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USP aumenta em 60% o impacto de suas pesquisas em 12 anos

A principal universidade do país, a USP conseguiu aumentar o volume e o impacto de suas pesquisas. Em 2000, por exemplo, havia 0,99 citação para cada publicação. Em 2012, o número subiu para 1,58 (60% a mais).

No meio científico, a citação a um trabalho é uma das principais ferramentas de medição do impacto de uma pesquisa.

Os dados foram divulgados pelos especialistas Rogério Meneghini e Estêvão Gamba, que levantam as informações do indicador de pesquisa do RUF (Ranking Universitário Folha).

A base foi o Web Of Science, plataforma que considera os principais periódicos científicos do mundo.

Na avaliação preliminar de Meneghini, uma explicação para o aumento de citações foi o aumento de trabalhos feitos em cooperação entre a USP e pesquisadores estrangeiros.

Ex-reitor da USP e ex-ministro da Educação, José Goldemberg afirma que o aumento de interação com acadêmicos estrangeiros deveria ser um dos principais objetivos a instituição.

Segundo ele, o ideal é que houvesse mais estudantes e pesquisadores estrangeiros na universidade, o que poderia melhorar a qualidade de seus trabalhos. “Também deveria haver mais gente da USP no exterior. Mas, a maior internacionalização não vem por decreto. É preciso que haja uma cultura para isso”, disse.

Fonte: Portal Uol

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Plataforma da USP ensina a escrever artigo científico

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Para melhorar o nível de qualidade na elaboração de artigos científicos por pesquisadores brasileiros, a  Universidade de São Paulo (USP) – líder em produção científica no país -, lançou o curso de Escrita Científica: produção de artigos de alto impacto. Formatado para a web e oferecido gratuitamente, o curso tem como objetivo auxiliar pesquisadores e estudantes de pós-graduação na elaboração de artigos de maior relevância acadêmica.

A redação de trabalhos científicos, elaborados para serem publicados em revistas de alto impacto (como a Science, Nature e a Clinics) é um dos gargalos para o crescimento da produção científica das universidades, incluindo a própria USP, afirmou o pró-reitor de pesquisa da instituição Marco Antonio Zago, em reunião recente com dirigentes da universidade. “A técnica não é dominada amplamente, em especial pelos pesquisadores principiantes e alunos de pós-graduação”, disse  Zago.

É por isso que o curso on-line de escrita científica foi pensado de forma didática e intuitiva. Desenvolvido pelo professor Valtencir Zucolotto, do Instituto de Física de São Carlos, o curso é dividido em oito módulos e conta com videoaulas que explicam, passo a passo, cada uma das partes que compõem o paper (títulos, introdução, resultados, conclusões). Há um tópico especial sobre a elaboração de textos científicos em inglês.

Além das videoaulas – que podem ser consultadas a qualquer momento -, os interessados ainda contam com apostilas explicativas e materiais didáticos extras, que trazem indicações de obras de referência recomendadas por Zucolotto. Todos os materiais podem ser baixados livremente. O curso, no entanto, não disponibiliza a emissão de certificados.

Inovação

O baixo índice de repercussão internacional de parte da pesquisa produzida nacionalmente é um dos principais problemas que impactam diretamente na inovação do Brasil. No ranking do Índice Global de Inovação 2013 produzido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual, por exemplo, o país ficou em 64ª lugar entre 142 países.

A análise de problemas na qualidade dos artigos científicos foi um dos destaque nas reuniões do último encontro realizado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Recife, no final de julho. Na ocasião, representantes de agências de fomento apontaram a necessidade de estimular a qualidade dos trabalhos publicados por cientistas brasileiros, especialmente quando os artigos são feitos em inglês.

Offline

E para quem preferir o curso presencial, a Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp) promove, dia 17 de agosto, das 8h30 às 17h30, o curso avançado Como elaborar artigos científicos para eventos e revistas. O curso será ministrado por Gilson Volpato, professor do Instituto de Biociências da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu.

Informações: (11) 3091-2949

Fonte: Uol Educação

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USP lança curso on-line de física e de estatística

A USP lançou no dia 11 de junho de 2013, seus primeiros cursos abertos e gratuitos na internet, seguindo o que já tem sido realizado nos EUA nos chamados Moocs (sigla em inglês para curso massivo on-line e aberto). No Brasil, os cursos serão de física mecânica básica e de probabilidade e estatística. Ambos compõem o primeiro ano das engenharias.

Os interessados devem se inscrever a no Veducaplataforma na internet que reúne os cursos. De acordo com os organizadores da Poli USP, os cursos podem ser feitos por qualquer pessoa. Mas são montados tendo em mente um estudante do primeiro ano de um curso de engenharia.

O curso tem 45 videoaulas acompanhadas de exercícios. As atividades devem levar pelo menos três meses para serem concluídas.

Ao final, há um exame. Se aprovado, o aluno ganha um certificado -que não vale, ainda, como crédito de graduação ou de pós-graduação. “Mas pode ser que, no futuro, alguns cursos de engenharia passem a usar o certificado do nosso curso on-line como crédito”, afirma o físico Vanderlei Salvador Bagnato, da USP de São Carlos, responsável pelo curso de física mecânica básica.

No curso de probabilidade e estatística, as videoaulas duram em média 15 minutos, para que o aluno não se distraia. O modelo da Veduca segue plataformas já usadas nos EUA como edX (com 59 cursos) e Coursera (com 386 cursos), de universidades de ponta como Harvard e MIT.

Nessas plataformas, há desde introdução à programação até noções sobre direitos humanos. A USP também quer expandir a oferta. E ao contrário do que se possa acreditar, a iniciativa não é inédita no Brasil. A ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior) já conduziu um Mooc independente, sobre língua portuguesa, que começou em abril e terminou no início desse mês, com mais de 5.000 inscritos.

Cursos oferecidos
Física mecânica básica (com certificado)
Probabilidade e estatística (sem certificado)

Valor
Gratuito

Duração
Média de três meses, mas o ritmo é determinado pelos alunos

Quem pode fazer
Qualquer pessoa. Não há exigência de formação, mas os cursos são planejados para estudantes de cursos de engenharia

Inscrições
No site Veduca, que servirá como plataforma para os cursos.

Fonte: Sinpro RS.