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Começa segunda rodada da IV Copa Sinpro Goiás

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O primeiro jogo da segunda rodada, começou neste sábado 07/05 na Universo, Campus 2. Nessa etapa são disputadas duas partidas por rodada. O primeiro jogo foi entre Universo e Colégio Marista, e no segundo Colégio Praxis enfrentou Educandário Goiás. Nesta rodada Colégio OMNI e Colégio Araguaia tiveram folga.

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Na disputa entre Universo e Colégio Marista o resultado final foi 10 x 01 para a Universo. Segundo Gilmar, jogador da Universo, a goleada aconteceu porque souberam aproveitar as oportunidade. “Nossa equipe estava bem preparada, não tivemos nenhuma dificuldade, o jogo foi tranquilo, soubemos aproveitar as oportunidades e fazermos gols. Nos momentos finais teve uma pouco de tensão, mas no decorrer a gente supriu bem com os erros dos adversários”, explica.

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A segunda disputa do dia foi entre Colégio Praxis e Educandário Goiás. Mesmo sendo um jogo agitado, André, jogador do Colégio Praxis consideram que foi um bom jogo. “No geral avalio que a gente começou trabalhar a bola só que viu que o time deles estava pressionando, estavam trabalhando a bola direitinho, certinho, aí nosso time afobou um pouco e por isso a gente sofreu baixa, mas no segundo tempo  começou melhor, e teve esse tumulto aí que é de jogo, mas a gente esfriou a cabeça e começou a trabalhar a bola e ampliamos o placar”, informa. O resultado final foi 07 x 03 para o Colégio Praxis.

 

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Nem os micos ficaram de fora do acontecimento e como tem fama de ser bichos curiosos, foram conferir de perto os jogos.

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Confira a tabela da próxima rodada

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

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Conae 2018 terá Decreto de convocação assinado pela presidenta Dilma Rousseff nesta segunda-feira (9)

 

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Nesta segunda-feira (9), a presidenta Dilma Rousseff assinará o Decreto de Convocação da Conferência Nacional de Educação – Conae 2018. A solenidade acontece no Palácio do Planalto, às 10h. Organizador da Conferência, o Fórum Nacional de Educação (FNE) estará presente, assim como a coordenadora geral da Contee, Madalena Guasco.

Para o FNE, o encontro com a presidenta Dilma reforça o papel do Fórum e o compromisso do governo com a educação. “O Fórum Nacional de Educação é instrumento de fortalecimento da democracia brasileira e é neste espaço (FNE) que discutimos e coordenamos as ações para efetivar a pátria educadora, a partir da efetiva implementação do PNE e da construção de políticas indicadas no Documento-Final da Conae 2014”, disse o coordenador do Fórum, Heleno Araújo.

Além da convocação da Conae 2018, acontece nos dias 9 e 10 de maio o Encontro Nacional dos Fóruns Permanentes de Educação promovido pelo FNE, do qual a Contee é membro. O encontro terá como tema “Plano Nacional de Educação – Avanços e desafios para a garantia do direito em uma sociedade democrática”. A programação completa você pode conferir neste link, assim como outras informações do evento.

 

 

Fonte: Contee

Com informações do FNE

 

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Festas juninas: professores devem redobrar atenção

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O mês de junho começa e com ele a temporada de festas juninas. É preciso ficar atento, aos “convites” feitos pelas escolas, neste período que antecede as festividades, especialmente porque em grande parte dos casos são na verdade convocações para o trabalho.

A legislação é clara: toda atividade realizada fora do horário habitual do professor deve ser remunerada como hora extra, ainda que conste como atividade letiva no calendário escolar.

Portanto, se você foi chamado para organizar e trabalhar na festa junina marcada em dia e horário em que normalmente não trabalharia deve ser devidamente remunerado por isso.

As convenções e acordos coletivos disciplinam o pagamento da hora extra.

 

 

Com informações Sinpro SP

 

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Após pressão, governo do Rio aceita negociar com estudantes

Cerca de cem alunos do ensino médio ocuparam, na tarde desta quinta (5), a sede da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro, reivindicando a abertura de um calendário de negociação. Após pressão, eles conseguiram o compromisso do governo de que vai dialogar com a comissão de estudantes. Uma reunião já foi agendada para o próximo dia 10, inclusive com presença do secretário da pasta, Antonio José Vieira de Paiva Neto.

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Os alunos protestam contra o sucateamento da educação pública no estado e reivindicam melhorias na infraestrutura e o fim da superlotação das classes, entre outras pautas.

Nesta tarde, foram recebidos pelo chefe de Gabinete da Secretaria de Educação, Caio Castro Lima, e pelas subsecretárias de Gestão de Ensino, Ana Valéria da Silva Dantas, e de Gestão de Pessoas, Cláudia Raybolt Marques. Eles se comprometeram a negociar com a comissão de alunos e marcaram a primeira reunião.

De acordo com os estudantes, mais de 70 escolas estão ocupadas. Os professores da rede estadual de ensino estão em greve desde março.
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Do Portal Vermelho, com agências

 

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Vitória! MEC divulga nota em que condena projetos como o da “Escola Livre”

 

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou nota na qual discorre sobre a crescente ameaça às Diretrizes Educacionais e à Constituição manifestada através de documentos e recomendações contrárias à discussão de gênero nas salas de aulas, proibição de atos políticos nas dependências de universidades e institutos federais no Estado de Goiás, e Projeto de Lei aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas que institui o “Programa Escola Livre”.

 

Confira abaixo a nota do MEC ou clique aqui.

Vimos a público manifestar nossa indignação frente a recentes iniciativas de setores da sociedade que buscam cercear os princípios e fins da educação nacional, mais especificamente acerca de documentos autodenominados “notificações extrajudiciais contra o ensino de ‘ideologia de gênero’ nas escolas”; a recomendação do Ministério Público de Goiás (MPF/GO) a 39 órgãos e autarquias federais (incluindo universidades e institutos federais instalados no estado de Goiás), para que não sejam realizados atos políticos dentro das suas dependências físicas; e o Projeto de Lei aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas que institui, no âmbito do sistema estadual de ensino, o “Programa Escola Livre”, o qual, verdadeiramente, tenta anular princípios educacionais consagrados pela Constituição Federal de 1988 e reafirmados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996).

Fundamentada em uma sociedade democrática, a legislação brasileira, ao tratar do ensino, estabelece os seguintes princípios: liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, valorização dos profissionais da educação escolar, gestão democrática do ensino público.

É importante lembrar que nessas três últimas décadas de redemocratização, o Brasil tem construído um sistema educacional que, cada vez mais, incorpora a forma de uma estrutura de Estado, num regime de colaboração entre os entes federados, os poderes Legislativo, Executivo, Judiciário e a sociedade. Esse complexo arranjo institucional, que dá forma e conteúdo à educação brasileira, tem como principal marco a Constituição Federal de 1988. Nessa perspectiva, conquista-se uma educação para o exercício da cidadania: dialógica, plural, laica, contextualizada, crítica e emancipatória.

A Carta Magna Brasileira prevê, no Art. 3.º, inciso IV, que constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, dentre outros, promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Prevê, ainda, em seu Art. 206, no que tange ao direito à educação: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.

Os princípios legais estabelecidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº. 9.394/1996) reforçam, em seu Art. 3°, aspectos como: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância.

O Plano Nacional de Educação, para o período 2014-2024 (Lei nº. 13.005/2014), define entre as suas diretrizes a superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação, e a promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

Vale registrar, ainda, a relevância das diversas diretrizes educacionais nacionais, elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e homologadas pelo Ministro de Estado da Educação, que devem ser executadas por todos os sistemas de educação, e que apontam para a necessidade de se levar em consideração as questões de gênero na perspectiva dos direitos humanos nos diversos níveis e modalidades de ensino.

Ao Ministério da Educação cabe a defesa da autonomia universitária, ameaçada, por exemplo, pela recomendação do MPF/GO de que a Universidade se abstenha de promover ou participar de atividades cujo tema se relacione ao debate político em torno do impeachment. A autonomia universitária, consagrada pela Constituição Federal de 1988, é uma conquista fundamental da humanidade e constitui um princípio construído em muitos séculos.

Compreendemos que os marcos legais e as diretrizes educacionais nacionais não deixam dúvidas quanto à necessidade de se trabalhar as questões de gênero, resguardadas as especificidades de cada nível e modalidade de ensino, com vistas à promoção da cidadania, à erradicação de todas as formas de discriminação e à promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos e à diversidade. Portanto, iniciativas como as autodenominadas “notificações extrajudiciais” e o “Programa Escola Livre” da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas estão em franco desacordo com os princípios educacionais do Brasil que sinalizam a obrigatoriedade de se buscar erradicar todas as formas de preconceito e discriminação.

É importante que a escola aborde temáticas como o preconceito e a violência física, psicológica ou moral em todos os sentidos: o preconceito religioso, de gênero, orientação sexual,  raça,  etnia, decorrente de aparência e  de deficiência, ou seja, de   quaisquer  formas de discriminação.

Um professor, ao abordar o preconceito e trabalhar o desenvolvimento de uma cultura de paz, respeito e tolerância em sala de aula, cumpre os objetivos fundamentais da Constituição Federal, que pretende garantir um Brasil sem discriminação. Não há dúvidas de que os professores brasileiros possuem a formação necessária para essa tarefa.

Em suma, repudiamos e consideramos inaceitáveis quaisquer ações que vão de encontro à autonomia universitária, à liberdade de cátedra e se dissociem da criação de uma escola acolhedora de todas e todos, que respeite a trajetória de cada um e cada uma para a valorização da inclusão e diversidade da nossa sociedade.

Brasília, 04 de maio de 2016.

Aloizio Mercadante

Ministro de Estado da Educação

Fonte: Contee

Com informações do MEC

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Estudantes de escolas ocupadas protestam na Tijuca (RJ) contra Pezão

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Nesta quarta-feira (4), estudantes secundaristas de quatro escolas ocupadas na Zona Norte do Rio de Janeiro realizaram um ato contra a gestão do governador do estado, Luiz Fernando Pezão. A iniciativa começou na Praça Afonso Pena e saiu em marcha em direção à Praça Saens Peña.

 

São 73 escolas estaduais ocupadas pelos estudantes no Rio de Janeiro. Os ocupantes protestam contra o sucateamento da educação pública no estado e reivindicam melhorias na infraestrutura e o fim da superlotação das classes, entre outras pautas.

Os manifestantes denunciaram que estão “sem merenda, sem luz, sem rio card e o governador ainda quer nos parar e nos calar”. Os estudantes prometem manter as ocupações e levantaram a hipótese de ocupar a residência do governador.

Participaram do ato secundaristas das escolas estaduais Chico Anysio, José Lopes, Paulo Frontin e Herbert de Souza. Todas elas estão ocupadas.

Ocupações no Brasil

De acordo com informações da União Nacional dos Estudantes (UNE), além das 73 escolas ocupadas no RJ, são mais 14 ocupadas em São Paulo e quatro no Ceará. Em São Paulo, os estudantes ocuparam nesta terça-feira (3) a Assembleia Legislativa do estado (Alesp) exigindo a instalação da Comissão Parlamentar de Inquíerito (CPI), que investigue denúncias de fraudes nas verbas da merenda que envolvem políticos do PSDB, incluindo o presidente da Alesp, Fernando Capez.

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Fonte: Porta Vermelho

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Estudantes de SP resistem e recebem apoio da sociedade

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O movimento dos estudantes secundaristas que ocupam a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), pressionando pela instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades na merenda escolar, ganha dimensão cada vez maior. No local desde a noite de terça-feira (3), eles contam com o apoio de artistas e parlamentares e recebem mensagens de solidariedade vindas de todo o país.

A entrada do plenário em que estão acampados continuava bloqueada por policiais militares nesta noite e nem a imprensa estava autorizada a falar com os manifestantes. Os jovens, contudo, seguem firmes.

Já enfrentaram o corte da energia elétrica, a proibição de entrada de alimentos, roupa e água no espaço, a agressão de funcionários da Alesp e, nesta quarta (4), resistiram ao cerco da Polícia, que ameaçava invadir o local apesar de não possuir ordem de reintegração de posse.

A presidência da Alesp, representada pelo deputado Fernando Capez (PSDB-SP) – principal envolvido no escândalo da merenda –, está, inclusive, processando a presidenta da União Brasileira dos Estudantes (Ubes), Camila Lanes, como responsável pela ocupação dos secundaristas. 

Outra estudante, Karol Rocha, ex-diretora da UEE-SP e diretora da ANPG, foi confrontada pelo deputado Coronel Telhada (PSDB), que ameaçou até prendê-la.

Uma vigília foi organizada em frente à entrada da ALESP com um posto de arrecadação de alimentos para apoiar a ocupação. Os manifestantes contam como apoio de deputados, que conseguiram levar alimentos e itens de higiene pessoal. Os jovens ficaram pelo menos cinco horas sem água e comida.

Mas a pressão já surte efeito. Assessores parlamentares da Assembleia informaram à Rede Brasil Atual que deputados do PSDB estão avaliando assinar o requerimento pela criação de CPI para investigar a máfia da merenda das escolas estaduais de São Paulo.

São necessárias 32 assinaturas de deputados para a abertura da comisão. Até agora, 25 parlamentares já se comprometeram com a reivindicação dos estudantes, entre eles todos das bancadas do PCdoB, PT, PSOL e PDT, além de membros do PPS e do PV.

Alvo da Operação Alba Branca, o presidente da Alesp, Capez, é investigado em esquemas de propinas na compra de merenda escolar com cooperativas de agricultura familiar. Por consequência do esquema fraudulento, milhares de estudantes estão sem merenda escolar e sobrevivem desde o princípio do ano com biscoitos água e sal.
 

 

Fonte: Portal Vermelho

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Conselho Estadual de Educação determina fechamento do Colégio Exemplo

 

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Conselho Estadual de Educação verificou 104 estudantes que não tinha vínculo com o colégio, mas receberam certificado de conclusão

Por causa de irregularidades, o Conselho Estadual de Educação determinou o encerramento das atividades do Colégio Exemplo. O Colégio funcionava no Jardim Planalto e segundo denúncias apuradas, a instituição de ensino emitia certificados de conclusão de nível médio para alunos que não frequentavam a escola.  Ao todo 104 alunos ingressaram no ensino superior sem ter vínculo e outros 329 estudantes que não constam nas atas finais apresentadas pelo colégio.

Segundo o conselheiro Marcos Elias, outras fraudes encontradas foi adulteração nos Diários de Classe e aprovação de alunos que foram reprovados em outras instituições. O conselheiro explica ainda que ao final de 2015, após acompanhar outras irregularidades, o conselho permitiu o funcionamento do Colégio apenas com os alunos matriculados para o ano letivo de 2016. “Tomamos uma decisão que permitia que eles continuassem funcionando com esses alunos. Só que vimos depois que era impraticável a continuidade, porque surgiram novas denúncias”, explicou.

Com o fim das atividades da instituição, o Conselho reservou vagas na rede pública para que os alunos que ali estudam, não sejam prejudicados. Além disso, uma equipe do CEE está acompanhando a retirada de documentação de transferência.

A escola pode recorrer à Justiça, caso considere que houve falha no processo do Conselho, que tem prerrogativas para decidir sobre o encerramento das atividades da instituição.

 

Confira abaixo parecer do CEE.

 

Com informações: O Popular

 

 

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6 razões para os trabalhadores brasileiros combaterem o golpe

Como ficaria o Brasil sem a política de valorização do salário mínimo, iniciada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e consolidada pela presidenta Dilma Rousseff? Um impeachment contra Dilma e um eventual governo do vice Michel Temer atacam a Consolidação das Leis Trabalhistas, proteção do trabalhador brasileiro. Com Temer será o fim das políticas de inclusão social, que melhoraram a vida dos mais pobres, e o início da agenda de exploração sem limites do trabalhador.

 

Por Railídia Carvalho

 

Confira o que propõe o Plano de Michel Temer para os trabalhadores:

 

1 – Fim do ganho real do salário mínimo

Acabar com todas as “indexações para salários e benefícios”, como quer o documento Ponte para o Futuro ou plano Temer, sela o fim do maior acordo salarial da história do Brasil, a política de valorização do salário mínimo. Fruto da luta do movimento sindical, o reajuste do mínimo se dá pela inflação mais a metade do crescimento do PIB de 2 anos anteriores. Na prática, a “desindexação” é o fim do reajuste automático da renda do trabalhador e do seu poder de compra.

 

2 – Adoção do negociado sobre o legislado (Ataque à Consolidação das Leis Trabalhistas-CLT)

Neste ponto, o Plano Temer defende que negociações coletivas tenham mais valor que uma lei trabalhista que tem 73 anos e que garante carteira assinada, jornada de trabalho definida, férias remuneradas, 13º e diversos benefícios. O objetivo disfarçado é a perda de direitos já que o peso dos patrões acaba se sobrepujando sobre os empregados (principalmente no caso de sindicatos descompromissados), em especial em períodos de crise em que o trabalhador tenta assegurar o emprego.

 

3 – Estímulo à Terceirização no mercado de trabalho

Os defensores do impeachment são autores de pelo menos 55 projetos no Congresso Nacional que terceirizam todas as atividades de uma empresa. Rejeitada pelos trabalhadores, a terceirização apresenta estatísticas sombrias sobre o trabalho nestas condições: lidera acidentes de trabalho, com mortes e sequelas, o trabalhador ganha menos, trabalha mais em situação de precariedade e é vitimado por doenças ocupacionais.

 

4 – Previdência: Mais trabalho e menos benefícios

O plano Temer defende a idade mínima para a aposentadoria que pode chegar a 67 anos. Essa medida penaliza o trabalhador de baixa renda, que começa muito cedo no ofício. A desvinculação do salário mínimo aos benefícios da previdência atinge 22 milhões de aposentados: sem reajuste, essas famílias (principalmente trabalhadores rurais) terão a renda congelada e perdem o poder de compra.

 

5 – Desobrigação dos repasses públicos para saúde e educação

Os trabalhadores e os filhos dos trabalhadores do Brasil foram os mais beneficiados com as políticas públicas para a saúde e educação implantadas nos governos Dilma e Lula. Também serão eles os mais prejudicados no caso de vigorar medida do plano Temer que desobriga União, Estados e municípios a repassarem recursos para essas áreas. Assim como a política do salário mínimo fez a renda dos pobres crescer mais que a dos ricos, o Prouni e o Mais Médicos garantiram, respectivamente, acesso ao ensino superior e atenção à saúde àqueles historicamente excluídos.

 

6 – Aumento do desemprego

O arrocho salarial sinalizado pelo Plano Temer diminui o poder de compra do trabalhador, seja o que está na ativa ou o aposentado, e enfraquece a economia. O resultado será o aumento do desemprego, um cenário distante do pleno emprego vivido entre 2009 e 2014, quando o Brasil registrou taxas baixíssimas de desemprego em várias regiões. A conclusão é simples: O PMDB vai colocar o prejuízo na conta do trabalhador.

 

 

Fonte: Vermelho