Seja um(a) filiado(a) do Sinpro Goiás! Juntos podemos mais!

Professora em campo de refugiados na Palestina vence prêmio de R$ 3,6 mi

Palestinian primary school teacher Hanan al-Hroub reacts after she won the second annual Global Teacher Prize, in Dubai, United Arab Emirates, Sunday, March 13, 2016. Al-Hroub who encourages students to renounce violence won a $1 million prize for teaching excellence. (AP Photo/Kamran Jebreili)

Palestinian primary school teacher Hanan al-Hroub reacts after she won the second annual Global Teacher Prize, in Dubai, United Arab Emirates, Sunday, March 13, 2016. Al-Hroub who encourages students to renounce violence won a $1 million prize for teaching excellence. (AP Photo/Kamran Jebreili)

Uma professora de uma escola de um campo de refugiados na Palestina foi premiada em US$ 1 milhão (R$ 3,6 mi) após vencer o Global Teacher Prize, considerado o “Prêmio Nobel da Educação” .

De acordo com o Indian Express, Hanan Al Hroub venceu a competição pela forma como educa seus alunos sobre a “não-violência”.

“Eu ganhei. A Palestina ganhou. Todos nós temos o poder, nós podemos mudar o mundo”, disse ela, quando seu nome foi anunciado pelo papa Francisco via vídeo, no último final de semana.

 

 

Sem título

 

A professora é responsável pela Samiha Khalil High School, onde ela aplica um método que desenvolveu para dissipar a tensão na região, marcada pelo conflito entre Israel e Palestina. Segundo a DW, seu método de aprendizagem permite que as crianças se apropriem dos conteúdos em sala de aula por meio de brincadeiras.

Hanan disse que vai usar o prêmio para criar uma bolsa de estudos que ajude a divulgar seu método de ensino e também para apoiar outros professores na Palestina.

Segundo o Independent, Hanan cresceu em um campo de refugiados palestinos, e começou a dar aulas depois que seus filhos testemunharam um tiroteio no caminho da escola. A partir dai, ela começou a refletir como os professores poderiam ajudar as crianças que vivem situações traumáticas.

O brasileiro Márcio de Andrade Batista estava entre os 50 finalistas ao prêmio. Foi na sala de aula que o engenheiro químico descobriu sua maior vocação. Projetos inovadores como o uso da casca da castanha de baru para fazer farinha o levaram a concorrer ao prêmio, o colocaram entre os finalistas.

O prêmio é concedido pela Fundação Varkey, uma organização sem fins lucrativos que deseja impulsionar o ofício dos professores, e faz isso premiando educadores que influenciam o campo educacional positivamente.

 

Fonte: Brasilpost