Decorar sala de aula e enfeitar escola não são tarefas de professores. Defenda seus direitos!
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Decorar sala de aula e enfeitar escola não são tarefas de professores. Defenda seus direitos!

Os professores das escolas particulares em Goiás têm direito a 30 dias de férias, ininterruptos, em julho. Se você teve menos que esses 30 dias, isso é ilegal e tem de ser levado ao conhecimento do Sinpro Goiás.

De volta ao batente, no segundo semestre, é bom lembrar que o trabalho de professores fora do horário normal de aulas tem de ser remunerado, pois é hora extra. E mais: o professor ou professora não é obrigado a atender convocações para trabalhar fora de seu horário e, se aceitar,  tem direito de receber por esse trabalho, como hora extra.

É o caso das homenagens relativas ao Dia dos Pais, as comemorações de 7 de Setembro, a Semana da Pátria; a Semana da Criança, Proclamação da República e as comemorações de encerramento do semestre, como as comemorações natalinas.

E tem mais: decorar sala de aula e enfeitar escola não é atividade docente. Professor nenhum é obrigado aceitar essa tarefa. Diretor de escola que exige que os professores decorem salas de aula e o ambiente escolar está se explorando a mão-de-obra dos trabalhadores docentes.

É importante conhecer a Convenção Coletiva de seu segmento. Para saber mais sobre seus direitos, acesso o nosso portal, conheça a Convenção Coletiva ou o Acordo Coletivo de seu segmento (capital, interior, educação superior)

Qualquer coisa, denuncie ao Sinpro Goiás. Entre imediatamente em contato como o sindicato, seja por e-mail (sinprogoias@sinprogoias.org.br) ou por telefone (62) 3261-5455, ou ainda ligue gratuitamente para o Disc-Denúncia 0800-607-2227.  As informações são sempre em caráter sigiloso. Denuncie, defenda seus direitos!

9 respostas em “Decorar sala de aula e enfeitar escola não são tarefas de professores. Defenda seus direitos!”

Parabéns!!!!
A cada SEMESTRE ( ano) é imposto ao professor de forma sutil essa atividade. Já não basta a regência de sala de aula.
O sindicato deve sempre que possível colocar em pauta esses assuntos tão polêmicos, pois temos docentes e Secretarias Municipais que acha essa atividade parte integrante no processo de ensino – aprendizagem. Particularmente sou contra essa tarefa, que ao meu ver faz parte da gestão escolar tanto das escolas públicas quanto das escolas particulares do Estado, Município, e DF. Agradeço ao Sinpro Goiás. ( precisamos de vocês nos municípios).
Professora Sunamí

Muito interessante esse artigo!!! Só que muitas professoras não sabem disso, principalmente dos colégios particulares. O interessante seria se o sinpro enviasse essa nota como jornal para todos os colégios!!!

Providenciaremos, professora Polly!
Agradecemos a sugestão!

Gostaria de agradecer ao Sinpro Goiás pela força e o companheirismo. Nós, professores da rede privada, muitas vezes nos calamos diante de tantas situações que somos obrigados a nos submeter. Os donos de escolas nos tratam como se fôssemos apenas uma mão-de-obra “ESCRAVA e BARATA” . Muito barata! Eles precisam aprender a nos valorizar como profissionais, respeitando o profissional, o educador e todos aqueles que fazem parte da instituição. Começando pelo salário que é muito precário e a profissão que ainda é muito desvalorizada no Brasil. Precisamos unir contra essa máfia chamada rede privada!!! Vamos lutar por salários mais justos e escolas com qualidades. Professores nós temos, só está faltando é compromisso, respeito e bons salários para nós professores de escolas particulares. Entre nessa causa e DENUNCIE!!! Chega de jornadas de trabalho e “horas extras” não remuneradas!!!

Que bom que estamos sendo informados! Mas é preciso que as escolas particulares
recebam estas informações mas rápido possível.

Sempre tive esperanca que professores teriam seus direitos đefendidos, acho um absurdo a forma que somos tratados . Fico feliz em saber, que podemos contar com pessoas que lutam por nossos direitos e que nos ạjudam a enfrentar os desafios do mercado de trabalho, que acha que somos obrigados a fazer tudo que as escolas exigem. Ainda temos muitos desafios pela frente, pois devemos lutar para igualar o salario das escolas partculares com as escolas publicas.

Realmente é ótimo essas informações sobre os nossos direitos. Mas penso que além de nós docentes caberia a instituição saber disso tbm. Pois para nós é complicado bater de frente com os diretores, no qual se acham donos da verdade e são eles que mandam e pronto. Passei o mês de junho reclamando para o sindicato que na instituição que trabalho os docentes não tiram os 30 dias de julho interruptos, pelo contrário, são somente 15 dias para poder voltar e enfeitar as salas de aula, fazer planejento e pior de tudo fazer multirão de limpeza na escola. Relatei muitos outros fatos que acontecem na instituição, no qual segundo a lei do sinpro temos direito, e ate hoje nada foi resolvido. Nada. Cheguei até questionar, será que são apenas as escolas privadas com nome na alta sociedade que vcs correm atrás para que seja respeito o direito dos professores?? mas não obtive resposta. Fiquei muito chatiada, pois achei no sindicato esperança de todas nós aqui desta instituição serem valorizadas, como não tive retorno de nada, continuamos aqui sabendo dos nossos direitos mas por precisar do trabalho, aguentamos calada. É uma escola ” pequena” mas que nós docentes fazemos as mesmas coisas até mais se brincar, mais… Por isso repito o que foi dito no começo, as instituições deveriam sim saber que nós docentes sabemos e temos direitos e não sermos mais escravas!!!
Grata.

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