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Clube fica aberto neste Dia do Trabalho

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, informa que o Clube do Professor funciona normalmente neste fim de semana, de sábado e domingo, 28 e 29/04 . No dia 30/04 fecha para limpeza das piscinas e no dia 01/05 (Dia do Trabalho) fica aberto para o público. Desejamos a todos um bom feriado!

 

 

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Saiba como fica o funcionamento do Sinpro Goiás no feriado do Dia do Trabalho

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás informa que devido ao feriado do Dia do Trabalho fica de recesso na segunda e terça-feira, 30/04 e 01/05. Retornamos a nossas atividades normalmente na quarta-feira 02/05. Desde já desejamos a todos um bom feriado!

 

 

 

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Contra retirada de direitos, greves são instrumentos de luta dos trabalhadores em educação

 

Os trabalhadores em estabelecimentos privados de ensino estão mobilizados em todo o país contra os efeitos nefastos da reforma trabalhista sobre a categoria e o conjunto da classe trabalhadora. Ontem (24), conforme compartilhado pelo Portal da Contee, os professores das escolas privadas de Minas Gerais deflagraram greve por tempo indeterminado em resposta à insistência dos donos de escolas em retirar direitos conquistados há décadas e sua recusa em negociar com o Sinpro Minas.

“Centenas de professores em assembleia tomaram a decisão de entrar em greve por tempo indeterminado pela falta de respeito dos donos de escolas pelos nossos direitos conquistados ao longo de décadas”, declarou o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis. “Os professores de Minas Gerais dizem não à retirada de direitos e querem derrotar essa famigerada reforma trabalhista, esse desgoverno Temer e essa situação que ele impõe aos professores e a todos os trabalhadores do Brasil. Então os professores da educação privada de Minas Gerais tomam uma decisão importante na luta e na indicação pra que todos os trabalhadores e trabalhadoras em educação, todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil possam lutar, resistir e não ter nenhum direito retirado das suas convenções. É a greve, é a luta, é a mobilização, é a resistência que elevarão nossa capacidade de construir um país melhor para os trabalhadores.”

Em São Paulo, docentes também estão em estado de greve, se opondo fortemente à transformação da convenção coletiva em uma cópia da reforma trabalhista e à destruição de conquistas e direitos dos trabalhadores. A Bahia é outro exemplo de estado em que a categoria tem atendido as convocações de assembleias e mobilizações, feitas pelo Sinpro-BA, e na próxima semana, caso não haja avanço nas negociações, deve ser votado o indicativo de greve. “Greve, aliás, é algo que permeia a história do Sinpro-BA”, destacou o diretor do sindicato e da Plena da Contee Allysson Mustafa. “Já foram muitas. É possível que mais uma esteja no forno.”

 

Por Táscia Souza da Contee

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SINPRO GOIÁS e SEPE celebram reajuste salarial antecipado em 2018

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS enviou ao Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia – SEPE pauta de reivindicação de reajustamento salarial, e de piso para os professores de Goiânia, no dia 14 de dezembro de 2017. Desde então mantivemos as tratativas de negociação com os patões buscando firmar o melhor acordo possível para a categoria em tempos de inflação muito baixa. No dia 19 de março finalizamos a negociação de 2018.

O Sinpro Goiás continua empenhado, como tem feito nos últimos 8 anos, em conquistar ganho real de salários, com foco na melhoria do piso salarial e nas condições de trabalho dos professores e professoras do setor privado do nosso estado. Sabemos que o contexto é adverso e que o sindicalismo sofre seu mais frontal ataque desde a promulgação da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) pelo presidente Getúlio Vargas em 1° de maio de 1943.

O governo golpista de Michel Temer ao impor a fórceps a Reforma Trabalhista sobre a sociedade brasileira buscou desequilibrar a relação entre capital e trabalho em favor do patrão ao visar inviabilizar o financiamento dos sindicatos (contribuição sindical) e flexibilizar as relações de trabalho, regulamentar o trabalho intermitente e temporário, a demissão em massa, a rescisão por acordo em prejuízo do trabalhador, as homologações sem assistência do sindicato, a quitação anual de direitos trabalhistas, a condenação do trabalhador nos processos trabalhistas etc.

O Sinpro Goiás, ombreando com a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e sua Federação (FITRAE-BC), segue firme na sua tarefa constitucional de defender os interesses da categoria, dispensando grandes esforços a fim de combater os efeitos lesivos da Reforma Trabalhista sobre a vida dos professores e professoras do Brasil.

Passamos a informar como ficou o resultado da negociação salarial 2018 para os professores de Goiânia.

Lembrando que a data-base dos professores do setor privado de ensino é 1° de maio, o SINPRO GOIÁS celebrou mais uma vez o acordo de reajuste salarial com o SEPE por antecipação. O índice de reajustamento que deve ser aplicado ainda neste mês de março de 2018, nos salários dos professores das escolas particulares de Goiânia, é de 4%. Um reajuste acima da inflação (INPC) que hoje está acumulada até fevereiro de 2018 em 1,81%.

Piso Salarial que era R$ 12,11 (doze reais e onze centavos) passa a valer nominalmente, a partir desse mês de março de 2018, R$ 13,00 (treze reais) a hora/aula para os professores da rede privada de Goiânia. O reajustamento ficou em média 7,4% superior ao piso anterior.

 

Confira o cálculo de horas/aula nas tabelas abaixo para pagamento mínimo de valor hora-aula em Goiânia:

 

Hora/aula Valores
10 horas R$ 682,25
20 horas R$ 1.365,00
30 horas R$ 2.047,50
40 horas R$ 2.730,00

 

É importante que todos estejam conscientes que os valores hora-aula de PISO são os patamares mínimos tolerados pela Convenção Coletiva Sinpro Goiás/Sepe. Portanto, esses valores não são o TETO (valor máximo). As instituições que valorizam seus docentes passam a contratá-los com hora-aula superior ao piso.

Alertamos a todos que nenhum estabelecimento privado em Goiânia pode contratar professores com valor hora-aula inferior a R$ 13,00. Caso tal prática ocorra denuncie ao Sinpro Goiás através do telefone 3261-5455.

 

Diretoria do Sinpro Goiás

 

 

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Repúdio à violência contra as/os professoras/es da educação infantil em BH

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee manifesta sua solideriedade às professoras e professores municipais da educação infantil em greve em Belo Horizonte, Minas Gerais, que foram covardemente atacados pela Polícia Militar nesta segunda-feira (23). A PM usou bombas, gás de pimenta e jatos d’água usados pela Polícia Militar reprimir os manifestantes da categoria, que reivindica equiparação salarial.

O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, que é vereador em Belo Horizonte pelo PCdoB, gravou um vídeo em repúdio à agressão. “Belo Horizonte foi hoje palco de extrema violência contra professoras e professores da educação infantil. Não podemos tolerar qualquer tipo de violência praticada contra os nossos professores e professoras. A educação infantil de Belo Horizonte há muito tempo clama por um salário justo e digno, por um plano de carreira que possa ser compatível com os professores do ensino fundamental”, disse.

“O prefeito Alexandre Kalil garantiu nas eleições iria cumprir o piso da educação infantil e restabeleceria o diálogo com essa categoria. Portanto, não será com bombas e balas que resolveremos os problemas da educação municipal de Belo Horizonte. Será com diálogo, compreensão, discussão, debates, que chegaremos a um ponto em comum.”

Gilson manifestou repulsa a qualquer violência praticada contra cidadãos, em especial o magistério. “Só aqueles que precisam desses professores lá nas vilas, lá nas favelas, lá nas periferias sabem a importância desse profissional para garantir o mínimo de dignidade para as crianças do nosso município. Portanto, nossa solidariedade e nossa luta.”

 

 

Por Táscia Souza da Contee

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Conape será divisor de águas na luta pela educação pública, diz senadora

 

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) saudou em Plenário, nesta segunda-feira, 23, a preparação da Conferência Nacional Popular de Educação (Conape), marcada para  24 a 26 de maio, em Belo Horizonte. Segundo ela, as discussões têm mobilizado gestores, pesquisadores, estudantes, pais e mães de alunos em torno da defesa da educação pública.

Fátima registrou que “neste exato momento, estão sendo realizadas, em todo o País, as etapas estaduais da Conape, que, por sua vez, foram precedidas de etapas intermunicipais e também de etapas livres, com o objetivo de mobilizar milhares de trabalhadores em educação, gestores, pesquisadores, estudantes, pais e mães de estudantes em torno de uma causa fundamental para o desenvolvimento de qualquer nação que se pretenda inclusiva, generosa, justa, que é a causa da educação pública”.

Ela explicou que o Fórum Nacional Popular da Educação, que coordena a Conape, “é um instrumento muito importante de mobilização e formulação, constituído por entidades históricas no campo educacional que se viram obrigadas a deixar seus assentos no Fórum Nacional de Educação oficial depois que o Ministério da Educação (MEC) interveio, de forma autoritária, alterando sua composição e consequentemente sequestrando suas prerrogativas. E sequestrou aquilo que o Fórum Nacional de Educação tinha de mais valioso, que era fazer a interlocução com a sociedade”.

Conferência no Rio Grande do Norte

A parlamentar portiguar disse de seu orgulho “de participar da Conape no meu Rio Grande do Norte. O que vi lá foi uma participação muito ativa dos principais sujeitos do processo educacional, seja os estudantes, seja os professores, seja os trabalhadores em educação, seja os gestores, seja os especialistas, seja os pesquisadores em geral. Juntos todos e todas debatendo como enfrentar os desafios que estão colocados principalmente no que diz respeito ao cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação, com destaque para os retrocessos que estamos vivendo, com reflexos violentos no campo da educação, como por exemplo a Emenda Constitucional nº 95, de 2016, que congelou os gastos nas áreas sociais pelos próximos 20 anos, que tirou o piso mínimo destinado à área da educação por igual período, 20 anos também. Dentre esses processos que lá discutíamos, no dia 12 de abril, havia também o destaque para a chamada reforma autoritária do ensino médio”.

Ela denunciou, ainda, “uma recente notícia, que saiu na imprensa, de que está em debate, no Conselho Nacional de Educação, uma proposta – pasmem, senhores e senhoras! – para permitir que até 40% do chamado ensino médio seja ofertado à distância. E o então Ministro, quando abordado sobre essa proposta que um conselheiro apresentou lá no Conselho Nacional de Educação, disse que não sabia de nada. Essa proposta está na esteira dessa reforma autoritária do ensino médio. Autoritária porque foi de cima para baixo, via medida provisória; autoritária porque não dialogou com os estudantes e os professores; autoritária e enganosa porque está fazendo uma propaganda dizendo aos estudantes que eles vão ter direito aos cinco itinerários formativos etc., quando, na realidade, não é isso que está acontecendo, dada a precariedade e a realidade do ensino médio pelo País afora”.

Fátima afirmou que outro retrocesso no campo da educação, “em decorrência desses tempos de Governo ilegítimo em que estamos vivendo, é a descontinuidade do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). É um programa extremamente vitorioso, que já formou mais de 60 mil professores e professoras da rede pública de educação básica, assegurando formação adequada para a área em que exatamente lecionam. Esse programa foi iniciado no governo do Presidente Lula. Dialoga com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, dialoga com as Metas 17 e 18 do Plano Nacional de Educação, e que fala que nós temos que avançar também no sentido de erradicar de vez a questão do professor leigo”.

A senadora expressou sua confiança de que a Conape “vai representar um marco, vai representar um divisor de águas no que diz respeito à luta em defesa da educação pública, sobretudo levando em consideração esses tempos que nós estamos vivendo de ataque à democracia, com tantos reflexos no campo da educação em matéria de retrocessos. Serão três dias em que Belo Horizonte será a capital da educação, reunindo estudantes, trabalhadores da educação, pesquisadores, gestores, pais e mães de estudantes de todos os recantos do País. Esses três dias ficarão para sempre marcados na história, na trajetória de todos aqueles e aquelas que têm compromisso histórico com a luta em defesa do ensino público, com a luta em defesa da educação pública”.

 

Carlos Pompe da Contee

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SINPRO GOIÁS e SINEPE assinam termo de reajuste salarial antecipado em 2018

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS enviou ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Goiás – SINEPE pauta de reivindicação de reajustamento salarial, e de piso para os professores de Goiânia, no dia 14 de dezembro de 2017. Desde então mantivemos as tratativas de negociação com os patões buscando firmar o melhor acordo possível para a categoria em tempos de inflação muito baixa. No dia 19 de março finalizamos a negociação de 2018.

O Sinpro Goiás continua empenhado, como tem feito nos últimos 8 anos, em conquistar ganho real de salários, com foco na melhoria do piso salarial e nas condições de trabalho dos professores e professoras do setor privado do nosso estado. Sabemos que o contexto é adverso e que o sindicalismo sofre seu mais frontal ataque desde a promulgação da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) pelo presidente Getúlio Vargas em 1° de maio de 1943.

O governo golpista de Michel Temer ao impor a fórceps a Reforma Trabalhista sobre a sociedade brasileira buscou desequilibrar a relação entre capital e trabalho em favor do patrão ao visar inviabilizar o financiamento dos sindicatos (contribuição sindical) e flexibilizar as relações de trabalho, regulamentar o trabalho intermitente e temporário, a demissão em massa, a rescisão por acordo em prejuízo do trabalhador, as homologações sem assistência do sindicato, a quitação anual de direitos trabalhistas, a condenação do trabalhador nos processos trabalhistas etc.

O Sinpro Goiás, ombreando com a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e sua Federação (FITRAE-BC), segue firme na sua tarefa constitucional de defender os interesses da categoria, dispensando grandes esforços a fim de combater os efeitos lesivos da Reforma Trabalhista sobre a vida dos professores e professoras do Brasil. Na campanha salarial de 2018 nos empenhamos em conquistar um reajustamento salarial acima da inflação nesse contexto de estagnação da economia brasileira e de desemprego em alta.

Passamos a informar como ficou o resultado da negociação salarial 2018 para os professores de Aparecida e demais municípios do interior do Estado de Goiás.

Renovamos nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com o Sinepe, com todas as cláusulas sociais, até 30 de abril de 2020. Essa é uma conquista muito importante nesse momento em que a Reforma Trabalhista abre as mais nefastas possibilidades de retirada de direitos dos trabalhadores. Com o negociado prevalecendo sobre o legislado, a nossa CCT tem mais do que nunca valor de lei. Todos os professores e professoras devem conhecê-la e denunciar ao Sinpro Goiás as instituições de ensino que não a respeitam.

Lembrando que a data-base dos professores do setor privado de ensino é 1° de maio, o SINPRO GOIÁS celebrou mais uma vez o acordo de reajuste salarial com o SINEPE por antecipação. O índice de reajustamento que deve ser aplicado no mês de abril de 2018, nos salários dos professores das escolas particulares de Aparecida e demais cidades do interior de Goiás, é de 4%. Um reajuste acima da inflação (INPC) em 2,19% que hoje está acumulada até fevereiro de 2018 em 1,81%.

Piso Salarial para professores de Aparecida que era R$ 12,09 (doze reais e nove centavos) passa a valer nominalmente, a partir do mês de abril de 2018, R$ 13,00 (treze reais) a hora-aula. O reajustamento ficou em média 7,3% superior ao piso anterior.

 

O Piso Salarial para os professores das demais cidades do interior de Goiás que era R$ 11,62 (onze reais e sessenta e dois centavos) passa a valer nominalmente, a partir do mês de abril, R$ 12,50 (doze reais e cinquenta centavos) a hora-aula. O reajustamento ficou em média 7% superior ao piso anterior.

 

Confira o cálculo de horas/aula nas tabelas abaixo para pagamento mínimo de valor hora-aula em Aparecida de Goiânia:

 

Hora/aula Valores
10 horas R$ 682,25
20 horas R$ 1.365,00
30 horas R$ 2.047,50
40 horas R$ 2.730,00

 

Confira o cálculo de horas-aula nas tabelas abaixo para pagamento mínimo de valor hora-aula nas demais cidades do interior goiano pertencentes à base do Sinpro Goiás:

 

 

Hora/aula Valores
10 horas R$ 656,25
20 horas R$ 1.312,50
30 horas R$ 1968,75
40 horas R$ 2.625,00

 

É importante que todos estejam conscientes que os valores hora-aula de PISO são os patamares mínimos tolerados pela Convenção Coletiva Sinpro Goiás/Sinepe. Portanto, esses valores não são o TETO (valor máximo). As instituições que valorizam seus docentes passam a contratá-los com hora-aula superior ao piso.

 

Alertamos também a todos que nenhum estabelecimento privado em Aparecida de Goiânia e nas cidades do interior do estado pode contratar professores com valor hora-aula inferior ao piso salarial. Caso tal prática ocorra denuncie ao Sinpro Goiás através do telefone 3261-5455.

 

Diretoria do Sinpro Goiás

 

 

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Kroton acerta compra da Somos Educação por R$4,6 bi

 

 

SÃO PAULO (Reuters) – A Kroton Educacional fechou a compra do controle da Somos Educação, da Tarpon Gestora de Recursos, por 4,566 bilhões de reais, informaram as empresas nesta segunda-feira.

Desse total, a Somos informou que 4,166 bilhões de reais serão pagos à vista na data de fechamento do negócio e o restante será mantido em conta vinculada para garantir pagamento de determinadas obrigações de indenização assumidas pelos vendedores.

A compra foi realizada por meio da holding Saber, da Kroton, enquanto a parte vendedora inclui determinados fundos de investimentos geridos pela Tarpon, que são os acionistas controladores da Somos.

Em comunicado separado, a Tarpon disse que a operação envolve 192.275.458 ações da Somos Educação, ao preço individual de 23,75 reais

A operação está sujeita a determinadas condições, inclusive a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Mais cedo, o jornal Valor Econômico informou que a Kroton estava perto de fechar a compra da Somos Educação por cerca de 6 bilhões de reais.

 

Por Flavia Bohone

Agência Reuters

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Aulas da Unicamp sobre o golpe de 2016 estão disponíveis em vídeos

 

O anúncio, pela Universidade de Brasília (UnB), de que realizaria no início de 2018 o curso “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil” virou debate – e luta – nacional. O então ministro da Educação de Temer, Mendonça Filho, pediu à Advocacia-Geral da União, ao Tribunal de Contas da União, à Controladoria Geral da União e ao Ministério Público Federal “apuração de improbidade administrativa por parte dos responsáveis pela criação da disciplina”.

A UnB emitiu nota afirmando que a disciplina “as unidades acadêmicas têm autonomia para propor e aprovar conteúdos, em seus órgãos colegiados”.  A ex-presidente Dilma Rousseff se solidarizou com o professor Luis Felipe Miguel, idealizador do curso, “diante da arbitrária e retrógrada censura feita pelo ministro da Educação à sua cátedra. Impedir que se chame os fatos e acontecimentos pelo nome é reação típica dos regimes de exceção”.

O ex-reitor da UnB (2008-12) e jurista José Geraldo de Sousa Junior, que também foi diretor do Departamento de Política do Ensino Superior, no Ministério da Educação(2003-4), denunciou o ministro ao Comitê de Ética Pública da Presidência. Alegou ameaça ao “livre exercício da docência pelo professor”. Professores de universidades públicas municipais, estaduais e federais apoiaram a decisão da UnB. Muitos criaram disciplinas de conteúdo e título similares em seus próprios departamentos.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), de São Paulo, foi a primeira a anunciar um curso livre sobre o mesmo tema. O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da entidade, está realizando-o “em solidariedade à UnB, em defesa da liberdade de Ensino e Pesquisa e contra a censura do Pensamento”. São 30 aulas, ministradas de 12 de março a 26 de junho de 2018, duas vezes por semana. Agora estão disponíveis as gravações das aulas já realizadas:

Aula 1 – A crise política no Brasil, o golpe e o papel da educação na resistência e na transformação, com o professor Dermeval Saviani

Aula 2 – Os golpes de Estado no Brasil República e a Educação, com o professor José Claudinei Lombardi

Aula 3 – O Golpe de 2016 e a cultura: relações raciais e de gênero com a professora Ângela Soligo

Aula 4 – O Golpe no Brasil e a reorganização imperialista em tempo de globalização com o professor Barnabé Medeiros Filho

 

Acesse-as no link
https://avaliacaoeducacional.com/2018/04/20/curso-sobre-o-golpe-e-a-educacao-links-para-aulas/

 

 

Carlos Pompe da Contee