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Sinpro Goiás assina parceria com odontólogas

ODONTO BELLO

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás assina convênio com as odontólogas, Drª. Amanda Santos Pereira e Eveline Santos Pereira Okamoto, que atendem na Clínica Odontobelo.

 

Drª Eveline Santos Pereira (CRO-GO 9302) concede aos associados (as), funcionários (as) do Sinpro Goiás e seus dependentes, 40% de desconto efetuados em clínica geral (limpeza em restauração), e 20% de desconto em próteses dentárias e estética dentárias.

Áreas de Atuação: Especialista em próteses de grampo, próteses sobre implantes, coroas, blocos e, em estética dental (clareamento, porcelanas) e, clínica geral.

Horários de atendimento: 2ª a 6ª, das 8 h às 12 h, e das 13 h30 h às 18h

 

Drª. Amanda Santos Pereira (CRO-GO 9788) concede aos mesmos, 40% de desconto efetuados em clínica geral, periodontia e 20% de desconto em ortodontia e implantodontia.

Áreas de Atuação: Especialista em periodontia, em ortodontia e cursando especialização em implantodontia.

Horários de atendimento: 2ª a 6ª, das 8 h às 12 h, e das 14 h às 18 h.

Para mais informações, acesse aqui o site.

 

End.:Rua 11-A, esquina com 16-A, nº267, Setor Aeroporto

Goiânia-Go – Telefones: (62) 3223-8858 / 3224-7118

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Qual é o novo perfil dos alunos que ingressam nos cursos de formação docente?

Não bastassem os conhecidos dados de falta de atratividade da carreira docente, o perfil dos alunos que ingressam nos cursos de formação de professores – tanto em pedagogia quanto nas licenciaturas – tem mudado nos últimos anos. Diversas pesquisas indicam que, hoje, o estudante médio dos cursos voltados à carreira docente vem de classes sociais desfavorecidas econômica e culturalmente, estudou em escolas públicas, apresenta baixo desempenho em avaliações, é trabalhador e, muitas vezes, faz parte da primeira geração da família a entrar no ensino superior. Diante das atuais dificuldades da educação brasileira, com índices de aproveitamento preocupantes, quais serão os impactos, a curto e médio prazo, da entrada de professores que chegam à carreira carregando dificuldades acumuladas no seu histórico de vida escolar?

“De um lado, há algo positivo em termos de ascensão social”, comenta Patrícia de Almeida, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas (FCC) e uma das coordenadoras da pesquisa A atratividade da carreira docente no Brasil. “Mas esses estudantes vêm de um processo de escolarização com muitas fragilidades que um curso de formação não dá conta de superar”, reflete.

Com esse perfil, ao entrar na sala de aula, professores que enfrentam condições precárias dificilmente conseguirão atingir bons resultados com seus alunos que, por sua vez, irão dividir-se entre os que projetam sobre o docente a imagem de um profissional frustrado e mal pago, e os que levarão adiante suas dificuldades de aprendizagem e se tornarão, também, professores.

O ciclo do desinteresse pela carreira tem impactos imediatos sobre a qualidade da educação, especial­mente na rede pública. Patrícia lembra, por exemplo, que é comum que estados e municípios convoquem professores aprovados com a nota mínima nos concursos. Isso porque o desempenho dos licenciados nas provas é tão baixo que não se alcança um número mínimo de aprovações com notas superiores.

“O prejuízo para a educação é incalculável”, comenta Alberto Albuquerque Gomes, professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita (Unesp), em Presidente Prudente, e líder do grupo de pesquisa Profissão Docente: Formação, Identidade e Representações Sociais.

“Eu não escolhi”

Esse razoavelmente novo perfil dos estudantes de pedagogia e licenciaturas tem, de um lado, um componente estatístico. A expansão acelerada do ensino superior no Brasil nas duas últimas décadas, realizada por meio da abertura de vagas na rede privada, e as políticas de democratização do acesso levaram à universidade todo um novo contingente de alunos vindos das classes C, D e E. Como essas vagas foram abertas essencialmente nas licenciaturas, é uma consequência matemática que um grande número de alunos dessas classes esteja, hoje, nos cursos de formação de professores.

Alberto Albuquerque Gomes, que dá aulas para as turmas do primeiro ano do curso de pedagogia da Unesp, constata essas dificuldades a partir de sua prática pedagógica. “Faço um exercício com meus alunos há vários anos, pedindo para eles fazerem a árvore genealógica escolar, e os resultados são claros: são filhos de famílias com origem no campo e que ocupam funções simplificadas no mundo do trabalho – mesmo quando se trata de funções urbanas – e, geralmente, são os primeiro da família a conseguir diploma de ensino superior”, diz Gomes.

Ele lembra que, nesse contexto, chegar à universidade já é um sinal de ascensão social e que a opção pela pedagogia ou pelas licenciaturas acaba sendo marcada por certa ambiguidade: ao mesmo tempo que querem estar na universidade, os adolescentes têm de avaliar a oferta do curso possível – considerando questões geográficas, de concorrência no vestibular e, no caso da rede privada, de preço. “Todos os anos aplico um questionário perguntando: ‘por que você escolheu ser professor?’ A maioria responde: ‘Eu não escolhi.’”, relata Alberto.

Uma pesquisa realizada pelo professor Cláudio Nogueira, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com uma amostra de 512 estudantes de sete cursos voltados à formação de professores da UFMG mostra com precisão esta ambiguidade. A maioria dos estudantes – 50,8% – afirma que, na época do vestibular, tinha dúvidas se queriam ser professores. Quase 15% disseram que tinham certeza de que não queriam ser professores e apenas um terço, 34,6%, afirmou que entrou no curso com a certeza de que queria ser docente.

“Uma coisa é a escolha do curso de pedagogia ou licenciatura, outra coisa é a escolha pela docência”, ressalta Nogueira, sublinhando que essas decisões envolvem uma relação complexa entre gostos e oportunidades. Uma vez dentro dos cursos, os alunos parecem desenvolver alguma preferência pelo magistério. Cerca de 75% dos estudantes afirmaram que “serão” ou “talvez serão” professores.

No vestibular, os alunos de formação docente…

  • 50,8% tinham dúvidas se queriam ser professores
  • 15% tinham certeza de que não queriam ser professores
  • 34,6% tinham certeza de que queriam ser professores

Hoje, quem faz pedagogia e licenciatura pensa que…

  • 20% dizem que serão professores por toda a sua vida profissional
  • 18% pretendem trabalhar apenasalguns anos em sala de aula
  • 62% não sabem quanto tempo resistirão na carreira
  • 1,3% considera o salário do professor “bom” ou “muito bom”
  • 7% afirmam que as condições de trabalho são “boas” ou “muito boas”

As razões apresentadas para essa escolha têm a ver com o fazer docente e não com questões trabalhistas ou de carreira. A pesquisa de Nogueira mostrou que 74,4% dos estudantes que dizem querer ser professor consideram que o “gosto pela atividade docente” foi importante ou muito importante para sua decisão e 77,7% incluem entre as razões principais para a escolha o “papel da docência na transformação social”. “Também perguntei a eles se pretendem ser professores porque é fácil conseguir emprego, a jornada de trabalho é menor, tem férias duas vezes por ano e o percentual de respostas positivas já é meio baixo”, diz o pesquisador. Em outras palavras, a escolha não parece motivada por razões práticas.

“As condições de trabalho e a questão salarial contam contra essa escolha”, diz Nogueira. Contam contra também a permanência destes futuros professores em sala de aula. Entre os estudantes que expressaram o desejo de se tornarem, de fato, professores, apenas 20% dizem que o serão por toda a sua vida profissional. Cerca de 18% pretendem trabalhar apenas alguns anos em sala de aula e os demais 62% afirmam não saber quanto tempo resistirão na carreira.

Visão da carreira

Na pesquisa do professor Cláudio Nogueira, apenas 1,3% dos estudantes dos cursos de pedagogia e licenciatura ouvidos consideram o salário do professor “bom” ou “muito bom”. Os que afirmam que as condições de trabalho são “boas” ou “muito boas” somam em torno de 7%. “Ou seja, uma porcentagem muito pequena tem uma visão positiva sobre a carreira e sobre as condições de trabalho. Então, como você pode abraçar com força uma profissão em que você está se formando, tendo uma imagem tão negativa do seu mercado de trabalho?”, comenta o professor da UFMG. “É bastante compreensível que não se queira ficar muito tempo na profissão.”

Sintomaticamente, as razões para que estudantes universitários digam não querer seguir a carreira docente são semelhantes às razões para que jovens do ensino médio não cogitem cursos de formação de professores. Patrícia de Almeida, da Fundação Carlos Chagas, afirma que a questão salarial e de carreira aparece com um forte componente do cenário de desvalorização da profissão docente, mas não é o único.

As transformações no mundo do trabalho e a multiplicação das possibilidades de carreiras também jogam contra a escolha da docência como profissão, seja pela sobrevalorização de algumas áreas – como as de tecnologia ou as engenharias –, seja pelas próprias características da juventude de desejar o novo, o diferente. “Quando o jovem escolhe a docência como profissão, ele está escolhendo uma profissão da qual ele conhece o universo – como aluno”, comenta Patrícia.

Além disso, a proximidade com a profissão faz com que os jovens projetem uma imagem muito clara do que é o trabalho docente. “Eles conseguem avaliar o que é ser professor e, muitas vezes, as experiên­cias na escola não foram muito positivas”, diz a pesquisadora da FCC. E mesmo se a passagem pela escola for uma boa experiência pessoal, a imagem projetada dosprofessor como alguém que precisa de muita paciência e de muita dedicação aos estudos nem sempre bate com a projeção que os alunos fazem de si.

Outra característica do trabalho do professor também parece assustar os adolescentes: o sucesso e a satisfação dependem sempre do outro. “Se o aluno não aprende, se o professor não consegue envolver a sala são situações de frustração e, nas falas, isso aparece bem: ‘eu já vejo os meus professores, sei o quanto é difícil e não quero passar por isso’”, diz Patrícia.

Problema mundial

Como, então, quebrar esse círculo vicioso? Esta é uma questão sem respostas objetivas e que desafia não apenas o Brasil ou os países com sistemas educacionais com o mesmo perfil de universalização recente da Educação Básica e limitações de financiamento público. Um estudo realizado em 2005 pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicou que pelo menos a metade dos 25 paí­ses pesquisados já enfrentava problemas para dar conta da demanda por professores qualificados e que todos demonstravam algum tipo de preocupação com o longo prazo. No quadro internacional, as questões se repetem: salários em queda, profissão socialmente desvalorizada, condições de trabalho preocupantes, professores que se sentem sobrecarregados com o volume de trabalho.

O estudo também registrou iniciativas de diferentes países para tentar valorizar o trabalho dos professores e reverter o quadro de desinteresse pelo ingresso na carreira e o abandono da profissão. Em geral, as propostas buscam melhorar a imagem da profissão docente essencialmente investindo em valorização e formação dos professores, tanto inicial como também nos processos continuados. Não se trata apenas de melhorar individualmente o trabalho dos docentes, mas de também reconhecer e reforçar publicamente a noção de que a profissão exige especialização e qualificação, exatamente como outras profissões tidas como “mais valorizadas”.

Outro detalhe em comum entre as diversas ações é a revisão dos planos de carreira, de forma a valorizar o conhecimento do professor sem retirá-lo de sala de aula, ou seja, sem que ele tenha de assumir funções administrativas para alcançar melhores salários. Os planos de carreira também têm sido pensados de forma a incentivar a distribuição dos docentes tanto geograficamente – por exemplo, em regiões de difícil acesso – como entre níveis de ensino. A heterogeneidade das exigências e condições para levar adiante a tarefa de ensinar, aliás, é um elemento que também precisa ser considerado.

Para Patrícia, da FCC, uma questão central é repensar a formação dos professores. Para ela, a forma de organização atual das diretrizes curriculares, que prevê inclusive que os cursos possam ser realizados em três anos, não dá conta da tarefa. “É preciso pensar que o curso necessita ensinar o que o professor vai ensinar, mas também ensiná-lo a ensinar. Em três anos, isso é uma missão quase impossível”, diz.

Formação a distância

Outro detalhe da atual oferta de cursos de formação de professores também desafia as políticas públicas e os formadores: o grande número de alunos sendo formados em cursos a distância. Do total de matrículas nos cursos de pedagogia e de formação de professores em 2012, um terço era na modalidade ensino a distância. No caso da pedagogia, a proporção é maior e quase a metade – 49% – dos alunos estão em cursos não presenciais.

Além de uma sobrecarga futura para as redes de ensino, que precisam investir pesado na formação continuada como uma forma de suprir as lacunas da formação inicial, a simplificação dos cursos superiores de formação de professores reforça a reprodução da imagem de que para ser professor não é preciso conhecimento ou especialização – o que contribui para a desvalorização social e salarial da carreira. “Um professor não é um bom professor apenas porque tem amor à educação, assim como a um bom médico não basta apenas amar cuidar do próximo. Ele precisa de conhecimento específico para ser um bom médico, assim como o professor precisa de conhecimento específico para ser um bom professor”, comenta Cláudio Nogueira.

No entanto, o professor da UFMG ressalta que se estará “tapando o sol com a peneira” se a crítica for direcionada exclusivamente ao processo de formação dos professores, uma vez que estes, por melhores que sejam, não darão conta de lacunas educacionais e culturais dos estudantes. É preciso recrutar os melhores alunos, estimular a escolha da docência como profissão. E isso começa na sala de aula, com professores que estejam satisfeitos em serem professores.

Universidade não compensa

Estudo financiado pela Fundação Lemann, realizado por uma equipe de pesquisadores de diversas instituições em 2008, indica que, de fato, os cursos superiores não conseguem dar conta de todas as dificuldades apresentadas pelos estudantes do ensino médio que desejam ingressar na carreira docente. Os pesquisadores analisaram os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e dos formandos em pedagogia nas provas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) no ano de 2005.

Apenas 11% dos estudantes de ensino médio que prestaram o Enem naquele ano disseram querer trabalhar como professores. Desses, cerca de um terço teve desempenho considerado muito ruim. Dos estudantes que disseram querer ser professores, apenas um em cada dez estava entre os alunos com melhores notas no Enem. Já entre os alunos saindo da universidade e rumando para assumir a frente das salas de aula, o desempenho também não é excelente. Em média, a nota obtida pelos formandos em pedagogia no Enade 2005 foi 49, em uma escala que vai de 0 a 100.

De doméstica a professora

Elisabete de Fátima Silveira da Rosa

Ao longo da vida, Elisabete de Fátima Silveira da Rosa teve uma relação intermitente com a escola. Quando as finanças da família permitiam, estudava. Quando não, largava os estudos para trabalhar como doméstica. Nestas muitas idas e vindas, após o nascimento dos filhos, Betty concluiu o ensino médio. Conseguiu seu primeiro emprego fixo em uma clínica veterinária. A experiência fez com que ela se decidisse: iria trabalhar com animais. “Mas eu não tinha condições de cursar medicina veterinária, não passaria no vestibular. Então, pensei em fazer a licenciatura em biologia, que era um curso que existia aqui na região”, diz ela, que mora em São Luiz Gonzaga, interior do Rio Grande do Sul. “Mas não pra dar aula. Eu queria me especializar em zoologia.”

Só que a vida seguiu afastando Elisabete de seus planos. Ela casou, teve três filhos, separou-se e, acreditando que não daria conta de um curso superior naquele momento, decidiu-se por um curso técnico. A opção disponível era o Normal. “Jamais pensei em ser professora, mas, quando comecei o estágio, me apaixonei pelo trabalho com crianças”, conta. “Comecei a ver que eu podia ter uma influência real na sociedade.”

A paixão pela educação cresceu a ponto de ela voltar a estudar para entrar no curso de pedagogia. Aos 35 anos, tornou-se estudante da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, no campus de São Luiz Gonzaga, e a primeira pessoa da família a chegar ao ensino superior. Mesmo antes de terminar o curso, já estará nas salas de aula da região: com o diploma do curso Normal, passou em um concurso da rede pública estadual. Agora, aguarda ser convocada para assumir uma classe de anos iniciais. “Quero me especializar e trabalhar com Educação Especial e Libras”, diz.

Em busca de um sentido

Jonatan Magela da Silva

Ao concluir o ensino médio, Jonatan Magela da Silva escolheu ser racional. Morador da Baixada Fluminense, filho de uma família humilde, estudante de escola pública que, na época, esforçava-se em um cursinho pré-vestibular comunitário para entrar na universidade, ele pensou na oferta de emprego e nos salários oferecidos aos economistas. “Consegui passar para ciências econômicas na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, mas, no terceiro semestre, me dei conta de que aquilo não fazia o menor sentido para mim”, conta.

Desligou-se do curso e, poucos dias depois, viu o anúncio de abertura do processo de seleção do Consórcio Cederj, que reúne as universidades estaduais e federais do Rio de Janeiro e oferece cursos a distância (EAD). “Escolhi fazer História por uma busca de sentido”, diz Jonatan.

Prestes a se formar aos 23 anos, Jonatan acumula experiência sendo professor no mesmo cursinho pré-vestibular em que estudou. Aprovado em um concurso para professor da rede estadual, aguarda ser chamado para assumir o posto.

Ainda dividido entre o pragmatismo e o idealismo, Jonatan diz que seu plano imediato é dar aulas porque quer “colocar em prática a experiência que acumulou”. O salário e a estabilidade no emprego pesam pouco, mas o jovem frisa que “também não tem como viver no mundo das ideias”. Mesmo assim, Jonatan ainda sonha com voos mais altos: quer fazer o mestrado. Só não sabe quando será possível.

Resistência à história familiar

Luiza Americano Grillo

 

Luiza Americano Grillo resistiu a escolher a pedagogia como curso de graduação. Neta de dona de escola e filha de professora, sempre viveu muito de perto as questões da educação. Aluna dos melhores colégios da capital paulista, quando terminou o ensino médio ainda não tinha certeza do que faria, mas os recursos da família garantiram a ela um ano na Itália, fazendo um curso de artes. “Morando sozinha tive bastante tempo para me conhecer melhor e aceitar que não tem problema trabalhar na mesma área que o resto da família. Acabei descobrindo lá que era com educação mesmo que eu queria seguir”, diz.

Na volta ao Brasil, tornou-se estudante da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Ao longo do curso, foi experimentando trabalhar como educadora em acampamentos, na Bienal de Arte, em ONGs. Às salas de aula da educação formal, nunca deu especial atenção. Até que uma nova oportunidade de morar no exterior surgiu: um programa de intercâmbio entre a USP e universidades europeias. Hoje, Luiza mora na Itália e cursa um semestre da sua graduação na Università degli Studi di Genova.

O que fará ao retornar para casa? “Não sei exatamente quais os meus planos, nunca achei que queria ser professora”, diz. Por enquanto, de todas as experiências acumuladas, a mais marcante foi como professora auxiliar no projeto Pró-Saber, que oferece formação complementar para crianças do bairro de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo.

Fonte: Revista Educação Uol

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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DF recebe selo de Território Livre de Analfabetismo

O ministro da Educação, Henrique Paim, participou na última sexta-feira, 9, da entrega do selo de Território Livre de Analfabetismo ao Distrito Federal. O certificado é um reconhecimento do Ministério da Educação pelo bom desempenho na erradicação do analfabetismo e é entregue aos entes federados que têm mais de 96% de taxa de alfabetização.

Para o ministro Henrique Paim, a entrega da certificação é um reconhecimento aos esforços dos gestores públicos em transformar as cidades, a começar pela alfabetização. “A entrega desse selo representa muito para o Brasil. O Distrito Federal tem sido exemplo na educação, principalmente com a oferta de creches e nas escolas de tempo integral”, destacou o ministro.

Fonte: Portal MEC

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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As reverências de um agnóstico

      O notável escritor francês, Honoré de Balzac, em sua emblemática novela “A Missa do Ateu”,  publicada em 1836, narra a história de um cidadão ateu que, com freqüência, encomendava uma missa, em homenagem a um dileto amigo, já morto, e que era religioso. O mais interessante da novela é que o amigo vivo comparecia à igreja, em todas as missas, que eram celebradas pelo amigo morto.

        Pois bem. Não sei se chego a ser um ateu, pelo menos, agnóstico o sou, com convicção. Nesta condição,  apesar de não encomendar uma missa, quero, como amante incondicional da liberdade e da justiça social, que são indissociáveis, render as minhas singelas, mas, sinceras e sentidas homenagens, a um religioso convicto, que fez do sacerdócio a sua opção de vida, e que acaba de ir estudar a geologia do campo santo- parafraseando Machado de Assis, em sua obra “Dom Casmurro”-, o inesquecível e inigualável Dom Tomás Balduíno, que faleceu no dia 2 de maio corrente.

           Pode-se dizer, sem medo de errar, que o principal sacerdócio de Dom Tomás era a luta pela liberdade e pela cidadania plenas; bandeiras que empunhou com galardia,  e bravura indômita, pela vida toda.

        Desde a primeira hora, fez cerrada oposição à ditadura militar que, por longos vinte e um anos (1964 a 1985), semeou o terror e a miséria política e social, em todos os rincões do Brasil. Foi baluarte da Assembleia Nacional Constituinte, em defesa de uma nova realidade social; e, após a promulgação da Constituição de 1988,  da efetivação dos fundamentos da República, por ela implantada, da dignidade da pessoa humana, com destaque para a valorização e do primado do trabalho e do bem estar e da justiça sociais.

         Dom Tomás, como Pascal, jamais tolerou o eu; sempre teve como norte o nós. Para ele, o individual, incondicionalmente, submete-se ao coletivo.

        É sabido por todos que o perecimento do corpo não implica o da pessoa. Isto porque, cada ser humano, sobrevive à própria morte, seja pelo que fez de bom ou de ruim. Dom Tomás, com certeza, por todo o sempre, será lembrado e reverenciado pelo que fez de bom,  em prol de uma nova realidade social, justa e fraterna, na qual ele acreditava e pela qual lutou bravamente, de todo o coração.

         Dom Tomás pode fazer suas as inapagáveis palavras do poeta Horácio, pronunciadas há mais de vinte séculos: “Eu não morro de todo”; é verdade que o seu corpo, como dizia Guimarães Rosa, ficou encantado, mas, a sua pessoa não morrerá, jamais.

        Apesar de em tempo algum desfrutar do privilégio do convívio com Dom Tomás,  os nossos amigos em comum,  os Conselheiros do Conselho Estadual de Educação de Goiás, Antonio Cappi e Sebastião Donizete de Carvalho, dizem-me, em todas as oportunidades em que conversamos sobre a sua trajetória e a sua conduta idônea, que ele, sem nenhum favor, era e será sempre, um maestro e um cônsul, como cidadão e sacerdote, e um general de todos os quilates possíveis, em defesa do bem estar e da justiça sociais, com especial ênfase na luta pela preservação ambiental, pela causa indígena, pela reforma agrária e pela denúncia da violência no campo.

           Por tudo que vi e ouvi de Dom Tomás, nos últimos cinqüenta anos, ouso afirmar que o Evangelho o reverenciou, na mesma proporção que foi por ele reverenciado.

          Se é fato que o céu existe, quer como lugar físico, quer como estado d’alma- como dizia o Papa João Paulo II-, em todas as ágoras (reuniões), que, nele se realizarem, a partir do último dia 2, Dom Tomás, por certo, será um dos coordenadores.

    Ante todas estas razões. Digo, também, de coração: Dom Tomás!, receba as sinceras  homenagens e infindas reverências de um agnóstico.

 

 

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José Geraldo de Santana Oliveira

 

Assessor Jurídico do Sinpro Goiás, da Fitrae-BC, Fitrae MTMS, Sintrae-MS, Sintrae-MT, Sinpro Pernambuco, Consultor Jurídico da Contee e Assessor Jurídico do Sinditransporte.

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Câmara dos Deputados pode votar emendas do Senado

O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar na próxima quarta-feira (14) as emendas do Senado ao Plano Nacional de Educação (PNE). O principal ponto da proposta (PL 8035/10) é a determinação de que o Brasil deverá investir, em dez anos, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública.

Os deputados já aprovaram, na comissão especial, o relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) para o projeto, que teve origem no Poder Executivo.

De acordo com o texto, os recursos previstos também serão utilizados para financiar a educação infantil em creches conveniadas, a educação especial, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e os programas Ciência sem Fronteiras, de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e Universidade para Todos (ProUni).

 

Fonte: nota10.com.br / Agência Câmara

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Dificuldades com a Língua Portuguesa refletem na vida profissional dos jovens

O Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) realizou uma pesquisa em 2013 com 7.118 participantes com foco nas competências relacionadas à Língua Portuguesa. Por meio de um teste ortográfico aplicado na forma de ditado com 30 palavras do cotidiano foi constatado que 40,6% dos candidatos, um total de 2.888 pessoas, não obtiveram êxito no teste por terem cometidos mais de sete erros, limite tolerado para a aprovação.

O estudo reuniu informações e estatísticas importantes, entre elas a ortografia, quanto ao desempenho dos jovens de diferentes segmentos, áreas de atuação e de ensino.

De acordo com Rafaela Gonçalves, analista de treinamento do Nube, os jovens não costumam se preparar para o estágio e para a carreira acadêmica. Ela explica que no teste pessoas com mais de 30 anos tiveram maior desempenho. Um dos fatores que justificam isso é o fato de que em outros tempos os alunos frequentavam mais a biblioteca, por exemplo, e tinham mais acesso à leitura e pesquisa.

Hoje, com as facilidades da internet, muitos alunos apenas copiam e colam conteúdos prontos, alteram uma ou outra parte do texto, passam o corretor ortográfico e já têm o trabalho pronto, sem mesmo se aprofundar sobre o conteúdo ou fazer uma leitura completa. “Com a deficiência na escrita o jovem não consegue elaborar seu raciocínio, ideias, dissertações, e não consegue expor seus projetos”, diz Rafaela.

Ela afirma que os problemas com o aprendizado do português certamente refletem na vida profissional. “As pessoas que estão no ensino médio tiveram o pior desempenho no ranking, 49% não se saíram bem, não conseguem colocar em prática”, diz Rafaela, que salienta que o problema também atinge alunos do ensino superior.

Segundo a analista de treinamento é fundamental ter uma boa leitura, praticar o texto, e desenvolver os materiais para se obter melhores resultados com o português. “Passa a ser um diferencial o que o jovem faz para melhorar seu desempenho e projeto profissional”, relata Rafaela.

No caso dos cursos superiores foram divididos aqueles com melhores e piores índices. Com estatística mais baixa em quantidade de reprovados estão os alunos de Pedagogia (86%), Moda (75%), Secretariado Executivo (69%), Engenharia Civil (68%) e Arquitetura e Urbanismo (64%). Com maior aprovação estão Engenharia de Controle e Automação (87,5%), Engenharia Química (82%), Medicina Veterinária (79%), Química (77%) e Nutrição (76%).

O site do Nube apresenta dicas para os jovens que pretendem melhorar seu português e aumentar as chances no momento de ingressar no mercado de trabalho.

Fonte: nota10.com.br

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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O Sinpro Goiás deseja um feliz dia das mães!

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Assessor Jurídico do Sinpro Goiás participa do programa Intervalo de aula

O Assessor Jurídico do Sinpro Goiás, o advogado e Prof. José Geraldo de Santana Oliveira será um dos entrevistados do Programa Intervalo de Aula, pela TV Goiânia Band, canal 11, que será exibido neste domingo, 13 de maio, às 10 h.José Geraldo abordou diversos assuntos, entre eles, a previdência social e os direitos trabalhistas.

Participaram também, a psicóloga educacional Roseane Ramos, o fotógrafo ambientalista João Caetano, a artesã e idealizadora da Feira Goiânia Mostra Artesanato, Maria Oliveira, a escritora Eunice Cardoso Freire e os professores da Faculdade Araguaia.

José Geraldo foi convidado pela jornalista e apresentadora do programa, a participar quinzenalmente do Intervalo de Aula. O convite foi aceito.

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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3º Encontro Nacional de Comunicação da CTB

A Secretaria de Comunicação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB na perspectiva de ampliar o leque de atuação e intervenção da comunicação sindical na disputa de ideias, junto ao movimento sindical e na sociedade, além de superar os desafios imposto pela grande mídia que invisibiliza as lutas e opiniões da classe trabalhadora, propõe a realização do 3° Encontro Nacional de Comunicação da CTB nos dias 30 e 31 de maio de 2014, no hotel Porto Bello em Salvador – Bahia, com o Tema: Comunicação integrada – fortalecendo a central.

O objetivo do encontro é discutir a importância da comunicação sindical na luta de classes, construir um Planejamento de Comunicação articulado entre a CTB nacional e as seções estaduais, bem como os sindicatos filiados, além de organizar uma rede de comunicadores que integre e fortaleça as assessorias de comunicação das respectivas entidades.

O evento está previsto para 100 pessoas, preferencialmente os secretários e as secretárias de comunicação das CTB’s estaduais, dos sindicatos filiados e assessorias de comunicação.

As despesas com passagem e hospedagem serão de inteira responsabilidade dos participantes, a CTB nacional custeará somente a estrutura do evento e alimentação para os participantes nos dias 30 e 31 de maio.

Face ao acordo com o hotel Porto Bello para a realização do encontro, sugerimos a hospedagem dos participantes no referido hotel, que oferece a melhor tarifa, R$ 150,00 a diária em quarto duplo, mais 5% de ISS.

 

Confira aqui, a programação.

 

Para se inscrever clique aqui

 

A localização: mapa

 

 

Fonte: CTB

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás