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É preciso intensificar ações na rede contra o PL da terceirização

O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015, antigo PL 4.330/04, representa o maior retrocesso nos direitos dos trabalhadores no Brasil desde a instalação do regime militar, em 1964. Ao ampliar a possibilidade de terceirização, permitindo-a, inclusive para as atividades-fins, a proposta promove o aumento da precarização das relações de trabalho no Brasil, com rebaixamento de salários, aumento de acidentes de trabalho e comprometimento do pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e da Previdência Social.

Na educação, o PLC autoriza que os próprios professores também sejam terceirizados, o que se constitui num verdadeiro crime contra esse que é um direito constitucional básico e cujo objetivo é justamente proporcionar o pleno desenvolvimento da pessoa, o seu preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o trabalho. A Contee ressalta que, nas escolas, mesmo a terceirização de atividades-meio, como conservação e segurança, que são cada vez mais frequentes, tem impacto extremamente negativo. Para reduzir custos, principalmente com encargos trabalhistas, as escolas estão optando por terceirizar diversos serviços antes prestados por funcionários fixos. Por melhores que sejam esses profissionais, trabalhar com educação é diferente. A alta rotatividade dos terceirizados, assim como a falta de identidade com a função e com próprio local de trabalho, traz sérios prejuízos para a relação de confiança que as famílias precisam ter com a escola. Instituições de ensino não devem ser tratadas como um negócio. A valorização dos funcionários técnicos administrativos e o envolvimento com o ambiente escolar também são premissas para uma educação de qualidade.

O PLC 30/15 está em análise no Senado Federal e foi inclusive tema, nesta semana, de sessão temática no Plenário da Casa. Nesse período de tramitação, é fundamental que todos os trabalhadores se engajem na mobilização junto aos senadores, a fim de que a matéria não seja aprovada. Por isso, o Sinpro-SP disponibilizou à Contee, para que fossem também encaminhadas às entidades filiadas, peças da campanha virtual #RejeitaSenado. As pelas, disponíveis abaixo, devem ser usadas para intensificar a mobilização em nossos sites e redes sociais. Vamos dizer não ao PL da terceirização!

 

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Fonte: Contee com apoio do Sinpro-SP

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Contee convoca mobilização durante sessão temática sobre terceirização

O Senado realizará uma sessão temática para debater a terceirização nesta terça-feira, 19, às 11 h. A discussão sobre o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015, que regulamenta e expande a terceirização no país, será aberta à sociedade civil.

Foram convidados para o debate Manoel Dias, ministro do Trabalho e Emprego; Helder Santos Amorim, procurador do Ministério Público do Trabalho; Hélio Zylberstajn, professor do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Relações Industriais e especialista em Economia do Trabalho.

Apesar de o Senado afirmar que o debate reunirá especialistas e representantes de trabalhadores e patrões, pela lista presenças, as forças estão desequilibradas. Isso porque as entidades patronais estarão representadas por Clésio Andrade, presidente da Confederação Nacional do Transporte; Paulo Skaf, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp); e Paulo Tigre, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Enquanto isso, os trabalhadores serão representados apenas por Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Miguel Torres, da Força Sindical, também estará presente, mas a central traiu os trabalhadores e apoiou a precarização dos direitos trabalhistas aprovada na Câmara.

Por isso, a Contee convoca todas as entidades filiadas que não puderem estar presentes a intensificar a mobilização virtual, através de mensagens enviadas aos senadores pelo canal Fale com o Senado.

Além da carta aberta enviada na semana passada, a Confederação, que marcará presença na sessão, também distribuirá uma nota pública contra a terceirização.

Fonte: Contee com informações da Agência Senado

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás