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Jovens no Brasil trabalham mais e estudam menos, mostra relatório da OCDE

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O Brasil tem o maior índice de jovens que não estão estudando, em comparação com os países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e parceiros, diz o relatório Education at a Glance 2015: Panorama da Educação, lançado mundialmente hoje (24). Os dados mostram que no Brasil 76% dos jovens entre 20 e 24 anos estão longe dos estudos, enquanto a média dos demais países é 54%.

Os dados revelam ainda que a maior parte desses jovens está trabalhando:  52%. O índice de emprego entre as pessoas da faixa etária é também o mais alto entre os países. “Embora o fato de que esses indivíduos não estarem mais estudando seja motivo de preocupação, é importante notar que a maioria deles estava trabalhando em vez de estudando”, acrescenta o relatório, com base em dados de 2013.

 

O Education at a Glance 2015: Panorama da Educação é a principal fonte de informações comparáveis sobre a educação no mundo. A publicação oferece dados sobre a estrutura, o financiamento e o desempenho de sistemas educacionais de 46 países, sendo 34 membros da OCDE, países parceiros e do G20.

 

Em todos os níveis educacionais, o Brasil apresentou taxas de desemprego inferiores à média dos demais países. Em 2014, a taxa de desemprego entre os indivíduos de 25 a 64 anos era 4,5% entre aqueles com nível inferior ao ensino médio; 5,6%, com ensino médio completo e 2,9% com educação superior. As médias dos países da OCDE eram, respectivamente, 12,8%, 7,7% e, 5,1%.

 

Mesmo com as altas taxas de emprego, grande parte da juventude brasileira permanece entre os que nem estudam nem trabalham, grupo conhecido como “nem-nem”. Mais de 20% dos indivíduos de 15 a 29 anos estavam nesse grupo em 2013. A média da OCDE era 16%. O valor, no entanto, é semelhante ao de outros países latino-americanos como o Chile (19%), a Colômbia (21%) e a Costa Rica (19%).

O relatório mostra que as novas gerações têm avançado mais nos estudos em comparação com os mais velhos. O Brasil apresenta uma das maiores diferenças entre gerações: enquanto apenas 28% dos indivíduos entre 55 e 64 anos concluíram o ensino médio, o percentual aumenta para 61% entre os de 25 a 34 anos.

 

“De fato, se os padrões atuais se mantiverem, mais de 60% dos jovens brasileiros podem esperar concluir o ensino médio ao longo da vida”, informa o texto. No geral, o índice de conclusão do ensino médio é aquém da média dos demais países.

 

Em 2013, 54% dos adultos com idade entre 25 e 64 anos não tinham completado o ensino médio no Brasil, o que é maior que a média da OCDE, de 24%.

 

Segundo a publicação, analisar as taxas de conclusão de diferentes gerações é uma maneira de observar o ritmo em que sistemas educacionais têm se expandido nos países.

 

O Brasil também aumentou a parcela da população com um diploma de ensino superior, “embora esse aumento venha ocorrendo em ritmo lento”, diz o texto. Entre 2009 e 2013, a parcela da população com idade entre 25 e 64 anos que concluiu o ensino superior passou de 11% para 14%. O nível está abaixo da média da OCDE, de 34%, e das taxas de outros países latino-americanos, como o Chile (21%), a Colômbia (22%), a Costa Rica (18%) e o México (19%).

 

O que diz a lei no Brasil

 

De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no ano passado, o Brasil tem até 2024 para que pelo menos 33% da população de 18 a 24 anos estejam matriculados no ensino superior, sendo pelo menos 40% em instituições públicas. Atualmente, 14,6% dessa faixa etária estão no ensino superior. O país terá também que assegurar em dez anos que 85% dos jovens de 15 a 17 anos estejam no ensino médio. Atualmente, são 59,5%.

 

A OCDE é uma organização internacional composta, em sua maioria, por economias com elevados Produto Interno Bruto (PIB) per capita e Índice de Desenvolvimento Humano, consideradas países desenvolvidos. Os representantes fazem o intercâmbio de informações e alinham políticas, com o objetivo de potencializar o crescimento econômico e colaborar com o desenvolvimento dos demais países-membros.

 

 

Fonte: Fitrae – BC

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Pauta da Câmara dos Deputados aborda temas relacionados à educação e violência contra mulher

 

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Nesta semana que se inicia o mês de dezembro a Câmara de Deputados vai realizar importantes agendas nas comissões parlamentares e plenário.

Na terça-feira, 1º, às 9h, a Comissão de Educação organiza Seminário internacional sobre o desenvolvimento socioemocional e a educação, com o objetivo de debater as abordagens da emoção e da inteligência na educação e avaliar os seus impactos nas escolas brasileiras e sua contribuição para a melhoria do processo de ensino/aprendizagem. O diretor da Contee e presidente do Sinpro Goias, Alan Francisco de Carvalho acompanhará a referida atividade.

A Frente Parlamentar Mista da Educação e a Comissão de Educação realizam juntas na quarta-feira, às 8h, oCiclo Educação em Debate Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Foi convidado a participar o secretário da Educação Básica do Ministério da Educação, Manuel Palácios Cunha Melo. Até 15 de dezembro, o governo irá receber contribuições para este novo currículo, já disponível para consulta pública. A proposta final deverá ser entregue até abril ao Conselho Nacional de Educação. A Contee e demais entidades nacionais reivindicam junto ao MEC a ampliação do prazo.

No mesmo dia, às 9h, a Secretaria da Mulher da Câmara, a Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher, e a Procuradoria Especial da Mulher do Senado organizam o Seminário Mulheres, Violência e Mídias Sociais. O evento integra as ações do Congresso relativas à campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”.

A Comissão de Educação se reúne novamente na quinta-feira (3) para audiência pública que irá discutir os problemas e desafios dos campi fora das sedes das universidades federais do Brasil. Foram convidados, entre outros, o reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Gilciano Saraiva Nogueira; e o vice-diretor do campus de Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Fabrício de Oliveira Ourique.

 

Fonte: Contee

*Com informações de Câmara dos Deputados

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Professores do Colégio OMNI conquistam título da III Copa Sinpro Goiás de Esporte

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A III Copa Sinpro Goiás Esporte chegou ao fim neste domingo (29/11) com o confronto entre Colégio OMNI e Universo. Numa disputa acirrada entre as duas equipes, o time do Colégio OMNI levou a melhor ao vencer a Universo pelo placar de 5 x 3.

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No primeiro tempo de partida a equipe do Colégio OMNI abriu o placar com Cacá e ampliou a vantagem com Marcelo. A Universo até tentou, mas não conseguiu marcar no primeiro tempo. Mesmo com Colégio OMNI na frente, os ânimos estavam à flor da pele com muitas faltas, bate boca, criticas a arbitragem, o que ocasionou a expulsão dos jogadores Bruno do Colégio OMNI e Gilmar “Pikachu” no segundo tempo.

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A Universo conseguiu diminuir a diferença no placar com Lasáro no bate e rebate dentro da área, porém, o nome do jogo, Denis, apareceu na sequência  e tratou de jogar um balde de água fria no ímpeto da Universo, ampliando o marcador para 3 x 1.

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E mais uma vez Denis apareceu e marcou o seu segundo gol, ampliando ainda mais a vantagem do Colégio OMNI que agora vencia por 4 a 1. No entanto a Universo não desistiu e lutou até conseguir diminuir o marcador para 4 x 2, com mais um gol de Lasáro.

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A Universo chegou a assustar o adversário diminuindo a diferença no resultado, após cobrança de tiro livre feita pelo goleiro Bambam, que com o rebote do goleiro adversário, fez o terceiro gol da Universo. Faltando três minutos para o fim da partida, a Universo lutava pelo gol de empate, para poder levar a partida para a prorrogação, mas, em uma manhã inspirada Denis marcou o seu terceiro gol no jogo e fechando o placar de 5 x 3 em que o Colégio OMNI se sagrou campeão de futebol society do campeonato.

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Em entrevista concedida ao jornal Diário da Manhã, Denis afirmou que sua equipe já havia chegado perto em outras oportunidades, mas que não havia obtido sucesso. “Nossa equipe vem trabalhando desde o ano passado para chegar ao nosso objetivo que era conquistar o título. Lutamos muito e hoje prevaleceu a fé e determinação”, ressaltou. Denis ainda fez questão de elogiar o adversário, pela qualidade mostrada dentro de toda a competição, fazendo justiça por ter chegado a grande final.

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Do outro lado Lasáro que marcou dois dos três gols da Universo, afirmou que a equipe sentiu falta de Wendell na partida. “A parte técnica da nossa equipe não prevaleceu e por isso o resultado foi negativo”, explicou. Assim como Denis, Lasáro fez questão de parabenizar a equipe adversária e afirma que eles foram merecedores da conquista deste título.

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Para o diretor da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, Prof. Genésio Carlos Zaffalon este campeonato foi muito positivo porque houve uma melhoria na logística para a realização do evento. “Este campeonato foi excelente! Em todas as copas sempre surgem problemas, mas a parte positiva superou. O Sinpro está de parabéns! O sucesso não é só do nosso departamento de Esportes, mas sim dos demais departamentos do sindicato”, comemora.

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Segundo Prof. Willian,  que também é diretor da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer, mais uma vez o esporte conseguiu integrar os professores das escolas privadas, em especial, através do futebol mostrando uma grande integração apesar dos conflitos e das disputas dentro de campo. “Acho que a integração foi o ponto máximo da organização e com certeza para 2016 o Sinpro Goiás estará se organizando ainda mais para tentar agradar a todos o máximo possível. E a ferramenta esporte sendo este mediador da integração e também promovendo uma certa consciência dos professores que também passa a ser uma preocupação do sindicato”, enfatiza.IMG_1610

O presidente do Sinpro Goiás, Prof. Alan Francisco de Carvalho salientou a importância deste campeonato como atividade do sindicato para a promoção do lazer aos professores. “Este campeonato é fundamental para a integração dos professores e suas famílias, além de aproximar e fortalecer a entidade junto a nossa categoria”,destaca.

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Após o jogo houve a premiação e uma confraternização organizada pelo sindicato. A Copa Sinpro Goiás de Esporte é um evento realizado pelo Sinpro Goiás por meio da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer e tem como objetivo proporcionar lazer e bem estar seus associados e familiares.

 

 

E a premiação foi feita da seguinte forma:

Categoria Nome  Equipe Pontuação
Artilheiro  Gilmar (Pikachu) Universo  18 gols
2º artilheiro  Carlos Eurides (Cacá) Colégio OMNI 10 gols
Goleiro menos vazado  Bambam Universo 15 gols
Equipe disciplinada (critério cartões)  Universo  Universo  
        –

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

Apoio:

Hélio Lemes

Jornal Diário da Manhã

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Considerações sobre o trabalho e sua valorização no Brasil

josegeraldoA valorização do trabalho humano, base da Ordem Econômica da Constituição Federal, foi tema de debate na reunião da Diretoria Ampliada da Contee no sábado, 28 de novembro. Mais uma vez o assessor jurídico da Contee, José Geraldo de Santana Oliveira contribui para o conhecimento do tema e do debate.

A Constituição Federal (CF), de 1988, em seu Art. 1º, erige a dignidade da pessoa humana (inciso III) e os valores sociais do trabalho (inciso IV) como integrantes dos cinco fundamentos, sobre os quais se assenta a República Federativa do Brasil.

No Art. 170, caput, dispõe que a Ordem Econômica funda-se na valorização do trabalho humano; e, no 193, que a Ordem Social tem como base o primado do trabalho.

Pois bem. Passados mais de vinte e sete anos da promulgação da CF, os poderes da República, a quem cabe a inafastável obrigação de dar efetividade a estes fundamentos, pouco fizeram para tanto. No entanto, muito fizeram e continuam fazendo para esvaziá-los e transformá-los em meras declarações de intenções, sem efetividade e sem ressonância social. É raro o mês que não se noticia a produção de propostas de emendas constitucionais (PECs) e projetos de leis (PLs), com a finalidade de suprimir e/ou diminuir o alcance destes fundamentos.

À inércia do Poder Executivo e do Legislativo quanto à regulamentação de garantias constitucionais- como, por exemplo, a proibição de dispensa arbitrária ou sem justa causa, inserta no Art. 7º, inciso I, da CF-, somam-se as interpretações de dispositivos legais, que tocam profundamente a vida dos trabalhadores, dadas pelo Poder Judiciário, em sentido diametralmente oposto aos fundamentos, princípios e garantias constitucionais.

Não é rara a interpretação extensiva, quando é para beneficiar o empregador, como a que se dá ao aviso prévio. Nos termos do Art. 7º, da CF, este é direito exclusivo do empregado. Mas, como o Art. 487, § 2º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com redação anterior à CF, de 1988, estende-o ao empregador, a Justiça do Trabalho, na contramão desta, mantém entendimento firme de que este dispositivo continua em vigor. Ou seja, tento para o empregador.

No entanto, quando a interpretação conforme a CF beneficia o empregado, a Justiça do Trabalho o faz de forma restritiva, com o claro propósito de lhe diminuir o alcance.

Dentre as muitas aflições decorrentes de interpretação restritiva da Justiça do Trabalho, que atormentam os trabalhadores brasileiros, em seu cotidiano, encontra-se a que se dá ao § 6º, do Art. 477, da CLT, que trata do prazo limite para o pagamento de verbas rescisórias, decorrentes de rescisões de contrato.

Consoante este §, “ O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos: a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento”.

Apesar de a rescisão de contrato de trabalho revestir-se complexidade, não se resumindo ao pagamento de verbas rescisórias, pois que envolve também o seguro desemprego, (Lei N. 7998/1998), e saque do FGTS (Lei N. 8036/1990), quando aquela decorrer de dispensa sem justa causa; o TST aplica ao § 6º, do Art. 477, da CLT, interpretação literal.

Desafortunadamente, para os empregados, o entendimento consolidado no TST é o de que se o pagamento for efetuado até a data limite, não há prazo para a homologação do termo de rescisão de contrato, e, como consequência, não há penalidade para a empresa que o não fizer concomitantemente com o pagamento das verbas rescisórias.

Ainda na esteira da conveniente interpretação restritiva, o TST entende que, se a rescisão do contrato de trabalho tiver como causa a morte do trabalhador, não há prazo legal nem mesmo para o pagamento das verbas rescisórias, posto que esta modalidade de rescisão não é prevista no comentado § 6º, do Art. 477, da CLT.

O Ministério do Trabalho e Emprego (M T E) segue idêntica trilha, como se colhe de sua Instrução Normativa (IN) N. 3/2002, que assim dispõe:

“DOS PRAZOS

Art. 11. Ressalvada a disposição mais favorável prevista em convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa, o pagamento das parcelas devidas a título de rescisão contratual deverá ser efetuado nos seguintes prazos:
I – até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
II – até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, no caso de ausência de aviso prévio, indenização deste ou dispensa de seu cumprimento.
§ 1º (Revogado)
§ 2º Na hipótese do inciso II, se o dia do vencimento recair em sábado, domingo ou feriado, o termo final será antecipado para o dia útil imediatamente anterior.
§ 3º A inobservância dos prazos previstos neste artigo sujeitará o empregador à autuação administrativa e ao pagamento, em favor do empregado, do valor equivalente ao seu salário, corrigido monetariamente, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador tiver dado causa à mora.
§ 4º O pagamento das verbas rescisórias em valores inferiores aos previstos na legislação ou nos instrumentos coletivos constitui mora do empregador, salvo se houver quitação das diferenças no prazo legal.
§ 5º O pagamento complementar de valores rescisórios, quando decorrente de reajuste coletivo de salários (data-base) determinado no curso do aviso prévio, ainda que indenizado, não configura mora do empregador, nos termos do art. 487, § 6º, da CLT”.

Confortados por tal interpretação restritiva, que nega os preceitos constitucionais, a cada dia cresce o número de empresas que se limitam a depositar, na conta bancária do trabalhador, as verbas rescisórias, no prazo limite; sabedores de que não serão punidas por esta conduta dolosa, deixam a homologação do termo de rescisão mofar-se em suas mesas, por meses a fio.

Como já anotado, a falta de homologação do termo de rescisão de contrato de trabalho, com mais de um ano de duração, impede o trabalhador de sacar o FGTS e de requerer o seguro-desemprego. Com isto, ele fica sem emprego, sem FGTS, sem seguro desemprego , sem amparo e à míngua da própria má sorte. A isto, os poderes da República chamam de valorização do trabalho humano.

Muito se tem discutido sobre o que fazer para coibir esta criminosa prática empresarial, que se avoluma a cada dia, aumentando o sofrimento dos já desamparados desempregados.

Tomando-se por base a letra da lei e o entendimento da Justiça do Trabalho e do MTE, somente um caminho se apresenta como seguro e insuscetível de interpretação restritiva, qual seja o da alteração do § 6º, do Art. 477, da CLT, incluindo-se, nos prazos por ele previstos, a obrigatoriedade de homologação do termo de rescisão de contrato, sob pena de incidência da multa de um salário, estabelecida pelo § 8º, deste Art.. Justificativas para esta alteração sobejam.

Para que o realçado dispositivo legal alcance, também, o ato de homologação de contrato, a sua redação deve dizer, ao menos, o seguinte:

“ § 6º – O pagamento das verbas rescisórias e a competente homologação dos correspondentes termos de rescisão de contrato de trabalho, quando esta for legalmente exigida, devem ser obrigatoriamente efetivados, nos seguintes prazos: a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência de aviso prévio, indenização deste, dispensa de seu cumprimento ou morte do trabalhador”.

 

 

Fonte: Contee

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Contee comemora 25 anos de luta e recebe homenagem na Câmara dos Deputados

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Em 2015 a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) comemora 25 anos de luta em defesa de melhores condições de vida e trabalho para toda categoria, bem como para os trabalhadores(as) em geral.

Entre os eventos em comemoração ao aniversário da entidade está a homenagem da Câmara dos Deputados, nesta sexta-feira (27). A sessão solene será realizada a partir das 15h no Plenário Ulysses Guimarães e foi proposta pelo deputado Wadson Ribeiro(PC do B – MG).

Durante seus 25 anos de atuação no setor, a Contee se mantém firme na defesa da educação como direito e bem público, de responsabilidade do Estado. A Confederação defende o fortalecimento da educação pública, democrática, laica e de qualidade referenciada socialmente, assim como a luta incessante pela regulamentação do setor privado de ensino no mínimo no moldes exigidos ao setor público. O combate à mercantilização e à desnacionalização da educação e a luta pelo desenvolvimento do País, com distribuição de renda, justiça social e soberania nacional também são prioridades da Confederação.

 

Sobre a Contee

A Contee é uma entidade sindical de terceiro grau que congrega quase uma centena de sindicatos e federações de professores(as) e técnicos(as) e administrativos(as) do setor privado de ensino, da educação infantil à superior – representando atualmente cerca de mais de 1 milhão de trabalhadores(as) brasileiros(as).

A Contee atua internacionalmente tanto nas relações sindicais quanto educacionais e trabalhistas e para tanto é filiada a Confederação dos Educadores Americanos (CEA), a Sindical de Educação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP-SE), a Internacional da Educação (IE). e a Federação Internacional de Sindicatos de Educadores (FISE).

 

Outras informações:

Cristina Castro – Coordenadora da Secretaria de Comunicação Social da Contee: (32) 99112-6962

Assessoria de Comunicação da Contee: (32) 99113-2540

 

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Brasil investe por aluno um terço da média dos países da OCDE

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O valor destinado a cobrir um ano de educação de um aluno do ensino fundamental 2 (6º ao 9º anos) e do ensino médio em 2012 foi de US$ 3.020* no Brasil, o que corresponde a 31,72% da média do investimento dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que foi de US$ 9.518 no período.

Isso coloca o Brasil na 32ª colocação no ranking de investimento por aluno, entre os 37 países com dados disponíveis.

Na educação primária, o valor investido foi de US$ 3.095 por aluno por ano — contra US$ 8.247 da média dos países ricos da OCDE — deixando o Brasil na 32ª colocação também neste setor.

Apesar de ainda estar longe do investimento por aluno dos países ricos, o Brasil destinou 5,6% do PIB (Produto Interno Bruto) à educação — contra a média de 4,7% dos países da OCDE — e isso o colocou na quinta colocação entre os países que destinam maior percentual do PIB.

O PNE (Plano Nacional da Educação), sancionado em junho de 2014, prevê aporte de 10% do PIB até o ano de 2024.

 

 

Esforço brasileiro é maior

Para Chico Soares, presidente do Inep, “o esforço que o Brasil faz é muito grande” em investimentos na área da educação. “Não somos a Finlândia [país rico cuja educação é reconhecida com uma das melhores do mundo]”, explica Soares.

O Inep é um instituto do MEC (Ministério da Educação) responsável pelas estatísticas educacionais, como o Censo da Educação Básica, e pelas avaliações, como o Enem e Prova Brasil.

Segundo a nota sobre o país, o Brasil destina 17,2% dos seus gastos públicos à educação, do nível da educação básica à educação superior. Somente México e Nova Zelândia têm percentuais maiores, ambos com 18,4%. Entre 2005 e 2012, a proporção dos gastos públicos aumentou 82% na educação básica.

“Isso é nosso filme [e não apenas um retrato da situação do país]: lá atrás a gente não gastava [o mesmo percentual na área]”, diz Soares. “É bom ver o Brasil na liderança [do ranking dos países com investimento percentual do PIB].”

 

Education at a Glance

Os dados foram divulgados nesta terça (24) no relatório anual da organização sobre a área, Education at a Glance (Olhar sobre a educação, em tradução livre) com dados financeiros de 2012. A pesquisa está dividida em quatro eixos: escolarização, investimento, participação na educação e ambiente escolar.

Participam do levantamento os 34 países membros da OCDE e alguns parceiros, como o Brasil.

 

*Os valores em dólares foram convertidos usando a paridade de poder de compra

 

Fonte: Uol Educação

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Estado deve garantir apoio às vítimas de violência sexual

 

 

 

 

 

Representantes de entidades, movimentos sociais e deputadas entregam petição na Comissão de Seguridade Social e Família contra o PL 5069, de Eduardo Cunha.

Richard Silva/PCdoB na Câmara

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O documento foi entregue nesta quarta-feira (25) ao presidente da CSSF
O Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres (25) foi marcado pela entrega à Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) de uma petição contra o Projeto de Lei (PL) 5069/13, que veda o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) às vítimas de violência sexual. O ato, encabeçado por representantes de entidades, movimentos sociais e parlamentares, pede apoio na luta contra a matéria que aguarda votação pelo Plenário da Câmara.

Para as deputadas da bancada comunista, Jandira Feghali (RJ) e Angela Albino (SC), a proposta, de autoria do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), restringe os direitos da população feminina sobre o aborto e fere os direitos sexuais e reprodutivos.

“O debate se torna confuso e repleto de vícios ao misturar questões religiosas com a constatação de que o combate à violência contra as mulheres e a saúde das cidadãs deve ser prioridade do Estado”, constata a líder do PCdoB na Câmara, Jandira Feghali. Segundo ela, em pleno século 21, haver uma proposta de mudança nas regras do atendimento à saúde em casos de violência sexual é “medieval”.

A Frente Contra a Criminalização das Mulheres Pela Legalização do Aborto ressalta que o projeto é um retrocesso para a democracia brasileira, por dificultar o acesso das mulheres aos métodos contraceptivos em caso de estupro. O PL ainda prevê a inclusão no art. 128 do Código Penal da imposição do “exame de corpo delito e comunicado à autoridade policial” em casos de violência sexual, expondo e constrangendo as vítimas.

Para a deputada Angela Albino (PCdoB-SC), o ato de repulsa realizado nesta quarta-feira é simbólico, e marca o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. “Este PL 5069 é uma nova violência. As mulheres sofrem uma violência institucional que praticamente veda o atendimento do SUS. O estupro é uma das violências que mais marca seu corpo e sua alma, no seu sentimento e sua condição pessoal.”

Notas de Repúdio – publicadas por organizações e associações de profissionais da Justiça, Direito, Medicina, Psicologia, Enfermagem, Antropologia, Academia, além de sindicalistas, legisladores e feministas – foram encaminhadas ao presidente da Comissão, junto a estudos, pesquisas, notícias e artigos que indicam o dano do projeto à sociedade.

De acordo com a petição, que reúne quase 90 mil assinaturas e uma síntese de opiniões contrárias ao PL 5069/13, a proposta está na contramão de legislações no mundo inteiro, “naturalizando a violência e criminalizando as vítimas.” Os países que criminalizam o aborto, por exemplo, são os que exibem o pior desempenho social, os maiores índices de corrupção e violência e também os mais altos níveis de desrespeito às liberdades individuais.

Pesquisas sobre legislações em 196 nações e estados independentes foram compiladas no Mapa da Legislação sobre o Aborto pela ONG Center for Reproductive Rights (Centro de Direitos Reprodutivos). O estudo dividiu o planeta em cinco categorias: vermelho, vinho, laranja, azul e verde. As cores mais intensas representam as nações com leis mais duras relacionadas às práticas abortivas. O Brasil está classificado no grupo vermelho, ao lado de Haiti, Paraguai e Burundi.

Os índices de violência sofrida por mulheres diariamente no Brasil expõem a triste realidade das agressões que ocorrem no ambiente doméstico. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 67% dos casos de violência contra mulheres são cometidos por parentes próximos ou conhecidos das famílias. Crianças e adolescentes representam 70% das vítimas de estupro, e apenas 10% dos estupros são notificados.

A deputada Angela Albino ainda ratifica que a maioria dos agressores sai impune, e os casos devem aumentar com a aprovação do PL 5069/13, já que a matéria aponta para a pessoa agredida o ônus da prova. “Tanto o movimento de mulheres, quanto os estudiosos, têm a convicção de que o projeto, se implementado, torna a situação do agressor juridicamente mais confortável. Nós precisamos ampliar os direitos das mulheres.”

Mulheres no Congresso

As bancadas femininas do Senado e da Câmara realizaram nesta quarta (25) um ato marcando o início das ações do Congresso na campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. Na ocasião, as parlamentares lançaram um blog (www.mulheresnocongresso.com), onde poderão ser acompanhadas todas as atividades da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher.

 

Fonte: Portal Vermelho

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Dia Internacional pelo Fim da Violência Contra as Mulheres é comemorado em 25 de novembro

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Na data de hoje 25/11 é comemorado o Dia Internacional pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, proposta pela Organização das Nações Unidas – ONU. Este dia foi escolhido no Encontro Feminista Latino Americano e Caribenho, em 1981, para homenagear as irmãs Mirabal, assassinadas durante a ditadura Trujillo na República Dominicana. Desde 1991, mulheres de mais de 160 países promovem manifestações combatendo todo tipo de agressão e buscando a igualdade de gênero.

Segundo dados do Mapa da Violência 2015, o Brasil está em 5º no ranking mundial de assassinatos de mulheres. O estudo, feito pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), também observou um aumento de 54% no número de assassinatos de mulheres negras em dez anos: de 1.824, em 2003, para 2.875, em 2013. Só o estado de Goiás ocupa o 3º lugar de mortes violentas contra mulheres. A pesquisa mostra que em 2003 foram registrados 143 casos. Já em 2013, esse número passou para 271, ou seja, uma alta de 89%.

De acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, somente no primeiro semestre deste ano o Ligue 180 recebeu 32.248 denúncias de violência contra as mulheres, o que dá 179 casos relatados por dia. Ainda de acordo com a secretaria, de 1980 a 2013 foram assassinadas 92 mil mulheres no país.

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, é composto em sua maioria por professoras, tem assento no Conselho Estadual da Mulher – CONEM, luta pela igualdade de gênero e combate todo tipo de violência.

Com informações da Contee e Portal CTB

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Universo enfrenta Colégio OMINI na final da III Copa Sinpro de Esporte

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A cada fase do campeonato a situação fica mais difícil para as equipes e nesta semi final a corrida para a classificação foi intensa, com direito até a prorrogação entre Colégio Degraus x Colégio OMINI. Até mesmo a Universo, acostumada a vencer de goleada, sentiu dificuldade para abrir o placar contra o Colégio Delta.

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O jogo entre Colégio Delta x Universo começou as 8h30 e foi bastante agitado. Sentindo a pressão para a classificação, os times se esforçavam para pontuar. Houve muitas reclamações da arbitragem, muitas faltas e chuvas de cartões. Com uma pegada pesada Colégio Delta excedeu o limite de faltas favorecendo a Universo com 2 gols de Tiro Livre. Antes disso a Universo já tinha feito 3 gols e confirmou a classificação para a final com placar de 5×0.

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 O jogador da Universo, Gilmar, artilheiro da partida destacou o esforço das equipes para chegar a final. “A gente sempre espera um jogo difícil por ser decisivo, mas foi muito bom e conseguimos a vitória”, comenta. Para a final, Gilmar se sente animado. “A expectativa é grande porque é a terceira vez que participamos e nunca fomos para a final”, informa.

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A disputa entre Colégio Degraus x Colégio OMINI, começou as 9h30, e diferente do jogo anterior foi equilibrado. A duas equipes procuraram manter a calma e usar técnicas para atingir o ponto fraco do adversário. Nessa estratégia, Colégio Degraus saiu na frente abrindo placar, mas ao final do jogo, Colégio OMINI empatou com resultado de 3×3, levando a disputa para a prorrogação. A luta durou até o segundo tempo até o momento que o Colégio OMINI virou o placar para 4×3.

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Para o jogador do Colégio OMINI, Bismark a classificação para final já foi uma vitória já que o time não estava completo. “O jogo começou difícil. Faltou 4 jogadores do nosso time e no intervalo para o segundo tempo a gente sentou, conversou e deu certo. A raça foi determinante”, destaca. Sobre a final, o jogador avalia que deve haver diálogo e emprenho do time. “Temos que sentar, conversar e ver se o time vem todo”, enfatiza.

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A final será entre Colégio OMINI x Universo no próximo domingo as 9h30. Também acontecerão as disputas de truco e xadrez.

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás