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Grupo de Hong Kong oferece R$ 600 mi por unidades da Aelbra fora do RS

O leilão para venda judicial pela melhor oferta de seis instituições da Associação Educacional Luterana do Brasil (Aelbra) – mantenedora de instituições de educação superior nas regiões Norte e Centro-Oeste e da Ulbra no Rio Grande do Sul –, foi realizado na tarde desta sexta-feira, 16, na Central de Leilões de Canoas. De acordo com o edital publicado em fevereiro pela 3ª Vara do Trabalho de Canoas, a venda seria pela melhor oferta ao conjunto de lotes, sem desmembramento, e não irá transferir ônus ao comprador, extinguindo débitos fiscais, cíveis, hipotecas, penhoras e outras restrições judiciais incidentes sobre o patrimônio. O leilão abrange seis unidades localizadas na regiões Norte e Centro-Oeste avaliadas em R$ 1 bilhão e 285 milhões. Nenhuma unidade do Rio Grande do Sul foi incluída na operação.

 

 

Ao abrir a sessão para lances nesta tarde, o leiloeiro Jaimier Bonfanti, alertou que ofertas por lotes isolados seriam consideradas, porém, sem chance de concretização do negócio perante o judiciário trabalhista. Apesar da grande quantidade de representantes de grupos econômicos nacionais e estrangeiros no leilão, a única oferta veio do fundo de investimentos Glory Top, de Hong Kong.

A offshore foi criada em 1999, tem investimentos em diversos países e atende entidades governamentais, hospitais, instituições comerciais, hotéis e pessoas físicas, e atua com educação internacional, cursos de curta duração em áreas especializadas e intermediação de migração de estudantes, além de certificação de proficiência em línguas. O representante da empresa, que não quis dar entrevista, ofereceu R$ 600 milhões pelo conjunto de itens. A única proposta de compra foi formalizada entre o executivo do grupo asiático e o leiloeiro e será agora submetido ao Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), autor da ação coletiva no âmbito da qual foi decidido o leilão, à Aelbra e, por último, à homologação da Justiça do Trabalho.

 

 

O lance dado pelo grupo de Hong Kong é inferior a 50% da avaliação das unidades, mas ficou dentro da expectativa da Aelbra – que é também mantenedora da Ulbra no Rio Grande do Sul –, segundo o advogado Rogério Malgarin, do conselho de administração da Aelbra. Segundo ele, a oferta será submetida ainda ao colegiado da instituição e aos associados antes da audiência de mediação na Justiça do Trabalho. O diretor do Sinpro/RS, Marcos Fuhr, manifestou surpresa com o fato de os diversos grupos educacionais presentes ao leilão não terem participaram objetivamente. “O Sindicato não concordará com a concretização da venda sem garantia de que todo o passivo trabalhista fique equacionado”, ressalta o dirigente.

 

 

 

Preservação da Ulbra no RS

Na última segunda-feira (12) dirigentes da Contee e dos sindicatos representantes dos professores e de técnicos e administrativos das instituições mantidas pela Aelbra nas regiões Sul, Norte e Centro-Oeste estiveram reunidos com o juiz Luiz Fernando Bonn Henzel, em Canoas. O principal ponto de pauta foi a transferência judicial das seis instituições que foram a leilão. Foi exposta ao juiz a preocupação com a manutenção dos contratos de trabalho quando da transferência das unidades.Na reunião, Henzel destacou que “a homologação do leilão só se dará em caso de concordância entre as partes”. Já na última quarta-feira (14), a Contee protocolou uma petição na 3ª Vara do Trabalho de Canoas/RS, requerendo ingresso no processo movido pelo Sinpro/RS contra a Ulbra, como Assistente/Terceiro Interessado.

No edital do leilão, Henzel, da 3ª Vara do Trabalho de Canoas, aceitou a posição manifestada pelo Sinpro/RS e da própria Aelbra de preservação da instituição Ulbra no Rio Grande do Sul, com campi em Canoas, Carazinho, Cachoeira do Sul, Guaíba, Gravataí, São Jerônimo, Santa Maria e Torres, que contam com 1.311 professores empregados.

O leilão decorreu de ato preparatório, definido em agosto do ano passado, quando a Justiça do Trabalho determinou a avaliação institucional para obter “a verdadeira radiografia patrimonial da instituição de ensino” e buscar uma solução definitiva para resolver o volumoso passivo trabalhista, estimado em cerca de R$ 300 milhões somente no Rio Grande do Sul. A avaliação de todos os ativos da mantenedora Aelbra juntada aos autos soma R$ 4,5 bilhões.

O judiciário considerou a avaliação juntada ao processo judicial movido pelo Sinpro/RS em 2008, no qual foram reunidas todas as execuções de processos trabalhistas individuais em tramitação em várias comarcas do estado. “Foi considerando o valor total do negócio e as proposições da mantenedora e do Sindicato dos Professores de alienação parcial dos ativos da Aelbra, em contraposição ao débito trabalhista, que a Justiça do Trabalho definiu pelo leilão tão somente das instituições do Norte e Centro-Oeste do país”, afirma Marcos Fuhr diretor do Sinpro/RS.

 

Unidades leiloadas

Avaliadas em R$ 1 bilhão e 285 milhões as unidades da Ulbra nas regiões Norte e Centro-Oeste somam quase 900 mil hectares e seis campi têm atualmente 15,8 mil alunos matriculados:

– Centro Universitário Luterano Ji-Paraná.
– Centro Universitário Luterano de Santarém.
– Centro Universitário de Manaus.
– Centro Universitário de Palmas.
– Instituto de Ensino Superior de Itumbiara.
– Instituto Luterano de Ensino Superior de Porto Velho.

 

Por Gilson Camargo, do jornal Extra-Classe do Sinpro/RS, com informações da Contee

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Sinpro Goiás promove MPB no Clube

Mais uma vez, pensando no bem estar e lazer de seus associados (as), o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, por meio da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer realiza no dia 24/03 o “MPB no Clube”. Os cantores Pedro Umbelino e Gabriela Ventura se apresentam a partir das 14h.

Com canções de ritmos variados, MPB, psicodélica nordestina, samba e sertanejo raiz, Pedro Umbelino atualmente é estudante de violão pelo Basileu França. Também se dedicou a aprender violão e viola caipira de forma autodidata.

Gabriela Ventura é cantora, violonista e professora. É formada em Música pela Universidade Federal de Goiás, onde participou de vários minicursos e recitais envolvendo o canto e violão. Natural de Goiânia, Gabriela se apresenta em locais relevantes ao cenário goianiense, como Teatro Sesi, Teatro Goiânia, Café Goiânia Ouro e Teatro do IFG. Fez participações especiais ao lado de artistas de renome em Goiânia como Claudia Garcia, Fausto Feliz e Júlio Lemos, sendo solista e cantora frente à orquestra de violões da UFG. Seu estilo versátil e voz encorpada faz com que Gabriela se apresente em bares e cafés, trazendo ao público um repertório variado que vai do samba, ao pop rock. O seu trabalho é realizado desde duos com voz e violão até uma banda completa.

Para atender a todos que visitarem o Clube neste dia, o Sinpro Goiás vai disponibilizar 16 churrasqueiras, para quem quiser preparar seu próprio churrasco, e aqueles que preferirem comprar na hora, haverá um churrasqueiro vendendo espetinho com acompanhamentos. Também serão comercializados, cervejas, refrigerantes, água mineral, suco de caixinha e salgadinhos chips. Informamos também que para participar do evento é necessária a apresentação da carteirinha de filiado(a). Não associados (as) pagam a partir de 10 anos o valor simbólico de R$ 10 reais.

 

Mais informações: Prof. Fábio Sabbath 9 9679 0007 e Genésio Zaffalon 9 8405 8414

 

Veja o mapa de localização do Clube:

https://www.google.com/maps/@-16.610557,-49.358814,16z?hl=pt-BR

 

 

Serviço:

Evento: MPB no Clube

Data: 24/03

Horário: Das 14 às 17h

Valor: Associados(as) entrada gratuita com apresentação da carteirinha do Sinpro Goiás, não associados(as) R$10 reais.

Local: Clube do Sinpro Goiás,  saída para Inhumas, com entrada exatamente no Km 6 da Rodovia GO 070, na Rua São Geraldo, Parque Maracanã.

 

 

 

 

 

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Campanha contra a mercantilização da educação prorrogada até o fim de março

Defesa da autonomia universitária, da educação pública de qualidade, dos direitos dos trabalhadores e ações em torno do fortalecimento dos sindicatos e das campanhas salariais foram abordados no segundo, e último, dia da reunião da Diretoria Executiva da Contee, neste 28 de fevereiro.

A diretoria da Contee aprovou, no dia 28, ação de representação junto ao Ministério Público Federal contra o ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho, “por conduta violadora das garantias constitucionais” ao realizar ação policialesta contra a UnB. O ministro é contra o o curso “O golpe de 2016 e o futuro da democracia Brasil”, ofertado pelo Instituto de Ciência Política da UnB. O ministro afirmou que acionaria o Ministério Público Federal no Distrito Federal, a Advocacia Geral da União, a Controladoria Geral da União e o Tribunal de Contas da União, para que seja analisada a legalidade do curso e a possível punição dos responsáveis, do professor à reitoria.

 

 

Fortalecer a comunicação

O coordenador-geral, Gilson Reis, fez relato sobre a campanha da Contee e da UNE contra a mercantilização da educação. “Fizemos denúncia das demissões em massa e estamos contruindo um movimento mais forte e unitário. Os sindicatos têm feito reuniões com entidades estudantis nas suas áreas de atuação. Resolvemos continuar a ação até o final de março. Em vários estados, a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) também está participando da campanha. Vamos promover, em conjunto, atividades para a Conferência Nacional Popular de Educação (Conape), inclusive conferências livres no setor privado”, afirmou. Ele indicou que a campanha contra a desprofissionalização do professor seja ligada às campanhas salariais.

O coordenador da Secretaria de Comunicação, Alan Francisco de Carvalho, informou que será realizado seminário, envolvendo as entidades filiadas, “para aprofundar e ampliar a atuação na área, que é estratégica e essencial. A Contee pode ajudar as entidades a se fortalecerem a partir da comunicação, na produção de conteúdo e fonte de consulta. Realizar seminário de comunicação para aprofundar e ampliar a atuação na área”.

 

 

Campanhas salariais

Oswaldo Luis Cordeiro Teles, coordenador da Secretaria de Organização Sindical, apresentou o andamento dos trabalhos da Comissão Nacional de Acompanhamento da Campanha Salarial, integrada por ele e os coordenadores Nara Teixeira de Sousa, José de Ribamar Virgolino Barroso e Manoel Henrique da Silva Filho. A Contee realizará monitoramento das campanhas das entidades filiadas. Na página da entidade na internet, haverá formulário para as entidades preencherem sobre a abertura e fechamento dos acordos e seus resultados.

Unidades da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) estão sendo leiloadas, prejudicando trabalhadores e alunos. O fato vem ocorrendo em vários estados brasileiros. Diante a magnitude do problema, a diretoria executiva da Contee decidiu articular ação conjunta dos sindicatos envolvidos para garantir os direitos trabalhistas.

 

 

Reuniões de 2018

A diretoria executiva fez ajustes no calendário de reuniões deste ano. De 26 a 28 abril, plena e inauguração da sede, em Brasília; dias 23 e 24 maio, executiva, e, de 25 a 26 de maio, Conape, em Belo Horizonte; dia 25 julho, diretoria executiva; de 26 a 28 julho, diretoria plena; dias 18 e 19 outubro, diretoria executiva; de 22 a 24 novembro, Conselho Sindical (Consind).

 

Carlos Pompe da Contee

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NOTA DE REPÚDIO!

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) manifesta publicamente o seu mais profundo repúdio à covarde agressão física à Professora Samanta Ferreira dos Reis, cometida pelo Sr. Wanildo Soares Leite- conhecido como Tio Vavá-, Diretor e proprietário da Instituição de Ensino Colégio Village Garavelo, onde ela é empregada.

 Tal agressão, covarde, gratuita e inadmissível em qualquer empresa-, e, acima de tudo, em uma instituição de ensino, a quem cabe o  mais importante dever social, que é o de educar as crianças e os jovens, preparando-os para o exercício da cidadania-, decorreu do simples pedido da Professora de que a sua dispensa verbal de cumprimento do aviso prévio que lhe foi dado ao dia 16 de fevereiro corrente, fosse registrada neste dia.

Insatisfeito com este pedido,  o Sr. Wanildo resolveu respondê-lo com empurrões e socos, após expulsar da sala de professores outra docente que se encontrava no local, trancando portas e janelas para que seu criminoso ato não fosse testemunhado.

As agressões desferidas só não foram maiores porque, após gritos de socorro, a porta da sala dos professores foi arrombada por outros gestores, que contiveram o agressor em estado de total descontrole.

A docente denunciou a lesão corporal sofrida perante a 1ª Delegacia Distrital de Polícia de Aparecida de Goiânia – GO, sendo a agressão física sofrida confirmada pelo Laudo de Relatório Médico N. 852/2018, realizado pela Polícia Técnico Científica do Estado de Goiás.

A noticiada conduta do Sr. Wanildo, inquestionavelmente,  demonstra a sua inidoneidade para o exercício da função de diretor de instituição de ensino, bem assim a sua intolerância à Ordem Democrática e à Paz Social, das quais faz tabula rasa. Esse senhor, acima de tudo, protagonizou um ato de barbárie, de violência, de grosseria, contra uma MULHER TRABALHADORA que se dedica com afinco a mais nobre função social, a educação.

O Sinpro Goiás, fiel ao seu compromisso com a defesa da categoria docente e da Ordem Democrática, que o Senhor Wanildo Soares renega, requererá ao Conselho Estadual de Educação e ao Conselho Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia, que, em respeito aos objetivos e princípios que regem a educação brasileira (Arts. 205 e 206, da Constituição Federal), declarem-no inidôneo para o exercício da função de diretor e, por conseguinte, que a autorização de funcionamento de sua instituição de ensino fique condicionada ao seu imediato e definitivo afastamento da direção da escola. Além da denúncia que enviará aos grupos sociais de representação e de defesa das mulheres.

Além disso, patrocinará ação de reparação de dano, material e moral(extrapatrimonial), contra o referido Senhor.

Faz-se importante registrar, ainda, que, nos últimos anos, o Sinpro Goiás tem recebido diversas denúncias de irregularidades, descumprimentos da legislação trabalhista e truculências diversas praticadas pela Referida Instituição de Ensino e por seu Diretor, as quais foram objeto de vários ofícios administrativos e ações judiciais, movidas em desfavor da empresa. Exigimos respeito aos trabalhadores da educação, sobretudo ÀS PROFESSORAS que devotam suas vidas à educação dos nossos filhos e filhas.

 

                                            Professor Railton Nascimento Souza

                                                                                                   Presidente do Sinpro Goiás

 

 

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Vem aí o Seminário de Educação Inclusiva

Nos dias 02 e 03 de março acontece o Seminário de Educação Inclusiva: Lei Brasileira de Inclusão, com o tema: “Diálogo Aberto – Aceitando as Diferenças”. O evento é realizado pelo Fórum Goiano de Inclusão no Mercado de Trabalho das Pessoas com Deficiência e dos Reabilitados pelo INSS –  FIMTPODER e parceiros. O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás apoia o evento.

 

Serviço: 

SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
Lei Brasileira de Inclusão
Tema: “Diálogo Aberto – Aceitando as Diferenças”

Data: 02/03/2018 / Horário: 18 às 21h
Data:  03/03/2018 / Horário: 7h30 às 18h
Local: Centro de Convenções de Goiânia – Rua 04, nº1.400, Centro, Tetro Rio Vermelho, Goiânia-GO
Público alvo: Profissionais das Redes de Ensino Privada e Pública
Inscrições gratuitas pelo site: www.fimtpoder.org.br
Informações: (62) 3501-0025
Realização: FIMTPODER e Parceiros
Apoio: MPT; MPE; SEPE, OAB-GO/Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência e FIEG

PARA REALIZAR SUA INSCRIÇÃO, CLIQUE AQUI.

 

 

 

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Entidades de Goiás planejam ações da ‘Jornada contra a mercantilização e em defesa da educação pública’

 

A “Jornada contra a mercantilização e em defesa da educação pública” lançada pela Contee e pela União Nacional dos Estudantes (UNE) começou a todo vapor em Goiás. Hoje (20), o presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae-BC) e coordenador da Secretaria de Comunicação Social da Contee, Alan Francisco de Carvalho, o diretor da Fitrae-BC Geraldo Profírio Pessoa e o presidente do Sinpro Goiás, Railton Nascimento Souza, reuniram-se, em Goiânia, com o presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE) de Goiás, Ritley Alves, e com a primeira diretora de Instituições Públicas da UEE-GO, Danny Cruz, que também representou a UNE.

 

 

O objetivo do encontro foi o planejamento da jornada, que vai até o dia 2 de março, no estado. Segundo Alan, foram definidos dias e horários de panfletagens e de debates contra as várias formas de privatização e a financeirização da educação no país. O presidente da Fitrae-BC e diretor da Contee destacou ainda que outras entidades filiadas à Confederação nos municípios de Rio Verde e Anápolis também estão planejando ações da campanha. O objetivo central da jornada é esclarecer a sociedade sobre a necessidade de defesa da educação como setor estratégico para o desenvolvimento soberano no Brasil.

 

Por Táscia Souza da Contee

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COMUNICADO SOBRE O REAJUSTAMENTO SALARIAL 2018 DOS PROFESSORES DAS IES

 

Aos professores e gestores das Instituições de Ensino Superior -IES do Estado de Goiás

Assunto: REAJUSTAMENTO SALARIAL 2018 DOS PROFESSORES DAS IES

 

Estamos no decurso do processo negocial 2018, iniciado com o envio da pauta de reinvindicação salarial no dia 14 de dezembro do ano passado ao Semesg (Sindicato Patronal).

No último processo negocial, finalizado em 1° de maio de 2017, Sinpro Goiás e Semesg asseguram na Convenção Coletiva de Trabalho (2017-2019) que assinaram a antecipação de parte do reajustamento salarial dos docentes para 1° de fevereiro de 2018 e o restante a ser integralizado na data base em 1° de maio.

Dessa forma, com base no acordo firmado entre o Sinpro Goiás e o sindicato patronal, as IES deverão garantir 1,88% de reajustamento salarial, em caráter de antecipação, a ser aplicado em ao 1° de fevereiro, para os salários que serão pagos aos docentes até o 5° dia útil de março de 2018. O restante do reajustamento salarial será integralizado, após a finalização do processo negocial, em 1° de maio.

Na mesa de negociação, o Sinpro Goiás apresentou à direção do sindicato patronal alguns pontos fundamentais para formalizar a reivindicação de integralização do reajustamento salarial em 1° de maio de 2018.

Destacou que o recorte do INPC que analisa especificamente a EDUCAÇÃO acumulou, no final de 2017, um percentual de 7,01% e o IPCA acumulou em 7,11%, segundo dados fornecidos pelo Dieese. Além disso, chamamos a atenção para o fato de o INPC e IPCA acumulados em Goiás, para a região metropolitana de Goiânia, somaram 3,76% cada um, o que demonstra que as perdas inflacionárias em nossa região são maiores que o índice geral nacional, conforme estudo do Dieese.

Alertou que na nossa Convenção Coletiva e nos planos de cargos e salários, em geral (muitos restritos à formalidade e distantes da efetividade prática), não prevê PLR, a participação em lucros e resultados, o que pressiona o reajustamento salarial. São raras as IES do setor privado que garantem progressão por mérito e por antiguidade no estado de Goiás, o que torna o reajuste salarial a única forma de melhora no poder aquisitivo dos docentes, o que efetivamente é condição “sine qua non” para evitar graves perdas salariais.

Finalmente, chamou a atenção para o quadro grave de desvalorização do trabalho docente. Segundo reportagem do jornal O Popular, veiculada no domingo, 04 de fevereiro desse ano, constatou que houve uma redução geral no ponto de corte das notas para o ingresso dos estudantes nos cursos de licenciatura da UFG, o que revela o desinteresse dos jovens em ingressar na carreira docente por causa da sua constante precarização.

Assim, enquanto comunicamos o índice de 1,88% a ser aplicado nos salários dos docentes do Ensino Superior de Goiás no mês de fevereiro, informamos que estamos empenhados na urgente tarefa de fecharmos a negociação com o sindicato patronal Semesg garantindo uma complementação de reajustamento salarial, a ser aplicado em 1° de maio, que assegure aos professores e professoras a reposição das perdas sofridas no último ano.

 

Atenciosamente,

Diretoria do Sinpro Goiás

 

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Saiba como está o processo negocial de 2018 para professores da educação básica

 

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás informa que o processo negocial para reajuste salarial da categoria docente está em curso e que no dia 15 de fevereiro foi encaminhado segundo ofício ao Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Município de Goiânia – Sepe e ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Goiás – Sinepe nos quais foram apresentados dados sobre o comportamento do INPC  e IPCA no quesito educação e também especificamente na região metropolitana, muito superior à medida nacionalmente, com base em estudo do Dieese.

O Sinpro Goiás chamou a atenção no ofício piso nacional dos professores que foi reajustado pelo Governo Federal para 2018 em 6,81%, e com base na pesquisa feita pelo PROCON GO, evidenciou que houve aumento nas mensalidades, em média, superior à 10%, o que levou o Sinpro Goiás à reivindicar aos sindicatos patronais um reajuste de 7% (sete por cento) a ser aplicado sobre os salários e piso salarial de R$13,50 (treze reais e cinquenta centavos) visto que hoje está em R$ 12,11 em Goiânia.

Lembramos aos professores/as que estamos no meio do processo negocial  com os sindicatos patronais e que nossa data-base é 1° de Maio. Entretanto, estamos nos empenhando para conseguir a antecipação do reajustamento salarial, como nos anos anteriores. Pedimos o apoio de todos os professores e professoras do Estado de Goiás para que nossa luta por um reajustamento salarial justo seja exitosa! Leia os ofícios abaixo e dialogue com seus colegas, coordenadores e diretores, demonstrando a eles que nossa reivindicação deve ser atendida para que os/as professores/as não tenham mais perdas no seu poder aquisitivo e para que a carreira docente e a educação de qualidade sejam valorizadas em Goiás. Una-se ao Sinpro Goiás, fortaleça seu sindicato!

 

Confira os ofício enviados ao Sepe e Sinepe:

Ofício Sepe:

 

Ofício Sinepe:

 

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Abra o olho professor(a): Diga não à Reforma da Previdência!

 

Ao longo de décadas, o político romano Catão- senador, cônsul, questor etc – fora guiado pelo ódio à Cartago- que rivalizava com Roma o domínio do Mar Mediterrâneo. Por isso, em qualquer ocasião, as suas palavras finais sempre eram as mesmas: “Delenda est Cartago”, que significam: Cartago tem de ser destruída.  Passados mais de dois mil e duzentos anos da destruição de Cartago, o impostor Michel Temer e os donos do capital, de quem ele é capataz, repetem, dia e noite, a máxima de Catão; não se referindo, é claro, à Cidade-Estado de Cartago, mas, sim, à Previdência Pública, maior e mais eficaz instrumento de distribuição de renda, com a dimensão e o alcance que lhe deu a Constituição Federal (CF) de 1988.
Despudoradamente, injuriam-na, difamam-na e caluniam-na, atribuindo-lhe responsabilidade absoluta pelo colossal descalabro das contas públicas, que decorre, na verdade, das benesses concedidas ao capital financeiro e a seus agentes, dentre eles,  centenas de deputados e de senadores.
          Os vorazes inimigos da Previdência Social pretendem a sua completa aniquilação, por meio da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) N. 287/2016, já remendada três vezes, com a finalidade de enganar a sociedade- sendo que a cada remendo, a PEC fica mais rota- e de angariar votos de deputados declarados inimigos do povo.
Se a PEC em questão for aprovada, como querem os seus defensores, a Previdência Social ficará assim:

1 Fim da aposentadoria por tempo de contribuição.

2 A aposentadoria voluntária, no Regime Geral de Previdência Social (RGPS)- que abrange os contribuintes empregados, regidos pela CLT, autônomos, facultativos, donas de casa e estudantes-, exigirá a comprovação cumulativa de 62 anos de idade e 15 anos de contribuição, para a mulher, e  65 e 15, para o homem; com renda de 60% do salário de benefício, que é média das contribuições efetuadas à Previdência Social.
2.1    Já, para os servidores públicos concursados e efetivos, serão exigidos 62 anos de idade e 25 anos de contribuição, para a mulher, e 65 e 25, para o homem; com renda de 70% do salário de benefício.
2.2    Cada ano que for acrescido à expectativa de vida, hoje, de 75,5 anos- 79,1, para as mulheres e 71,9, para os homens-  para ambos os sexos, será adicionado à idade exigida para a aposentadoria. Assim, quando a expectativa de vida, para ambos os sexos for de 80,5 anos, a idade exigida par a aposentadoria será de 67 anos, para a mulher, e 70, para o homem.

3 A professora e o professor públicos, de educação infantil, ensino fundamental e médio, terão de comprovar, respectivamente, 60 anos de idade e 25 anos de contribuição.
3.1    A professora e o professor da iniciativa privada terão de comprovar, respectivamente, 60 anos de idade e 15 anos de contribuição.

4 A acumulação de aposentadoria e pensão morte ficará proibida, se a soma das duas ultrapassar o valor correspondente a dois salários mínimos.

5 A pensão por morte que, hoje,  é equivalente a 100% do valor da aposentadoria a que faria jus o segurado morto, será de 50%, mais 10%, por dependente, até o limite de 100%. A quota de cada segurado, que completar vinte e um anos de idade, será extinta; hoje, vai para os demais beneficiários.

6 Serão necessários 40 anos de contribuição (480 contribuições), para o segurado, RPPS e do RGPS, aposentar-se com 100% do salário do benefício.

7 O período de transição, entre as regras atuais e  a aplicação total das novas, exigirá, para os servidores públicos: cinquenta e cinco anos de idade, se mulher, e sessenta anos de idade, se homem, acrescendo-se um ano de idade, a cada dois, a partir de 31 de dezembro de 2019; trinta anos de contribuição, se mulher, e trinta e cinco anos de contribuição, se homem;  vinte anos de efetivo exercício no serviço público; cinco anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria; e período adicional de contribuição equivalente a 30% (trinta por cento) do tempo que, na data de publicação desta Emenda, faltaria para atingir o tempo de contribuição acima exigido.
7.1.   Para o professor e a professora públicos, de educação infantil, ensino fundamental e médio, a idade e o tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, mantendo-se inalterado o acréscimo de 30% do tempo que faltava, na data da aprovação da Emenda.

8 Para os segurados do RGPS, no período de transição, serão exigidos: cinquenta e três anos de idade, se mulher, e cinquenta e cinco anos de idade, se homem, acrescendo-se um ano, a cada dois, a partir de 31 de dezembro de 2019; trinta anos de contribuição, se mulher, e trinta e cinco anos de contribuição, se homem; e  período adicional de contribuição equivalente a 30% (trinta por cento) do tempo que, na data de publicação desta Emenda, faltaria para atingir o tempo de contribuição acima exigido.
8.1  Para o professor e a professora , de educação infantil, ensino fundamental e médio, empregados na iniciativa privada, a idade e o tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, mantendo-se inalterado o acréscimo de 30% do tempo que faltava, na data da aprovação da Emenda.

9 Durante o chamado período de transição, a aposentadoria por idade exigirá, 60 anos, para a mulher, até 31 de dezembro de 2019, 61, em 1º de janeiro de 2020, e 62, em 1º de janeiro de 2022; para o homem, a idade exigida será de 65 anos; a renda inicial será equivalente a 60%, do salário de benefício, para ambos, somente chegando aos 100%, para aqueles (as) que comprovarem, por ocasião da aposentadoria, 40 anos de contribuição, com a seguinte escala: 25 anos de contribuição, 70%; 30 anos, 77,5%; 35 anos, 87,5%; e 40 anos, 100%.


10. Para demonstrar como a  (de) reforma da Previdência Social atingirá os (as) professores (as) da iniciativa privada, tomam-se os seguintes casos, a título de ilustração:
10.1  O (a) professor (a) que, na data da promulgação da Emenda Constitucional (EC), já tiver completado o tempo exigido, pelas regras atuais, qual seja, 25 anos de efetivo exercício de função de magistério, na educação infantil, no ensino fundamental e/ou no médio, se mulher, e 30, se homem, não sofrerá nenhum prejuízo.
10.2  Se a soma do tempo de contribuição- respeitado o mínimo de 25, para mulher, e 30, para o homem-  com a idade, acrescendo-se 5 anos, ao total desta, resultar no fator 85, para a professora, e 95, para o professor, não haverá incidência do fator  previdenciário, que chega a subtrair metade do valor da aposentadoria.
10.3  Se, na data da promulgação da EC, faltar um ano, para que se complete o tempo mín imo exigido, quer para a professora, quer para o professor, haverá os seguintes prejuízos:
10.3.1  A professora terá de comprovar 48 anos de idade e 25 anos e 4 meses de contribuição, pois haverá o acréscimo de 4 meses, que corresponderá a 30% do tempo que faltava, que, no caso concreto, era de 1 ano e passará a ser de 1 ano e 4 meses. E o que é pior: o valor da aposentadoria será calculado com base na nova regra, e, nesse caso, corresponderá a 70% do salário de benefício, que é a média aritmética simples de todas as contribuições efetuadas à Previdência Social.
10.3.2  O professor terá de comprovar 50 anos de idade e 31 e 4 meses de contribuição, pelas mesmas razões da professora; e, a sua aposentadoria será de 79,5% do salário de benefício.
10.4   Se, na data da promulgação da EC, a professora e o professor contarem com 20 anos de contribuição, deles serão exigidos, pelas novas regras:
10.4.1  Da professora, 50 anos de idade- a partir de 31 de dezembro de 2019, haverá acréscimo de 1 ano de idade, a cada dois anos- e 26 anos e 6 meses de contribuição; a sua aposentadoria será correspondente a 71,5% do salário de benefício.
10.4.2 Do professor, 55 anos de idade- pelo mesmo motivo da professora- e 33 anos de contribuição; a sua aposentadoria será de 83,5% do salário de benefício.
10.4.3  A professora e o professor, que começarem após a promulgação da EC, terão de comprovar 60 anos de idade- pela regras de 2018-, adicionando-se a esse total o aumento da expectativa de vida, que for contabilizado, até lá- nos últimos 15 anos, o aumento foi de 5 anos-, mais 15 anos de contribuição, para se aposentarem com 60% do salário de benefício; e, 40 anos e contribuição, para atingirem 100% deste.

 

Do Sinpro Goiás