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SINPRO GOIÁS promove II Ciclo de Debates sobre saúde do professor

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Por

Elen Aguiar

com informações de Railton Nacimento Souza

 

Neste sábado, dia 19/08, realizamos na sede do Sinpro Goiás o II Ciclo de Debate Saúde do Professor. O encontro contou com a participação dos profissionais de saúde, Luanna Debs e Marcelo Montefusco, psicólogos clínicos com larga experiência em consultórios e serviços públicos.

Em sua exposição, Marcelo orientou como identificar os sinais da Síndrome de Bournot.  “Significa basicamente esse estado de esgotamento físico, emocional e mental, que acomete milhares de professores e os levam a deixar a profissão”. O psicólogo apresentou quais medidas devem ser tomadas para enfrentar a situação do Bournot e também a necessidade contínua de busca de ajuda e orientação de profissionais de saúde.

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Luanna falou sobre as causas da Depressão, tanto orgânicas, quanto aquelas relacionadas às condições de trabalho do professor. “Além de excesso de carga de trabalho, pressão de uma sociedade altamente competitiva, os professores infelizmente muitas vezes são submetidos a condições precárias de baixos salários de violência simbólica, assédios e sobrecarga nos finais de semana de trabalho, desvalorização social da sua profissão e a  outras situações que muitas vezes os levam a depressão”, relata.

O presidente do Sinpro Goiás, Prof. Railton Nascimento Souza avaliou como extremamente positiva a participação dos professores no evento e informou sobre as parcerias que o sindicato tem nessa área e que ações como estas sempre farão parte do calendário de eventos. “Foi um momento de muita interatividade. Os professores e professoras fizeram perguntas, expuseram suas dificuldades e compartilharam entre si os problemas que enfrentam no dia a dia da escola. Foi um momento muito rico de orientação de profissionais de saúde… nós vamos dar continuidade a experiências como esta, e todos devem ficar atentos a nossa programação para que estejam informados de novos eventos”, destacou.

 

 

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SINPRO GOIÁS DÁ CONTINUIDADE ÀS AÇÕES E DEBATES SOBRE SAÚDE DO PROFESSOR

SINPRO GOIÁS - SAUDE DO PROFESSOR00001Após a realização do I Ciclo de Debates Saúde do Professor, cuja temática foi “Trabalho docente e sofrimento psíquico”, o Sinpro dará continuidade às ações nessa pauta, compreendendo que o adoecimento físico e psicossocial é uma realidade cada vez mais presente na vida da nossa categoria. Os diálogos realizados no primeiro encontro apontam para a necessidade de repensar e reposicionar o adoecimento e o sofrimento psíquico relacionados ao trabalho docente. Trata-se, não apenas de um fenômeno individual e isolado, cuja culpa deve ser atribuída ao professor que adoece e que muitas vezes é obrigado a se afastar de sua atividade laboral. A doença deve ser compreendida como um complexo processo que se inscreve no seio das relações sociais, políticas e econômicas no interior do modo de produção e da sociabilidade capitalista.

Na segunda edição do Ciclo de Debates, atendendo às sugestões de professores e professoras que estiveram presentes no primeiro encontro, o tema debatido será “Depressão e Burnout: riscos para a saúde do professor”. Contando com a colaboração dos psicólogos Marcelo Ribeiro e Luanna Guimarães, a próxima edição será realizada no dia 19/08/2017, inaugurando as atividades abertas do Sinpro no segundo semestre. Os professores e professoras poderão tirar todas as suas dúvidas sobre o tema e também ser esclarecidos sobre dois dos transtornos psiquiátricos com maior prevalência sobre os trabalhadores da educação na atualidade.

Segundo relatório publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 2017) estima-se que mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão e que a doença pode incidir sobre pessoas de todas as idades e de todos os estilos de vida. A depressão, ainda segundo o relatório, pode ser fomentada por contextos de pobreza, desemprego, alcoolismo, drogadição, e também por eventos como a perda de um ente querido, o rompimento de uma relação amorosa ou uma outra doença de natureza física. A depressão é caracterizada pela tristeza prolongada, perda de interesse ou prazer nas atividades do cotidiano, sentimento de culpa, baixa auto-estima, cansaço, alteração na concentração e distúrbios no sono e no apetite (OMS, 2017).

Já a síndrome de burnout é uma psicopatologia diretamente relacionada ao trabalho. O nome de origem inglesa – que poderia ser traduzido para algo como “queimar por completo – foi utilizado para caracterizar um estado de esgotamento físico e mental cuja origem está, notadamente, ligada à atividade profissional. A dedicação exagerada ao trabalho é uma marca dos sujeitos que sofrem com essa doença, mas as suas manifestações podem variar desde os sintomas fisiológicas (como dores de cabeça, problemas gástricos, tremores, falta de ar, insônia) até profundas mudanças comportamentais, tais como: isolamento, agressividade, despersonalização, descaso consigo próprio e, em último estágio, até a depressão.

Mas porque realizar esse debate? Porque o trabalho do professor é, hoje, considerada uma atividade com alto risco de adoecimento físico e psicossocial. Não se trata de achismo: estudos, como o realizado pelo Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), indicam que quase 70% dos professores consideram suas condições de trabalho insatisfatórias, e fatores como a fiscalização do desempenho, o ritmo excessivo de trabalho, a cobrança por resultados e a rigidez das normas na execução do trabalho pedagógico tornam-se fatores adoecedores e de alto risco psicossocial para o docente. Para citar mais dados alarmantes, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), as doenças de natureza psíquica são hoje a segunda maior causa do afastamento de professores e professoras da sala de aula. Daí a importância desse debate que estamos propondo, juntamente com outros que ainda devem acontecer este ano por iniciativa do sindicato.

Paralelamente aos Ciclos de Debate, o Sinpro Goiás inicia um trabalho de pesquisa junto às suas bases com o objetivo de realizar um levantamento preliminar das condições de trabalho e dos riscos de adoecimento físico e psicossocial dos professores e professoras que atuam nas instituições privadas de ensino em Goiânia e região metropolitana. Por meio do questionário “Levantamento dos riscos de adoecimento físico e psicossocial no trabalho do(a) professor(a)” (link abaixo), o sindicato almeja coletar dados que possam subsidiar a elaboração de políticas e ações direcionadas à saúde dos docentes. O Sinpro quer saber o que você pensa, o que você sente, e o como o sindicato pode atuar no acompanhamento e na prevenção dos casos de adoecimento físico e mental. Sua colaboração é muito importante. Participe!!!

 

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSemxlm2J_IZx2Oo9853X1QzhPZfiwRyOvDZuTb2bFkrAKXIg/viewform

 

 

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SINPRO GOIÁS realiza ciclo de debates sobre saúde do professor

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Nesta sexta-feira, 05/05, aconteceu no Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS, o ciclo de debates sobre saúde do professor com roda de conversa: “Trabalho Docente e sofrimento psíquico”. O evento foi coordenado pelo diretor do sindicato, professor em psicologia, Luciano Montalvão, que também é doutorando em psicologia. Participaram do encontro, diretores do SINPRO GOIÁS, SINPRO DF, professores da base e público em geral.

SINPRO GOIÁS - SAÚDE DO PROFESSOR00001Durante abertura, o presidente do SINPRO GOIÁS, Prof. Railton Nascimento Souza ressaltou a importância de se discutir assuntos envolvendo a saúde do professor, nesse momento de retirada de direitos por parte do Governo Temer. “Esse debate se faz necessário neste momento em especial, em que as ações do governo, apresentadas com a reforma trabalhista, com a reforma da previdência, a terceirização, atingem principalmente a categoria docente, que vai ter que submeter a uma jornada maior, trabalhar mais, ganhar menos, além da precarização das suas relações de trabalho”, destacou.

 

Em sua abordagem, Prof. Luciano provocou os participantes sobre o porquê de ser professor, se já se imaginou deixando a profissão, sobre o reconhecimento do seu trabalho perante a comunidade escolar, a falta de estabilidade, entre outras questões. O Professor explicou que “à margem de um pequeno contingente de professores que trabalham em escolas de classe alta, com boa estrutura, bem localizadas e com boa remuneração, a grande maioria dos docentes vivenciam realidades bem mais duras, com baixos salários, duplas (ou triplas) jornadas de trabalho, falta de reconhecimento, descumprimento das convenções coletivas e da legislação educacional, dentre outros fatores adoecedores e de risco”.

SINPRO GOIÁS - SAÚDE DO PROFESSOR00002Presentes no evento, os diretores do SINPRO DF, Prof. Manoel Filho e Alberto Ribeiro deram suas contribuições apresentando material sobre pesquisa que foi feita pelo seu sindicato em parceria com a UNB, relativo à saúde do professor em que 38% do adoecimento de professores está ligado diretamente ao medo de fracassar e o relacionamento no ambiente de trabalho.

 

Ao final houve sorteio de brindes e foi servido um saudável e delicioso lanche.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do SINPRO GOIÁS

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SINPRO GOIÁS inicia ciclo de debates “Saúde do professor”

IMG-20170411-WA0006O professorado é uma das categorias profissionais que mais tem sofrido com o crescimento das doenças físicas e psicossociais relacionadas ao trabalho. No ensino privado, em particular – além da precarização das condições de trabalho e dos salários – os professores e professoras têm que conviver com o risco cotidiano de serem descartados ou substituídos.

À margem de um pequeno contingente de professores que trabalham em escolas de classe alta, com boa estrutura, bem localizadas e com boa remuneração, a grande maioria dos docentes vivenciam realidades bem mais duras, com baixos salários, duplas (ou triplas) jornadas de trabalho, falta de reconhecimento, descumprimento das convenções coletivas e da legislação educacional, dentre outros fatores adoecedores e de risco.

A escola é, hoje, um espaço praticamente universal e onipresente em nossa sociedade. O professor, por sua vez, é alçado ao posto de protagonista desse novo status que a escola vem ocupando. Foi-se o tempo em que ser professor era sinônimo apenas de ensinar ou dominar um conteúdo específico. Ser professor, nos dias atuais, é estar sujeito a pressões sociais, institucionais, pedagógicas e econômicas. É ser confrontado pela tecnologia e lutar para preservar a sua autoridade, o reconhecimento e as mínimas condições para o desenvolvimento de sua atividade educativa.

Novas demandas têm sido apresentadas aos professores e professoras, não somente por parte da sociedade, mas também dos sistemas de ensino e, contraditoriamente, não estão lhe sendo oferecidas as condições necessárias para dar resposta a tais demandas. Se, por um lado, cresce na sociedade a preocupação com a escolarização e a formação, por outro, a educação e escola parecem estar sendo esvaziadas do seu sentido original de busca pelo conhecimento e pelo saber.

Como consequência desse panorama, é possível afirmar que a nossa categoria vivencia um constante e permanente sentimento de desamparo, que é o primeiro sintoma do mal estar profissional e do sofrimento psíquico que se instala na vida dos docentes. “Criticado e questionado o professor vê diminuir seu valor social. Descontente com as condições em que trabalha, e às vezes, inclusive, consigo mesmo, o mal-estar docente constitui-se em uma realidade constatada e estudada” (VIEIRA, 2013).

Pesquisas realizadas com professores e professoras por todo o país – das redes pública e privada – indicam que os transtornos mentais e as doenças de natureza psíquica constituem, hoje, a segunda maior causa de afastamento dos docentes da sala de aula. Dentre as principais queixas estão: depressão, crise de pânico, ataques de ansiedade, fobias, distúrbios do sono, estresse, burnout, entre outras. A lista de outras enfermidades que, usualmente, tiram os professores e professoras de sala da aula é completada com: problemas vocais, doenças gástricas, problemas circulatórios, problemas respiratórios e os clássicos distúrbios osteomusculares e articulares.

A atividade laboral do professor implica níveis de exigência física, cognitiva e socioafetiva muito altos, que são potencializados pelas longas jornadas de trabalho – que na maioria da vezes se estendem para fora da escola. Além disso, a forma como vem se consolidando a organização do trabalho docente nas escolas predispõe ao isolamento e à individualização dos profissionais, inibindo a formação dos coletivos de trabalho e a possível ação política da categoria.

É nesse sentido – e considerando o cenário exposto – que o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro) vem buscando construir uma alternativa para amparar, acolher e previnir o adoecimento físico e psicossocial na nossa categoria. Seguindo o modelo de outros sindicatos de docentes espalhados pelo país, e inspirado em experiências exitosas (como a do Sinpro-DF), o nosso sindicato almeja constituir um espaço institucional específico para pensar a saúde do professor e da professora. Nesta direção, o sindicato iniciará, a partir do próximo mês, um ciclo de debates junto à sua base para problematizar a questão da saúde/adoecimento do docente, mas também as formas de intervir nesse processo, pensando-o, também, como um movimento de apropriação política e organização da categoria.

Você, professor e professora, é nosso(a) convidado(a) para, no próximo dia 05/05, debater junto conosco a sua saúde, a relação com o espaço pedagógico, as formas de intervir na organização do trabalho escolar, e a necessidade da nossa categoria se apropriar dessa pauta pensando a relação trabalho-saúde-adoecimento também como uma questão social e política. Será uma Roda de Conversa com a seguinte temática “Trabalho docente e sofrimento psíquico”.

 

Por

Luciano Montalvão

Diretor do SINPRO GOIÁS

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Sinpro Goiás promove II Curso de Saúde do Professor em Debate

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Integrantes no encerramento do II Curso de Saúde do Professor em Debate.

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, por meio da Secretaria de Formação promoveu neste sábado, 18/06 o “II Curso de Formação Saúde do (a) Professor (a) em Debate”. O evento aconteceu no auditório do sindicato no período matutino, das 8h às 12h30. De início foi oferecido aos participantes um saudável café da manhã. Em seguida, o secretário de Formação, Prof. Railton Nascimento fez a abertura do Curso passando a palavra ao presidente Prof. Alan Francisco de Carvalho.

 

Na primeira parte da manhã, entre 8hs e 10hs 30min, a psicóloga do trabalho e professora da UNB, Dr.ª Ana Magnólia Mendes ministrou palestra com o tema, Saúde, Sofrimento e Adoecimento Psíquico: Organização do Trabalho e Condições de Vida do (a) Professor (a).

 

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Profª Ana Magnólia Mendes durante sua apresentação.

Em sua exposição Ana Magnólia destacou as exigências de um mercado cada vez mais consumista, onde o lucro é prioridade, o aluno se tornou cliente e por isso a atuação do professor se torna robotizada. “Num sistema robotizado, o professor é uma ferramenta útil à empresa, negando falhas e repassando o conteúdo de acordo com as exigências da instituição, num período de tempo cada vez mais escasso de modo que não é possível acompanhar o aprendizado de aluno por aluno”, explicou.

Nesse contexto apresentou os tipos de sofrimento vivenciado pelo docente, destacando que o sofrimento patogênico é o que causa mais danos a saúde do profissional porque impera o medo de errar e não conseguir cumprir o exigido, além de ter que lidar com a insegurança e conviver com angústia. “No lugar do reconhecimento, vai surgir o ressentimento e daí que vem a famosa frase Dei meu sangue e não fui reconhecido. Isso vai provocar a servidão voluntária e o que vai ser levado em consideração pelo professor é a questão de sobrevivência, segurança e poder/status”, ressaltou.

A professora informou que existem três tipos de níveis para romper com o sofrimento patogênico, que é a busca pela informação a respeito do assunto, como participação em palestras e ações promovidas sobre o tema, a participação em discussões e debates em relação ao que pode ser feito a respeito e a deliberação para a tomada de decisões em torno da problemática.

Na segunda parte, entre 10hs30 e 12hs30, aconteceu uma mesa redonda sobre A Saúde do Professor em Debate: Um Olhar Multiprofissional, com o professor da PUC GO em Educação Física, Rafael Felipe, a fonoaudióloga e professora da UFG, Dra. Alessandra Brito e o médico Dr. Bruno Fernandes.

 

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Prof. Rafael Felipe apresenta alternativas para diminuir o sedentarismo na rotina do professor.

O Prof. Rafael Felipe começou a mesa redonda explicando que atitudes simples podem contribuir para evitar o sedentarismo e informou que a recomendação de exercícios físicos deve obedecer ao ritmo do organismo e o cotidiano de cada indivíduo. “Mesmo com a rotina corrida do professor é possível executar ações benéficas ao organismo como um passeio com seu cachorro de estimação, por exemplo, em que meia hora caminhando com ele elimina calorias e não provoca esforço”, recomenda. Outras sugestões feitas por Rafael Felipe é o uso de escadas e ministrar aulas mais tempo em pé. “Trocar o elevador por escadas auxilia muito na melhoria da qualidade de vida. Outro ponto positivo é ficar de pé enquanto ministra as aulas também”, informa.

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Drª. Alessandra Brito apresenta dados sobre problemas vocais dos professores.

Em relação à saúde da voz, A Drª Alessandra Brito salientou que a voz não é apenas um meio de se comunicar, mas ela também forma a identidade da pessoa. “A voz identifica sexo, idade, personalidade e estado emocional. É por meio dela que se torna possível avaliar se a comunicação com o aluno está sendo eficaz”, destaca. A fonoaudióloga também apresentou dados que comprovam que 79% de professores no Brasil já apresentaram algum tipo de problema vocal. Ela também ressaltou que a maioria dos docentes não busca especialista por medo de ser afastado do trabalho.

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Dr. Bruno Fernandes discute saúde do professor no contexto geral.

Para finalizar a exposição da mesa redonda, Dr. Bruno Fernandes apresentou de forma geral os diversos problemas de saúde que o professor pode desenvolver em sala de aula. Também informou que embora as pessoas tenham uma visão negativa sobre o estresse é um fator positivo no dia a dia. “O estresse é algo normal e precisa ser vivenciado porque é por meio dele que nos preparamos para desempenhar nossas ações diárias. Se não existisse estresse a pessoa morreria em pouco tempo”, explicou. O médico também destacou a importância das refeições, além da busca por especialista e evitar exceder a carga horária de trabalho. Após a apresentação dos especialistas abriu-se espaço para perguntas dos participantes.

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Presidente do Sinpro Goiás, Prof. Alan Francisco de Carvalho faz relatos gerais envolvendo docentes.

Durante o evento, o presidente do Sinpro Goiás,Prof. Alan Francisco de Carvalho relatou diversos casos acompanhados por ele sobre situações problemáticas vivenciadas por docentes e destacou o incansável empenho do sindicato em garantir benefícios para a categoria, buscando aprimorar as Convenções Coletivas. “O professor, principalmente da Educação Infantil, enfrenta salas de aula lotadas, necessita fazer um esforço maior, principalmente em relação a voz e não é valorizado como deveria ser”, lamenta. O presidente também pediu sugestão aos especialistas sobre a atuação do sindicato no quesito saúde do professor.

Em seguida o presidente, juntamente com os diretores, Orestes Souto, Railton Nascimento e Zilmarina Camilo promoveram o sorteio de brindes encerrando a atividade.

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

 

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Geral

Sinpro Goiás promove II Curso de Formação Saúde do (a) Professor (a) em Debate

II MODULO SAUDE DO PROFESSOR.fw (1)

 


No dia 18/06 acontece no Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, o “II Curso de Formação Saúde do (a) Professor (a) em Debate”. O evento, promovido pela Secretaria de Formação do sindicato, será no período matutino, das 8h às 12h30, e será dividido em duas partes.

Na primeira parte, das 8hs às10hs, haverá uma conferência ministrada pela professora da UNB, Drª. Ana Magnólia Mendes com o tema, Saúde, Sofrimento e Adoecimento Psíquico: Organização do Trabalho e Condições de Vida do (a) Professor (a).

Na segunda parte, das 10hs30 às 12hs30, ocorre uma mesa redonda sobre A Saúde do Professor em Debate: Um Olhar Multiprofissional, com o médico Dr. Bruno Fernandes, a fonoaudióloga e professora da UFG, Dra. Alessandra Brito e o professor da PUC GO em Educação Física, Rafael Felipe. Também haverá sorteio de brindes e certificação.

A ideia é proporcionar aos professores da base do Sinpro Goiás a orientação de profissionais de saúde (médicos, fonoaudiólogos, psicólogos, educadores físicos, nutricionistas) em relação à prevenção das doenças provenientes de condições inadequadas e insalubres de trabalho para que sejam criadas condições objetivas e salubres como a aplicação das normas regulamentadoras, normatização em convenção de trabalho, avaliação médica periódica de bem-estar físico, mental e social no ambiente de trabalho.

De acordo com o secretário, da Secretaria de Formação do Sinpro Goiás, Prof. Railton Nascimento, é cada vez mais urgente a necessidade de enfrentamento dos desafios relativos às condições de trabalho no que concerne à saúde do professor e da professora visando seu bem-estar físico, mental e social. “Precisamos conhecer as condições de insalubridade, periculosidade e penosidade do labor docente, evidenciando quais são as doenças delas decorrentes, com vistas à sua prevenção. É mister conhecermos também os meios de prevenção das doenças da voz (disfonias, cansaço e afonias), além dos distúrbios psíquicos e mentais (stress, síndrome da perda da memória recente, depressão, síndrome de Burnout, psicossomatização, pânico), das doenças de vinculação ergonômica e perda auditiva.” Ressalta.

É prioridade do Sinpro Goiás conhecer as NRS (normas regulamentadoras), exigir sua aplicação nas instituições de ensino e especificá-las nas nossas convenções e acordos coletivos.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás