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COMUNICADO SOBRE O REAJUSTAMENTO SALARIAL 2018 DOS PROFESSORES DAS IES

 

Aos professores e gestores das Instituições de Ensino Superior -IES do Estado de Goiás

Assunto: REAJUSTAMENTO SALARIAL 2018 DOS PROFESSORES DAS IES

 

Estamos no decurso do processo negocial 2018, iniciado com o envio da pauta de reinvindicação salarial no dia 14 de dezembro do ano passado ao Semesg (Sindicato Patronal).

No último processo negocial, finalizado em 1° de maio de 2017, Sinpro Goiás e Semesg asseguram na Convenção Coletiva de Trabalho (2017-2019) que assinaram a antecipação de parte do reajustamento salarial dos docentes para 1° de fevereiro de 2018 e o restante a ser integralizado na data base em 1° de maio.

Dessa forma, com base no acordo firmado entre o Sinpro Goiás e o sindicato patronal, as IES deverão garantir 1,88% de reajustamento salarial, em caráter de antecipação, a ser aplicado em ao 1° de fevereiro, para os salários que serão pagos aos docentes até o 5° dia útil de março de 2018. O restante do reajustamento salarial será integralizado, após a finalização do processo negocial, em 1° de maio.

Na mesa de negociação, o Sinpro Goiás apresentou à direção do sindicato patronal alguns pontos fundamentais para formalizar a reivindicação de integralização do reajustamento salarial em 1° de maio de 2018.

Destacou que o recorte do INPC que analisa especificamente a EDUCAÇÃO acumulou, no final de 2017, um percentual de 7,01% e o IPCA acumulou em 7,11%, segundo dados fornecidos pelo Dieese. Além disso, chamamos a atenção para o fato de o INPC e IPCA acumulados em Goiás, para a região metropolitana de Goiânia, somaram 3,76% cada um, o que demonstra que as perdas inflacionárias em nossa região são maiores que o índice geral nacional, conforme estudo do Dieese.

Alertou que na nossa Convenção Coletiva e nos planos de cargos e salários, em geral (muitos restritos à formalidade e distantes da efetividade prática), não prevê PLR, a participação em lucros e resultados, o que pressiona o reajustamento salarial. São raras as IES do setor privado que garantem progressão por mérito e por antiguidade no estado de Goiás, o que torna o reajuste salarial a única forma de melhora no poder aquisitivo dos docentes, o que efetivamente é condição “sine qua non” para evitar graves perdas salariais.

Finalmente, chamou a atenção para o quadro grave de desvalorização do trabalho docente. Segundo reportagem do jornal O Popular, veiculada no domingo, 04 de fevereiro desse ano, constatou que houve uma redução geral no ponto de corte das notas para o ingresso dos estudantes nos cursos de licenciatura da UFG, o que revela o desinteresse dos jovens em ingressar na carreira docente por causa da sua constante precarização.

Assim, enquanto comunicamos o índice de 1,88% a ser aplicado nos salários dos docentes do Ensino Superior de Goiás no mês de fevereiro, informamos que estamos empenhados na urgente tarefa de fecharmos a negociação com o sindicato patronal Semesg garantindo uma complementação de reajustamento salarial, a ser aplicado em 1° de maio, que assegure aos professores e professoras a reposição das perdas sofridas no último ano.

 

Atenciosamente,

Diretoria do Sinpro Goiás

 

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PROFESSOR/A DO ENSINO SUPERIOR, LUTE POR UM REAJUSTE JUSTO! PARTICIPE DA ASSEMBLEIA DA CATEGORIA CONVOCADA PARA DIA 05 DE ABRIL!

SINPRO GOIÁS - REAJUSTE00001

 

No dia 02 de dezembro, conforme comunicamos a todos através do nosso site, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) enviou ao Semesg (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior do Estado de Goiás) a pauta com as reivindicações da categoria para dar início ao processo negocial 2017. Levando em conta o contexto de crise econômica que o país atravessa, reivindicamos o reajuste com base no índice INPC, acrescido de 2% de ganho real e a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, o que fizeram também os demais sindicatos de trabalhadores do setor privado de ensino, filiados à Fitrae-BC (Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central).

Fizemos vários contatos com Semesg para sentarmos à mesa de negociação o quanto antes, mas a resposta oficial à nossa pauta só veio muito depois, em reunião ocorrida no dia 02 de março de 2017, na sede do Sinpro Goiás. Ao longo de março realizamos quatro mesas buscando fechar uma proposta de reajuste que compensasse as perdas sofridas no período revisando, tendo em vista que o maior reajuste de 2016 (80% do INPC) foi aplicado em fevereiro daquele ano (quatorze meses atrás).

Os patrões das IES de Goiás, representados pelo Semesg, insistiram até agora em reajustar os salários dos docentes do ensino superior ofertando apenas a aplicação do INPC, sem nenhum acréscimo; o que configuraria ao primeiro de maio de 2017 (data-base da categoria), segundo projeção dos economistas, 4,43%. A diretoria do Sinpro Goiás não aceitou tal oferta e defendeu até agora um reajuste superior ao índice ofertado pelos patrões.

Tendo em vista o valor social do trabalho, pilar da República Federativa do Brasil e levando em conta os reajustes das mensalidades de muitas IES bem superiores ao índice inflacionário; levando em conta o baixo valor hora-aula praticado no ensino superior em Goiás, a ausência de piso salarial e da efetividade de acordos coletivos de trabalho com garantias sociais e o fato de que não obtivemos antecipação do reajuste salarial até agora, o Sinpro Goiás convoca você professor e professora para lutar por um reajuste justo. Venha participar de nossa assembleia!

A Assembleia dos/as professores/as do Ensino Superior acontecerá no dia 05 de abril, na Sede do Sinpro Goiás, Av. Independência, Qd. 943, Lt. 33, n. 942, Setor Leste Vila Nova, Goiânia.

A primeira chamada para a Assembleia será às 15h e a segunda chamada será às 15h30min.

Venha lutar por um reajuste justo!

 

Diretoria do Sinpro Goiás

 

 

CONFIRA EDITAL PUBLICADO NO JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ

 

Edital SEMESG

 

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COMUNICADO DO SINPRO GOIÁS AOS PROFESSORES E PROFESSORAS DA REDE PRIVADA DE ENSINO DE GOIÁS SOBRE O PROCESSO NEGOCIAL RELATIVO A 2017

Atenção colega professor/a!

Chegamos ao final de 2016, ano marcado pelo agravamento da crise política e econômica do Brasil. A coalisão que governa o país avança à luz do dia, ou na calada da noite, contra os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores brasileiros sem nenhum pudor. Para tanto utiliza o Congresso Nacional, um dos mais reacionários da histórica, como é o caso da proposta de Reforma da Previdência que provocará o fim da aposentadoria “especial” dos(as) professores(as) ou a ação de alguns juízes do STF que defendem o fim da Ultratividade da Norma Coletiva e o chamado negociado sobre o legislado. Vimos também, no dia 13 de dezembro, a aprovação em última votação da PEC 55, uma espécie de AI-5 do direito social, que prevê o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, provocando em alguns anos o desmonte de uma grande conquista da CF de 1988, a seguridade social. Afetará também o investimento público em educação e o combate à desigualdade social que é condição necessária para efetivação da cidadania substancial.

Portanto, atento a esse grave momento pelo qual passa a história do Brasil, venho convocar todas as professoras e professores do setor privado para se unirem ao Sinpro Goiás na luta cotidiana contra os efeitos nefastos dessas medidas de retrocesso que ameaçam seus direitos, conquistados historicamente e, assegurados nas legislações trabalhistas e nas convenções coletivas.

A data base de nossa categoria é 01 de maio. Até esse dia devemos assinar a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho com o índice do reajuste anual. Entretanto, com a iniciativa e a luta do Sinpro Goiás por reajustes mais justos e dignos para sua categoria, entramos em acordo com os sindicatos patronais, SEPE, SINEPE e SEMESG para que os reajustes fossem efetuados antecipadamente. Essas antecipações foram acordadas com base no bom senso, pois o reajuste do salário mínimo nacional, das mensalidades de escolas e faculdades é praticado em janeiro, o que não justificaria, sob uma lógica justa, entregar aos professores o reajuste somente quatro ou cinco meses depois. Além do Por isso, nada mais justo do que manter as antecipações e, quiçá, corrigir isso na Convenção Coletiva futura.

Assim, sob a orientação técnica da federação, a FITRAE-BC, que promoveu recentemente um seminário sobre o processo negocial com a assessoria do Dieese, a Assembleia Geral do Sinpro Goiás aprovou, no dia 08 de dezembro, as seguintes pautas de reivindicação que foram encaminhadas aos respectivos sindicatos patronais nos termos que seguem:

 

Ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Goiás (Sinepe), presidido pelo Sr. Krishnaaor Àvila Stréglio:

 

Renovação da convenção coletiva 2015 a 2017, pelo período de dois anos.

Reajuste salarial, ao 1º de fevereiro de 2017, pela inflação medida pelo INPC do período revisando; mais 2% (dois inteiros por cento), de aumento real.

 

Ao Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Município de Goiânia (Sepe), presididos pelo Sr. Flávio Roberto de Castro:

 

Renovação das convenções coletivas e dos seus termos aditivos, firmados a partir de 2011, inclusive, pelo período de dois anos.

Reajuste salarial, ao 1º de fevereiro, pela inflação medida pelo INPC do período revisando; e mais 2% (dois inteiros por cento), de aumento real.

 

Ao Sindicato das Mantenedoras dos Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de Goiás (Semesg), presidido pelo Sr. Jorge de Jesus Bernardes:

 

Renovação da convenção coletiva de trabalho 2015 a 2017, pelo período de dois anos.

Reajuste salarial, ao 1º de fevereiro de 2017, pela inflação medida pelo INPC do período revisando; mais 2% (dois inteiros por cento), de aumento real.

Definição de piso salarial.

Enviamos também uma minuta de proposição de diálogo ao Prof. Wolmir Therezio Amado, Reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, nos seguintes termos:

Reajuste salarial, ao 1º de Janeiro de 2017, pela inflação medida pelo INPC do período revisando; mais 2% (dois inteiros por cento), de aumento real;

 

Reunião Inicial dos Presidentes do SINPRO/APUC com a Reitoria da PUC Goiás para a realização de um respeitoso diálogo, levantamento de expectativas e definição de uma Comissão de Negociação Paritária com a tarefa política de construir perspectivas de entendimento mútuo com vistas à apreciação e aprovação de um Acordo Coletivo de Trabalho.

Estamos aguardando a resposta do Sepe, Sinepe e Semesg aos ofícios que a eles enviamos certos de que serão sensíveis aos anseios da nossa categoria que com garra e determinação, trabalha dia e noite, sem medir esforços, para que a educação seja cada vez mais promissora, a sociedade brasileira mais desenvolvida e a cidadania sempre mais ativa.

Com meus votos de Feliz Natal e de um Ano Novo com prosperidade,

 

Professor Railton Nascimento Souza

Presidente do Sinpro Goiás

 

 

Confira os ofícios encaminhados aos sindicatos patronais:

 

OFICIO SINEPE

 

OFICIO SEPE

 

OFICIO SEMESG

 

OFICIO PUC GO

 

 

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Fórum da Educação encerra discussões e traz novas propostas

FORUM IES

A capital goiana foi cenário para o VI Fórum da Educação Superior do Estado de Goiás. Neste ano o encontro aconteceu entre os dias 15 a 17 de abril, no auditório João Bênio, da Federação da Indústria do Estado de Goiás (FIEG). Promovido pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior do Estado de Goiás (SEMESG), o encontro reuniu mais de 250 pessoas de todo País. Para fundamentar estas discussões o Fórum contou com aproximadamente 100 Instituições de Ensino Superior e diversos Conselhos Estaduais da Educação.

Segundo o Presidente do SEMESG, Professor Jorge de Jesus Bernardo, a proposta deste Fórum foi atual e inovadora. “As discussões foram intensas, proporcionando trocas de experiências e conhecimentos. Estou surpreso com o resultado alcançado, porque conseguimos atender de forma satisfatória as exigências de nosso público”, afirmou entusiasmado.

Para Professor Jorge, o Fórum veio consolidar o intercâmbio das Instituições de Ensino Superior (IES) do Estado de Goiás, de forma a aproximá-las do Ministério da Educação (MEC). “O grande foco deste evento foi a integração dos sistemas federais, estaduais e municipais. Queremos manter uma proximidade com o Ministério. Esta visão de aglutinação precisa repercutir em nível nacional”, destacou.

70 Anos CONFENEN

Como destaque, o encontro comemorou os 70 anos da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (CONFENEN). Em forma de agradecimento foi prestada homenagem institucional a CONFENEN e ao presidente desta entidade, Professor Roberto Geraldo de Paiva Dornas.

Para professor Dornas, o reconhecimento foi devido ao belíssimo trabalho que a instituição realiza. “Esta homenagem representa as tarefas que desempenhamos para a educação no Brasil. A defesa da liberdade de ensinar e aprender”, frisou.

Palestra Magna

Outro grande destaque do evento foi a palestra Magna, ministrada pelo Presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Professor Gilberto Gonçalves Garcia. Com o tema “O Sistema Nacional de Educação e as Instituições de Educação Superior”, a apresentação demonstrou como o sistema de educação pode auxiliar na política continuada de qualificação do ensino brasileiro.

Para Gilberto, o sistema nacional é integrado a três grandes pilares no debate da educação nacional: regime de colaboração, pacto federativo e sistema nacional da educação – temas que impactam na avaliação do ensino superior.  “A expectativa é discutir as políticas públicas ligadas à ideia do sistema nacional”, ressaltou.

Diálogo da Educação

Sobre o impacto da educação no indivíduo e sociedade, o Pró-Reitor do Instituto Federal de Goiás (IFG), Professor Andelino Cândido Pimenta, expressou a necessidade de integração, articulação e de uma colaboração, entre todas as instituições que trabalham com educação no país.“Todos os segmentos têm que se preocupar e colocar-se à disposição. Para fazer educação tem que se atentar a educação básica até a superior”, sinalizou.

A Diretora do Centro de Formação dos Profissionais da Educação (CEFPE), Professora Cecília Torres Borges, também compartilha da mesma ideia. Para ela, o Fórum vem num momento oportuno, já que tanto os municípios quanto o próprio estado de Goiás vem discutindo o plano municipal ou estadual. “É muito importante esta participação, porque é na educação superior que se formam profissionais para educação básica”, salientou.

Desafios da Avaliação

O Reitor Sebastião Lázaro Pereira da Universidade de Rio Verde (UniRV) enfatizou que a educação, como um todo, passa por desafios, por critérios de avaliação cada vez mais consistentes. “Esta é a segunda vez que a UniRV participa deste Fórum. O tema avaliação da educação superior, é muito importante”, evidenciou.

Para o Pró-Reitor de ensino do Instituto Federal Goiano, Professor Virgílio José Tavira Erthal é sempre bom participar de eventos como este, tanto em nível estadual e nacional, cujo foco principal é a educação, e neste evento é educação superior no Estado de Goiás. “Além de um momento de aprendizagem, de troca de experiências com instituições, revitalizamos conceitos e embasamos nossas ações nesta área”,complementou Virgílio.

Prova desta padronização pode ser percebida na palestra da Coordenadora Geral de Autorização e Reconhecimento de Cursos de Educação Superior (CGARCES/ SERES/ MEC), Luana Maria Guimarães, que abordou a temática Regulação e Supervisão da Educação Superior. Para ela, a tentativa de trabalhar os aspectos positivos das ações realizadas pelas instituições melhora e garante qualidade das ofertas do ensino produzido.

Regulamento e Supervisão

Segundo Luana, a proposta do evento ajuda a qualificar o debate, a aproximar o ente regulador e o setor regulado. “Conseguimos perceber como as pessoas estão vendo nosso trabalho”, refletiu.

A Vice-Presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP), Elizabeth Guedes, destacou a clara e boa vontade do MEC em melhorar a forma de supervisão. “Este Fórum nos ajuda a ter mais segurança. Nos mostra novas possibilidades de planejar as atividades acadêmicas sem ser surpreendida com novas medidas de regulação”, destacou.

Sistema de Ensino

Sobre a articulação dos Sistemas de Ensino a Presidente do Conselho Estadual de Educação de Goiás, Maria Ester Galvão de Carvalho, acredita que o assunto é de extrema importância para o aprofundamento das relações entre o Sistema Federal e Estadual de Ensino Superior.

Ester afirmou que esta é a melhor oportunidade de integrar e ouvir um pouco sobre as perspectivas, tanto para a área pública e privada das IES. “O cenário atual, brasileiro e estadual, é de muita articulação. Neste sentido, as IES têm uma responsabilidade grande aos rumos que o País irá tomar”, enfatizou.

Articulação dos Sistemas

cerca deste controle na educação, a Coordenadora-Geral e Diretora-Substituta na Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino SASE/MEC, Rosilea Maria Roldi Wille, discorreu em Workshop sobre o Sistema Nacional de Educação, assunto que tem mobilizado a sociedade. Ela explicou que a educação e o plano nacional são os articuladores do sistema. “A gente entende que os planos estaduais e municipais serão os articuladores dos próprios sistemas”, frisou.

Planejamento das IES

A Coordenadora-Geral de Avaliação dos Cursos de Graduação e Instituições de Ensino Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (CGACGIES/INEP/MEC), Suzana Schwez Funghetto, trouxe a discussão do Planejamento Estratégico das IES. De acordo com ela, a autoavaliação é um momento único das instituições, apesar de haver algumas questões pertinentes de como elaborar um relatório de autoavaliação. “É neste momento que a instituição se coloca frente ao planejamento estratégico, ao seu projeto institucional e se projeta para ações futuras”, destacou.

Em destaque, Suzana falou sobre a importância desta atividade dentro de uma instituição. Para ela, o trabalho de autoavaliação fornece elementos para a construção de um relatório do que acontece na instituição, seus indicadores de qualidade, a fim de projetá-la para o futuro. “Apesar de o sistema estar consolidado, faz-se necessário recuperar o papel da autoavaliação”, refletiu.

Educação e Tecnologia

O Conselheiro da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE), Paulo Barone, abordou a temática Educação a Distância e Educação Continuada no Brasil de hoje. Para ele, esta modalidade de ensino representa a introdução das novas tecnologias no cenário da educação.

Segundo Barone, a educação incorpora a contemporaneidade e isso contribui para inovação da educação presencial, com a utilização de métodos análogos. “A literatura eletrônica, o uso de e-mails não bibliográficos, os objetos didáticos, entre outros têm contribuído para o aprimoramento de nosso trabalho”, refletiu.

Troca de Experiências

De acordo com a Presidente do Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE-GO), Maria Ester Galvão de Carvalho, um dos grandes desafios que o Fórum contemplou foi a formação de um novo sistema de educação – o Sistema Nacional. “Em vários painéis do Fórum tratamos desta temática e no Workshop específico também”, destacou.

Em entrevista ao SEMESG, Ester explicou que o Sistema Nacional será conhecido como sistema dos sistemas. “Ele propõe estas relações democráticas, principalmente o cumprimento das normas e objetivos que foram estabelecidos pelo Plano Nacional de Educação (PNE)”, sinalizou.

Atendimento ao Pesquisador Institucional

A Coordenadora do Núcleo de Atendimento ao Pesquisador Institucional (NAPI/SERES/MEC), Maria Adelaide Santana Chamusca, conduziu o último Workshop do evento com o tema Núcleo de Atendimento ao Pesquisador (NAPI). Nesta oficina, ela explicou o funcionamento desta área que faz parte da SERES, compreendida em atender aos procuradores institucionais, os contatos entre a instituição e o MEC, com o objetivo de solucionar problemas das IES com a Secretaria de Regulação SERES/MEC.

Segundo Adelaide, o sistema é essencial também para o aluno, já que é possível verificar se o curso é reconhecido, qual a avaliação dele, se houve alguma supervisão, se a instituição deste curso teve uma boa avaliação.

Políticas de Financiamento

Um ponto bastante importante tratado neste Fórum, que mereceu destaque, foi o aprofundamento e a discussão intensa sobre o Financiamento para a educação. Quem expôs sobre este assunto foi o Coordenador-Geral do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE), Adriano Seabra. O tema foi dividido em dois blocos: modificações que o FIES teve e os desafios de contenção orçamentária deste sistema.

Seabra explicou de forma clara e direta que o MEC tem se empenhado e garantido a realização de todos os contratos de aditamentos existentes, havendo espaço para contratações novas, sendo 1,2 milhão de aditamentos realizados e cerca de 200 mil estudantes contratados. “Temos um orçamento menor neste ano, mas mesmo assim estamos garantindo contratos”, afirmou.

Para ele, a proposta de trazer discussões como esta para o Fórum é fundamental para o MEC e para a educação como um todo, a fim de fornecer subsídios valiosos para o governo empreender políticas cada vez melhores. “O trabalho do SEMESG se insere na possibilidade da sociedade organizada levar ao governo federal as potencialidades. Uma parceria que vale a pena”, refletiu.

Avaliação Superior e suas atuais Políticas

No período da tarde quem deu continuidade ao encontro foi a Diretora de Avaliação da Educação Superior (DAES/INEP/MEC) Cláudia Maffini Griboski, que abordou As Políticas de Avaliação da Educação Superior. Para ela, um tema muito importante, já que possibilita a abordagem sobre a qualidade do sistema nacional de educação superior. “É interessante falar sobre este tema atual, que avalia estudantes, cursos, instituições de educação superior, do sistema particular e federal de ensino”, considerou.

Cláudia apontou que a iniciativa do SEMESG é extremamente importante, já que promove o diálogo entre o MEC e as instituições, um espaço de interlocução, de exposição de dúvidas, em que o MEC acaba tendo uma aprendizagem de como esse processo acontece. “Por meio destes eventos conseguimos aproximar as instâncias e conseguimos subsídios para construção destas propostas conjuntas”, informou.

Espaço de Referência

Segundo a Vice-Reitora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e Presidente do Conselho Fiscal do SEMESG, Professora Olga Izilda Ronchi, estes seis anos de implantação e implementação do Fórum constitui um espaço de referência para o Brasil. “Dificilmente teremos em outro estado um trabalho com esta abrangência, que traz o MEC, com seus diversos órgãos, que traz instituições de diferentes abrangências jurídicas e administrativas, faculdades, centros universitários, universidades, rede pública federal e estadual, instituições municipais, privadas e as comunitárias”, destacou.

Para Professora Olga, o espaço constitui um extenso debate de reflexão sobre a política nacional de educação, proporcionando uma visão sistêmica acerca da educação. “Cada vez mais o SEMESG tem atuado de forma qualificada e propositiva. Portanto, este é um espaço de referência nacional que vem qualificar a qualidade do ensino superior”, pontuou a Vice-Reitora.

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Fonte: Semesg

Foto: Ana Paula (PUC-GO)

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Veja como ficou o seu reajuste salarial 2013

O Sinpro Goiás, em 2013, pelo segundo ano consecutivo, mobilizou a categoria docente e realizou mais uma campanha salarial antecipada. O resultado foi que os reajustes começaram a ser aplicados aos salários de janeiro e fevereiro deste ano, ou seja, cinco meses antes da data base, que é 1º de maio.

Em todas as negociações com os representantes patronais, foi acordado que, uma vez divulgado oficialmente o índice de inflação (no caso, o INPC) dos últimos 12 meses imediatamente anteriores a 1º de maio, a diferença entre esse índice e o percentual de reajuste que fora antecipado seria imediatamente acrescida aos salários, bem como o que fosse negociado a título de ganho real.

Confira como ficou seu salário, a partir daa data base (1º de maio)

 

Escolas de educação básica do interior

Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Goiás (Sinepe)

Em janeiro de 2013 houve um reajuste de 5% nos salários em geral a título de antecipação, e 9% no piso salarial, que em reais, passou de R$7,20 para R$7,84.

Em maio de 2013 houve um reajuste de 8% sobre o valor de dezembro de 2012 ou 3% sobre janeiro de 2013, de forma não cumulativa mais 1,5% no piso salarial, que passou para R$7,96.

 

Escolas de educação básica do município de Goiânia

Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Município de Goiânia (SEPE)

Houve um aumento de 8% dos salários em geral. E 10,5% no piso salarial, que em reais, passou de R$7,44 para R$8,22 a hora-aula em 1° de março.

 

Instituições de educação superior do estado de Goiás

Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior de Goiás (Semesg)

Em fevereiro de 2013 houve um reajuste de 5,13% a título de antecipação. Em maio de 2013 houve um reajuste de 1,94% sobre fevereiro de forma cumulativa.

 

Faculdade Araguaia: Houve um reajuste de 8% em março de 2013.

 

PUC Goiás: Em fevereiro de 2013 houve um reajuste de 1,24%. Em março houve um reajuste de 1,80%. Em abril houve um reajuste de 2,22%, todos de forma cumulativa. Em maio houve um reajuste de 1,72%. E em agosto de 2013 haverá um reajuste de 0,6%.

 

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