Na última sexta-feira (22), o governo federal anunciou corte de R$ 9 bilhões na educação, mais um fruto dos ajustes fiscais promovidos no país. O valor corresponde a quase 13% dos R$ 69,9 bilhões de bloqueio do Orçamento da União.
Em janeiro, a Contee já havia se manifestado contra o corte de R$ 7,044 bilhões no orçamento do Ministério da Educação (MEC) para 2015. Na ocasião, a tesourada na Educação representou mais de 30% do contingenciamento de R$ 22,7 bilhões anunciado no nono dia do ano pelo Ministério da Fazenda, sob o pretexto de um perverso acerto nas contas públicas.
É preciso ponderar que, ao todo, o orçamento da Educação, ficará em torno de R$ 103 bilhões, um dos mais elevados da Esplanada dos Ministérios, com investimentos, segundo a imprensa, de R$ 4,1 bilhões acima do mínimo constitucional. Mesmo assim, a Confederação reafirma sua defesa de que os cortes orçamentários em áreas estratégicas vão, claramente, na contramão da luta por um projeto de desenvolvimento nacional e por uma educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada. Luta que, entre outras conquistas recentes, garantiu a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação.
Assim, para que os trabalhadores e a educação não continuem a pagar a conta do ajuste fiscal, a Contee se junta às entidades estudantis – UNE, Ubes e ANPG – na mobilização da próxima quinta-feira (28), que será “Dia Nacional de Luta pela educação!”. Da mesma forma como as três entidades convidas todos os centro acadêmicos, diretórios centrais de estudantes, grêmios e associações de pós-graduandos a Confederação também conclama sua entidades filiadas a participar e promover atos em seus estados e municípios, a fim de garantir que não haja #NenhumCentavoAmenos! para o setor.
Uma pátria realmente educadora não pode fazer cortes na educação!
Leia aqui a nota das entidades estudantis
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Fonte: Contee
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Jorn. FERNANDA MACHADO
Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás