Projeto de Lei 4.330/04
Categorias
Geral Recomendadas

Veja quem votou a favor da terceirização

Quando a Contee lançou, no ano passado, a campanha “Voto, voz e vez para a educação”, tinha como objetivo que a escolha por um candidato nas eleições ultrapassasse o momento de digitar seu número a apertar a tecla Confirma na urna eletrônica. Era – e continua sendo – fundamental conhecer os parlamentares e saber quem de fato está comprometido com a educação e com os trabalhadores.

Trezentos e vinte e quatro deputados deram mostras ontem (8) que não têm compromisso nem com uma coisa nem com outra. Ao votarem pela aprovação do Projeto de Lei 4.330/04, demonstraram que seu comprometimento é com os empresários e com o capital, precarizando as condições e relações de trabalho e atropelando direitos trabalhistas conquistados historicamente.

No entanto, se ontem foram eles que votaram, nas eleições o voto volta a ser nosso. Por isso, é fundamental saber – e lembrar – cada um daqueles que traíram os trabalhadores neste 8 de abril.

Clique no mapa e veja como foi a votação do PL 4.330 por estado.

_

Fonte: Contee

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

Categorias
Geral Recomendadas

Veja os deputados que votaram a favor do regime de urgência para o PL 4.330

Mesmo depois da ampla mobilização realizada ontem (7) e das diversas agressões a trabalhadores que se manifestavam contra o Projeto de Lei 4.330/04, a proposta, que escancara a terceirização e retira direitos trabalhistas, será colocada em votação nesta quarta-feira (8). Isso porque o Plenário da Câmara aprovou ontem, por 316 votos a 166 e três abstenções, o requerimento para que o PL da terceirização seja apreciado em regime de urgência.

Veja no mapa da violência contra os trabalhadores, como votaram os deputados de cada estado em relação ao pedido de urgência para apreciação do PL 4.330:

Resultado da votação: Confira aqui

 

 

 

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

 

Categorias
Geral Recomendadas

Faculdade de Direito da USP lança documentário crítico à terceirização

O Projeto de Lei 4.330/04, que escancara a terceirização, está previsto para ser votado no dia 7 de abril. E a Contee está na luta contra a proposta, que precariza as relações de trabalho e retira direitos dos trabalhadores ao permitir até mesmo a terceirização das atividades-fins das empresas. Por isso, o Portal da Contee compartilha o texto abaixo sobre o lançamento do filme “Terceirizado, um trabalhador Brasileiro”, que mostra os efeitos nocivos da terceirização. Assista e compartilhe!

Nesta quinta-feira (26/03/2015), às 20h haverá uma sessão gratuita de lançamento do filme “Terceirizado, um trabalhador Brasileiro”, seguida por Debate com o Professor Jorge Luiz Souto Maior, na Sala João Monteiro (2º andar do prédio histórico da Faculdade de Direito da USP) promovida pelo Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital.

No momento atual em que o argumento da moralidade esparrama pelo país, nada mais oportuno que examinar o fenômeno da terceirização, sobretudo pela coincidência de que nesse mesmo momento o setor econômico, ligado às grandes corporações (muitas delas envolvidas com os escândalos da corrupção), pressiona o Congresso Nacional (PL 4.330/04) e mesmo o Supremo Tribunal Federal (ARE 713211) para conseguir ampliar, de forma irrestrita, as possibilidades jurídicas da intermediação de mão-de-obra. A contradição é latente vez que a terceirização nos entes públicos constitui uma das maiores facilitações para o desvio do erário, ao mesmo tempo em que conduz os trabalhadores, ocupados nas atividades atingidas, a uma enorme precarização em suas condições de trabalho e em seus direitos.

Além disso, o projeto constitucional, inaugurado em 1988, em consonância, enfim, com os ditames da Constituição da OIT, de 1919, elevou os direitos trabalhistas a direitos fundamentais, ampliando o conceito de direito de greve e no aspecto da moralidade administrativa estabelecendo o concurso como forma obrigatória de acesso ao serviço público, prevendo exceções que em nada se assemelham às contratações de empresas para prestação de serviços “terceirizados”.

“Terceirizado, um trabalhador brasileiro”, produzido pelo Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital, da Faculdade de Direito da USP, sob coordenação do prof. Souto Maior, é um documentário-denúncia, que mostra alguns dos efeitos nefastos da terceirização para os trabalhadores, notadamente no setor público, e o grave problema da perda de compromisso dos próprios entes públicos, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário, com o respeito à Constituição, vez que esta, como dito, toma os direitos dos trabalhadores como fundamentais e não autoriza a terceirização no serviço público, ainda mais em atividades tipicamente administrativas, cabendo deixar claro, em razão das confusões ideológicas do momento, que a prática inconstitucional da terceirização obteve impulso decisivo nos anos 90, como efeito do projeto neoliberal do governo do PSDB, mas que não foi obstado nos anos seguintes, como se vê, no documentário, o que demonstra que os problemas de moralidade, hoje na mira midiática, não são “privilégio” deste ou daquele governo, mas um dado endêmico do modelo de sociedade capitalista.

As perguntas que o documentário deixa no ar são: se você soubesse o que acontece com os trabalhadores terceirizados, o que você faria? Não daria a menor importância?

E mais: estamos mesmo, todos nós, dispostos a fazer com que se cumpram os preceitos da Constituição Federal de 1988? Ou os interesses econômicos particulares, a busca de “status”, a afirmação das desigualdades, as conveniências políticas partidárias e as lógicas corporativas continuarão ditando nossos comportamentos?

Fato é que o tema da terceirização nos obriga a um posicionamento expresso, não deixando margem a dissimulações, dada a sua inevitável materialidade, que gera, no plano formal, uma afronta direta à Constituição, mesmo no que se refere às atividades empresariais na iniciativa privada, já que o projeto constitucional é o da valorização social do trabalho, a eliminação de todas as formas de discriminação, a elevação da condição social dos trabalhadores e a organização da economia seguindo os ditames da justiça social.

As imagens e relatos apresentados no documentário são irrefutáveis, servindo como um grande instrumento de luta para a defesa dos direitos da classe trabalhadora, além de se prestar a um questionamento crítico da sociedade como um todo e sobre o papel do Estado.

_

Veja: Contee envia carta aos parlamentares contra o PL 4.330, que escancara a terceirização

_

Vale conferir!

 

Assista ao documentário aqui

Do blog do Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital da USP 

 

_

Fonte: Contee

 

 

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás