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Sinpro Na Escola tem agenda intensa de visitas

Criado em 2011, o Sinpro na Escola, é um projeto desenvolvido pela direção e funcionários do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS, que orienta o profissional em educação, no seu estabelecimento de trabalho, escola/faculdade, sobre diversos direitos, bem como serviços e benefícios que o sindicato oferece.

O Sinpro na Escola realiza visita nas instituições de ensino, com horário agendado, durante os intervalos de aula e recreio. É um canal direto de comunicação e orientação ao professor. Faz atualização cadastral e sindicalização, com resultados positivos e um constante acréscimo de filiados.

O objetivo do Sinpro na Escola é ouvir o professor (a), seus anseios, informar-lhe sobre seus direitos, colocando a sua disposição os serviços do SINPRO GOIÁS. Estamos durante o ano prontos a atender o professor em sua unidade de trabalho. Agende sua visita!

 

Agendamento de visitas:

Telefone: (62) 3261-5455

E-mail: sinpronaescola@sinprogoias.org.br

 

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Nota de solidariedade à professora Márcia de Lourdes Friggi, agredida por um estudante em SC

SINPRO GOIÁS -  PROFESSORA00001

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee manifesta publicamente sua solidariedade à professora Marcia de Lourdes Friggi, agredida na última segunda-feira, 21 de agosto, por um estudante de Ensino de Jovens e Adultos (EJA), no município de Indaial, estado de Santa Catarina.

O relato dilacerado da professora viralizou na internet e expôs a brutalidade à qual estão expostos os docentes brasileiros. Porque não se trata de um caso isolado e porque sequer a responsabilidade pode ser atribuída exclusivamente ao adolescente que a agrediu. A violência física sofrida por Marcia e por tantos outros professores no país, alvos de casos extremos de indisciplina que aumentam a sensação de insegurança, precisa ser combatida, mas ela também faz parte de uma violência simbólica que oprime e desvaloriza a docência.

Violência simbólica presente na falta de atenção à escola pública, na carência de remuneração digna, nos contratos temporários — como no caso da professora Marcia — que tratam professores como trabalhadores de segunda categoria, no rebaixamento da formação, na desprofissionalização do magistério, nas jornadas exaustivas, no excesso de atividade extraclasse, na necessidade de dois ou até mesmo três empregos para complementação da renda.

É preciso que a sociedade olhe para o rosto marcado da professora Marcia e enxergue sua própria responsabilidade. A violência contra ela e contra todos os professores deve ser repudiada. E a educação e aqueles que trabalham por ela diariamente devidamente respeitados e valorizados.

 

Brasília, 22 de agosto de 2017.
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee

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Inscrições para a XI Jornada de Formação

SINPRO GOIÁS -  JORNADA00001A União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, seção Goiás (Uncme-Goiás) e o Conselho Municipal de Educação (CME) de Goiânia – em parceria com o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro-Goiás), com o apoio da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae-BC) e do Colégio Agostiniano – realizarão, nos dias 15, 16, 22 e 23 de setembro, Curso de Formação, com o tema “Educação Infantil: identidade e desafios”, que abordará temáticas contemporâneas de relevância para os profissionais da educação, tanto no que diz respeito a teoria e aos aspectos metodológicos, além de promover espaços de discussão sobre as práticas educativas das instituições privadas de ensino que atendem a Educação Infantil.

 

OBJETIVOS

– Contribuir para o processo de formação continuada de docentes da Educação Infantil das instituições particulares.

-Proporcionar oportunidade para o debate e a troca de experiências referentes a temas contemporâneos relacionados à práticas educativas na Educação Infantil.

 

Tema

Educação Infantil: identidade e desafios

 

Objeto

Curso de formação continuada para docentes da Educação Infantil.

 

Período de realização  

 

1ª etapa: 15 e 16 de setembro | 2ª etapa: 22 e 23 de setembro

 

 

Público alvo

Docentes que atuam na Educação Infantil do setor privado no município de Goiânia.

 

Carga horária

16 horas (com certificação)

 

Local

Colégio Agostiniano | Av. K, nº 108, Setor Aeroporto, Goiânia – GO, 74075-200

 

I-PROGRAMAÇÃO:

 

Primeira Etapa – Dias 15 e 16 de setembro de 2017

 

  • Dia 15/09 (sexta feira- noturno) – Carga-horária: 4h
  • 18h- credenciamento
  • 18h30m – Coffe Break 19h
  • Abertura do evento

    1 Momento Cultural

 

2 Composição da Mesa

– Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (SINPRO GOIÁS)

– Federação Interestadual de Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Brasil Central (FITRAE – BC)

– União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, Seção Goiás – (UNCME-GO).

– Conselho Municipal de Educação de Goiânia – CME – GOIÂNIA

– Colégio Agostiniano Nossa Senhora de Fátima

 

3 Execução do Hino Nacional

4 Pronunciamento dos componentes da mesa

 

20h – Conferência de Abertura – Práticas Pedagógicas: As experiências e os saberes das crianças.

Conferencista: Adaiyl Silva -UNB

 

Dia 16/09 (sábado matutino) – das 8h às 12h

 

Orientações: 

Cada professor(a) poderá se inscrever em apenas 1 minicurso.

Caso a escola tenha 5 turmas de Ed. Infantil, terá direito a 2 inscrições. Acima de 5 turmas, a escola terá direito a 3 inscrições.
A inscrição é individual então não será possível uma mesma pessoa realizar mais de uma inscrição.

Se porventura houver repetição de inscrição em mais de um minicurso, será mantida a primeira inscrição realizada

As inscrições de cada minicurso será encerrada a medida que esgotar as inscrições.

MINICURSOS – REPENSAR A PRÁTICA

Temas:

  1. Sexualidade e Gênero: as práticas educativas na Educação Infantil (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS
  2. Currículo na Educação Infantil: brincadeira, afeto e corporalidade (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS
  3. Cantinhos Estruturados na Educação Infantil (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS
  4. A criança e a linguagem: o domínio de diferentes gêneros textuais e formas de expressão (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS
  5. Espaços e tempos na Educação Infantil (INSCRIÇÕES AQUI!)VAGAS ESGOTADAS
  6. Brinquedos Cantados (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS
  7. A Literatura Infantil no Desenvolvimento do Olhar Sensível (INSCRIÇÕES AQUI!)VAGAS ESGOTADAS
  8. Avaliação na Educação Infantil: o que reflete esse processo (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS
  9. Educação Infantil: um mundo a descobrir- o trabalho com projetos (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS
  10. “Meu corpo minha voz”(INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS
  11.  Desenvolvimento infantil e prevenção de violências: Aspectos psicológicos, sociais e afetivos (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS

 

Segunda Etapa – Dias 22 e 23 de setembro de 2017

 Dia 22/09 (sexta feira)

Inicio: 18h30min

 Palestra: Educação Infantil – A importância do Currículo na Educação Infantil

 Palestrante: Ivone Garcia Barbosa

 

Dia 23/09 (sábado matutino) – Carga-horária: 4h

Workshop: Direitos Trabalhistas

Palestrante: Assessoria Jurídica-SINPRO-GOIÁS

Horário: 8h às 10h

 

Continuação dos Minicursos: “Repensar a prática”  (10h ás12h)

 

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Celso Amorim:O capital não quer que o Brasil faça reformas necessárias

SINPRO GOIÁS -  CELSO AMORIM00001O diplomata e ex-ministro participa, na próxima quinta-feira (24), em Salvador (Bahia), do Seminário Internacional “A crise econômica global e o mundo do trabalho” que antecede o 4º Congresso Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e reúne dirigentes sindicais de 29 países.

Amorim foi chanceler nos dois governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministro da Defesa no governo Dilma Rousseff. Na conversa, ele destacou, entre outros temas, a mudança na política externa brasileira a partir de 2003.

Leia abaixo a íntegra da entrevista:

Portal CTB: Durante os oito anos de governo Lula, o Brasil protagonizou a chamada política externa “altiva e ativa”. Como foi possível ter uma diplomacia independente do alinhamento automático aos interesses dos Estados Unidos?

Celso Amorim: O Brasil é um grande país, quinto em território e população e uma das dez maiores economias do mundo (chegou a ser a sétima). Além disso, seu povo reflete uma pluralidade de origens que o torna especial aos olhos de outros. Talvez mais importante: com quase 17 mil quilômetros de fronteira e dez vizinhos, o Brasil não se envolveu em conflito armado na região por um século e meio. Tudo isso credencia o nosso país a ter uma ação forte e independente no cenário internacional. Esse foi o pensamento de Rio Branco, Rui Barbosa e San Tiago Dantas, cada um deles refletindo as realidades de suas épocas. A eleição do presidente Lula e a perspectiva de que o país voltasse a ter um período de crescimento, acompanhado, desta vez, de firme combate à desigualdade (sua maior chaga), elevou a autoestima do povo brasileiro, o que não poderia deixar de se refletir na política externa. Essa atitude desassombrada, aliada à capacidade de articular alianças com países e blocos, permitiu ao Brasil atuar com desenvoltura ímpar no cenário internacional, angariando respeito, mesmo daqueles que não pensavam como nós.

Como estas políticas de integração regional, fortalecimento da relação Sul-Sul e a aproximação com países Árabes e da África favoreceram Brasil no cenário mundial?

A integração da América do Sul foi uma prioridade do governo do presidente Lula, que se empenhou no fortalecimento do Mercosul e na constituição de uma Comunidade Sul-Americana de Nações (Casa), que resultou na Unasul. Também se empenhou em um mais amplo entendimento entre todos os países da América Latina e Caribe, convocando, pela primeira vez na história, uma cúpula dessas nações (Calc), realizada em Sauipe, na Bahia. Ao mesmo tempo, foram criados ou fortalecidos laços com países africanos e árabes, sempre que possível com o envolvimento dos nossos vizinhos, fato de que são exemplos a Aspa (Cúpula América do Sul-Países Árabes) e a ASA (Cúpula América do Sul – África). De igual importância foi a criação do Fórum Ibas, com a participação das três maiores democracias multiétnicas e multiculturais do mundo em desenvolvimento: Índia, Brasil e África do Sul. O Ibas está na raiz dos Brics, até então uma mera sigla criada por um economista de um banco de investimentos. Todas essas articulações, entre outras (como aproximação com o Caribe), facilitaram a busca de objetivos comuns em fóruns como a Organização Mundial de Comércio (OMC) e as Nações Unidas, o que ensejou decisões favoráveis desses órgãos em temas de nosso interesse, bem como facilitou a eleição de brasileiros para cargos importantes em entidades como a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e a OMC.

Depois de Honduras e Paraguai, o Brasil foi outra vítima do chamado “golpe suave”, agora a Venezuela está sendo fortemente atacada numa tentativa de desestabilização do governo de Nicolás Maduro. O que há por trás destes golpes e quais interesses em questão?

As sociedades latino-americanas e caribenhas são marcadas por fortes desigualdades, provenientes em grande parte do sistema escravista que nelas prevaleceu por longo tempo. Além disso, suas elites econômicas e políticas guardam forte relação com os países centrais. Qualquer tentativa de romper com essa estrutura social desigual e o status de dependência nas relações internacionais gera reações. As situações mencionadas na pergunta guardam semelhanças, mas não são idênticas. No caso de Honduras, o presidente Manuel Zelaya, foi apeado do poder, segundo relatos, com um fuzil encostado a sua cabeça. O presidente Fernando Lugo, por sua vez, foi objeto de um golpe parlamentar em um momento em que se encontrava muito debilitado. O caso do Brasil é mais complexo: a derrubada da presidenta Dilma exigiu manobras sutis e prolongadas, que lhe pudessem dar alguma aparência de legalidade. Os indícios de interferência externa são muito claros nas três situações. No caso do Brasil (um processo ainda não terminado), o objetivo é barrar um projeto de país que, além de afetar interesses internos, foi percebido como potencial ameaça à hegemonia norte-americana na região e para além dela, dada a projeção que a diplomacia brasileira adquiriu na África, no Oriente Médio etc.

Após o golpe no Brasil, várias medidas como a terceirização, a reforma trabalhista, a redução de programas sociais e a privatização de setores estratégicos estão sendo rapidamente aprovadas, na sua opinião há uma ofensiva do capital internacional?

Há, sem dúvida, uma grande ofensiva do capital internacional, sobretudo o financeiro, que dispõe de poderosos aliados em nosso país, a começar pela grande mídia. Não interessa ao capital financeiro internacional que o Brasil ou, de forma mais ampla, os países da América Latina e Caribe, produzam as reformas sociais necessárias a uma sociedade mais justa e tracem rumos próprios na política internacional.

Como fica a diplomacia brasileira no governo Michel Temer?

Não fica.

 

 

Fonte: Portal Vermelho

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SINPRO GOIÁS promove II Ciclo de Debates sobre saúde do professor

SINPRO GOIÁS -  SAÚDE DO PROFESSOR00001

 

 

Por

Elen Aguiar

com informações de Railton Nacimento Souza

 

Neste sábado, dia 19/08, realizamos na sede do Sinpro Goiás o II Ciclo de Debate Saúde do Professor. O encontro contou com a participação dos profissionais de saúde, Luanna Debs e Marcelo Montefusco, psicólogos clínicos com larga experiência em consultórios e serviços públicos.

Em sua exposição, Marcelo orientou como identificar os sinais da Síndrome de Bournot.  “Significa basicamente esse estado de esgotamento físico, emocional e mental, que acomete milhares de professores e os levam a deixar a profissão”. O psicólogo apresentou quais medidas devem ser tomadas para enfrentar a situação do Bournot e também a necessidade contínua de busca de ajuda e orientação de profissionais de saúde.

SINPRO GOIÁS -  SAÚDE DO PROFESSOR00001

Luanna falou sobre as causas da Depressão, tanto orgânicas, quanto aquelas relacionadas às condições de trabalho do professor. “Além de excesso de carga de trabalho, pressão de uma sociedade altamente competitiva, os professores infelizmente muitas vezes são submetidos a condições precárias de baixos salários de violência simbólica, assédios e sobrecarga nos finais de semana de trabalho, desvalorização social da sua profissão e a  outras situações que muitas vezes os levam a depressão”, relata.

O presidente do Sinpro Goiás, Prof. Railton Nascimento Souza avaliou como extremamente positiva a participação dos professores no evento e informou sobre as parcerias que o sindicato tem nessa área e que ações como estas sempre farão parte do calendário de eventos. “Foi um momento de muita interatividade. Os professores e professoras fizeram perguntas, expuseram suas dificuldades e compartilharam entre si os problemas que enfrentam no dia a dia da escola. Foi um momento muito rico de orientação de profissionais de saúde… nós vamos dar continuidade a experiências como esta, e todos devem ficar atentos a nossa programação para que estejam informados de novos eventos”, destacou.

 

 

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Coletivo Jurídico da Contee discute formas de resistência a Reforma Trabalhista

SINPRO GOIÁS -  JURÍDICO00001

Advogados de diferentes estados do país participaram do encontro que visa promover ações jurídicas e mobilizações contra a Lei que reescreve a CLT

O Coletivo Jurídico da Contee promoveu uma reunião para debates de formas de resistência a Reforma Trabalhista. Advogados de departamentos jurídicos de diversos estados estudam maneiras de ações na Justiça e mobilizações com o intuito de provar a inconstitucionalidade da Lei 13.467.

Para o consultor jurídico da Contee, José Geraldo de Santana Oliveira, a nova lei é a Consolidação das Leis do Capitalismo (CLC). Por fim, propôs algumas saídas para o enfrentamento da crise como assembleias gerais para restabelecer as fontes de financiamento das entidades.

O encontro dirigido por João Batista da Silveira, coordenador da Secretaria de Assuntos Jurídicos da Contee, concluiu que somente com a unidade de ação das entidades será possível mudar a atual situação dos trabalhadores diante dos prejuízos causados pela reforma.

Do Sinproep-DF

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“Para Temer, educação não é investimento”, diz presidenta da UNE

SINPRO GOIÁS -  UNE00001

 
Na semana passada a UNE comemorou seus 80 anos e agora é presidida por Marianna Dias, terceira mulher consecutivamente a assumir o cargo. Ela é estudante de pedagogia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e, com seus 25 anos, convoca a juventude para enfrentar os próximos desafios da entidade: lutar contra um governo ilegítimo que pratica incessantemente e graves desmontes no país. A começar pela aprovação de um teto para os investimentos públicos durante 20 anos – que afeta principalmente educação e saúde – a aprovação da reforma trabalhista e a tentativa de inserção de uma reforma da previdência.

É diante desse cenário desafiador que Marianna assume a presidência da instituição. Para ela, o maior desafio dessa gestão é convencer os estudantes de que se organizar e lutar vale a pena e para provar isso, Marianna pontua as conquistas dos 80 anos da UNE.

“Aprovamos o Plano Educacional de Educação, os 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para educação, conseguimos aprovar as cotas e as reservas de vagas para estudantes de baixa renda na universidade. Além do quase pleno emprego entre a juventude. Foi nesse período que as pessoas tinham a sensação de que o Brasil era um país que poderia dar certo. Usamos esses bons momentos como prova de que é possível ter um país diferente e que podemos mudar o cenário atual”, destacou a presidenta da UNE durante a entrevista ao Portal Vermelho.

Para ela, o processo de resistência, a luta por novas eleições e a defesa da universidade pública só será possível se os estudantes se organizarem.

“O ponto central para que a gente consiga desempenhar os nossos deveres é começar defendendo a democracia do país ao reestabelecer a democracia através do voto, garantir as eleições o mais rápido possível, ou no máximo até 2018 como prevê o calendário regular eleitoral, mas também defender a universidade pública que está sob ataques perversos com a PEC 55, com o Teto dos Gastos Públicos. Por meio dessas medidas o governo vem demonstrando não priorizar áreas estratégicas e não reconhecer a educação, a saúde, a divisão de renda e o bem-estar social como investimento. Para esse governo e para Temer, o bem-estar social e os direitos são gastos e como o país vive uma crise, eles dizem que precisam cortar gastos em educação também. Por isso, temos uma necessidade muito grande de proteger os nossos direitos e de reestabelecer a democracia”, concluiu Marianna Dias.

Jornada de Lutas da Juventude

Para enfrentar conjuntura atual que a UNE e diversas entidades como União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Levante Popular da Juventude, a Associação Nacional de Pós Graduandos ANPG, entre outros moviemntos, convocaram a Jornada de Lutas da Juventude.

“Esse ano, em especial, nós falaremos sobre a necessidade de reestabelecer a democracia através de novas eleições, a defesa da universidade pública, do Fies e do ProUni que são programas que também tem passado por mudanças autoritárias, inclusive, sem nenhum tipo de diálogo com os estudantes ou com a comunidade acadêmica. Então será uma Jornada de Lutas com a intenção de mobilizar os estudantes a acreditarem na nossa luta e a acreditarem que sem a luta tudo é mais difícil”, disse a presidenta.

Além dessas pautas, a mobilização também é contra o conservadorismo que prevalece no governo de Michel Temer, como a Reforma do Ensino Médio, a proposta da Lei da Mordaça, propostas de cobrança de mensalidades em universidades públicas, cortes no financiamento da ciência, tecnologia e pesquisa nacional e contra os ataques aos direitos das jovens mulheres, negros e negras e LGBTs.

O grande ato acontece hoje e é possível acompanhar a movimentação pela página do Facebook Jornada de Lutas da Juventude. Em São Paulo, a manifestação acontecerá na Praça do Ciclista, às 16h desta quinta-feira, na região central de São Paulo.

 

Fonte: Portal Vermelho

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4º Congresso da CTB: seminário internacional debate crise global e o futuro do trabalho

SINPRO GOIÁS -  SEMINARIO CTB00001

 

O diplomata e ex-ministro Celso Amorim é um dos participantes do seminário internacional “A crise econômica global e o mundo do trabalho”, que abre as atividades do 4º Congresso Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, que se realiza em Salvador entre os dias 24 e 26 de agosto.

O chanceler brasileiro, que integrou os governos Lula e Dilma, abrirá o evento na próxima quarta-feira (24) em mesa com o tema “Globalização, direitos e democracia”. Durante a tarde, lideranças sindicais internacionais se revezarão abordando outros aspectos da conjuntural mundial.

O líder sindical sul-africano Mzwandile Makwayiba, eleito no ano passado presidente da Federação Sindical Mundial (FSM) e diretor de um dos mais fortes sindicatos sul-africanos, debaterá os rumos do movimento sindical em tempos de crise econômica.

O presidente da CGTP de Portugal, Augusto Praça, e o brasileiro, diretor da Fundação Maurício Grabois e assessor da CTB, A. Sérgio Barroso, tratarão dos desafios do sindicalismo sob o impacto da 4ª revolução industrial mundial.

O alemão Peter Poschen, diretor da Organização Internacional do Trabalho no Brasil, falará sobre a crise mundial e o mercado de trabalho. Ele foi um crítico contumaz da reforma trabalhista e alertou durante audiência pública no Senado que o argumento de que o corte de garantias trabalhistas gera empregos não tem nenhum respaldo na experiência internacional.

Confira o convite e a programação completa aqui.

 

Portal CTB 

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Universidades federais só têm dinheiro para manutenção até setembro

SINPRO GOIÁS -  UNIVERSIDADES FEDERAIS00001

 

O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Emmanuel Tourinho, diz que os valores de custeio previstos para este ano para as universidades não são suficientes nem mesmo para as despesas regulares com energia, vigilância, limpeza, bolsas para os alunos de baixa renda e serviços de manutenção das instalações.

“Não será possível manter as instituições funcionando adequadamente se esse quadro não for rapidamente alterado. Os valores liberados até agora só garantem o funcionamento das instituições até setembro”, diz.

Segundo ele, não há recursos para concluir as obras inacabadas, e universidades mais antigas estão com infraestrutura deteriorada por falta de recursos para manutenção. Além disso, instituições novas estão funcionando em prédios alugados por falta de recursos para concluir as suas instalações

“É imprescindível recompor imediatamente os orçamentos das universidades federais. Estamos falando de um patrimônio dos mais valiosos para a sociedade brasileira e que está sendo colocado em risco. O prejuízo no longo prazo será incalculável”, diz Tourinho, que também é reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) anunciou um aumento em cinco pontos percentuais no limite de empenho para custeio e investimento de universidades e institutos federais. Com o aumento, o limite do custeio, que é utilizado para a manutenção das instituições de ensino, passou de 70% para 75% e o limite de capital, utilizado para adquirir equipamentos e fazer investimentos, passou de 40% para 45%.

Mesmo com a liberação, o presidente da Andifes diz que a situação das instituições não muda, quanto a sua capacidade de honrar compromissos até setembro. “Para 2018, o quadro é também preocupante. Não temos ainda a previsão de recursos para investimento, nem a correção dos recursos de custeio”, diz Trourinho.

 

Gestão

O ministro da Educação, Mendonça Filho, diz que a meta é liberar 100% dos valores para custeio até o fim do ano. “Estamos no meio do exercício, e as liberações ocorrerão gradualmente, ao longo dos próximos meses, até dezembro. Então, posso tranquilizar as universidades federais de que os recursos serão liberados”, disse. De acordo com o MEC, neste ano já foram liberados R$ 4,8 bilhões para limite de empenho das universidades federais.

Para 2017, o limite de empenho previsto inicialmente para as universidades é 85% do valor previsto para despesas de custeio e de 60% para despesas de capital. “No entanto, o MEC está trabalhando para aumentar esse limite, assim como fez no ano passado, quando, mesmo após o contingenciamento feito pelo governo anterior, conseguiu liberar 100% de custeio para as universidades”, diz o ministério.

Segundo o ministro Mendonça Filho os problemas financeiros enfrentados pelas universidades muitas vezes decorrem de má gestão. “Em muitas situações de universidades federais há divergência e desequilíbrio do ponto de vista de capacidade gerencial. Algumas universidades não enfrentam problemas e dificuldades, porque elas são competentes, capazes e qualificam melhor suas gestões”, disse, lembrando que não compete ao MEC liberar a administração de recursos nas universidades federais.

UnB corta despesas e renegocia contratos

Na Universidade de Brasília (UnB) , o déficit orçamentário estimado para este ano é de R$ 105,6 milhões. A decana de Planejamento e Orçamento, Denise Imbroisi, diz que a universidade só tem recursos para funcionar até o mês que vem e conta com uma suplementação de crédito do governo para se manter até o fim do ano.

“Nosso objetivo é manter funcionando de forma adequada, não a ideal, durante todo o ano. Temos recursos orçamentários para sobreviver até o fim de agosto, início de setembro”, informou.

Desde o ano passado, a universidade vem renegociando contratos com prestadores de serviços para tentar reduzir as despesas. No contrato com o restaurante universitário, por exemplo, foi possível uma redução de 15% do valor com o corte de itens do café da manhã como suco, iogurte e chá, e adequação da proteína oferecida no almoço – inclusão de carne de costela, rabo de boi, linguiça e hambúrguer nos cardápios.

A UnB também pediu ao MEC para que aumente o teto de receita própria que pode ser arrecadada por meio de alugueis ou projetos de professores. Foi solicitado também o uso do superávit de anos anteriores, que foram para o Tesouro.

UFRGS atrasa pagamento de contas

Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a projeção é de um déficit de R$ 40 milhões até o fim do ano. Segundo o reitor da universidade, Rui Vicente Oppermann, a prioridade da administração é o pagamento de terceirizados. “Hoje temos uma tomada de decisão que é quase aquela de Sofia – onde é que vou fazer cortes? Nos últimos anos temos feito racionalização de serviços para diminuir a despesa com terceirizados, mas já chegamos a um limite”, contou.

As despesas compulsórias como contas de luz, água e comunicação estão sendo deixadas de lado no momento. “Contamos com a compreensão dos prestadores desses serviços públicos para que possamos fazer a rolagem dessa dívida sem maiores consequências.” O segundo item na lista de corte são os serviços de reformas e manutenção, importantes por se tratar de um campus extenso e com prédios antigos.

O reitor espera que não haja necessidade de reduzir mais os serviços como segurança, limpeza e fornecimento de alimentos. “Estamos confiando em um mínimo de sensibilidade do governo na liberação de recursos para que a gente possa chegar com pelo menos 90% do custeio liberado até o fim do ano”, admitiu.

 

UFRJ considera situação orçamentária crítica

Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a situação orçamentária é considerada crítica. O orçamento deste ano é 6,7% inferior ao do ano passado. “É importante lembrar que em 2016 muitas contas somente foram pagas até o mês de setembro, deslocando o pagamento das despesas não pagas para o orçamento de 2017”, afirmou o reitor da UFRJ, Roberto Leher.

SINPRO GOIÁS -  UNIVERSIDADES FEDERAIS00002

Nos últimos três anos, o quadro de pessoal terceirizado foi reduzido à metade, e contratos com permissionários foram revisados. A universidade lançou uma campanha com a meta de reduzir em 25% as despesas com energia elétrica.

A UFRJ diz que, desde 2014, a falta de recursos afeta gravemente o funcionamento da universidade. “Nos últimos anos, a UFRJ vem sofrendo cortes crescentes, significativos e rigorosos, em seu orçamento, os quais comprometem sua capacidade de funcionamento e suas possibilidades de oferecer o melhor acolhimento aos alunos que chegam à universidade pelas novas vagas geradas no processo de expansão e pelas cotas criadas para democratizar o acesso e a garantia das ações afirmativas”, diz a universidade, em nota.

 

UFMG diz que tem recursos para custeio até setembro

O reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jaime Ramírez, conta que só há recursos para as despesas cotidianas, como insumos e serviços terceirizados, até setembro. “Se o governo federal mantiver a liberação de recursos no patamar de 85% do previsto, não só a UFMG, mas todas as outras federais vão ficar em situação grave até o fim do ano.”

No entanto, ele garante que a universidade não irá suspender as atividades-fim, mesmo que seja preciso atrasar pagamentos de fornecedores. Ramírez assegura que não haverá redução no pagamento de bolsas e benefícios de assistência estudantil, pois recursos de custeio têm sido utilizados para complementar o pagamento dos benefícios.

A administração da UFMG está trabalhando para que o governo federal libere R$ 25,98 milhões de recursos de custeio, o que corresponde a 15% do orçamento da universidade para 2017. O orçamento de custeio da UFMG em 2017 é de R$ 173,2 milhões, cerca de 10% inferior ao de 2016.

 

Fonte: Portal Vermelho