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CARTA AOS (ÀS) PROFESSORES (AS) E A TODOS (AS) QUE RESPEITAM OS PRINCÍPIOS E AS GARANTIAS DEMOCRÁTICAS NO BRASIL

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A Diretoria Plena do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS, entidade sindical de primeiro grau, representante dos professores de instituições privadas de ensino em sua base territorial, fundada no ano de 1963, considerando as resoluções aprovados em seu X Congresso, assim como o Plano de Lutas da chapa “O SINPRO GOIÁS É DE LUTA!” – eleita para a gestão 2013/2016 e, em face da atual conjuntura em nosso país, aprovou à unanimidade a seguinte carta aos professores/as:

 

 

CARTA AOS (ÀS) PROFESSORES (AS) E A TODOS (AS) QUE RESPEITAM OS PRINCÍPIOS E AS GARANTIAS DEMOCRÁTICAS NO BRASIL.

 

O Estado Democrático de Direito, implantado pela Constituição Federal (CF) de 1988, está sob intenso fogo cruzado, organizado e promovido pelos remanescentes das mesmas forças políticas que patrocinaram e apoiaram o golpe militar de 1964- de triste memória, para o Brasil e os (as) brasileiros (as); forças que se nutrem do cerceamento das liberdades, individuais e sociais, e do sucateamento dos direitos fundamentais, que são os esteios da vida cidadã.

Os falaciosos argumentos são os mesmos que antecederam ao golpe de 1964: o combate à corrupção, o resgate da moralidade pública, o crescimento econômico e a execração impiedosa do governo legitimamente constituído; dos esfarrapados argumentos que justificaram o referido golpe, só não se repete o do fantasma do comunismo. Porém, o ódio e a intolerância repetem-se com mais ênfase; agora, multiplicados pelo colossal avanço das tecnologias de comunicação e de informação, pelo monopólio da grande mídia abertamente favorável ao golpe e promotora de espetáculos midiáticos, em aliança com os interesses empresariais e políticos contrários à ampliação dos direitos sociais, inclusive dos trabalhistas e previdenciários.

A palavra de ordem é a mesma de 1964: a deposição do governo, custe o que custar. As causas, não importam; desde que o governo seja deposto. Para tanto, fabricam-se fatos e argumentos.

Como não há mais lugar para golpes à base de tanques de guerra e de metralhadoras e da mortalha do silêncio; tentam servir-se de instrumento previsto na CF, que é o impeachment (impedimento) da Presidente, insista-se, legítima e democraticamente eleita. Quais são os fundamentos a justifica-lo? Isto não importa; o que importa é a sua queda.

Os golpistas de agora contam com a prestimosa ajuda da imprensa-desta, desde sempre-, do Ministério Público e de setores do Poder Judiciário, que “se esquecem” de suas funções constitucionais, travestindo-se da roupagem de justiceiros, mas, com premeditado caráter seletivo, pois que somente são alvos de ataques os inimigos daqueles; os  consabidos corruptos que com eles cerram fileiras, nem sequer são investigados.

O verdadeiro combate à corrupção e aos (as) os (as) corruptos (as) e corruptores, é bandeira que, necessariamente, tem de ser empunhada por todos (as) quantos querem a construção da sociedade justa e solidária, preconizada pela CF. Todavia, este combate não pode se travar, com êxito, de forma seletiva, como é feito até aqui, e, muito menos, à custa da violação literal dos fundamentos, dos princípios e das garantias constitucionais, pois que, com estes, não se transigem, em nenhuma hipótese.

Os segmentos sociais que se embalam nas ondas do impeachment e das cotidianas violações da CF, ou o fazem de caso pensado, para defender os seus escusos e inconfessos interesses, incompatíveis com a ordem democrática; ou o fazem sem refletir sobre os reais interesses de quem patrocina tais golpes; bem assim, sobre as consequências que dele advirão.

Quais são as bandeiras dos que querem mutilar o Estado Democrático de Direito, além do surrado e seletivo argumento de combate à corrupção? O cerceamento de todas as liberdades individuais e sociais; o sucateamento dos direitos fundamentais sociais, por meio da terceirização sem freios e sem limites, que criará o surreal estado de empresas sem empregados, empregados sem emprego e sem direitos, e sindicatos sem categorias; a privatização da educação e da saúde, os dois primeiros e maiores direitos fundamentais sociais; a reforma da Previdência Social, não para ampliar a sua base de financiamento, que é necessário, mas, sim, para reduzir os benefícios que ela concede, e que se constituem no mais poderoso instrumento de redução das desigualdades sociais.

Por tudo isto, os que sinceramente queremos e lutamos pela construção do bem-estar e da justiça sociais, que são os objetivos da Ordem Social Brasileira, conforme determina o Art. 193, da CF, somos chamados  à luta, em sua defesa, e não por qualquer outro motivo; o que não nos impede de repudiarmos todas as medidas de retrocesso, patrocinadas e/ou apoiadas pelo Governo Federal, sejam pelas políticas fiscais, sejam pelo cumplice silêncio.

Repudiar o golpe em curso, ao contrário do que propagam os que o apoiam, não representa tolerância com a corrupção e/ou defesa do Governo; representa, isto sim, não transigir com a Ordem Democrática.

O SINPRO GOIÁS, fiel à sua história de quase seis décadas de luta e de conquistas, aos seus princípios programáticos, de defesa intransigente da Ordem Democrática, da Educação com qualidade social sem a qual não há cidadania e o exercício profissional docente com dignidade, associa-se àqueles (as) que repudiam o retrocesso que se quer impor ao Brasil; conclamando a todos  (as), sobretudo os (as) professores (as) de todas as etapas e modalidades de ensino, mediadores do pleno desenvolvimento das crianças, jovens e adultos, do seu preparo para o exercício da cidadania e da sua qualificação para o trabalho- como nos determina o Art. 205, da CF, para que também o façamos todos (as).

 

Goiânia 28 de março de 2016.

Diretoria Plena do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS.

 

Confira a baixo a carta:

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Nota Pública da Contee em repúdio à proposta apresentada pelo deputado Alfredo Kaefer como acréscimo à MP nº 705/2015 (medida que propõe a creche domiciliar)

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee, que representa cerca de 1 milhão de professores e técnicos administrativos que atuam na educação privada, vem apresentar sua posição – e a de toda a categoria – contrária à proposta de emenda à Medida Provisória nº 705/2015 apresentada pelo deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR) perante a Comissão Mista da referida MP e que propõe a “creche domiciliar”.

A garantia de educação infantil, em creches pré-escola é direito indiscutível de toda criança de até cinco anos de idade, desde a promulgação da Constituição Federal (CF), aos 5 de outubro de 1988; cabendo ao Poder Público, por meio dos municípios provê-lo, sem qualquer obstáculo e/ou formalidades.

Além desta indiscutível e inovadora garantia, a CF, igualmente, inovou ao retirar as creches da assistência social, elevando-as à condição de instituição de ensino, como se colhe do seu Art. 206, inciso IV, quer da redação original, quer da que lhe foi dada pela Emenda Constitucional (EC) nº 53/2006; o que representa colossal avanço na educação brasileira, pois, como sabiamente dispõe o Art.29, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)- Lei nº 9394/1996, com fundamento neste preceito constitucional: “A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.

Esta garantia, constitucional e legal, constitui-se no expresso reconhecimento de que a criança é sujeito de direito à educação desde o seu nascimento; o que corrobora os imortais ensinamentos do sábio e, ainda hoje atual, biólogo e médico Paracelso (1493-1541), para quem a aprendizagem é a própria vida, não sendo possível a ninguém ficar um dia sequer sem aprender algo novo e marcante, pela vida toda.

À luz destas concepções, que são universais, a regulamentação da chamada “creche domiciliar”, proposta como acréscimo à Medida Provisória nº 705/2015, pelo Deputado Alfredo Kaefer, indiscutivelmente, representa um certeiro e significativo passo atrás na construção da cidadania, pois que tal proposta, a rigor, representa a volta das creches à condição de entidades de assistência social. Ademais, permite que as chamadas “mães crecheiras”, que substituiriam as professoras, possuam tão somente o ensino fundamental – o que torna sofrível o que já é tímido e incompatível com a educação preconizada pela CF, que é a exigência de apenas o ensino médio, na modalidade Normal, para se lecionar na educação infantil, feita pelo Art. 62, da LDB.

Colhe-se desta proposta que ela contradiz a própria justificativa do citado Deputado propositor, segundo a qual: “Existe farta literatura nacional e internacional comprovando a importância do atendimento a criança nos seus primeiros anos de vida. Obviamente, não se pretende oferecer a ela uma escola formal, mas sim a possibilidade de um atendimento que lhe proporcione desenvolvimento em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, estimulando sua curiosidade e seu interesse, complementando a ação da família e da comunidade”

Consoante a comentada proposta: “Para os efeitos desta Lei, creche domiciliar é aquela que funciona em residência, para atender crianças de 0 a 3 anos que morem nas áreas circunvizinhas. Parágrafo único: As creches de que trata o artigo, se destinam primordialmente, a atender filhos de mães trabalhadoras. As interessadas em se habilitar como mães crecheiras deverão possuir escolarização igual ou equivalente ao ensino fundamental. O trabalho sócioeducativo desenvolvido pelas creches deverá receber assistência dos órgãos técnicos do município. Parágrafo único: os serviços de alimentação escolar e de saúde municipais deverão atender também as creches domiciliares”.

Ante estas razões, faz-se imperiosa a rejeição das comentadas propostas, por mais bem-intencionadas que sejam, pelos riscos concretos que oferecem à educação brasileira; e o que é pior: à primeira infância, quando se forma e se desenvolve a personalidade, que marca indelevelmente por toda a vida.

A Contee conclama os demais deputados e deputadas a votarem contra tal proposta, assim como a população brasileira a repudir esse retrocesso.

 

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee

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Fitrae BC promove VI Seminário de Gênero e Etnia: Dilemas e Desafios da Educação na Diversidade

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Com o tema Dilemas e Desafios da Educação na Diversidade, a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central – Fitrae-BC promoveu, na Cidade de Goiás, neste 19 e 20/03 o VI Seminário de Gênero e Etnia.

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Na abertura das palestras, a socióloga, Dra. Nagila Ibrahim el Kadi, fez sua exposição sobre a construção da identidade num contexto migratório. Após sua fala, o Seminário estende-se com a palestrante, presidente do Conselho de Igualdade Racial – CONIR, Janira Sodré, que relata e salienta a importância da cultura africana na formação social e cultural no Brasil, na implementação de programas e ações de enfrentamento do racismo. “Não podemos falar em igualdade sem falar de cidadania”, disse.

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No domingo, 20/03, as atividades começaram com a oficina para confecção de turbantes em seguida o prof. Clodoaldo Ferreira Fernandes discutiu a implementação de políticas públicas para a diversidade sexual dentro de um contexto escolar. Clodoaldo questiona os ambientes escolares que negligenciam o valor do Ser Humano no que tange a sexualidade. “A escola comporta-se como uma instituição que segrega o masculino do feminino, estereótipos”. destaca.

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Além das palestras o Seminário contou com participação efetiva dos convidados em rodas debates, na certeza de que o que foi discutido será levado para a escola com futuros projetos para grandes mudanças sociais.

 

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Sinpro Goiás firma parceria com Concessionária Nisa Hyundai

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Presidente do Sinpro Goiás, Prof. Alan Francisco de Carvalho após assinar contrato com proprietário da Nisa Hyundai, Dr. Samir Bittar

 

Professores associados ao Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás terão facilidades na aquisição de um HB20, graças à parceria fechada com a Concessionária Nisa Hyundai para consórcio exclusivamente do sindicato. No convênio está previsto parcelas a partir de R$ 590 mensais.

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Prof. Alan assina convênio

A entrega de veículos deve variar entre 7 a 12 carros por mês, de acordo com a quantidade de professores que participarão do grupo. Após contemplação o emplacamento e kit promocional serão oferecidos pela concessionária Nisa Hyundai gratuitamente.

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Dr. Samir, assina convênio

Professores sindicalizados e em dia com a sua contribuição associativa, devem procurar o Sinpro Goiás para a inclusão de seu nome na lista consorciados. A documentação necessária só será cobrada quando houver a contemplação.

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Reunião dos diretores da Nisa Hyundai com diretores do Sinpro Goiás para realização do convênio

Mais informações, simulação de valores, documentação necessária, forma de pagamento entre outras, com representante comercial da Nisa Hyundai, Diego Ribeiro (62) 9603-9295 ou 3088-3030.

 

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HB20 é o produto do consórcio Sinpro Goiás/Nisa Hyundai

 

Vantagens que só associado ao Sinpro Goiás tem:

* Informações do produto diretamente no site do Sinpro Goiás;

 

*Pagamento de lance com diluição das parcelas ou amortização no valor total do veículo;

 

*Oportunidade de oferecimento de Lance Embutido;

 

*Análise de crédito rápida e personalizada;

 

*Plano troca de chaves;

 

*Atendimento personalizado pela Nisa Hyundai;

 

*Emplacamento gratuito e Kit contemplação promocional.

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

 

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Diretores da Contee participam de manifestação no dia 18 em todo Brasil

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Milhões de brasileiros representando os diversos segmentos da sociedade e representantes dos movimentos sociais tomaram as ruas nesta sexta-feira (18) no Ato em Defesa da Democracia e Contra o Golpe .O impeachment da presidenta Dilma e os ataques ao ex-presidente Lula impulsionaram a luta contra o golpe e pela democracia. Assegurar o estado de direito, a punição de corruptos após comprovação e condenação também faziam eco nas ruas. A luta por uma reforma política também foi bandeira empunhada por diversos participantes que vestiam vermelho, verde e amarelo – porque, diferente da marcha do último domingo (13), as diferenças foram acolhidas e não houve espaço pro ódio.

Organizada pela Frente Brasil Popular, da qual a Contee faz parte, as manifestações atingiram ao menos 45 cidades em todo o país, incluindo todas as capitais estaduais e Brasília.

A avaliação foi muito positiva, não só pelo volume de pessoas nas ruas, mas pela unidade e conscientização da população que percebeu o que a mídia não mostra. Não foi um espaço de antipovo, com propostas fascistas como temos visto tão intensamente televisionadas nos últimos dias, com o objetivo claro de destruir o governo e o projeto de desenvolvimento soberano que está sendo implementado. “Nossa manifestação visa a defesa do maior patrimônio brasileiro: a democracia. O que vimos foi um povo ordeiro, feliz e que sempre esteve nas ruas construindo a política social e pública de nosso país que assegura direitos a todos e todas”, comentou a coordenadora da Contee, Madalena Guasco.

Mas não podemos nos dar por satisfeitos, completa Madalena: “A direita fascista fará de tudo para voltar a ditar os rumos do Brasil, objetivando retirar direitos e conquistas históricas, tudo isso ancorada num congresso conservador e retrógrado e em uma mídia golpista e manipuladora”. A chamada é para que todas as entidades estabeleçam como principal ação a luta pela democracia e contra o golpe. #nãovaitergolpe

Diversos diretores da Contee e entidades filiadas participaram das manifestações em todo Brasil.

Confira as fotos:

 

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Fonte: Contee

*Com informações de Portal CTB

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Café com Debate discute Novas Regras da Previdência

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Com o tema Novas Regras da Previdência, esta edição do Café com Debate, promovido pelo Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, por meio da Secretaria de Formação aconteceu nesta sexta-feira, 18/03, no auditório do sindicato. Ao final os participantes receberam certificação de 4h.

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Segundo a participante, Sinara Martins o encontro foi muito produtivo. “Achei muito bom porque consegui tirar dúvidas que tinha. Foi dentro do que eu esperava”, comenta.

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A mesma foi a opinião de Weysller de Moura, participante pela Universidade Paulista – UNIP “Gostei muito da abordagem. As informações foram de temas atuais como a questão da licença paternidade. Pra mim foi nota 10!”, ressaltou.

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Direcionado a contadores, diretores e profissionais de RHs, o encontro foi ministrado pelo assessor jurídico do Sinpro Goiás, Prof. José Geraldo Santana, que, além de discutir o tema ainda sanou dúvidas diversas dos participantes.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

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Professores das escolas privadas da capital receberão no salário de março reajuste de 11,08%

Reajuste Salarial

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás e o Sindicato de Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia – Sepe, celebraram acordo de reajustamento salarial com 03 (três) meses de antecedência, para os professores das escolas particulares da capital.

O salário de março, que deverá ser pago até o 5º dia útil de abril, terá um reajuste mínimo de 11,08% e, o piso salarial passa de R$ 10,10 para R$11,32 (onze reais e trinta e dois centavos).

As negociações, que tiveram início ainda em dezembro de 2015, com desfecho somente hoje, 18/03/2016 foram bastante difíceis, decorrentes da atual e grave crise econômica e institucional no país. Ressalta-se que desde 2011 a diretoria do SINPRO GOIÁS vem se empenhando em antecipar as negociações para o reajuste salarial que, anteriormente, ocorria de modo parcelado e no mês de maio, na data base da categoria, cujos efeitos no contracheque só chegavam a partir de junho.

 

Confira o cálculo de horas/aula nas tabelas abaixo:

Goiânia

Hora/aula Valores
10 horas R$ 594,30
20 horas R$ 1.188,60
30 horas R$ 1.782,90
40 horas R$ 2.377,20

 

Confira o oficio abaixo:

 

Sepe
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Professora em campo de refugiados na Palestina vence prêmio de R$ 3,6 mi

Palestinian primary school teacher Hanan al-Hroub reacts after she won the second annual Global Teacher Prize, in Dubai, United Arab Emirates, Sunday, March 13, 2016. Al-Hroub who encourages students to renounce violence won a $1 million prize for teaching excellence. (AP Photo/Kamran Jebreili)
Palestinian primary school teacher Hanan al-Hroub reacts after she won the second annual Global Teacher Prize, in Dubai, United Arab Emirates, Sunday, March 13, 2016. Al-Hroub who encourages students to renounce violence won a $1 million prize for teaching excellence. (AP Photo/Kamran Jebreili)

Uma professora de uma escola de um campo de refugiados na Palestina foi premiada em US$ 1 milhão (R$ 3,6 mi) após vencer o Global Teacher Prize, considerado o “Prêmio Nobel da Educação” .

De acordo com o Indian Express, Hanan Al Hroub venceu a competição pela forma como educa seus alunos sobre a “não-violência”.

“Eu ganhei. A Palestina ganhou. Todos nós temos o poder, nós podemos mudar o mundo”, disse ela, quando seu nome foi anunciado pelo papa Francisco via vídeo, no último final de semana.

 

 

Sem título

 

A professora é responsável pela Samiha Khalil High School, onde ela aplica um método que desenvolveu para dissipar a tensão na região, marcada pelo conflito entre Israel e Palestina. Segundo a DW, seu método de aprendizagem permite que as crianças se apropriem dos conteúdos em sala de aula por meio de brincadeiras.

Hanan disse que vai usar o prêmio para criar uma bolsa de estudos que ajude a divulgar seu método de ensino e também para apoiar outros professores na Palestina.

Segundo o Independent, Hanan cresceu em um campo de refugiados palestinos, e começou a dar aulas depois que seus filhos testemunharam um tiroteio no caminho da escola. A partir dai, ela começou a refletir como os professores poderiam ajudar as crianças que vivem situações traumáticas.

O brasileiro Márcio de Andrade Batista estava entre os 50 finalistas ao prêmio. Foi na sala de aula que o engenheiro químico descobriu sua maior vocação. Projetos inovadores como o uso da casca da castanha de baru para fazer farinha o levaram a concorrer ao prêmio, o colocaram entre os finalistas.

O prêmio é concedido pela Fundação Varkey, uma organização sem fins lucrativos que deseja impulsionar o ofício dos professores, e faz isso premiando educadores que influenciam o campo educacional positivamente.

 

Fonte: Brasilpost

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Sedes de entidades de esquerda sofrem ataques no fim de semana

 

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No último fim de semana, as sedes da CUT (Campinas), do Sindicato de Metalúrgicos do ABC (Diadema), do PCdoB (São Paulo e Sergipe), da União Nacional dos Estudantes – UNE e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – Ubes (São Paulo) sofreram ataques que incluem pichações com palavras de ódio e discriminação, pedradas e invasões por parte da polícia. Além desses ataques, uma reunião realizada na sede do Partido dos Trabalhadores (PT), na semana passada, também foi interrompida por policiais militares.

De acordo com a presidenta da UNE, Carina Vitral, cerca de 8 homens tentaram invadir a sede da entidade sem sucesso e acabaram pichando a fachada da casa, que também abriga outras entidades estudantis como a Ubes. A entidade lembra também que a última vez que ataque semelhante aconteceu foi às vésperas do golpe militar de 1964 quando a sede da entidade, à época localizada no Rio de Janeiro, foi incendiada.

No caso da invasão da subsede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (Diadema), dois PMs fortemente armados entraram no local, que foi cercado por viaturas, questionando o motivo da reunião. Já na sede da CUT (Campinas), seis pessoas foram vistas atirando pedras nas janelas.

A Contee repudia os ataques ocorridos nos últimos dias e ressalta que os mesmos são também um ataque à democracia e às conquistas do povo brasileiro. Tal intolerância, demonstrada pelas pichações e invasões, remontam aos tempos de ódio e privação de liberdades vivenciados pelo país durante a ditadura militar e devem ser coibidos, assim como a crescente onda conservadora e golpista.

 

Fonte: Contee

Com informações da CUT, CTB e UNE.