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SINPRO GOIÁS PARTICIPA DO I SEMINÁRIO CONTRA AS REFORMAS DA PREVIDÊNCIA E TRABALHISTA

O presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) participou nesta quinta-feira (21/02) do I Seminário do Fórum Goiano contra as Reformas da Previdência e Trabalhista. O evento foi realizado na sede administrativa do Adufg e continua nesta sexta-feira (22/02).

A mesa teve como tema a conjuntura política estadual, nacional e internacional e contou com exposições dos professores Davi Maciel (doutor em História e professor da UFG), Max Leno de Almeida (mestre em Ciências Econômicas e supervisor técnico do DIEESE-Brasília), Railton Nascimento (presidente do SINPRO-GO) e Bia de Lima (presidenta do SINTEGO).

O professor Railton Nascimento apresentou em sua fala alguns dados alarmantes. Entre eles, o fato de que Goiás possuir renda per capita pouco acima dos R$ 1200; ser o oitavo estado mais violento do país, também sendo campeão em violência contra a mulher e a população LGBT. “Goiânia é uma das cidades mais violentas e desiguais da América Latina”, pontuou.

Ele criticou a fala do governador na Assembleia Legislativa e “o não pagamento de determinadas categorias de servidores públicos, especificamente os professores, aposentados, pensionistas e na fala dele mostrou verdadeiro desprezo, deboche para com os professores”.

Railton lembrou que o governador escolheu o terceiro da lista do MP e que ficou irritado com a derrota do seu candidato à presidência da Assembleia, demonstrando “desprezo pela vontade soberana e democrática do Ministério Público”. Também criticou a atitude do governador e seu “discurso de palanque que insiste em responsabilizar a gestão anterior, de não assumir a responsabilidade das dívidas, do pagamento de servidores públicos”.

Ele finalizou dizendo que as perspectivas no Estado não são boas: “desrespeito aos trabalhadores já está comprovado; foco no Estado policialesco na segurança pública; agravamento da desigualdade social em um governo voltado para o interesse das elites; inabilidade e truculência como articulador político na Assembleia Legislativa; agravamento das questões ambientais com foco no agronegócio; desprezo por movimentos sociais e outras articulações da sociedade civil. Enfim, um governo anti-povo. Um governo autoritário apesar desse falso discurso de moralismo”.

DA REDAÇÃO com informações de José Abrão, Ascom/Adufg