Professora Lúcia Rincon toma posse na Comissão da Verdade dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação do Setor Privado de Ensino
Categorias
Geral Recomendadas

Professora Lúcia Rincon toma posse na Comissão da Verdade dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação do Setor Privado de Ensino

Lucia RinconA professora Lúcia Rincon, 1ª Secretária da Apuc tomou posse, na última semana, em São Paulo, na Comissão da Verdade dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação do Setor Privado de Ensino. A solenidade ocorre durante o evento “A mulher nos anos de chumbo”, promovido pela Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino para marcar o mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher e, ao mesmo tempo, em que se completam os 50 anos do golpe militar no Brasil – fato que convoca a uma reflexão profunda sobre a restauração da democracia no País.

O evento foi realizado no primeiro andar da Câmara Municipal de São Paulo, no Auditório Prestes Maia. A programação contou com a exibição do documentário “Repare bem”, vencedor de três prêmios no Festival de Gramado, incluindo o de melhor filme da seção estrangeira para o júri e os críticos. O filme resgata a história de sobrevivência de Denise Crispim e sua filha, Eduarda Ditta Crispim Leite, mulher e filha do militante Eduardo Leite, o Bacuri, morto aos 25 anos depois de 109 dias de tortura, em 1970.

A programação também incluiu a exibição de um programa especial da TV Contee que resgata a história de mulheres que atuaram no combate à ditadura, através de entrevistas com Clara Charf (viúva do guerrilheiro Carlos Marighella), Therezinha Zerbini (criadora do Movimento Feminino pela Anistia), a militante Gilse Cosenza e a coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto.

Na ocasião, a Contee lançou ainda, o calendário “A mulher nos anos de chumbo”, que retoma a trajetória de dez mulheres que lutaram pela restauração da democracia e da liberdade, escolhidas como exemplo pela diversidade de experiências – nas prisões ou nas ruas, com seus próprios nomes ou na clandestinidade, sob tortura ou no exílio, em suas cidades natais ou fora do Brasil cumprindo tarefas partidárias – que remetem ao mesmo comprometimento com a democracia.

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *