CTB participou nesta sexta, da instalação da Comissão da Verdade “A mulher nos anos de chumbo”
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CTB participou nesta sexta, da instalação da Comissão da Verdade “A mulher nos anos de chumbo”

Nesta sexta-feira, 28, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), participou do evento “A mulher nos anos de chumbo”, promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Setor (Contee), em São Paulo.

O encontro teve o objetivo de marcar o mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher e, ao mesmo tempo, aquele em que se completam, no dia 31, os 50 anos do golpe de 1964, fato que convoca a uma reflexão profunda sobre aqueles e aquelas, a partir dali, lutaram incansavelmente pela restauração da democracia no Brasil. Também, foi instalada, em ato político, a Comissão da Verdade dos Trabalhadores em Educação do Setor Privado de Ensino.

O evento aconteceu às 10h, no Auditório Prestes Maia, primeiro andar da Câmara Municipal de São Paulo, onde foi exibido o documentário “Repare bem”, vencedor de três prêmios no Festival de Gramado, incluindo o de melhor filme da seção estrangeira para o júri e os críticos. O filme resgata a história de sobrevivência de Denise Crispim e sua filha, Eduarda Ditta Crispim Leite, mulher e filha do militante Eduardo Leite, o Bacuri, morto aos 25 anos depois de 109 dias de tortura, em 1970.

A programação também incluiu a exibição de um programa especial da TV Contee que resgata a história de mulheres que atuaram no combate à ditadura, através de entrevistas com Clara Charf (viúva do guerrilheiro Carlos Marighella), Therezinha Zerbini (criadora do Movimento Feminino pela Anistia), a militante Gilse Cosenza e a coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto.

Na ocasião, a Contee lançou ainda, o calendário “A mulher nos anos de chumbo”, que retoma a trajetória de dez mulheres que lutaram pela restauração da democracia e da liberdade, escolhidas como exemplo pela diversidade de experiências – nas prisões ou nas ruas, com seus próprios nomes ou na clandestinidade, sob tortura ou no exílio, em suas cidades natais ou fora do Brasil cumprindo tarefas partidárias – que remetem ao mesmo comprometimento com a democracia.

Fonte: Portal CTB com Contee

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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