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Projeto de novas mudanças ortográficas

Nem vigorou a obrigatoriedade do último acordo ortográfico da Língua Portuguesa, previsto para 2016, e parlamentares brasileiros discutem propostas de outras mudanças nas regras ortográficas para serem incluídas no idioma nacional. A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado possui um grupo técnico voltado para o “aperfeiçoamento” e a “simplificação” da ortografia que trabalha fomentando um debate sobre o novo acordo. Dentre os novos projetos, está a extinção da letra “h” e do “ch”.

De acordo com o portal do projeto, Simplificando o Português, o objetivo é substituir a “memorização, vulgarmente conhecida como “decoreba”, pelo raciocínio e entendimento. Eliminação de contradições e duplas grafias. Redução máxima do uso de hífen ou sua eliminação”. Por isso, o “h” sem som ou a grafia tanto de “x” quanto de “ch” para definir o mesmo som, entre outras questões, seriam corrigidas.

Na equipe envolvida no debate estão nomes como os dos professores Ernani Pimentel e Pasquale Cipro Neto, além de profissionais da área pelo país. `Quase ninguém sabe a ortografia em nosso País. Encontrar quem saiba usar hífen, j, g, x, ch, s, z, é algo raro. Até professores precisam recorrer a dicionários para confirmar como se escreve uma palavra ou outra, de tão complexo que é o nosso sistema`, afirma Pimentel ao portal do senador Miranda.

Segundo informações da assessoria do senador, até maio do ano que vem, os países falantes do português como Angola, Portugal, Moçambique e Cabo Verde serão incluídos no debate para apresentar suas propostas por meio de videoconferências. A partir dessa discussão, será iniada a elaboração de um documento único que será votado nos parlamentos de cada um dos países participantes do acordo. A expectativa é que esse documento seja finalizado ainda no primeiro semestre do próximo ano, para ser votado e vigorar a partir de 2016.

Nada certo
O debate ainda não é sequer um projeto de lei. Nos grupos técnicos, o objetivo é que profissionais apresentem suas sugestões para serem debatidas e incluídas, ou não, no projeto de lei que será votado em 2015.

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Fonte: Sinpro/RS – com informações de O Tempo

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás