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Pautas educacionais importantes na agenda da Câmara e Senado esta semana

 

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A semana na Câmara de Deputados pretende ser movimentada na área educacional. Entre as propostas de emenda à Constituição, os deputados poderão votar os destaques à PEC 395/14, do deputado Alex Canziani (PTB-PR), que permite às universidades públicas cobrarem pela pós-graduação lato sensu e pelo mestrado profissional.

Os destaques apresentados ao texto pedem a exclusão da possibilidade de mestrado profissional pago. Esses destaques são de vários partidos que temem prejuízos ao mestrado acadêmico devido à equivalência, para o aluno, desses títulos, o que desestimularia a procura pelo mestrado acadêmico.

Na terça-feira, às 14h30, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara realiza audiência pública para debater a auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) que revelou supostas irregularidades no Programa Universidade para Todos (Prouni).

Na quinta-feira, 26, às 10h, a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público promove audiência pública para discutir o impacto causado pelas demissões de professores e funcionários da rede pública estadual, decorrente do fechamento de 94 escolas de São Paulo.

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados promove, na sexta-feira (27), às 10h, por meio de suaSubcomissão Permanente reunião para acompanhar, monitorar e avaliar o processo de implementação das estratégias e do cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Já às 14h, junto da e Frente Parlamentar em Defesa da Implantação do PNE, será realizado um seminário para apresentação e discussão do relatório anual da subcomissão permanente de acompanhamento, monitoração e avaliação do processo de implementação das estratégias e do cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE – Lei 13.005/14).

O Senado também trata de importantes debates educacionais. Na terça-feira, às 10h, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) tem reunião deliberativa com 16 itens. Entre eles, Emenda de Plenário ao PRS 84/2007, que dispõe sobre o limite global para o montante da dívida consolidada da União, e o PLS 280/2013, que destina recursos do Fundo Social para a educação básica e a saúde infantil. Às 11h30, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) tem reunião deliberativa com 20 itens. Na pauta, PLS 138/2012, que institui exame para revalidação de diplomas médicos de universidades estrangeiras; e o PLS 438/2012, que dispõe sobre a prevenção à violência nos estabelecimentos de ensino. Na quinta-feira, às 10h, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) realiza audiência pública interativa para debater o PLS 379/2013, que dispõe sobre o processo de escolha de dirigentes das instituições de ensino superior.

 

Fonte: Contee

*Com informações de Câmara dos Deputados a Senado Federal

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Consciência Negra: quando a consciência será de todos?

Em uma entrevista concedida a uma emissora de TV norte americana o ator Morgan Freeman foi questionado sobre sua opinião sobre o dia da Consciência Negra. Sua resposta foi contundente: -“Eu odeio o dia da consciência negra”. Ao terminar a entrevista ficou claro que sua posição em relação à comemoração era a de uma pessoa que não deveria estar discutindo a necessidade de existir um dia específico para os negros. Porém, sabendo de todas as dificuldades que ainda se embaralham em torno da questão, uma amiga alertou de que, pelo menos no Brasil, o dia da Consciência Negra é um lembrete de que a luta por direitos igualitários entre todos ainda não é uma realidade.

Este tema se parece muito com as Cotas Sociais. Quando muitos acham que existe igualdade de inteligência entre todos os seres humanos, estes esquecem que a quantidade e qualidade de ensino não são iguais. Pelo contrário, não é uma questão de inteligência e sim de oportunidade que o sistema capitalista insiste que é para todos.

De um jeito ou de outro, gostando ou não do dia da Consciência Negra, 20 de novembro é uma conquista. É uma conquista inegável diante de tantos problemas que a população africana e seus descendentes sofreram. Muitos ainda se questionam porque este dia existe. A resposta é simples. Em sua trajetória histórica os africanos não pediram para serem capturados e vendidos para nenhuma colônia e serem escravizados e explorados à exaustão. Este dia existe por isso.

Os desmandos físicos do passado, que tentaram diminuir a integridade e a identidade dos africanos, hoje são desmandos sociais, econômicos e psicológicos. Este dia existe porque a escravidão acabou, mas a discriminação, o racismo, as injúrias não.

Levantar as inúmeras estatísticas que não nos deixam esquecer todos os dias que os negros não têm acesso de forma justa a tudo o que a sociedade capitalista “igualitariamente” promove, é redundante. Quantas vezes os negros – nós – perdemos empregos, vagas nas faculdades, nas pós-graduações, nas mais variadas esferas onde a imagem vale mais?

Por outro lado, a cultura brasileira teve um ganho imenso quando a mistura cultural de brancos, indígenas e negros ocorreu. É por causa dessa mistura que somos hoje um povo culturalmente riquíssimo. De uma forma muito irônica e quase cruel, devemos nossa forma de ser aos negros e negras, que criaram muitas crianças nas fazendas e nos mocambos. A comida, a forma de tratar os mais velhos, a importância da mãe e da ancestralidade de carregar toda sua identidade nos foi, a nós negros, delegado.

Gostando ou não, querendo ou não, essa herança é duradoura. É através dos costumes do passado, que a História se revela e se reorganiza, para que suas devidas raízes sejam descobertas, estudadas e compreendidas. Nossas escolas precisam incluir definitivamente no currículo o Ensino de História da África e de afrodescendentes no Brasil.

Precisamos reatar os laços que já existem entre os continentes. Os alunos precisariam ter acesso à outras histórias mesmo que a Lei 10639/03 não existisse.

Devemos estudar, porque é preciso, porque queremos, até chegar ao ponto de se transformar em um hábito a atitude de se colocar no lugar do outro. Educação de boa qualidade é aquela que amplia, que discute, que instiga. Este artigo não se trata, porém, da necessidade de retratação sob nenhuma hipótese da História Tradicional. A historiografia, a partir dos anos 2000, passou a contribuir enormemente para uma revisão sobre as ações dos negros no Brasil. Hoje sabemos que além dos abusos físicos e psicológicos sofridos pelos escravos e escravas houve muita luta. Não só os quilombos, que ainda fazem parte da nossa história e que são esquecidos pelos poderes públicos, mas também uma luta silenciosa pela manutenção da cultura, uma luta mais barulhenta pela manutenção da religiosidade e uma luta altamente ruidosa pela conquista da justiça social.

A escravidão não deveria ter acontecido. Mas aconteceu. Nascer em um mundo desigual não é uma opção, mas continuar vivendo nele é.

Lidiane Mariana Silva Gomes é diretora do Sinpro Campinas e Região e professora do Colégio Futura

 

Fonte: Sinpro Campinas e Região

 

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Alunas do Colégio Dinâmico escrevem carta sobre machismo e preconceito na escola

 

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Mariana Arantes (à esquerda) e Thaís Pavan (à direita)

 

Cansadas das afirmações machistas, homofóbicas, racistas e envolvidas em preconceito praticada por muitos colegas, com apoio até de alguns professores, as alunas do Colégio Dinâmico, Thaís Pavan, 17 e Mariana Arantes, 18 decidiram escrever uma carta em que argumentam sobre a importância de combater atitudes preconceituosas em ambiente escolar.

A carta foi publicada nas redes sociais das estudantes e numa página da internet criada pelas duas, chamada de A luta é nossa. De início houve cerca de 500 acessos, fora a repercussão nas redes sociais. Só no Facebook, cerca de 600 pessoas comentaram e compartilharam a publicação. “Somos bombardeadas todos os dias por comentários preconceituosos, machistas. Isso é manifestado até na escola, muitos professores passam aos alunos essa intolerância”, afirma Thais.

 A carta começou a ser escrita em outubro, antes da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio, que trouxe questões sobre feminismo e violência contra a mulher — também abordadas pelas alunas no texto. “O objetivo foi abrir os olhos de todos os professores, que as vezes têm uma visão muito fechada de alguns assuntos e influenciam alunos muito novos, que ainda não sabem nem alguns conceitos”, destaca Mariana.

Confira a íntegra da carta:

Carta aberta a professores e alunos
Prezados professores e colegas alunos,


Com esta carta, nosso objetivo não é levar a público nossos descontentamentos a respeito da escola e tampouco transformá-los em grandes confusões. Não queremos causar problemas a nenhum de nossos professores ou trazer a impressão de que a escola não faz um trabalho digno. O que trataremos aqui não é específico de uma única instituição educacional: são frutos de nossa cultura que, apesar de miscigenada, permanece intolerante, preconceituosa e violenta. Estes frutos refletem em todas as escolas, como em todas as famílias e mentes individuais. Nosso apelo é que mudemos primeiramente as instituições de ensino, para que elas se tornem ambientes inclusórios e seguros a todos os alunos. Queremos aqui expor o outro lado das piadas, ensinamentos e comentários intolerantes: o lado do oprimido.


Tais piadas e comentários machistas, racistas, homofóbicos ou de quaisquer outros tipos de intolerância são perpetuados porque quem os cria não espera outra reação que não seja o riso. Reclamar os direitos de igualdade e respeito após o humor intolerante comumente tem por resposta que “hoje em dia não se pode fazer piada com mais nada sem ser tachado de preconceituoso”. Não. Não aceitaremos as piadas, ensinamentos preconceituosos e a opressão diária. Porque eles são feitos esperando-se que não reajamos e que nos calemos. E nós não pretendemos nos calar.


Hoje a opressão não é explícita, mas mascarada com o humor e uma falsa tolerância. Esse é, contudo, o tipo mais difícil de preconceito a ser combatido porque o opressor não admite sua intolerância e o oprimido permanece sendo atacado. É também a forma mais fácil de ensinar o ódio, e os professores não perdem a oportunidade de fazê-lo. Certos professores se esqueceram de seus papéis como educadores e formadores de opinião. Agem apenas como comediantes de stand-up que fazem de nós a comédia e transformam a opressão em motivo de riso (riso este que parte somente de quem oprime). Seu público alvo, de 14 a 19 anos, absorve tudo o que lhe é ensinado. Se nossos educadores nos ensinarem o ódio, é o ódio que nós aprenderemos. Os ensinamentos dados em aula não serão esquecidos após o ENEM. Viveremos e reproduziremos tudo o que aprendermos durante a maior fase de desenvolvimento de nossas vidas, e a escola é a principal formadora de opinião e caráter em tal período.


A realidade escolar espanta muitos de nós. Professores entram em sala e dizem que prefeririam ter filhos criminosos a filhos gays; outros dizem que “beijo gay na novela influencia as crianças” (beijos heterossexuais nunca influenciaram os gays. Mesmo assim, caso houvesse influência, qual o problema em ser, de fato, gay?); outros segregam as meninas, criam situações hipotéticas em que elas são submissas ou possuem empregos inferiores (ex.: “meninos, quando vocês tiverem dinheiro… Meninas, quando vocês souberem cozinhar arroz…”).


Alunos fazem piada com a cor de seus professores; chamam as professoras por nomes sexualizados e pejorativos; alunos e até alguns professores reduzem pessoas à cor ou à religião. Ao falarem de um negro, ignoram o humano e veem apenas etnia; quando, em sala, nos citam religiões não-cristãs, o fazem com extremo preconceito e pouco conhecimento (ridicularizam o hinduísmo, ensinam o preconceito ao islã como “religião terrorista” etc). Essa realidade é a intolerância posta em prática em sala de aula e causa dois prováveis efeitos nos alunos: ofensa ou aprendizado.


A maior parte dos professores de ensino médio no Brasil é pouco ou nada informada acerca das lutas e particularidades de cada tipo de oprimido. O pouco conhecimento, por exemplo, das diferenças entre sexo, gênero, identidade sexual e papéis de gênero acaba por atingir muitos alunos. É essa a ignorância que os faz chamar a presidente de “Dilmão” e que dá origem a piadas de professores e alunos que questionam a masculinidade de um indivíduo específico e o chamam de “gay” ou “veado” de forma pejorativa e ofensiva. Homens gays não são “menos homens” que homens heterossexuais e não há nada de errado e ofensivo em ser gay (do mesmo modo, mulheres não são necessariamente lésbicas por terem cabelo curto, e mulheres lésbicas ou de aparência masculinizada não querem por obrigação se tornar ou parecer homens). No entanto, com esse preconceito perpetuado, muitos alunos se sentem cada vez mais expostos e inseguros, em especial aqueles que ainda não se aceitam como são.


Além disso, a escola perpetua a cultura do estupro. Ensina a submissão às mulheres e a violência aos homens. Em pleno século XXI, numa realidade em que somente um a cada mil casos de estupro são delatados, é papel da escola ensinar o respeito ao corpo e à liberdade humana, a igualdade de gênero, o consenso sexual; ensinar que a mulher não deve seu corpo ao homem e que o homem não precisa autoafirmar sua masculinidade constantemente através do sexo; ensinar que, mesmo com desejos sexuais, toda criatura humana deve respeitar a liberdade do outro e guardar suas vontades caso elas quebrem com o consenso da(o) parceira(o).


Cabe à educação ensinar sobre a luta travada diariamente por todas as classes oprimidas: a luta do negro e o preconceito ainda tão presente; o feminismo e a luta da mulher, ainda desrespeitada, insegura nas ruas e nas escolas, ensinada a se submeter, contentando-se com salários e cargos inferiores; a luta do portador de necessidades especiais, ainda desrespeitado e violentado verbalmente; a luta do religioso, ateu, agnóstico ou espiritualista, cujas diferenças ainda são fruto de desrespeito, violência, guerra e preconceito; a luta dos magros demais, gordos demais, ou que fujam de quaisquer padrões de beleza e sejam constantemente segregados por colegas e professores.


Incomoda-nos que a grade curricular e o ENEM cobrem de nós ensinamentos sobre os Direitos Humanos e que, ainda assim, alguns de nossos educadores não os conheçam e não os botem em prática, desrespeitando, limitando e segregando diariamente tantos alunos. Por isso, pedimos que os professores (e também os colegas) tornem-se mais bem informados acerca de opressão e lutas diárias e que façam da escola um ambiente inclusório e de maior respeito para todos os “tipos” de alunos. Somos todos diferentes, mas pedimos que nos tratem como iguais. Este é um apelo de respeito e inclusão vindo de seus alunos/colegas brancos, pardos, negros, índios, heterossexuais, bissexuais, homossexuais, assexuais, cisgêneros, trans*, magros, gordos, religiosos, espiritualistas, ateus, agnósticos e, acima de tudo, humanos.


Atenciosamente,
Thais Pavan, 17, e Mariana Arantes, 18 (alunas do 3º ano e curso do colégio Dinâmico de Goiânia)

 

 

Fonte: Correio Braziliense

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CCJ aprova cirurgia plástica no SUS para mulher vítima de violência

Projeto segue para sanção presidencial se não houver recurso na Câmara

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (18) uma proposta que determina a realização, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de cirurgia plástica para reparar sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mulher.

O texto já havia passado pelo Senado e segue agora para a sanção presidencial, caso não haja recurso para ser votado no plenário.

Mulheres vítimas de violência devem ser informadas sobre o acesso gratuito à cirurgia corretiva em hospitais e centros de saúde. O registro policial da ocorrência e o diagnóstico formal assinado por um médico devem ser apresentados para que o procedimento seja autorizado.  A lei estabelece ainda que os recursos financeiros destinados a cobrir as despesas serão provenientes da programação orçamentária de saúde.

O projeto de lei original, apresentado em 2007 pelo deputado Neilton Mulim (PR-RJ), havia sido aprovado na Câmara em 2009. Quando chegou no Senado,  algumas mudanças foram feitas, entre elas a troca da expressão “cirurgia plástica reparadora a mulheres vítimas de violência”, prevista no texto original, por “cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mulher”.

O Senado também acrescentou a possibilidade de os gestores serem punidos caso não informem às mulheres vítimas de violência sobre seus direitos. O texto passou por comissões temáticas da Câmara que aprovaram as mudanças e faltava apenas o parecer na CCJ de que não feria nenhum princípio constitucional.

Fonte: O Popular

Com informações do G1

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Contee divulga Nota de Repúdio às agressões contra Marcha das Mulheres Negras

 

 

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), entidade que congrega todos os trabalhadores em educação do setor privado, frente aos fatos ocorridos nesta quarta-feira, 18, na chegada da 1ª Marcha das Mulheres Negras ao Congresso Nacional, no qual as participantes foram atacadas por manifestantes do Movimento Brasil Livre (MBL), entre outros que pedem intervenção militar e impeachment da presidente da República, vem trazer seu total repúdio à falta de respeito e segurança à comunidade negra brasileira, em especial às mulheres, que mais uma vez veem seus direitos serem cerceados pela ala conservadora que tenta a todo custo tomar o poder no país.

A marcha das mulheres negras reunia 20 mil participantes até o momento da confusão, quando dois policiais civis, de acordo com informações da Polícia Militar, deram tiros para o alto. Ao menos um deles integra grupo acampado em frente ao Congresso que defende a volta dos militares ao poder. Seria o mesmo policial de Sergipe, já detido durante manifestações de estudantes em 13 de novembro, na Esplanada dos Ministérios, por estar armado e ameaçar com arma manifestantes que participavam do ato.

A Contee reafirma a defesa contra racismo e o machismo presentes nas ações que agrediram a marcha, além da violência já vivida pelas mulheres. É inconcebível que fascistas impeçam a reivindicação e agridam mulheres, estudantes e demais movimentos sociais que ainda hoje são alvo de preconceitos e discriminação.

O Congresso Brasileiro, um dos mais retrógrados da história, é hoje cercado por um grupo armado que rechaça qualquer manifestação que busque a justiça social e o fim das desigualdades no Brasil. Até quando rojões serão lançados contra o povo que luta por melhores condições para o negro, para a mulher, para o homossexual, para a juventude?

Enganam-se aqueles que pensam que poderão calar com agressões e ameaças ou amedrontar as organizações sociais que sempre lutaram por um país soberano e desenvolvido. O povo brasileiro não fugirá à luta e a Contee reafirma seu posicionamento de combate as discriminações e preconceitos, bem como de defesa da liberdade e da democracia.

Fonte: Contee

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Cineclube Sinpro Goiás promove III Encontro de Cinema e Educação

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Nesta segunda-feira 23/11 acontece o III Encontro de Cinema e Educação. Este evento é uma realização do Cineclube Sinpro Goiás e conta com a participação do Cineclube Imigração, Cineclube Bandidas, Cineclube Catedral das Artes, junto a União de Cineclubes Goianos, ao Colégio Decisão e Colégio UnoSales. O encontro será na sala do Cine Cultural, das 14 às 18hs e tem como proposta difundir e valorizar as experiências pedagógicas que incluam o Cinema na Educação.

Para o organizador do encontro, Francisco Lillo, a finalidade do “III Encontro de Cinema e Educação” é fazer um reconhecimento e uma sondagem dos projetos educativos realizados nos últimos anos e que ainda estejam em andamento em Goiânia e seu entorno, principalmente nas cidades de Anápolis e Goiânia, além de reconhecer os diversos projetos educativos relacionados com cinema e as artes audiovisuais. “O Encontro também tem como objetivo reafirmar a necessidade de investir na capacitação de profissionais para que os projetos possam prosperar e o cinema e suas áreas afins possam continuar colaborando com a formação de jovens com uma diversidade de propostas metodológicas que enriquecem a bagagem cultural dos jovens”, destaca.

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

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FitraeBC realiza evento que discute Dilemas e desafios da Igualdade Racial

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A Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae BC) promove, no dia 30 de novembro, a Roda de Conversa “Dilemas e desafios da Igualdade Racial”. O evento será realizado no auditório da Fitrae (Av. Anhanguera, 5110 – 8º andar – Centro – Goiânia) das 14h30 às 17h30.

Os debatedores serão a coordenadora do Programa de Estudos e Extensão Afro-brasileiro da PUC-GO, Janira Sodré Miranda, que falará sobre o histórico da igualdade racial; a consultora e assessora da Diferente Consultoria e mestre em Educação e Coach, Marilene Silva, que discutirá os aspectos legais da Lei 10.639; a coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígena da Faculdade Alfredo Nasser, Ana Rita Marcelo de Castro, que analisará os desafios afro-brasileiros e indígenas; e o presidente da Unegro-Goiás, André Luiz Nascimento, que comentará a relação entre juventude e violência.

As inscrições para o debate terminam no dia 25 de novembro.

Confira a programação abaixo:

14h30 – Abertura com o presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae BC);

14h45 – Início das falas (45 minutos para casa debatedor);

17h – Perguntas e esclarecimentos;

17h30 – Encerramento e agradecimentos – Coffee Break.

 

 

Com informações da FitraeBC

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4ª rodada da III Copa Sinpro Goiás de Esporte define times que vão para a semi final

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Esta etapa do campeonato foi decisiva para próxima fase. Os times com menor aproveitamento foram eliminados da competição. Os quatro times classificados para a semi final foram: Universo, Colégio OMINI, Colégio Degraus e Colégio Delta.

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Enival, goleiro do Colégio OMINI

Na partida entre Colégio OMINI x Colégio Marista, Colégio OMINI levou a melhor com placar de 06 x 03. Embora Colégio OMINI tenha vencido com certa folga, o goleiro Enival explica que houve dificuldades na partida. “Foi um jogo difícil já que o adversário jogava atrás saindo em seguida no contra ataque. Esperamos o momento certo para contra atacar e deu resultado”, relata. Sobre a próxima etapa, se mostra confiante. “Estamos todos motivados! Espero que tenhamos a mesma determinação que nos trouxe até aqui”, diz.

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Vinícius, jogador do Colégio Degraus

Já a disputa entre Colégio Degraus x Colégio Educandário Goiás foi acirrada com placar apertado de 02 x 01 para o Colégio Degraus. Na visão de Vinícius, jogador do colégio Degraus, este placar foi consequência do bom preparo dos times. “O jogo foi pesado porque as equipes estavam bem preparadas. A partida esquentou demais em alguns momentos, mas nosso time soube colocar a cabeça no lugar e isso nos favoreceu”, explica. Sobre a próxima fase do campeonato Vinícius é categórico. “Nosso time é bem experiente. Somos Bicampeões, então a expectativa é boa”, destaca.

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Lázaro, jogador da Universo

Como de costume a Universo deu uma lavada de 08 x 03 no adversário, que desta vez foi o Colégio Suldamerica. Com resultado tranquilo Lázaro, jogador da Universo, conta que a partida teve suas dificuldades. “O 1º tempo foi difícil porque o time não estava bem posicionado, já no 2º tempo conseguimos abrir diferença no placar com 4 x 0”, informa. Sobre a próxima etapa Lázaro é positivo. “Esperamos passar com resultado folgado para a próxima etapa”, declara.

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Frank, jogador do Colégio Delta

Novamente a disputa do Colégio Delta foi nervosa com o time adversário, que dessa vez foi o Colégio Integrado Jaó. Frank, jogador do Colégio Delta, avalia que mesmo com imprevistos o resultado final foi bom. “A partida foi boa, mas no começo houve confusão por causa do regulamento e da arbitragem. No final foi bacana!”, salienta. O jogador ainda parabeniza a qualidade do campeonato. “O Sinpro Goiás está de parabéns pela organização! Cada campeonato fica mais bem organizado”, ressalta. Sobre a semi final, Frank está com expectativas. “Vamos discutir para saber com quem vamos jogar e vamos brincar e se divertir”, informa.

Os confrontos serão decididos dentro do regulamento, pela equipe organizadora do campeonato no decorrer da semana.

 

 

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1ª Marcha das Mulheres Negras acontece no dia 18 de novembro, em Brasília

 

 

marcha-mulheres-negras-615x221Em novembro comemora-se o Dia da Consciência Negra e o Comitê Impulsor Nacional da Marcha das Mulheres Negras realizará ato contra o preconceito e violência na próxima quinta-feira (18), em Brasília. A concentração será nos arredores do Ginásio Nilson Nelson a partir das 9h. A marcha seguirá até a Praça dos Três Poderes e uma das faixas do Eixo Monumental será fechada para automóveis, garantindo a segurança do movimento.

A Marcha das Mulheres Negras – contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver foi idealizada no Encontro Paralelo da Sociedade Civil para o Afro XXI, em 2011, e é uma iniciativa para articular as mulheres negras brasileiras. A marcha acontece em defesa da cidadania plena das mulheres negras brasileiras que continuam a sofrer diariamente com racismo, sexismo, pobreza, desigualdade social e econômica. O ato dessa semana também busca o fortalecimento da identidade negra e sua diversidade.

A Contee apoia a Marcha das Mulheres Negras e conclama a participação de todas e todos na luta pela igualdade social, racial e de gênero.

A Contee também apoia toda e qualquer manifestação que defenda a liberdade, e combata o preconceito e violência ainda existentes em nossa sociedade que continuam a ganhar força e apoio de setores conservadores e retrógrados.

Fonte: Contee

Com informações da Marcha das Mulheres Negras