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Lei Maria da Penha completa 10 anos

Após uma década, a norma também passou a ser aplicada para proteger outras pessoas em situação vulnerável.

 

Prestes a completar 10 anos de existência no próximo dia 7, a lei Maria da Penha(11.340/06) é considerada uma das mais avançadas do mundo com relação à proteção da mulher, de acordo com o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher – Unifem. Para chegar nesse patamar, no entanto, um longo caminho teve que ser percorrido.

A criação de uma lei que coibisse a violência doméstica e familiar contra a mulher só se tornou projeto após a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos – OEA, em abril de 2001, condenar o Brasil, por negligência e omissão em relação à violência doméstica.

A condenação se deu em razão de denúncia da cearenseMaria da Penha Maia Fernandes, que passou quase 20 anos, sem sucesso, lutando pela punição de seu ex-marido. À época, mesmo tendo sido condenado por tentar matá-la com um tiro enquanto dormia e de tê-la deixado paraplégica, Marco Antônio Heredia Viveiros continuava em liberdade.

Do projeto à lei

Entre as recomendações da OEA, estava a de alterar a legislação brasileira, para que proporcionasse mecanismos para coibir a violência contra a mulher. Assim, o governo Federal apresentou à Câmara, em 3/12/04, o PL 4.559/04.

O anteprojeto foi elaborado por um grupo de trabalho interministerial, composto por representantes da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres; Casa Civil; AGU; Ministério da Saúde; Secretaria Especial dos Direitos Humanos; Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Ministério da Justiça e Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Na Câmara, o projeto inicial ficou prejudicado, sendo aprovado na forma de substitutivo da CCJ, após tramitar por pouco mais de um ano e três meses. Já no Senado, a tramitação foi mais rápida. Cinco meses após sua chegada na Casa, a proposta (PLC 37/06) foi aprovada com alterações redacionais. O texto foi sancionado sem vetos em 7/7/06 pelo então presidente Luís Inácio Lula da Silva, e entrou em vigor 45 dias após a sua publicação.

Constitucionalidade

Mesmo alguns anos após entrar em vigor, a aplicação da lei Maria da Penha sofreu resistência por parte de alguns magistrados, por considerá-la inconstitucional e violadora da igualdade entre homens e mulheres.

É o caso do juiz da 1ª vara Criminal de Sete Lagoas/MG Edílson Rumbelsperger Rodrigues, que se negou a aplicar a norma, e foi posto em disponibilidade pelo CNJ pelo período de dois anos. Outro exemplo é o juiz Marcelo Colombelli Mezzomo, da 2ª vara Criminal de Erechim/RS, que negou mais de 60 pedidos de medidas preventivas com base na lei.

Em razão dessa resistência, que também foi verificada no TJ/MS, TJ/RJ, TJ/MG e TJ/RS, a União ajuizou no STF a ADC 19 com o objetivo de confirmar a constitucionalidade da lei Maria da Penha. Tempos depois, a PGR propôs a ADIn 4.424.

Em fevereiro de 2012, o plenário do Supremo julgouprocedentes as ações. Na ADC, foi declarada a constitucionalidade dos arts. 1º, 33 e 41, da lei 11.340/06. O relator, ministro Marco Aurélio, afirmou, à época, que a lei Maria da Penha “retirou da invisibilidade e do silêncio a vítima de hostilidades ocorridas na privacidade do lar e representou um movimento legislativo claro no sentido de assegurar às mulheres agredidas o acesso efetivo a reparação, a proteção e a justiça“.

Já no julgamento da ADIn, a Corte conferiu interpretação conforme aos arts. 12, inciso I, e 16 da norma, para estabelecer a possibilidade de o Ministério Público dar início a ação penal sem necessidade de representação da vítima. Segundo Marco Aurélio, relator também desta ação, essa atuação visa à proteção da mulher.

Avanço

Com o passar dos anos após sua entrada em vigor, a lei Maria da Penha passou a ser aplicada não só a casos de mulheres agredidas por seus maridos, mas por outros homens de seu convívio, a relações homoafetivas e outros tipos de relação onde haja violência.

Em 2008, a 6ª turma do STJ entendeu que a norma pode ser aplicada em casos de violência cometida por ex-namorado. O mesmo colegiado decidiu que se enquadra na lei caso de ameaça feita contra mulher por irmão, ainda que não residam mais juntos. Ainda no STJ, a 3ª seção afirmou que a lei pode ser aplicada a relações de namoro, independentemente de coabitação. Já a 5ª turma enquadrou na lei Maria da Penha filho que agrediu pai.

A lei 11.340/06 também já foi utilizada para proteger mulheres de agressão de outras mulheres. Em SC, o TJconfirmou a aplicação da lei em processo que resultou na condenação de uma mulher, por ter agredido sua ex-sogra.

A lei Maria da Penha ainda vem sendo aplicada em relacionamentos homoafetivos. Decisões de vários Estados do país (RS, RJ, SP, GO, MT, e outros) foram proferidas no sentido de garantir proteção a homossexuais e transexuais. Nesses casos, entendeu-se, em geral, que apesar de a norma visar à proteção das mulheres pode ser aplicada a todo aquele em situação vulnerável.

Recentemente, o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais decidiu que todas as promotorias do país podem aplicar a lei Maria da Penha, em caso de agressões a mulheres transexuais e travestis que não fizeram cirurgia de mudança de sexo e não alteraram o nome ou sexo no documento civil.

Com informações: Portal Migalhas

 

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Atenção escolas particulares, de educação básica, do Município de Goiânia!

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Atenção escolas particulares, de educação básica, do Município de Goiânia

 

Conforme determina a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), celebrada entre o Sinpro e o Sepe, as férias docentes são coletivas e devem, obrigatoriamente, ser concedidas e gozadas no mês de julho, com duração mínima de 30 (trinta ) dias ininterruptos; com pagamento de sua remuneração, acrescida de um terço, efetuado até dois dias antes de seu início.

Como as férias não podem iniciar-se em sábado, domingo ou feriado, por determinação da CCT, o seu início deve dar-se ao dia 1°, sexta-feira, com retorno ao dia 1° de agosto, haja vista o dia 30 recair no sábado.

Como as comentadas férias são coletivas e com duração de 30 dias, ininterruptos, no que se refere aos trabalhadores com menos de um de serviço, que ainda não completaram o período aquisitivo; as escolas devem optar por lhes conceder as férias antecipadas; ou, conceder-lhes recesso escolar, durante todo o mês de julho.

No primeiro caso, o pagamento tem de ser efetuado com antecedência de dois dias do seu início, acrescido de um terço; no segundo, até o quinto dia útil de agosto, sem um terço.

Qualquer dúvida, procurem o Sinpro Goiás.

 

 

Assessoria Jurídica do Sinpro Goiás

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CCT garante reajuste de mais 2,49% nos salários de Professores do Ensino Superior

 

 

Reajuste Salarial

 

Caríssimos (as) professores(as) de ensino superior

 

A convenção coletiva de condições de trabalho e de reajustamento salarial, firmada com o Sindicato das Entidades  Mantenedoras de Ensino Superior do Estado de Goiás (Semesg), em 2015, assegura a todos (as) professores (as) de ensino superior, representados pelo Sinpro Goiás, para o ano de 2016, reajuste salarial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do período de maio de 2015 a abril de 2016; sendo 80% (oitenta por cento) do que for projetado para ele, em fevereiro, e a diferença entre o que foi aplicado neste mês e o total aferido pelo IBGE, ao 1º de maio.

Pois bem.  O INPC do referido período totalizou 9,83% (nove inteiros, virgula oitenta e três por cento); como o total repassado em fevereiro de 2016 foi 7,17% (sete inteiros, virgula dezessete por cento); a 1º de maio corrente , as instituições de educação superior ficam obrigadas a corrigir os salários de todos os seus docentes, pelo índice 2,49% ( dois inteiros, virgula quarenta e nove por cento), aplicado cumulativamente sobre o salário legalmente devido em a abril de 2016, já devidamente corrigidos em fevereiro  de 2016, pelo índice de 7,17%.

Frise-se que estes dois índices aplicados aos salários, de forma cumulativa,  totalizam, exatamente, 9, 83%, que é o índice total devido, por força da CCT.

 

                   Atenciosamente,

               Prof. Alan Francisco de Carvalho

                Presidente do Sinpro Goiás

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PRIMEIRA PROFESSORA COM DOWN DO PAÍS GANHA PRÊMIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

 

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A professora potiguar Débora Seabra, 33 anos, primeira educadora com síndrome de Down do país, recebeu no final de outubro o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação 2015, em Brasília. Ela foi considerada exemplo no desenvolvimento de ações educativas no Brasil. O prêmio é promovido pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e acontece anualmente.

Débora é formada em Magistério em nível médio na Escola Estadual Professor Luis Antônio, em Natal (RN), com estágio na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Trabalha há dez anos como professora e hoje atua na Escola Doméstica, um colégio particular da sua cidade.

A professora roda o Brasil e já foi em outros países, como Argentina e Portugal, para falar sobre o combate ao preconceito na sala de aula. Em 2013, ela lançou o seu primeiro livro, chamado “Débora conta histórias”, recheado de fábulas infantis.

Fonte: Catraca Livre

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Sinpro Goiás encerra a Semana da Mulher com palestra e sorteio de brindes

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No encerramento da Semana da Mulher Sinpro Goiás, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás em parceria com a psicóloga, Dra. Jaqueline Olina, realizou a palestra “Bem Mulher”. O encontro aconteceu nesta sexta-feira, 11/03 e houve o sorteio dos brindes.

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A professora Kelly Rodrigues, ressaltou que o encontro fez com que ela se descobrisse. “Achei muito interessante porque nos levou a um caminho de autoconhecimento”, explicou. Sobre as ações da Semana da Mulher, Kelly se diz satisfeita. “Na minha opinião, a programação foi bem melhor do que ter festa, porque pudemos aproveitar mais do que algo que acabaria em horas”, disse.

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O projeto “Bem Mulher” tem o objetivo motivar as mulheres a superarem barreiras internas e externas e se desenvolverem pessoalmente e profissionalmente, incentivar as mulheres a buscarem seu bem- estar e qualidade de vida, auxiliar mulheres a lidarem com questões como baixa autoestima e autoconfiança e incentivar mulheres a buscarem sua autonomia e reconhecerem sua importância na sociedade e em suas relações interpessoais.

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Numa sociedade em que 51,4% é composta por mulheres, para a psicóloga o grande desafio é auxiliar as mulheres a se amarem mais, se conhecerem mais, reconhecerem seu valor e direcionarem suas vidas em direção a seus sonhos e felicidade. “Se conhecendo e se aperfeiçoando esta mulher passa a oferecer sempre o seu melhor e terá muito mais sucesso na profissão, estudos, vida afetiva, família e desenvolvimento pessoal quando focarem na excelência pessoa, conectando-se, deste modo com sua verdadeira essência”, destaca. Ao final, consultoras da Mary Kay, deram orientações sobre maquiagem.

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

 

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Bandeira Odontologia promove campanha para associadas do Sinpro Goiás no mês de março

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Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Clínica Bandeira vai oferecer de brinde no encerramento da Semana da Mulher Sinpro Goiás um clareamento a laser acompanhado de profilaxia (limpeza), duas molduras para clareamento caseiro e 01(uma) bisnaga de gel para clarear. O sorteio será nesta sexta-feira, 11/03 após a palestra “Bem Mulher”.

Ainda como parte da programação em homenagem ao Dia da Mulher, a Clínica Bandeira Odontologia promove a campanha Check Up Odontológico Digital gratuito para as associadas ao Sinpro Goiás durante todo o mês de março. As interessadas devem entrar em contato com o representante comercial Wellington (62) 8234-0593

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

 

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Na Semana da Mulher Sinpro Goiás e Nisa Hyundai oferecem jantares no Zen Adega para associadas

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Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás, juntamente com a Nisa Hyundai oferecem dois jantares no Zen Adega para associadas do Sinpro Goiás. Os jantares serão sorteados nesta sexta-feira, 11/03 ao final da palestra Bem Mulher.

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Para participar do sorteio basta ter vindo ao sindicato no decorrer da programação da Semana da Mulher, participado de alguma atividade e atualizado o cadastro.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

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Psicóloga ministra palestra Bem Mulher no encerramento da Semana da Mulher Sinpro Goiás

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No encerramento da Semana da Mulher Sinpro Goiás, que acontece nesta sexta-feira, 11/03, a psicóloga Jaqueline Olina ministra palestra motivacional “Bem Mulher” para todas as mulheres a partir das 16h. Na ocasião também haverá momento de beleza promovido pela consultora da Mary Kay, Thaís Oliveira.

O projeto “Bem Mulher” tem o objetivo motivar as mulheres a superarem barreiras internas e externas e se desenvolverem pessoalmente e profissionalmente, incentivar as mulheres a buscarem seu bem- estar e qualidade de vida, auxiliar mulheres a lidarem com questões como baixa autoestima e autoconfiança e incentivar mulheres a buscarem sua autonomia e reconhecerem sua importância na sociedade e em suas relações interpessoais.

Numa sociedade em que 51,4% é composta por mulheres, para a psicóloga o grande desafio é auxiliar as mulheres a se amarem mais, se conhecerem mais, reconhecerem seu valor e direcionarem suas vidas em direção a seus sonhos e felicidade. “Se conhecendo e se aperfeiçoando esta mulher passa a oferecer sempre o seu melhor e terá muito mais sucesso na profissão, estudos, vida afetiva, família e desenvolvimento pessoal quando focarem na excelência pessoa, conectando-se, deste modo com sua verdadeira essência”, destaca.

Após palestra haverá o sorteio de dois jantares no Zen Adega, oferecidos pelo Sinpro Goiás juntamente com a Nisa Hyundai e uma limpeza e clareamento odontológico completo da Bandeira Odontologia.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

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Revista Marie Claire publica reportagem com testemunhos da luta das mulheres contra a Ditadura Militar

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INTEGRANTES DO GRUPO “TEATRO EM GREVE CONTRA A CENSURA” PROTESTAM NO RIO DE JANEIRO EM FEVEREIRO DE 1968 (FOTO: GONÇAVES (CPDOCJB))

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Revista Marie Claire publicou reportagem completa sobre os testemunhos das muitas mulheres que foram torturadas, vítimas de estupros, choque nos mamilos, ameaça aos filhos, abortos entre outras atrocidades, durante a luta de combate ao Regime Militar.

 

Confira no link:

http://revistamarieclaire.globo.com/Mulheres-do-Mundo/noticia/2013/09/os-testemunho-das-mulheres-que-ousaram-combater-ditadura-militar.html

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás