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Encontro da UNE irá debater plebiscito sobre novas eleições

Entre sexta (15) a domingo (17), 500 lideranças estudantis de Diretórios Centrais, Uniões Estaduais e Executivas de Curso se encontram em São Paulo durante o 64º Conselho de Entidades Gerais da UNE (CONEG). O objetivo será discutir com o conjunto do movimento estudantil a crise política, os desafios na Educação e a defesa da democracia. O tema desta edição, “O Brasil se UNE pela democracia”, aglutinará ideias e vai pautar as ruas para as lutas do próximo período.

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Fonte: Mídia Ninja

“Nesses quase 80 anos de vida, a UNE marcou posição contra o nazi-fascismo, defendeu o petróleo como patrimônio nacional, organizou a resistência à ditadura militar, ao neoliberalismo, às privatizações e sempre se colocou na linha de frente em defesa da democracia”, diz Carina Vitral, presidenta da UNE.

“Nós, da atual geração da UNE, dos DCEs e das UEEs de todo o Brasil também temos um legado. Porém ele está sendo duramente atacado. O golpe de estado planejado por Michel Temer, Eduardo Cunha, aliados a outros conspiradores inconformados com o resultado das últimas eleições, prova-se também um golpe fortíssimo contra os avanços da educação brasileira dos últimos anos” acrescenta Carina.

Programação 

Este ano, a programação do CONEG está muito mais densa do que nas edições anteriores. São 18 debates, divididos entre sexta e sábado (15 e 16), com temas ligados à educação, saúde, juventude, democratização da comunicação, o golpe à democracia, além de discussões acerca do combate ao racismo, à lgbtfobia e sobre a cultura do estupro.

Além disso, os estudantes irão deliberar sobre as pautas da luta estudantil por meio de grupos de trabalhos. Dessas conversas sairão propostas que serão votadas na plenária final, que acontece no domingo (17), a partir das 9h.

Diante da grave crise política pela qual passa o país, um dos assuntos a serem debatidos pelos representantes das entidades estudantis é o plebiscito sobre novas eleições gerais. A partir das discussões, pretende-se chegar num consenso sobre essa questão.

Dentre os convidados do evento, estão o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), e o ex-advogado geral da União, José Eduardo Cardozo, que participarão da mesa “Diálogo que nos UNE: Saídas para a crise”, no sábado (16), às 15h

O futuro da educação diante da complexa conjuntura do país, com redução de investimentos e silenciamento sobre as metas do PNE por parte do governo golpista será um dos assuntos debatidos em “O Plano Nacional de Educação e os rumos do Sistema Nacional de Educação”, na sexta-feira (15), às 15h. Esta mesa contará com a presença do coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, e do deputado federal Angelo Vanhoni (PT-PR), relator do PNE.

O problema da educação privada também terá destaque. A fusão de megagrupos educacionais como a Kroton e a Estácio e essa preocupante invasão dos tubarões de ensino no setor serão abordadas no debate intitulado “Mercantilização da educação, fusões e monopolização do ensino privado”, no sábado (16), às 10h, com presença de Conceição Aparecida Fornasari (FEPESP) e Maria Clotilde Lemos Petta (CONTEE).

O cientista político e blogueiro Leonardo Sakamoto participará da mesa “A atualidade do debate sobre a democratização da comunicação”, na sexta-feira, às 15h, juntamente com Bia Barbosa (FNDC), Daniel Macedo (Enecos) e Laura Capriglione (Jornalista Livres).

Marcio Pochmann, presidente da Fundação Perseu Abramo, falará na mesa de sexta-feira, “Para onde leva a ponte para o futuro?”, ao lado do diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci, e do deputado federal Wadih Damous (PT-RJ).

O que é o Coneg? 

CONEG, o Conselho Nacional de Entidades Gerais, é um fórum deliberativo organizado anualmente pela UNE. O objetivo é reunir os representantes de Diretórios Centrais dos Estudantes (DCEs), Uniões Estaduais dos Estudantes (UEEs), federações e executivas de cursos de todo o Brasil. Normalmente, o CONEG é realizado para convocar as atividades da UNE, como o Congresso e a Bienal de Cultura, ou aprovar uma pauta específica, por exemplo, a plataforma política que os estudantes apresentam a cada eleição, com reivindicações dos jovens. Qualquer estudante pode participar.
 

 

Fonte: UNE

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UNE emite nota sobre o desmonte do Conselho Nacional de Educação

O presidente interino Michel Temer revogou nesta terça-feira (28) a nomeação e recondução de metade dos membros do Conselho Nacional de Educação (CNE). O CNE é um órgão técnico e uma das principais esferas para discussão democrática das políticas nacionais de educação. Para evitar qualquer tipo de interferência política no CNE, os 24 conselheiros do órgão possuem mandatos de quatro anos.

Os conselheiros banidos por Temer foram indicados pela presidenta Dilma Rousseff em maio. Leia nota da UNE sobre o assunto:

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Nota sobre desmonte do Conselho Nacional de Educação

O movimento estudantil brasileiro, as entidades ligadas à área da educação e a sociedade civil em geral receberam com extrema preocupação a notícia do desmonte, promovido pelo governo interino de Michel Temer, do Conselho Nacional de Educação (CNE). O órgão, ligado ao Ministério da Educação e voltado ao acompanhamento social das políticas públicas educacionais no país, sofreu na última terça (28) grave intervenção com a anulação da nomeação de metade dos seus membros.

Foram anuladas as nomeações de quatro conselheiros da Câmara de Educação Básica e três membros da Câmara de Educação Superior, além de revogada a recondução de três membros da Câmara de Educação Básica e dois conselheiros da Câmara de Educação Superior.

Além de representar um retrocesso alarmante e um ataque direto ao setor da Educação, a ação do governo golpista de Temer e do ministro Mendonça Filho é uma séria afronta à estrutura democrática do estado, respaldada pela participação popular nos Conselhos que garantem a representatividade da sociedade na fiscalização das políticas governamentais. Revela a baixíssima qualidade republicana dos que se ocuparam irregularmente do poder no país, assim como o medo que têm da democracia participativa.

A União Nacional dos Estudantes e as demais entidades estudantis não assistirão impassíveis à escalada do desmanche da educação brasileira. Não permitirão o golpe covarde e ilegítimo sobre as conquistas de décadas na área educacional, fruto da reivindicação de muitas gerações que nos antecederam. A dissolução do CNE enfrentará a nossa mais enérgica oposição. Não passarão.

 

Fonte: UNE

Com informações: Portal Vermelho

 

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Sedes de entidades de esquerda sofrem ataques no fim de semana

 

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No último fim de semana, as sedes da CUT (Campinas), do Sindicato de Metalúrgicos do ABC (Diadema), do PCdoB (São Paulo e Sergipe), da União Nacional dos Estudantes – UNE e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – Ubes (São Paulo) sofreram ataques que incluem pichações com palavras de ódio e discriminação, pedradas e invasões por parte da polícia. Além desses ataques, uma reunião realizada na sede do Partido dos Trabalhadores (PT), na semana passada, também foi interrompida por policiais militares.

De acordo com a presidenta da UNE, Carina Vitral, cerca de 8 homens tentaram invadir a sede da entidade sem sucesso e acabaram pichando a fachada da casa, que também abriga outras entidades estudantis como a Ubes. A entidade lembra também que a última vez que ataque semelhante aconteceu foi às vésperas do golpe militar de 1964 quando a sede da entidade, à época localizada no Rio de Janeiro, foi incendiada.

No caso da invasão da subsede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (Diadema), dois PMs fortemente armados entraram no local, que foi cercado por viaturas, questionando o motivo da reunião. Já na sede da CUT (Campinas), seis pessoas foram vistas atirando pedras nas janelas.

A Contee repudia os ataques ocorridos nos últimos dias e ressalta que os mesmos são também um ataque à democracia e às conquistas do povo brasileiro. Tal intolerância, demonstrada pelas pichações e invasões, remontam aos tempos de ódio e privação de liberdades vivenciados pelo país durante a ditadura militar e devem ser coibidos, assim como a crescente onda conservadora e golpista.

 

Fonte: Contee

Com informações da CUT, CTB e UNE.

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Abertas inscrições de trabalhos para mostra científica

Já é possível inscrever seus trabalhos para a Mostra de Ciência e Tecnologia, realizada pela ANPG, em parceria com a UNE e a Ubes. O prazo vai até dia 7 de janeiro

Estão abertas as inscrições dos trabalhos para a Mostra de Ciência e Tecnologia, uma das atividades da 9ª Bienal da UNE, que ocorrerá entre os dias 26 de janeiro e 1º de fevereiro* de 2015, no Rio de Janeiro. Maior mostra estudantil de arte, a Bienal deve receber cerca de dez mil estudantes do Brasil e da América Latina.

Além dos trabalhos artísticos, a Bienal terá uma mostra científica, coordenada pela ANPG. Essa atividade conta com ISBN e é um importante espaço de divulgação científica. Inscreva seu trabalho até o dia 07 de janeirono site da UNE.

Gabrielle Paulanti, Diretora de Comunicação da ANPG, comenta que para além de ser um evento sobre arte e cultura, a Bienal da UNE possibilita também um rico debate sobre ciência. “Esta é uma oportunidade de diálogo entre diferentes áreas, permitindo ao pós-graduando agregar informação e conhecimento para a pesquisa que está em curso”.

Para a Diretora de Cultura da UNE, Patrícia Matos, “a ANPG se insere nos contextos do movimento estudantil e do movimento acadêmico brasileiro, e cumpre a tarefa de buscar essa produção e assim garantir um grau maior tanto de qualidade dos trabalhos a serem apresentados quanto de interação com o meio acadêmico que está despontando nas universidades”. Ela destaca, ainda, a importância da participação da ANPG, “não só na mostra de ciência e tecnologia, mas em outros momentos da bienal, como os grandes debates temáticos, oficinas, num momento de reconhecimento da diversidade cultural do Brasil.”

É indispensável que os participantes com trabalhos inscritos na Mostra Científica sejam estudantes no ano de 2014. A comprovação deve ser feita através de declaração fornecida pela instituição de ensino, boleto de mensalidade ou cópia da carteira da UNE, Ubes ou ANPG.

A taxa de inscrição de trabalhos para a mostra terá o valor de R$ 10. O estudante que tiver seu trabalho selecionado para apresentação no evento estará isento do pagamento da taxa de inscrição.

Serão selecionados no máximo 80 trabalhos para esta mostra. Cada autor poderá inscrever, no máximo, três trabalhos de sua autoria. O resultado será divulgado no hotsite da 9ª Bienal da UNE.

O regulamento das Mostras pode ser encontrado aqui.

Sobre a Bienal

A partir de um qualificado rol de convidados e mesas-redondas, grandes atrações culturais, assim como da transversalidade de linguagens como música, cinema, teatro, arte digital, literatura e artes visuais, a 9ª Bienal da UNE se consolida como o principal instrumento para o mapeamento e difusão da cultura produzida por estudantes de todo o Brasil.

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Fonte: Contee /ANPG

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Insaes é aprovado na Comissão de Educação da Câmara

Foi aprovado dia 12 desse mês pela Comissão de Educação, o Projeto de Lei 4.372/12, que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes), após assembleia na  Câmara dos Deputados. A matéria de autoria do Executivo recebeu o aval da comissão no formato dado pelo deputado Waldenor Pereira (PT-BA), que, em seu relatório, destacou que o quadro de expansão do sistema de ensino superior “experimenta problemas graves de manutenção sustentável do crescimento e de déficits de qualidade, tanto internos ao sistema quanto nas etapas precedentes de escolaridade” e que o Insaes “será responsável pelas atividades referentes à supervisão e avaliação das instituições de educação superior e cursos de graduação no sistema federal de ensino, bem como à certificação das entidades beneficentes que atuem na área de educação superior e básica”.

Durante a reunião, parlamentares leram a nota conjunta da Contee e da UNE divulgada há cerca de dois meses, a qual destacou que “grande parte das instituições de educação privada conta com o auxílio de recursos públicos, por meio de programas como o ProUni e o Fies” e que, no entanto, “o setor privado se recusa a ser supervisionado e avaliado de acordo com as mesmas exigências aplicadas à educação pública, alegando uma suposta ingerência do Estado”. O Insaes representa uma maior capacidade do Estado de assumir seu papel na garantia da qualidade da educação, inclusive em instituições que vivem do dinheiro público”, destacou o documento.

Porém, essa conquista ainda não é a ideal frente à necessidade de regulamentação da educação privada no Brasil, trata-se de uma grande vitória para a educação e seus trabalhadores e estudantes. Uma vez que sejam respeitadas as atribuições e entendimentos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e do Conselho Nacional de Educação (CNE), o Insaes representa um instrumento importantíssimo para que o Estado assuma de fato tarefa de assegurar educação de qualidade no país.

 

Fonte: Contee.

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Eleita nova presidente da UNE, Vic Barros aponta omissão na fiscalização do ensino superior privado

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Jovens de todo o Brasil reúnem-se em Goiânia, Capital dos Estudantes

Aluna do curso de Letras da Universidade de São Paulo (USP), Virgínia (Vic) Barros, de 27 anos, natural de Garanhuns (PE), foi eleita presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), domingo, 2 de junho de 2013, ao final do 53º Congresso da entidade estudantil, realizado durante três dias, em Goiânia.

Conforme o publicado no site oficial da UNE, em um processo eleitoral que teve participação recorde de delegados representando 98% das instituições de ensino superior no Brasil, Vic foi eleita pela chapa “Bloco da unidade para o Brasil avançar, com 2607 votos (69%), dentro de um total 3.764 delegados credenciados.

As outras chapas concorrentes foram “Oposição de Esquerda da UNE”, com 618 votos (16,4%) e “Campo popular que vai botar a UNE pra lutar”, com 539 votos (14,3%). O grupo vencedor é vinculado à União da Juventude Socialista (UJS), ligada ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB).

O Congresso da UNE também definiu, no sábado os rumos e posicionamentos da entidade para os próximos dois anos, no que diz respeito à conjuntura nacional, educação e organização do movimento estudantil. Foi convocada, na plenária final, uma Jornada de Lutas para os meses de junho, julho e agosto, com a pauta central da educação brasileira, em que a crítica a modelo privativista de ensino é fortemente criticado. Para a nova presidente da UNE, o governo Dilma Rousseff é inconseqüente e omisso na fiscalização do ensino superior privado.

Imagens: Divulgação UNE