A principal meta do Brasil na área do Ensino é chegar em 2021 com um padrão educacional parecido com o da média dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), afirmou Ricardo Paes de Barros, subsecretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
Segundo ele, o Brasil deu três passos importantes nesse sentido, estabelecendo metas para a Educação, montando um sistema de monitoramento que permite acompanhar essas metas e investindo mais recursos. Mas falta ainda melhorar a governança desse sistema.
“O grande problema é que o Brasil está correndo o risco de não cumprir essas metas. Se não cumprir, o que será feito?”, questionou Barros, durante o Fórum Exame 2014, realizado na última quarta-feira, em São Paulo.
O subsecretário também afirmou que falta padronizar a qualidade do Ensino nas Escolas brasileiras, onde ainda há muita desigualdade. “Por que nós padronizamos todas as agências da Caixa [Econômica Federal] em todo o Brasil e não padronizamos as Escolas?”, disse. Esse nivelamento, explica ele, deve vir por meio da equalização do gasto por Aluno, o que exige um aumento dos gastos públicos como um todo.
Maria Alice Setúbal, socióloga e presidente da Fundação Tide Setúbal, que também participou do evento, chamou atenção para a necessidade de se combater a desigualdade educacional. “Se não superarmos isso, não conseguiremos ter Educação de qualidade”, afirmou. “Não é possível continuar com essa enorme defasagem.”
Maria Helena Guimarães Castro, diretora da Fundação Seade, concorda e destaca que é preciso melhorar a coordenação das políticas entre os três níveis do governo: federal, estadual e municipal.
_
Fonte: Sinpro RS – com informações de Valor
_
Jorn. FERNANDA MACHADO
Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás