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Araguaia e Degraus se enfrentam na final da Copa Sinpro Goiás 2017/2

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Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do Sinpro Goiás

Neste sábado, 25/11 aconteceu a semifinal da Copa Sinpro Goiás 2017/2, Taça: José Geraldo de Santana Oliveira, no Campus II da Universo. No primeiro jogo às 16h30, os professores do Colégio Araguaia enfrentaram os docentes do PSG. Em seguida às 17h30, Universo jogou com Degraus. A final será entre Araguaia e Degraus no próximo sábado, 02/12, no campus II da Universo, às 15h30.

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Na primeira disputa do dia, Araguaia garantiu sua vaga na final vencendo o PSG por 4 x 1. O mesmo aconteceu com o time de professores do Degraus na segunda partida do dia, que venceu a Universo por 14 x 2. 

Wesley Souza, jogador do Degraus ressaltou as qualidades das equipes adversárias e se mostrou confiante na conquista do campeonato. “O jogo de hoje foi bom, focado, a equipe estava focada! A gente veio para tentar ganhar da Universo que é um time forte, é um time que joga certinho… e agora é mais uma final”. Sobre a final, o jogador espera um grande jogo “E pegar o Araguaia, jogo totalmente equilibrado, em nosso histórico de confrontos, a gente ganha um eles ganham outro, a gente empata… eles tem uma equipe também muito forte e muito focada e é um jogo muito gostoso de se jogar. A nossa estratégia é a união da equipe, a gente vir focado igual entramos hoje, vir com a equipe toda, entrar em campo, tocar a bola e fazer gol”, explica.

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IV Congresso da Fitrae-BC elege nova diretoria

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No último sábado (25) aconteceu o IV Congresso da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central — Fitrae BC. O evento foi na sede do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás — Sinpro Goiás e contou com a presença de mais de 50 delegados representantes dos sindicatos da base da entidade, quais sejam: Sinpro Goiás, Sinpror (Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Privados de Ensino de Anápolis e Região), Sinteea (Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Anápolis e Região), Sintepet (Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Particulares de Tocantins), Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará) e Sinteerv (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Rio Verde).

O congresso começou às 9h com a abertura oficial, na qual os presidentes de cada sindicato saudaram os presentes, destacando o papel de relevância da federação no atendimento das demandas das entidades sindicais de base, e o papel atuante que desempenha na coordenação de ações e campanhas contras os ataques sofridos pelos trabalhadores pelo governo golpista, direcionados à retirada de direitos.

 

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Em seguida ocorreu a aprovação do Regimento Eleitoral e a Eleição da Comissão Eleitoral. Posteriormente o consultor jurídico da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino — Contee, José Geraldo de Santana Oliveira, ministrou a palestra: “Os desafios e as ações das entidades sindicais pós reforma da legislação do trabalho (reforma trabalhista, Leis 13.429/2017 e 13.467/2017)”.

O professor Alan Francisco de Carvalho apresentou aos delegados uma proposta de moção de reconhecimento ao professor Geraldo Profírio, de alteração do nome IV Congresso da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central — Fitrae BC para “IV Congresso da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central — Fitrae BC: Prof. Geraldo Profírio Pessoa”, aprovado à unanimidade, em homenagem ao ex-presidente, que agora assume a secretaria-geral e que fez história à frente da federação desde a sua criação, por três mandatos consecutivos.

Ainda no período matutino realizou-se a eleição com chapa única, que obteve 100% dos votos, tendo como presidente Alan Francisco de Carvalho, e posse da Diretoria Plena, Conselho Fiscal e Delegação Confederativa, efetivos e suplentes, para cumprir o mandato do dia 25 de novembro de 2017 a 22 de novembro de 2020.

 

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Ao dirigir-se aos presentes, o presidente eleito, Alan Francisco de Carvalho, que é diretor financeiro do Sinpro Goiás, coordenador da Secretaria de Comunicação Social da Contee e diretor de imprensa e comunicação da CTB-GO, em nome da nova diretoria, agradeceu a todos pela confiança e enfatizou o papel de destaque da federação, especialmente na atual conjuntura, nos enfrentamentos com o patronato e o consórcio golpista, que defere incessantes e duros golpes contra os trabalhadores e suas entidades de representação sindical.

 

Confira abaixo quem são os integrantes da chapa eleita:

Presidente Alan Francisco de Carvalho
Vice Presidente Aroldo Divino dos Santos
Secretário Geral Geraldo Profírio Pessoa
Secretário de Finanças Márcia Cristina Silva Mendonça
Secretário de Formação Mardônio Pereira
Secretária de Políticas Sindicais Nádia Maria Faria Vaz
Secretário de Assuntos Jurídicos Nivaldo dos Santos
Coordenador Regional do Goiás Orlando Lisita
1º Secretário de Finanças Sebastião Teixeira Barbosa
Coordenadora Regional do DF Viviane Ferraz Borges F. Silva
Secretário de Gênero e Etnia Wanderson Ernesto de Carvalho
Secretário de Cultura e Esporte Edimar Correa e Silva
Secretária p/ Assuntos de Ed. Superior Ana Paula Parreira e Silva
Coordenador Regional do Tocantins Aníbal Parente Fontoura
Secretário p/ Assuntos de Ed. Básica Orestes dos Reis Souto
Secretária de Imprensa e Divulgação Paola Carlini
1º Secretário Geral Antônio Graciano Ribeiro

 

Diretores Suplentes 

Jane de Oliveira

Maria do Carmo Pereira

Tânia Lara Souza Mundin Evangelista

Fernanda Alves Ferreira

Sebastião Adilson Brandão

Rodrigo Mariano

Raimundo Domingos de Moraes

Wendel Damaceno

Zilmarina Camilo de Oliveira

Jovino Oliveira Ferreira

Gilberto Agostinho Reis

Edsimoni Aparecida M. Blessa

Edmilson Silva

Sônia Maria Ribeiro

 

Conselho Fiscal – Efetivos

Rosângela Nogueira Casanova

Gilvany Maria da Silva Campelo dos Reis

José Orlando Nogueira Wanderley

 

Conselho Fiscal – Suplentes 

Francisco da Silva Lima

Rosilayne dos Santos S. C. Silva

Edson Leonel Rocha

 

Delegados Representantes – Efetivos

Tânia Mara Morais

Givaldo Doreto

 

Delegados Representantes – Suplentes

Sara Oliveira Tavares

José Doudamim Carvalho de Oliveira

 

 

Da Fitrae-BC

 

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Professores contra o Escola Sem Partido disponibilizam material para combater a mordaça

Uma série de textos, artigos científicos, palestras, participações em audiências públicas e programas de TV contra as tentativas de amordaçar o magistério foi disponibilizada pelo professor Fernando Penna, da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), no site “Professores contra o Escola Sem Partido”. Também está disponível, na seção “Vigiando os projetos de lei”, uma lista atualizada com o panorama dos projetos de Lei da Mordaça que tramitam no Brasil.

Além das propostas apresentadas em diversas cidades de vários estados brasileiros, a lista mostra que, no Congresso Nacional, o perigo não era, como alertado pela Contee, só o projeto do senador Magno Malta (PR-ES), retirado na semana passada, por vitória da pressão popular; há também dez ameaças à liberdade de aprender e ensinar em tramitação na Câmara dos Deputados. O levantamento, como o site explica, é resultado do trabalho de pesquisa de Fernanda Pereira Moura, no programa de mestrado profissional ProfHistória, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “A dissertação consta com levantamento extensivo de projetos do Escola Sem Partido e semelhantes apresentados pelo país, visando investigar o Movimento Escola Sem Partido, seus projetos de lei e semelhantes e suas consequências para o Ensino de História. Assim, o trabalho de Fernanda Moura se coloca como uma das primeiras grandes referências de pesquisa a respeito do Movimento Escola Sem Partido no Brasil”, esclarece a publicação.

Para a Contee, a vasta documentação e bibliografia pode contribuir para auxiliar as entidades filiadas e a própria Confederação na luta contra a censura e a criminalização dos docentes. No artigo “Para que o futuro não seja apagado”, publicado originalmente na revista Princípios, há cerca de um mês, o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, ressaltou que “projetos como esses são uma afronta à LDB, na qual tentam interferir, e à própria Constituição, que tentam rasgar”. “Tanto é verdadeira sua inconstitucionalidade que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee obteve importante vitória no dia 21 de março de 2017 quando o ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pela entidade e suspendeu integralmente a Lei 7.800/2016 do estado de Alagoas, também inspirada no programa Escola Sem Partido”, enfatizou.

No texto enviado ao STF, a Contee já apontava que a Lei da Mordaça de Alagoas era contrária aos princípios constitucionais que asseguram a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; a coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; e a gestão democrática do ensino público. Na ADI, a Confederação indicou também que a lei afrontava os principais tratados internacionais, dos quais o Brasil é signatário, tais como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto de San José da Costa Rica.

Dando destaque à campanha nacional da Contee contra a desprofissionalização do professor, cujo lema é “Apagar o professor é apagar o futuro”, Gilson frisou que amordaçar o magistério também é uma forma de apagá-lo. “A desprofissionalização do professor passa também pela tentativa de censurá-lo, de cercear sua liberdade de cátedra e de impedir o exercício de projetos pedagógicos críticos e democráticos.” Para enfrentar essa processo, iniciativas como a do “Professores contra o Escola Sem partido” são essenciais. Afinal, compartilhar informações e reflexões é imprescindível para fortalecer a luta contra a mordaça em nível nacional.

 

Por Táscia Souza da Contee

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Em defesa da Previdência, centrais convocam GREVE NACIONAL dia 5

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Contra a proposta de “reforma” da Previdência Social da gestão Temer, e que pode ir à votação na primeira semana de dezembro, as centrais sindicais (CTB, CUT, Nova Central, Força Sindical, CSB, UGT, Intersindical, CSP-Conlutas e CGTB) orientam as bases a se mobilizarem e construirem a GREVE NACIONAL no dia 5 de dezembro.

A agenda de ação foi aprvada na reunião desta sexta-feira (24), ocorrida na sede da Força Sindical e contou com a presença das centrais sindicais, de confederações, federações e diversos sindicatos estratégicos para a construção da greve.

Entre as deliberações, ficou definido:

● Greve Nacional no dia 05/12 com paralisações em todas as capitais;
● Campanha nas redes sociais; desmascarando as mentiras do governo acerca da reforma da previdência;
● Pressão nos deputados federais nos aeroportos e agendas públicas dos deputados;
● Realizar Assembléia e debate com as categorias;
● Panfletagem de 27 a 01/12;

De acordo com a nota. a orientação é, desde já, “realizarem ampla mobilização nas bases – assembleias, atos, debates e outras atividades – como processo de organização de uma Greve Nacional, no dia 5 de dezembro, contra as propostas de reforma da Previdência Social, que acaba com o direito à aposentadoria dos trabalhadores brasileiros”.

 

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Leia íntegra:

São Paulo, 24 de novembro de 2017

Centrais Sindicais convocam greve nacional dia 5 contra a reforma da Previdência e em defesa dos direitos

Reunidas na sede da Força Sindical na manhã desta sexta-feira, 24, as Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical, CGTB e CSP-Conlutas definiram realizar GREVE NACIONAL no dia 5 de dezembro, contra a nova proposta de desmonte da Previdência Social apresentada pelo governo.

As Centrais Sindicais convocam todas as entidades sindicais e movimentos sociais a realizarem ampla mobilização nas bases – assembleias, atos, debates e outras atividades – como processo de organização de uma Greve Nacional, no dia 5 de dezembro, contra as propostas de reforma da Previdência Social, que acaba com o direito à aposentadoria dos trabalhadores brasileiros.

As Centrais Sindicais exigem que o Congresso Nacional não mexa nos direitos trabalhadores!

CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
Força Sindical
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores
CUT – Central Única dos Trabalhares
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular}
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil

 

Portal CTB

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Semifinal da Copa Sinpro Goiás 2017/2 é neste sábado

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Neste sábado acontece a semifinal da Copa Sinpro Goiás 2017/2 Taça: José Geraldo de Santana Oliveira, no Campus II da Universo. No primeiro jogo às 16h30, os professores do Colégio Araguaia enfrentam os docentes do PSG. Em seguida às 17h30, Universo joga com Degraus.

 

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Contee debate campanhas salariais de 2018 e Reforma da Previdência

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O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, abriu, dia 23, a última parte do o Seminário Jurídico “Negociação Coletiva e assistência sindical na atualidade”, que teve início no dia anterior. “Este Seminário, deliberado pelo nosso último Consind, contou com a participação de 92 sindicalistas e advogados trabalhistas de 47 entidades filiadas à Confederação”, informou. Segundo Gilson, “estamos vivendo uma grande ofensiva contra os direitos trabalhistas. As negociações salariais do próximo ano trarão novos desafios. É preciso que estejamos unidos para enfrentá-los. Nossas atividades devem estar coordenadas, para preservar direitos alcançados e buscar ampliá-los”.

 

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Oswaldo Luis Cordeiro Teles, coordenador da Secretaria de Organização Sindical, destacou que “o debate que estamos travando objetiva construir a unidade que este novo tempo, de avanço dos golpistas e do conservadorismo, nos impõe. É necessário fortalecermos nossas entidades e a Contee, que tem grande importância para dar um caráter mais amplo, combativo e eficaz às nossas lutas diárias. No ano que vem, teremos eleições gerais no país, e os trabalhadores não podem ficar alheios aos debates políticos, às propostas que serão colocadas”. A coordenadora da Secretaria de Relações do Trabalho, Nara Teixeira de Souza, apresentou um relatório das negociações e convenções realizadas pelas entidades filiadas à Contee durante 2017. Destacou conquistas e desafios que se repetiram nas várias bases sindicais.

 

SINPROGOIAS - GILSON CONTEE 0001

 

 

Durante os trabalhos, Flavio Tonelli Vaz, assessor parlamentar, denunciou que o novo projeto de Reforma Previdenciária, enviado dia 23 ao Congresso, “de novo nada tem. É mentira que tenha sido reduzido a quatro pontos. Na verdade, mantém o mesmo objetivo de desmontar a Previdência pública, impedir que os trabalhadores a usufruam, e que era o objetivo do projeto anterior. Só mudou, e muito pouco, na questão do tempo de contribuição da aposentadoria, mas que continua pior do que hoje. É uma farsa. Os trabalhadores precisam mobilizar-se para barrá-lo, pois o governo pode garantir sua aprovação pelo Congresso”. Sindicalistas das várias regiões do país informaram sobre as dificuldades que vêm enfrentando nas negociações salariais nas suas bases e opinaram sobre os rumos e objetivos a serem adotados no próximo ano.

A mesa dos trabalhos foi integrada, além dos dirigentes citados, pelos coordenadores Madalena Guasco, da Secretaria-Geral; Manoel Henrique da Silva Filho, da Secretaria de Políticas Sindicais; e Ademar Sgarbossa, da Secretaria de Previdência, Aposentados e Pensionistas. No dia 24, reúne-se a Direção Executiva da Contee, que deliberará sobre as sugestões colhidas durante o Seminário, dentre outros assuntos.

Carlos Pompe
Fotos: Enio Fernandes – TREEMIDIA

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Adilson Araújo: Lutar e defender a Previdência e o direito à aposentadoria digna

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O governo Temer está trabalhando na surdina para garimpar votos e colocar, no atropelo e em regime de urgência, a proposta de “reforma” que sepulta a Previdência Social em votação. Atacando por todos os lados e com o objetivo de ganhar o apoio do povo, a gestão entreguista retoma com força uma sórdida campanha midiática de cunho fascista e que mente sem pudor para o nosso povo.

Na nova versão divulgada nesta terça-feira (22), em um pomposo jantar, apresenta mudanças cosméticas e que tentam minimizar a redução brutal de direitos e o desmonte do maior programa de distribuição de renda do Brasil.

A terceira versão da “reforma” da Previdência impõe ao nosso povo terá que contribuir 40 anos, comprovados, para ter aposentadoria integral. E fica pior, a nova proposta impõe regras mais rígidas para o servidor público. O tempo de contribuição mínimo dos servidores foi mantido em 25 anos, sendo que para requerer o benefício terá que comprovar tempo mínimo de 10 anos no Serviço Público e mais 5 anos no cargo efetivo em que pleiteia o benefício.

A casca de banana ficou para os rurais. Ainda que mantenha a idade de 55 anos para mulheres e 60 anos para homens, Temer esconde que a partir de 1º de janeiro de 2020 será acrescido o tempo de 2 anos até atingir o teto 30 e 35 anos, respectivamente. Levando em conta que cerca de 80% desses trabalhadores começam a trabalhar aos 14 anos, para ter a aposentaria integral, eles terão que trabalhar pelo menos 46 anos.

O tempo de contribuição também sofreu mudança, o governo recuou para no mínimo de 15 anos. Mas, o que a propaganda de Temer esconde é que esse mínimo de contribuição só dará direito a 60% do valor integral. Para ter direito à aposentadoria integral, trabalhador terá de contribuir por 40 anos, ainda que tenha atingido a idade mínima.

Segundo o professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Eduardo Fagnani, cerca de 80% dos trabalhadores deverão se aposentar com 15 anos de contribuição, perdendo, assim, quase a metade da renda mensal.

Mais uma vez, conclamamos os setores organizados da sociedade e o movimento sindical a resistir e intensificar a pressão nas ruas, nas redes e no Congresso Nacional, em um intenso corpo a corpo com os parlamentares e junto os partidos.

Essa mobilização será fundamental para barrar esse ataque. Nesta etapa, unidade e resistência serão centrais na luta contra o desmonte da Previdência e na defesa de uma aposentadoria digna.

Para afinar a agenda e preparar a mobilização em todo o Brasil Diante disto, representantes das seis centrais sindicais vão se reunir amanhã, dia 24 de novembro, às 10 horas, na sede da Força Sindical, em São Paulo, para debater estratégias de manifestações e atos, além de uma paralisação em nível nacional.

Adilson Araújo
Presidente da CTB Nacional

Baixe nossa cartilha e entenda o desmonte da Previdência Social Pública

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Desembargadora considera nova lei “maléfica e sórdida”

SINPROGOIAS - MESA CONTEE 0001

 

A dra. Margareth Rodrigues Costa, desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 5a Região, participou da mesa final do Seminário Jurídico “Negociação Coletiva e Assistência Sindical na Atualidade”, promovido pela Contee. A mesa tratou da “Frente de resistência à reforma trabalhista”. A atividade, realizada em Brasília, foi transmistida ao vivo pela página da Confederação no Facebook.

Margareth afirmou que “a luta do capital contra o trabalho é desigual. A visão do capital é a do trabalho com cada vez menos direito, e é essa a ideia da reforma. A nova lei pressupõe para o trabalho cada vez mais, com cada vez menos. A Constituição de 1988 garante direitos sociais, reconhece o trabalho como direito humano fundamental. Ela tem um leque enorme de direitos assegurados aos trabalhadores. Nós, que julgamos, não fazemos leis, aplicamos. Ouvimos os acusadores e os defensores e o trabalho do
julgador é decidir. Não apenas aplicamos a lei, mas a interpretamos. A nova lei fere a Constituição e tenta impedir isso”.

Após listar as mudanças feitas na nova lei e denunciar várias inconstitucionalidades, ela considerou que “é hora de o sindicato mostrar aos que representam, aos trabalhadores, que é um porto seguro, que fala pelos trabalhadores. É a maior tarefa que os sindicalistas têm que enfrentar. É com os sindicatos, com o caminho coletivo, que serão possíveis conquistas. O norte da nova lei é extinguir a Justiça do Trabalho, inclusive dificultando o acesso dos trabalhadores a seus direitos. Ela despreza a saúde do trabalhador.

É maléfica e sórdida. Precisamos continuar vivos. O mal anda a galope, o bem é tímido, precisamos resistir para permanecermos vivos, andar mais rápido”. Após a apresentação, os participantes do Seminário debateram as alternativas para garantir e expandir os direitos dos trabalhadores.

Amanhã, 23, acontece o seminário “Campanha salarial reivindicatória na atualidade”. Juntas, as duas atividades formam o seminário “Estratégias jurídicas e negociais sob a reforma trabalhista”. A abertura, às 10 horas, será transmitida ao vivo pelo facebook da Contee.

Carlos Pompe

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CTB lança cartilha e denuncia precarização sem limites com Reforma Trabalhista

SINPROGOIAS - CARTILHA CTB 0001

 

O governo Michel Temer lidera uma agenda brutal de retirada de direitos sociais. Não é por outra razão que o golpe de Estado de 2016, um golpe do capital contra o trabalho cujo principal objetivo é a estauração do neoliberalismo no Brasil, fez da classe trabalhadora e dos sindicatos seus principais alvos e vítimas.

A reforma trabalhista é um atentado contra o Direito do Trabalho, à CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e à Constituição de 1988. A lógica da direita neoliberal é simples e cristalina: favorecer o patrão e precarizar a classe trabalhadora. E para alcançar esse objetivo, buscam enfraquecer o movimento sindical.

A CTB segue firme em sua luta em defesa dos direitos sociais e trabalhistas e pelo fortalecimento do movimento sindical brasileiro. Ao mesmo tempo em que denuncia firmemente o caráter reacionário e inconstitucional das mudanças sancionadas por Temer.

A publicação, impressão e distribuição desta cartilha compõe uma campanha nacional de conscientização e mobilização de nossas bases que nossa Central empreenderá no próximo período. Nosso objetivo é orientar sobre o impacto da reforma, e reforçar nossa ligação com as massas trabalhadoras, ampliando nossa esfera de ação e reforçando nossa representatividade. Boa leitura!

Adilson Araújo
Presidente Nacional da CTB

 

Portal CTB