: Portal Contee  / Do Estado de Minas

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Pesquisa on line investiga condições de trabalho de professores

A Internacional da Educação iniciou uma pesquisa online que investiga as condições de trabalho de professores em todo o mundo com o objetivo de fazer a ponte entre a formulação de políticas e a realidade da sala de aula. Os resultados serão apresentados ao Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, em 2014.

A pesquisa está no ar desde 04 de abril e milhares de professores em todo o mundo já enviaram suas respostas, mas é ainda mais importante envolver os trabalhadores e trabalhadores da educação para ter mais entrada, especialmente da América Latina.

As perguntas são sobre as condições de ensino e aprendizagem e será on-line até o final de julho, em mais de 10 línguas diferentes, e é parte da avaliação da Educação para Todos no International Education.

A Internacional da Educação fez um apelo mais amplo para os trabalhadores e professores e do setor de educação em todo o mundo para participar desta pesquisa , que irá avaliar as condições de ensino e aprendizagem.

Seu objetivo é permitir que os profissionais da educação pode influenciar as discussões que ocorrem no momento em que as Nações Unidas estabelecer agenda global de desenvolvimento para os próximos 15 anos.

As perguntas se concentram em questões como as condições de trabalho e dos professores em termos de carga de trabalho, número de alunos e os recursos disponíveis, as capacidades dos educadores, seus direitos, sua motivação e capacidade de participar ativamente no sistema escolar.

Em 2000, a comunidade internacional prometeu que em 2015 “Todos os meninos/meninas, jovens e adultos teriam educação básica de qualidade”. No ponto em que estamos, há um amplo consenso e provas suficientes para dizer que esse objetivo não será alcançado dentro do cronograma.

O debate global pós-2015 sobre a educação deveria, na opinião da Internacional da Educação, refletir a realidade da sala de aula e levar em conta especialmente a voz dos profissionais desta área.

Assim, a pesquisa concentra-se nas áreas-chave necessárias para oferecer educação de qualidade: professores de qualidade, ferramentas de qualidade e um ambiente de qualidade, e pede aos participantes para refletirem sobre sua experiência pessoal.

O Secretário-Geral da Internacional da Educação, Fred van Leeuwen, falou sobre o quanto é importante para o sistema de ensino poder contar com professores altamente qualificados, diligentes e motivados.

“Afinal de contas, são os professores e sua voz coletiva que definem o sucesso de um sistema educacional. Chegar diretamente aos professores pode moldar a política que irá melhorar as condições na sala de aula”, disse van Leeuwen.

Acesse a pesquisa e responda em poucos minutos aqui

Fonte: Portal Contee

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Abordagem dos males feitos à educação pela ditadura militar

A descomemoração dos 50 anos do golpe militar lembrou, entre tantos casos de tortura e morte, a perseguição a estudantes e professores brasileiros durante a repressão. No entanto, os danos à educação provocados pela ditadura vão além de violência física, assumindo também um caráter de violação simbólica e estratégica que desmontou a escola pública, contribui para o fortalecimento do setor privado e deixou resquícios que são sentidos ainda hoje.

Confira aqui

Fonte: Portal Contee

Jorn. Fernanda Machado

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás