As relações internacionais da Contee foi o tema da última mesa do segundo dia do XVII Consind, realizado no último sábado, 1, que contou com a presença do presidente da CEA, Fernando Rodal, do presidente da Fise, Orlando Peres, e do vice-presidente da Ieal, José Antonio Zepeda.
A coordenadora da Secretaria de Políticas Internacionais da Contee, Maria Clotilde Lemos Petta – que conduziu o debate ao lado do coordenador da Secretaria da Saúde do Trabalhador, Rodrigo de Paula – destacou a publicação do segundo número dos Cadernos de Política Internacional da Contee. Após tratar, no primeiro número, da integração latino-americana, o novo Caderno faz uma explanação sobre as três entidades educacionais internacionais às quais a Contee é filiada, resgatando suas histórias e bandeiras.
Em sua fala, Fernando Rodal defendeu que, além de professores e técnicos administrativos, a categoria seja de lutadores pela educação pública. Segundo ele, os trabalhadores em educação precisam passar de vítimas a combatentes, tendo em mente que a educação é o motor central para a disputa pela hegemonia do povo latino-americano.
Já Orlando começou sua fala cumprimentando a sociedade brasileira pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff e enfatizou a importância do combate à descolonização da educação. Por sua vez, José Antonio frisou a importância da unidade em torno da defesa da educação pública e o papel da educação para o desenvolvimento social, econômico e humano.
O debate que se seguiu abordou o grande valor de se conhecer a realidade de outros trabalhadores, sobretudo da América Latina, e o protagonismo da Contee por ser a única grande entidade nacional a representar, na América Latina, os trabalhadores do ensino privado. Também teve destaque a experiência de outros países quanto a questões como a regulamentação da mídia e a organização sindical dos professores e técnicos da educação privada, bem como a defesa intransigente da Contee da educação pública, da solidariedade entre os trabalhadores e da autodeterminação dos povos. Além disso, foi defendido o combate à mercantilização e ao neoliberalismo de forma internacional.
_
Fonte: Contee
_
Jorn. FERNANDA MACHADO
Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás