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Perseguição a professores e Lei da Mordaça serão debatidas na Câmara de Deputados

 

 

A perseguição de professores por membros do “Movimento Escola Sem Partido” será debatida na Comissão da Câmara dos Deputados que trata do Projeto de Lei (PL) Nº 7180/2014. A iniciativa é do deputado João Carlos Bacelar Batista (PODE-BA) que pretende chamar para depor os professores perseguidos Daniel Macedo, da Escola Estadual Lucilo José Ribeiro, de São José da Tapera (AL); Cleonilde Tibiriçá, da Fatec Barueri (SP); Janeth de Souza e Silva, do Instituto de Educação Rangel Pestana, em Nova Iguaçu (RJ); Gabriela Viola, do Colégio Estadual em Curitiba (PR); e Alice Aparecida e Silva, do Instituto de Educação Estadual de Londrina (PR).

O PL, de autoria do deputado Erivelton Santana (PEN-BA) inclui entre os princípios do ensino “o respeito às convicções do aluno, de seus pais ou responsáveis, dando precedência aos valores de ordem familiar sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa. Conhecido como Lei da Mordaça, o projeto é repudiado por várias entidades sindicais e democráticas.

Contee contra a Lei da Mordaça

A Contee lançou, em agosto de 2016, campanha nacional contra a Lei da Mordaça. As peças da campanha estão disponíveis no Portal da Contee e mostram, através das imagens de um professor amordaçado e de uma estudante impedida de ver e ouvir, como os projetos do movimento Escola Sem Partido representam um ataque à liberdade de cátedra e a construção de uma educação crítica e democrática. O mote é ‘‘A minha entidade sindical me defende deste ataque’’. A campanha também conta com um vídeo de denúncia à censura e em defesa da educação crítica e democrática.

Em abril de 2017, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu pela inconstitucionalidade da Lei 7.800/2016, de Alagoas, baseada no projeto Escola sem Partido. Para o ministro, a norma não tem condições de promover uma educação sem doutrinação.

A lei, copiada do texto base do projeto Escola sem Partido, foi questionada por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 5.537, proposta pela Contee. Para Barroso, acatando a argumentação da Confederação, a lei “é tão vaga e genérica que pode se prestar à finalidade inversa: a imposição ideológica e a perseguição dos que dela divergem. Portanto, a lei impugnada limita direitos e valores protegidos constitucionalmente sem necessariamente promover outros direitos de igual hierarquia”.

O magistrado ressaltou que a norma implica desconfiança em relação aos professores, o que não faz sentido em relação ao papel desempenhado por eles na sociedade. Para ele, os professores “têm um papel fundamental para o avanço da educação e são essenciais para a promoção dos valores tutelados pela Constituição. Não se pode esperar que uma educação adequada floresça em um ambiente acadêmico hostil, em que o docente se sente ameaçado e em risco por toda e qualquer opinião emitida em sala de aula”.

Gilson Reis, coordenador geral da Contee, destaca quatro pontos contrários ao projeto: “1 – fere o princípio de autonomia pedagógica das escolas, bem como a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; 2 – propõe a imposição de determinações que cerceiam a atuação docente, contrariando o princípio da autonomia do professor e descaracterizando as possibilidades de efetivação de práticas pedagógicas dialógicas, assim como a própria relação professor-aluno nela implícita; 3 – fragiliza a relação família-escola, ao propor mecanismos que permitem aos pais e tutores censurar a atuação pedagógica de docentes e escolas; e 4 – contraria o princípio de laicidade da educação pública, desconsiderando os princípios que devem reger a atividade que prima pelo respeito à diversidade religiosa, bem como desconsidera outros princípios previstos na legislação educacional brasileira”.

Ataques aos professores

O deputado Bacelar pretende, na audiência, “demonstrar e discutir a perseguição que professores já vêm sofrendo por membros do ‘Movimento Escola Sem Partido’, antes mesmo que os trabalhos desta Comissão sejam concluídos. Daniel Macedo desenvolveu o projeto Diário de Gente — Sexualidade e Gênero, tendo elaborado com os alunos uma série de oficinas com estratégias pedagógicas diferenciadas: analisaram textos e reportagens sobre feminicídio, violência contra a mulher e identidade e expressão de gênero. Também assistiram a filmes e palestras, fizeram uma peça de teatro, apresentações de dança e música e uma sessão de fotografia. Desde então, o professor tornou-se alvo de perseguição. Na Assembleia Legislativa de Alagoas, deputados defensores do Escola Sem Partido cobram uma ‘punição severa’ ao professor. Daniel Macedo também tem sofrido ataques pessoais e difamação nas redes sociais, principalmente por páginas pró-Escola Sem Partido”.

Cleonilde Tibiriçá conta: “Eu trabalho a língua a partir de textos ancorados em um contexto geográfico, sociopolítico. Sempre trabalhei com a aprovação da direção. Tinha lá Hobsbawm, Milton Santos, Chico Buarque, Paulo Freire. Tinha também muitos artigos, alguns da Carta Capital, alguns da Veja. No segundo semestre de 2013, percebi a presença de um aluno estranho, com umas perguntas estranhas. Os textos que ele trazia vinham sempre do Instituto Millenium. Eu só descobri tardiamente que esse moço de 35 anos era ligado a este instituto e ao ‘Escola Sem Partido’ (ESP). Em outubro daquele ano, eu recebi um e-mail do Miguel Nagib, coordenador do ESP, dizendo que tinha recebido uma denúncia e uma série de documentos referentes a minha prática doutrinária em sala de aula. Dizendo que iria publicar três artigos e estava me avisando para que eu me defendesse. Eu respondi que não autorizava a publicação de artigo nenhum, que ele não me conhecia e que, se algum aluno tinha passado informações para eles, eram informações que circulavam no interior de uma relação pedagógica e que ele não deveria ter acesso a isso. Ele ignorou minha resposta e publicou. A primeira publicação ele mandou com cópia para o diretor da Fatec de Barueri, para a superintendente do Paula Souza e para o governador Geraldo Alckmin. Ele dizia que eu fazia aquela prática com o dinheiro do contribuinte. Que merecia sindicância para exoneração. Eu recebi mensagens de pessoas malucas me ameaçando, dizendo que eu não merecia só ser presa por doutrinar jovens contra a família e contra Deus, que eu merecia morrer. Na PUC chegaram a encontrar minha filha, indicaram quem era ela para um maluco e ele começou a gritar: ‘Olha a filha da doutrinadora’ Nunca imaginei que algo assim pudesse um dia acontecer.”

Janeth de Souza e Silva também relata: “Eu sou professora da rede estadual desde 1984 e estou respondendo a uma sindicância por ‘doutrinação ideológica’. Sou professora de inglês e defendo a escola pública como sempre defendi a vida toda. Toda vez que tem uma greve, eu converso com os meus alunos e explico os motivos das greves e o desrespeito que os governantes têm com a educação e os educadores. Acho que eles têm o direito de saber os motivos das greves que os afetam diretamente. E parece que agora isso é tido como doutrinação. Um belo dia fiquei sabendo que havia uma gravação de 40 minutos de uma aula minha, que havia uma sindicância e que a acusação era doutrinação ideológica. Fiquei muito surpresa, mas continuo achando que, se eu for participar de uma greve, meus alunos têm o direito de saber os motivos, mesmo porque ensino futuros professores. A sindicância foi aberta em novembro de 2015 e até agora não tive qualquer notícia.”

Gabriela Viola acredita “que o conhecimento tem que ser construído em parceria com os alunos. Eu levo um tema e a partir de um debate ele vira um conhecimento conjunto. E minha relação com os estudantes foi construída com muito respeito, nunca precisei tirar aluno de sala de aula ou aumentar o tom de voz. E nunca tinha sofrido qualquer tipo de repressão antes do ocorrido. O ataque veio por parte de páginas de direita, principalmente por causa do autor escolhido e do ritmo de música, que é marginalizado dentro da sociedade. A paródia (versão do funk Baile de favela com letra falando das teorias de Karl Marx) foi uma forma que eu encontrei de fazer a sala toda participar do conteúdo. Eles que escolheram o estilo musical, fizeram a paródia. Aí postei a música no Facebook no domingo à noite, e, no dia seguinte, o vídeo já estava em um monte de páginas, inclusive dizendo que era doutrinação ideológica. Algumas páginas de direita me ameaçaram. A coordenação do colégio disse que era para eu ficar em casa enquanto o Núcleo Regional de Educação resolveria o que fazer com meu caso. O fato de me mandarem para casa fez como que os alunos se mobilizassem no colégio e houve duas manifestações, de manhã e à noite, e também criaram a hashtag #VoltaGabi. Na mobilização da noite, a patrulha escolar foi chamada, mas apareceram três carros da Rotam. Acho que ninguém esperava essa pressão dos alunos e acho que a repercussão negativa de me mandar para casa influenciou na decisão de me trazer de volta. Nós, professores, estamos sendo massacrados, apanhamos na rua quando pedimos melhor alimentação nas escolas, estamos sofrendo cortes. Esse projeto Escola Sem Partido vem de setores fundamentalistas que querem cada vez mais uma sociedade passiva e ignorante. A escola sem partido é escola de um partido só”.

Alice Aparecida e Silva leciona geografia: “Em junho, aconteceu um evento organizado pela equipe multidisciplinar do colégio em que nós debatemos a questão de gênero, desde violência contra a mulher, cultura do estupro, orientação sexual em toda a sua diversidade, e culminou no Dia Mundial do Orgulho LGBT. Nós falamos também sobre a questão geracional, acessibilidade, idosos e prevenção de drogas, foi um trabalho amplo chamado ‘Diversidade e Sustentabilidade’. Nosso trabalho foi recortado e denunciado ao Juizado da Infância e Juventude por um advogado que tem um blog chamado ‘Endireita Londrina’, dizendo que estávamos estimulando a erotização infantil e trabalhando a ideologia de gênero – o que, aliás, precisamos discutir porque não existe ideologia de gênero – e ensinando pornografia. Tudo porque um dos grupos, que estava trabalhando a questão da orientação sexual, levou uma drag queen para fazer uma performance na hora do intervalo. Foi uma série de atividades, mas o enfoque foi na performance da drag e em um pedaço de um filme chamado ‘O homossexual não é perverso, perverso é o ambiente onde ele vive’, de 1971. Um professor do próprio colégio fez o recorte, ele é amigo desse advogado. A drag fez uma dança e três trocas de roupas, estava com todas as roupas. Isso está sendo chamado de pornografia. Essa atividade aconteceu no turno em que temos só alunos de ensino médio. E, em todo o trabalho que foi feito, foi feita uma arrecadação de fraldas geriátricas; professores e alunos falaram sobre o que pensam sobre drogas, direitos, deveres, diversidade sexual. Nós respondemos que não infringimos nenhuma lei, que trabalhamos com o conteúdo do MEC e que o foco foi o respeito à diversidade. Fizemos esse trabalho com adolescentes, não havia crianças na escola. Eu fui muito ameaçada na página do advogado. Já abrimos um processo contra o professor e contra o advogado. Esse advogado orienta estudantes a filmar as aulas para denunciar os professores, como na lei da mordaça. As manifestações homofóbicas, machistas e racistas na escola são recorrentes. Trabalhar esses temas é fundamental”.

Para o deputado Bacelar, “por tratar-se de desdobramento tão relevante e que merece ampla discussão, solicitamos a aprovação da Audiência Pública”. A proposta será apreciada na próxima reunião da Comissão.

 

Carlos Pompe da Contee

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Adilson Araújo: A mobilização e resistência devem continuar

 

Há 21 meses está em curso no Brasil uma agenda ultraliberal que impõe ao nosso povo graves retrocessos, que ganham sua maior expressão na aprovação da terceirização, da Emenda à Constituição 95 [a chamada PEC dos gastos] e da reforma trabalhista.

Nesta segunda-feira (19), fruto de ampla mobilização, resistência, unidade e luta, a classe trabalhadora alcançou importante vitória ao inviabilizar a votação da proposta enviada pelo presidente ilegítimo Michel Temer de “reforma” da Previdência Social.

Mas, a luta deve seguir vigilante e resistente na batalha contra a gestão neoliberal de Temer que vigora no Brasil de hoje.  Nossa mobilização não pode parar. A qualquer momento eles podem dar mais um golpe e tentar aprovar o fim da Previdência Social Pública.

Nesta luta, além da defesa dos direitos, também é tarefa da classe trabalhadora a defesa e concepção de um projeto de Brasil soberano e inclusivo.

As ações já realizadas em 2018 revelam a dimensão do embate que enfrentaremos este ano. E a nossa estratégia não deve ter outro caminho senão o da reconstrução do país a partir da luta pela retomada do crescimento, com valorização do trabalho e distribuição de renda.

 

Adilson Araújo
Presidente Nacional da CTB

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Entidades de Goiás planejam ações da ‘Jornada contra a mercantilização e em defesa da educação pública’

 

A “Jornada contra a mercantilização e em defesa da educação pública” lançada pela Contee e pela União Nacional dos Estudantes (UNE) começou a todo vapor em Goiás. Hoje (20), o presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae-BC) e coordenador da Secretaria de Comunicação Social da Contee, Alan Francisco de Carvalho, o diretor da Fitrae-BC Geraldo Profírio Pessoa e o presidente do Sinpro Goiás, Railton Nascimento Souza, reuniram-se, em Goiânia, com o presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE) de Goiás, Ritley Alves, e com a primeira diretora de Instituições Públicas da UEE-GO, Danny Cruz, que também representou a UNE.

 

 

O objetivo do encontro foi o planejamento da jornada, que vai até o dia 2 de março, no estado. Segundo Alan, foram definidos dias e horários de panfletagens e de debates contra as várias formas de privatização e a financeirização da educação no país. O presidente da Fitrae-BC e diretor da Contee destacou ainda que outras entidades filiadas à Confederação nos municípios de Rio Verde e Anápolis também estão planejando ações da campanha. O objetivo central da jornada é esclarecer a sociedade sobre a necessidade de defesa da educação como setor estratégico para o desenvolvimento soberano no Brasil.

 

Por Táscia Souza da Contee

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COMUNICADO SOBRE O REAJUSTAMENTO SALARIAL 2018 DOS PROFESSORES DAS IES

 

Aos professores e gestores das Instituições de Ensino Superior -IES do Estado de Goiás

Assunto: REAJUSTAMENTO SALARIAL 2018 DOS PROFESSORES DAS IES

 

Estamos no decurso do processo negocial 2018, iniciado com o envio da pauta de reinvindicação salarial no dia 14 de dezembro do ano passado ao Semesg (Sindicato Patronal).

No último processo negocial, finalizado em 1° de maio de 2017, Sinpro Goiás e Semesg asseguram na Convenção Coletiva de Trabalho (2017-2019) que assinaram a antecipação de parte do reajustamento salarial dos docentes para 1° de fevereiro de 2018 e o restante a ser integralizado na data base em 1° de maio.

Dessa forma, com base no acordo firmado entre o Sinpro Goiás e o sindicato patronal, as IES deverão garantir 1,88% de reajustamento salarial, em caráter de antecipação, a ser aplicado em ao 1° de fevereiro, para os salários que serão pagos aos docentes até o 5° dia útil de março de 2018. O restante do reajustamento salarial será integralizado, após a finalização do processo negocial, em 1° de maio.

Na mesa de negociação, o Sinpro Goiás apresentou à direção do sindicato patronal alguns pontos fundamentais para formalizar a reivindicação de integralização do reajustamento salarial em 1° de maio de 2018.

Destacou que o recorte do INPC que analisa especificamente a EDUCAÇÃO acumulou, no final de 2017, um percentual de 7,01% e o IPCA acumulou em 7,11%, segundo dados fornecidos pelo Dieese. Além disso, chamamos a atenção para o fato de o INPC e IPCA acumulados em Goiás, para a região metropolitana de Goiânia, somaram 3,76% cada um, o que demonstra que as perdas inflacionárias em nossa região são maiores que o índice geral nacional, conforme estudo do Dieese.

Alertou que na nossa Convenção Coletiva e nos planos de cargos e salários, em geral (muitos restritos à formalidade e distantes da efetividade prática), não prevê PLR, a participação em lucros e resultados, o que pressiona o reajustamento salarial. São raras as IES do setor privado que garantem progressão por mérito e por antiguidade no estado de Goiás, o que torna o reajuste salarial a única forma de melhora no poder aquisitivo dos docentes, o que efetivamente é condição “sine qua non” para evitar graves perdas salariais.

Finalmente, chamou a atenção para o quadro grave de desvalorização do trabalho docente. Segundo reportagem do jornal O Popular, veiculada no domingo, 04 de fevereiro desse ano, constatou que houve uma redução geral no ponto de corte das notas para o ingresso dos estudantes nos cursos de licenciatura da UFG, o que revela o desinteresse dos jovens em ingressar na carreira docente por causa da sua constante precarização.

Assim, enquanto comunicamos o índice de 1,88% a ser aplicado nos salários dos docentes do Ensino Superior de Goiás no mês de fevereiro, informamos que estamos empenhados na urgente tarefa de fecharmos a negociação com o sindicato patronal Semesg garantindo uma complementação de reajustamento salarial, a ser aplicado em 1° de maio, que assegure aos professores e professoras a reposição das perdas sofridas no último ano.

 

Atenciosamente,

Diretoria do Sinpro Goiás

 

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Saiba como está o processo negocial de 2018 para professores da educação básica

 

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás informa que o processo negocial para reajuste salarial da categoria docente está em curso e que no dia 15 de fevereiro foi encaminhado segundo ofício ao Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Município de Goiânia – Sepe e ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Goiás – Sinepe nos quais foram apresentados dados sobre o comportamento do INPC  e IPCA no quesito educação e também especificamente na região metropolitana, muito superior à medida nacionalmente, com base em estudo do Dieese.

O Sinpro Goiás chamou a atenção no ofício piso nacional dos professores que foi reajustado pelo Governo Federal para 2018 em 6,81%, e com base na pesquisa feita pelo PROCON GO, evidenciou que houve aumento nas mensalidades, em média, superior à 10%, o que levou o Sinpro Goiás à reivindicar aos sindicatos patronais um reajuste de 7% (sete por cento) a ser aplicado sobre os salários e piso salarial de R$13,50 (treze reais e cinquenta centavos) visto que hoje está em R$ 12,11 em Goiânia.

Lembramos aos professores/as que estamos no meio do processo negocial  com os sindicatos patronais e que nossa data-base é 1° de Maio. Entretanto, estamos nos empenhando para conseguir a antecipação do reajustamento salarial, como nos anos anteriores. Pedimos o apoio de todos os professores e professoras do Estado de Goiás para que nossa luta por um reajustamento salarial justo seja exitosa! Leia os ofícios abaixo e dialogue com seus colegas, coordenadores e diretores, demonstrando a eles que nossa reivindicação deve ser atendida para que os/as professores/as não tenham mais perdas no seu poder aquisitivo e para que a carreira docente e a educação de qualidade sejam valorizadas em Goiás. Una-se ao Sinpro Goiás, fortaleça seu sindicato!

 

Confira os ofício enviados ao Sepe e Sinepe:

Ofício Sepe:

 

Ofício Sinepe:

 

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CTB, sindicatos e movimentos sociais protestam na porta do INSS contra a Reforma da Previdência em Goiânia

Em Goiânia, neste 19/02, aconteceu o manifesto contra a Reforma da Previdência. A concentração, começou às 8h30, na porta do INSS, na Av. Goiás c/ rua 03. Em seguida houve uma caminhada pela Av.Goiás, seguindo pela rua 02 em direção à Assembleia Legislativa.

 

 

Em seu discurso, o presidente da CTB GO/Sinpro Goiás, Prof. Railton Nascimento Souza ressaltou as artimanhas executadas pelo governo golpista para a derrubada de direitos. “Esse presidente que ascendeu ao poder através de um golpe, que derrubou uma presidente eleita pelo voto direto, para colocar o compromisso com os banqueiros, com o grande capital em prática, para impor esse programa de reformas neoliberais. Esse programa de reformas que visa rasgar os fundamentos sociais da cidadania do povo brasileiro. Por isso hoje a CTB, os sindicatos e os movimentos sociais saem pelo Brasil para dizer nós não aceitamos esse presidente golpista, esse inimigo da classe trabalhadora, que todos os dias retira direitos dos trabalhadores”, enfatizou. Na oportunidade, também destacou os ataques contra a categoria docente, principalmente às mulher que são maioria e que muitas não terão o direito de se aposentar.

 

 

Confira as imagens do manifesto:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Elen Aguiar do Sinpro Goiás

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Agenda Cultural Destaques Institucional

Nova cópia de Oito e meio, de Fellini, é exibida neste sábado, na 11a Mostra O Amor, A Morte e As Paixões

Oito e meio (1963), clássico do diretor Federico Fellini, é destaque da programação da 11a Mostra O Amor, A Morte e As Paixões neste sábado, 17/02. O filme será exibido às 10h30 da manhã, no Cine Lumière do Shopping Bougainville. O valor do ingresso é R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia entrada, sendo que todos pagam meia na mostra. Professores associados à ADUFG, APUC e SINPRO-GOIÁS pagam R$ 12.

Idealizada pelo diretor da rede Cinemas Lumière, Gerson Santos, e pelo professor de cinema da Universidade Federal de Goiás, Lisandro Nogueira, a 11a edição da mostra vai até 21 de fevereiro e é realizada pelos Cinemas Lumière, com o patrocínio cultural da Unimed Goiânia.

 

 

Oito e meio – Na ficção, prestes a rodar sua próxima obra, o cineasta Guido Anselmi ainda não tem ideia de como será o filme. Mergulhado em uma crise existencial e pressionado pelo produtor, pela mulher, pela amante e pelos amigos, ele se interna em uma estação de águas e passa a misturar o passado com o presente, ficção com realidade. O elenco de um dos filmes mais famosos dirigidos por Fellini na década de 1960 conta com Marcello Mastroianni, Anouk Aimée e Sandra Milo. O diretor refaz sua história (real) através da ficção e sai da crise criativa com o mais criativo filme por ele dirigido.   

         

 

Pioneirismo – Trama Fantasma, o mais recente filme de Paulo Thomas Anderson, inédito no Brasil e trazido pelo Cinema Lumière de forma pioneira para a mostra, continua como um dos maiores destaques desta edição. Década de 1950: Reynolds Woodcock é um renomado e confiante estilista que trabalha ao lado da irmã Cyril para vestir grandes nomes da realeza e da elite britânica. Sua inspiração surge através das mulheres que, constantemente, entram e saem de sua vida. Mas tudo muda quando ele conhece a forte e inteligente Alma, que vira sua musa e amante. Indicado ao Oscar, Trama fantasma é o último filme do ator Daniel Day-Lewis, que anunciou sua aposentadoria recentemente, após três Oscar de melhor ator principal. Melhor filme, melhor direção, melhor trilha sonora segundo os críticos de cinema de Boston, em sua tradicional premiação, o filme tem mais três exibições na mostra, hoje (16/02, 22h45), terça (20/02, 20h20) e quarta (21/02, 21h40).

11a Mostra O Amor, A Morte e As Paixões – Uma das maiores mostras de cinema mundial do Centro-Oeste brasileiro, a 11a Mostra O Amor, A Morte e As Paixões tem curadoria do professor Lisandro Nogueira e conta com 114 filmes (105 longas e 9 curtas) de 36 países, distribuídos em 435 sessões (31 por dia), sendo 27 o número de estreias no Brasil.

São títulos de Hollywood às produções independentes realizadas em Goiás – um longa e nove curtas, quais celebram os 40 anos do Cineclube Antônio das Mortes –, passando por novas cópias de dois clássicos de Fellini e vencedores (26 títulos) e integrantes de seleções oficiais de festivais internacionais como os de Cannes, Veneza, Berlim, Sundance, São Paulo e Rio de Janeiro (19 títulos). “A seleção revela uma diversidade de gêneros e propostas estéticas cinematográficas que promete acalorar debates, motivar reflexões, entreter, comover e inquietar seus espectadores” – garantem os organizadores e idealizadores da mostra, Gerson Santos e Lisandro Nogueira.

Serviço:

Programação 11a Mostra O Amor, A Morte e as Paixões – 17/02

17/02/18 – Sábado

Sala 1

Sessão – 10:30

OITO E MEIO (8 E ½), de Federico Fellini (138′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 13:00

PANTERA NEGRA, de Ryan Coogler (120′). Indicado para: 10 anos.

Sessão – 15:15

PANTERA NEGRA, de Ryan Coogler (120′). Indicado para: 10 anos.

Sessão – 17:30

PANTERA NEGRA, de Ryan Coogler (120′). Indicado para: 10 anos.

Sessão – 19:45

LADY BIRD – A HORA DE VOAR, de Greta Gerwig (93′). Indicado para: 12 anos.

Sessão – 21:40

PANTERA NEGRA, de Ryan Coogler (120′). Indicado para: 10 anos.

Sala 2

Sessão – 10:30

A FORMA DA ÁGUA, de Guillermo Del Toro (123′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 12:50

ELLA E JOHN, de Paolo Virzì (112′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 15:00

LADY BIRD – A HORA DE VOAR, de Greta Gerwig (93′). Indicado para: 12 anos.

Sessão – 16:50

MULHERES DIVINAS, de Petra Biondina Volpe (97′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 18:45

CORPO E ALMA, de Ildikó Enyedi (116′). Indicado para: 18 anos.

Sessão – 21:00

AS FALSAS CONFIDÊNCIAS, de Luc Bondy (85′). Indicado para: 12 anos.

Sessão – 22:40

EM BUSCA DE FELLINI, de Taron Lexton (103′). Indicado para: 14 anos.

Sala 3

Sessão – 10:30

ME CHAME PELO SEU NOME, de Luca Guadagnino (132′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 13:00

O PACTO DE ADRIANA, de Lissette Orozco (96′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 14:50

LUMIÈRE! A AVENTURA COMEÇA, de Thierry Frémaux (90′). Indicado para: livre.

Sessão – 16:40

ATÉ NUNCA MAIS, de Benoît Jacquot (86′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 18:20

A TRAMA, de Laurent Catent (114′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 20:30

LUA DE JÚPITER, de Kornél Mundruczó (123′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 22:50

A FORMA DA ÁGUA, de Guillermo Del Toro (123′). Indicado para: 14 anos.

Sala 4

Sessão – 10:30

CINQUENTA TONS DE LIBERDADE, de James Foley (105′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 12:30

CINQUENTA TONS DE LIBERDADE, de James Foley (105′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 14:30

LOLA PATER, de Nadir Moknèche (95′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 16:20

CINQUENTA TONS DE LIBERDADE, de James Foley (105′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 18:20

LADY BIRD – A HORA DE VOAR, de Greta Gerwig (93′). Indicado para: 12 anos.

Sessão – 20:15

SEM AMOR, de Andrey Zvyagintsev (128′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 22:45

CINQUENTA TONS DE LIBERDADE, de James Foley (105′). Indicado para: 14 anos.

Sala 5

Sessão – 10:30

CARTAS PARA UM LADRÃO DE LIVROS, de Caio Cavechini, Carlos Juliano Barros (96′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 12:20

O BOTÃO DE PÉROLA, de Patricio Guzmán (82′). Indicado para: 12 anos.

Sessão – 14:00

ME CHAME PELO SEU NOME, de Luca Guadagnino (132′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 16:30

O ANIMAL CORDIAL, de Gabriela Amaral Almeida (96′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 18:30

SEM AMOR, de Andrey Zvyagintsev (128′). Indicado para: 14 anos.

Sessão – 21:00

ME CHAME PELO SEU NOME, de Luca Guadagnino (132′). Indicado para: 14 anos.

A pedido da Mostra, a indicação etária dos filmes foi sugerida por seus respectivos produtores.

Programação sujeita a alterações.

 

Local: Cine Lumière Shopping Bougainville – Rua 9, n. 1855, Setor Marista

Ingressos: R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia entrada (todos pagam meia)

Passaporte Ouro: R$ 360 (30 ingressos)

Passaporte Prata: R$ 260 (20 ingressos)

Passaporte Bronze: R$ 140 (10 ingressos)
Filiados à ADUFG, APUC e SINPRO-GO: R$ 12 (necessário apresentar a carteirinha e um documento de identificação pessoal)

Mais infohttp://www.cinemaslumiere.com.br/mostra/

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Abra o olho professor(a): Diga não à Reforma da Previdência!

 

Ao longo de décadas, o político romano Catão- senador, cônsul, questor etc – fora guiado pelo ódio à Cartago- que rivalizava com Roma o domínio do Mar Mediterrâneo. Por isso, em qualquer ocasião, as suas palavras finais sempre eram as mesmas: “Delenda est Cartago”, que significam: Cartago tem de ser destruída.  Passados mais de dois mil e duzentos anos da destruição de Cartago, o impostor Michel Temer e os donos do capital, de quem ele é capataz, repetem, dia e noite, a máxima de Catão; não se referindo, é claro, à Cidade-Estado de Cartago, mas, sim, à Previdência Pública, maior e mais eficaz instrumento de distribuição de renda, com a dimensão e o alcance que lhe deu a Constituição Federal (CF) de 1988.
Despudoradamente, injuriam-na, difamam-na e caluniam-na, atribuindo-lhe responsabilidade absoluta pelo colossal descalabro das contas públicas, que decorre, na verdade, das benesses concedidas ao capital financeiro e a seus agentes, dentre eles,  centenas de deputados e de senadores.
          Os vorazes inimigos da Previdência Social pretendem a sua completa aniquilação, por meio da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) N. 287/2016, já remendada três vezes, com a finalidade de enganar a sociedade- sendo que a cada remendo, a PEC fica mais rota- e de angariar votos de deputados declarados inimigos do povo.
Se a PEC em questão for aprovada, como querem os seus defensores, a Previdência Social ficará assim:

1 Fim da aposentadoria por tempo de contribuição.

2 A aposentadoria voluntária, no Regime Geral de Previdência Social (RGPS)- que abrange os contribuintes empregados, regidos pela CLT, autônomos, facultativos, donas de casa e estudantes-, exigirá a comprovação cumulativa de 62 anos de idade e 15 anos de contribuição, para a mulher, e  65 e 15, para o homem; com renda de 60% do salário de benefício, que é média das contribuições efetuadas à Previdência Social.
2.1    Já, para os servidores públicos concursados e efetivos, serão exigidos 62 anos de idade e 25 anos de contribuição, para a mulher, e 65 e 25, para o homem; com renda de 70% do salário de benefício.
2.2    Cada ano que for acrescido à expectativa de vida, hoje, de 75,5 anos- 79,1, para as mulheres e 71,9, para os homens-  para ambos os sexos, será adicionado à idade exigida para a aposentadoria. Assim, quando a expectativa de vida, para ambos os sexos for de 80,5 anos, a idade exigida par a aposentadoria será de 67 anos, para a mulher, e 70, para o homem.

3 A professora e o professor públicos, de educação infantil, ensino fundamental e médio, terão de comprovar, respectivamente, 60 anos de idade e 25 anos de contribuição.
3.1    A professora e o professor da iniciativa privada terão de comprovar, respectivamente, 60 anos de idade e 15 anos de contribuição.

4 A acumulação de aposentadoria e pensão morte ficará proibida, se a soma das duas ultrapassar o valor correspondente a dois salários mínimos.

5 A pensão por morte que, hoje,  é equivalente a 100% do valor da aposentadoria a que faria jus o segurado morto, será de 50%, mais 10%, por dependente, até o limite de 100%. A quota de cada segurado, que completar vinte e um anos de idade, será extinta; hoje, vai para os demais beneficiários.

6 Serão necessários 40 anos de contribuição (480 contribuições), para o segurado, RPPS e do RGPS, aposentar-se com 100% do salário do benefício.

7 O período de transição, entre as regras atuais e  a aplicação total das novas, exigirá, para os servidores públicos: cinquenta e cinco anos de idade, se mulher, e sessenta anos de idade, se homem, acrescendo-se um ano de idade, a cada dois, a partir de 31 de dezembro de 2019; trinta anos de contribuição, se mulher, e trinta e cinco anos de contribuição, se homem;  vinte anos de efetivo exercício no serviço público; cinco anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria; e período adicional de contribuição equivalente a 30% (trinta por cento) do tempo que, na data de publicação desta Emenda, faltaria para atingir o tempo de contribuição acima exigido.
7.1.   Para o professor e a professora públicos, de educação infantil, ensino fundamental e médio, a idade e o tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, mantendo-se inalterado o acréscimo de 30% do tempo que faltava, na data da aprovação da Emenda.

8 Para os segurados do RGPS, no período de transição, serão exigidos: cinquenta e três anos de idade, se mulher, e cinquenta e cinco anos de idade, se homem, acrescendo-se um ano, a cada dois, a partir de 31 de dezembro de 2019; trinta anos de contribuição, se mulher, e trinta e cinco anos de contribuição, se homem; e  período adicional de contribuição equivalente a 30% (trinta por cento) do tempo que, na data de publicação desta Emenda, faltaria para atingir o tempo de contribuição acima exigido.
8.1  Para o professor e a professora , de educação infantil, ensino fundamental e médio, empregados na iniciativa privada, a idade e o tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, mantendo-se inalterado o acréscimo de 30% do tempo que faltava, na data da aprovação da Emenda.

9 Durante o chamado período de transição, a aposentadoria por idade exigirá, 60 anos, para a mulher, até 31 de dezembro de 2019, 61, em 1º de janeiro de 2020, e 62, em 1º de janeiro de 2022; para o homem, a idade exigida será de 65 anos; a renda inicial será equivalente a 60%, do salário de benefício, para ambos, somente chegando aos 100%, para aqueles (as) que comprovarem, por ocasião da aposentadoria, 40 anos de contribuição, com a seguinte escala: 25 anos de contribuição, 70%; 30 anos, 77,5%; 35 anos, 87,5%; e 40 anos, 100%.


10. Para demonstrar como a  (de) reforma da Previdência Social atingirá os (as) professores (as) da iniciativa privada, tomam-se os seguintes casos, a título de ilustração:
10.1  O (a) professor (a) que, na data da promulgação da Emenda Constitucional (EC), já tiver completado o tempo exigido, pelas regras atuais, qual seja, 25 anos de efetivo exercício de função de magistério, na educação infantil, no ensino fundamental e/ou no médio, se mulher, e 30, se homem, não sofrerá nenhum prejuízo.
10.2  Se a soma do tempo de contribuição- respeitado o mínimo de 25, para mulher, e 30, para o homem-  com a idade, acrescendo-se 5 anos, ao total desta, resultar no fator 85, para a professora, e 95, para o professor, não haverá incidência do fator  previdenciário, que chega a subtrair metade do valor da aposentadoria.
10.3  Se, na data da promulgação da EC, faltar um ano, para que se complete o tempo mín imo exigido, quer para a professora, quer para o professor, haverá os seguintes prejuízos:
10.3.1  A professora terá de comprovar 48 anos de idade e 25 anos e 4 meses de contribuição, pois haverá o acréscimo de 4 meses, que corresponderá a 30% do tempo que faltava, que, no caso concreto, era de 1 ano e passará a ser de 1 ano e 4 meses. E o que é pior: o valor da aposentadoria será calculado com base na nova regra, e, nesse caso, corresponderá a 70% do salário de benefício, que é a média aritmética simples de todas as contribuições efetuadas à Previdência Social.
10.3.2  O professor terá de comprovar 50 anos de idade e 31 e 4 meses de contribuição, pelas mesmas razões da professora; e, a sua aposentadoria será de 79,5% do salário de benefício.
10.4   Se, na data da promulgação da EC, a professora e o professor contarem com 20 anos de contribuição, deles serão exigidos, pelas novas regras:
10.4.1  Da professora, 50 anos de idade- a partir de 31 de dezembro de 2019, haverá acréscimo de 1 ano de idade, a cada dois anos- e 26 anos e 6 meses de contribuição; a sua aposentadoria será correspondente a 71,5% do salário de benefício.
10.4.2 Do professor, 55 anos de idade- pelo mesmo motivo da professora- e 33 anos de contribuição; a sua aposentadoria será de 83,5% do salário de benefício.
10.4.3  A professora e o professor, que começarem após a promulgação da EC, terão de comprovar 60 anos de idade- pela regras de 2018-, adicionando-se a esse total o aumento da expectativa de vida, que for contabilizado, até lá- nos últimos 15 anos, o aumento foi de 5 anos-, mais 15 anos de contribuição, para se aposentarem com 60% do salário de benefício; e, 40 anos e contribuição, para atingirem 100% deste.

 

Do Sinpro Goiás

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CTB: Dia 19 nosso bloco estará nas ruas de todo o Brasil

 

“Dia 19 nosso bloco estará nas ruas de todo o Brasil”, afirmou o presidente da CTB Adilson Araújo, ao reiterar a mobilização total da CTB para o Dia Nacional de Luta convocado pelo Fórum das Centrais Sindicais no último dia 31 de janeiro.

Adilson destaca que a unidade e resistência nesta etapa da luta é fundamental. “A CTB orienta seus sindicatos, federações e confederações a se manterem vigilantes, mobilizados e na linha de frente da luta. Será nas ruas, dia 19 de fevereiro, com a força da classe trabalhadora que mostraremos o que esconde a perversa Reforma da Previdência”, avisou.

Tem luta, tem CTB

A direção nacional da Central está jogando força na organização dos atos em todo o país. “Os sinais são claros. Estamos muito perto de impor uma grande derrota ao governo ilegítimo de Michel Temer e barrar, mais uma vez, a Reforma da Previdência. Por isso, o dia 19 pode cumprir um papel fundamental nas lutas de 2018”, emendou o secretário geral da CTB, Wagner Gomes.

“Aqui no Pará estamos fortemente mobilizados na construção do Dia Nacional de Luta, que já indica importante papel nesta batalha. Quanto maior for a demonstração de força dos trabalhadores e trabalhadoras, maior será a repercussão no Congresso Nacional e no ânimo da sociedade”, avaliou José Marcos Araújo (Marcão Fonteles), bancário e dirigente da CTB Pará.

 

Atos pelos estados no dia 19/02

 

Sudeste

Em São Paulo, várias categorias já realizaram assembleias e decidiram cruzar os braços no dia 19. Entre elas, motoristas de ônibus – que já marcaram nova assembleia no dia 16 para organizar a paralisação–, e professores das redes estaduais e municipais.

Na capital paulista, o ato público está marcado para as 16h, em frente ao Masp, na Avenida Paulista. Na região do ABC, já aprovaram a greve em assembleia popular metalúrgicos, bancários, servidores e químicos, entre outras categorias.

No Rio de Janeiro, tem ação no aeroporto Santos Dumont de manhã, no embarque dos deputados. Às 16h, haverá ato na Candelária. 

Em Minas Gerais, professores da rede estadual também sinalizaram que vão aderir à paralisação.

 

Nordeste

Já realizaram assembleias os trabalhadores e trabalhadoras da Saúde e Previdência do Serviço Público Federal de Pernambuco e da Bahia e os servidores públicos de Sergipe, entre outras dezenas de categorias.

Na Bahia, já tem confirmação de paralisação de petroleiros, químicos, rodoviários, professores, bancários, servidores e metalúrgicos, entre outras categorias. Também atos estão sendo marcados em cidades como Juazeiro, Paulo Afonso, Vitória da Conquista, Itapetininga, Itabuna e Ilhéus, entre outras.

Em Sergipe, foi realizada uma assembleia geral unificada e os servidores públicos aprovaram por unanimidade a participação na greve do dia 19. Aprovaram a proposta os servidores organizados no Sintese (professores), Sindasse (assistentes sociais), Sindinutrise (nutricionistas), Sinpsi (psicólogos), Sindijor (jornalistas), Sindijus (Judiciário), Grupo Atitude (trabalhadores da Saúde), Sindifisco (Auditores), Sintrase (Servidores), Sinter, Sintasa (Saúde), Sinpol (Policiais), Senge (Engenheiros) e o Sindicato dos Enfermeiros.

No Ceará, haverá atos e paralisações em todas as regiões do estado, sendo a maior delas marcada no centro de Fortaleza.

 

Norte

Em Belém, no Pará, concentração às 9h na SEAD, Trav do Chaco com Almirante Barroso caminhada e encerramento no mercado de São Brás. Já em Manaus, o Fórum das Centrais aprovou paralizaçoěes nas maiores empresas do Distrito Industrial. Ato público no Centro de Manaus e dia 20/02 paralizacao da área química e Metalúrgicos.

Em Roraima, o ato será na porta do INSS, às 9h.

 

Centro Oeste

No Distrito Federal, as ações serão realizadas durante todo o dia, culminando numa atividade conjunta entre os sindicatos e os movimentos sociais no final da tarde, a partir das 17h, no Museu da República, em Brasília.

 

Sul

Em Santa Catarina, municípios de todo o estado se unirão à luta contra a reforma da Previdência. O Sinte/SC está orientando que todos os trabalhadores da rede estadual de educação paralisem completamente as atividades nas escolas e participem de atos e mobilizações em suas cidades.

 

Em Florianópolis, o transporte coletivo ficará paralisado durante todo o dia 19. Os trabalhadores do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) também vão aderir à greve em defesa da aposentadoria. Em Criciúma, haverá um ato a partir das 8h, em frente à agência do INSS. Haverá mobilização também em Araranguá, Blumenau, Chapecó e Joinville.

Em Porto Alegre, a mobilização começará antes do sol nascer. Às 5h, haverá concentração junto do Monumento ao Laçador, seguida de caminhada até o saguão de embarque do Aeroporto Internacional Salgado Filho.

 

Portal CTB – Com informações das agências