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Força total contra as reformas e em defesa do país

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O Brasil está mergulhado numa profunda crise política, econômica e moral. Tal é o resultado concreto do golpe travestido de impeachment liderado pela dupla Temer/Cunha, com apoio dos grandes capitalistas nacionais e estrangeiros. O governo ilegítimo, o mais impopular da nossa história, não tem mais condições objetivas de continuar ditando a agenda e os destinos da nação.

As forças conservadoras advogam eleições indiretas como solução e vociferam que não pode haver solução de continuidade na política econômica, ou seja, é preciso aprovar as mudanças reacionárias nas legislações trabalhista e previdenciária. Mas a única saída que interessa ao povo e pode pacificar o país é a convocação imediata de eleições diretas e a retirada das contrarreformas da pauta legislativa.

É por este caminho que haveremos de minimizar os danos provocados pelo golpe e pavimentar o caminho para o novo projeto nacional de desenvolvimento com democracia, soberania e a geração de emprego e renda.

A crise evidenciou a necessidade de concretizar algumas reformas fundamentais no país. O corrompido sistema política faliu, de forma que em primeiro lugar é preciso realizar uma reforma política democrática, com o conteúdo proposto no projeto de iniciativa popular liderado pela OAB. Mas é igualmente urgente realizar as reformas agrária, urbana, tributária, do Judiciário e da mídia.

Ao contrário do que pretendem as classes dominantes, a política macroeconômica deve ser mudada. Urge, em primeiro lugar, adotar medidas emergenciais contra o desemprego em massa, que castiga mais de 20 milhões de trabalhadores e trabalhadoras brasileiras. Retomar o crescimento é indispensável, mas isto requer mudanças corajosas na economia.

O desenvolvimento nacional requer uma substancial redução nas taxas de juros, a re-industrialização do país, o controle das taxas de câmbio e uma política fiscal orientada para o crescimento. O papel do Estado como promotor do crescimento econômico deve ser valorizado (ao contrário do que advogam os golpistas), com o fortalecimento dos bancos públicos, das estatais e dos investimentos governamentais produtivos.

O país precisa reduzir a tributação excessiva sobre os pobres e taxar as grandes fortunas, as remessas de lucros das multinacionais e os dividendos. A conta das crises capitalistas não pode continuar a ser paga pelos pobres. É preciso que os ricos também contribuam, o povo está cansado de pagar o pato.

O Brasil chegou ao fundo do poço. Estamos diante de uma instabilidade de grandes proporções. Está claro que do jeito que está não dá para ficar. Agora é a hora da construção de uma ampla frente nacional em defesa da democracia, dos direitos sociais, da soberania e do desenvolvimento.

A mais ampla unidade das centrais, movimentos sociais e forças políticas democráticas e progressistas, é a chave para o sucesso da nossa luta.

Vamos à luta!

Adilson Araújo, presidente Nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

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Educadores mobilizam centenas de caravanas rumo ao Ocupe Brasilia

SINPRO GOIÁS -  OCUPABSB00001Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), está otimista na mobilização para o sucesso da marcha. “Estamos com uma perspetiva de levarmos 500 ônibus para Brasília, o equivalente à 20 mil pessoas, mas a tendência é essa adesão aumentar até a próxima quarta”, projeta.

Ele avalia a importância da macha. “É fundamental esse esforço no sucesso do Ocupe Brasília, pois o que está acontecendo nesse país é um completo absurdo, algo terrível. O exito dessa mobilização é peça central para obtermos conquistas, como as Eleições Diretas Já. É necessário recompormos a situação política do país e barrarmos essas reformas”, conclui Heleno.

Madalena Guasco, secretaria Geral da Confederação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), diz que a entidade também promove uma mobilização nacional para o bom resultado da marcha.”A Contee está organizando caravanas que sairão de vários Estados rumo ao Ocupa Brasília, exigindo o Fora Temer e Diretas Já”, afirma.

A educadora considera que o momento político do país exige a disputa nas ruas para barrar a agenda de retrocessos. “Para os trabalhadores e trabalhadoras da educação é fundamental derrotarmos as reformas e retomarmos o estado democrático de direito, indo às urnas para escolher um projeto de país que reforce a democracia e desenvolvimento, com valorização do trabalho. Na área da educação, é necessário recuperar os avanços e que haja um reforço da participação da sociedade cível na elaboração e acompanhamento de políticas públicas educacionais”, concluiu Madalena.

Segundo avalia as centrais sindicais, a expetativa é reunir 100 mil trabalhadores para a marcha. A concentração será às 9h, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

 

Fonte: Portal Vermelho

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SINPRO GOIÁS conclama professores (as) a participar da Marcha para Brasília

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Após a Greve Geral de 28/04, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS conclama a todos os professores e professoras a participar, na próxima quarta-feira, 24/05, feriado em Goiânia, da Marcha para Brasília, contra as Reformas Trabalhistas, da Previdência, e Terceirização, no movimento #OcupeBrasília, organizado por todas as sindicais do país, entre elas Contee e CTB.

A CTB vai disponibilizar, gratuitamente, ônibus que sairão da Praça Universitária às 7h da manhã rumo à Brasília, com retorno para o mesmo dia às 21h. A concentração será no Estádio Nacional Mané Garrincha às 10h. Para atender os participantes, a CTB vai montar uma Tenda no local, com material de apoio e água, a partir desta quarta-feira, 17/05.

O movimento #OcupeBrasília será um grande ato contra as reformas que o Governo Temer que impor para retirar os direitos dos trabalhadores.

Professor(as)! Faça parte deste movimento e vamos para Brasília defender nossos direitos!

 

Inscrição Online:

https://goo.gl/forms/vT7Me7XIMVVe10bP2

 

Inscrição por telefone/email:

(62) 3087-4952
ctbgoias@gmail.com

 

Data: 24/05/2017

Saída às 7h – Praça Universitária

Retorno às 21h – Estádio Nacional (Ginásio Nilson Nelson)

 

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Intensificar a mobilização, preparar a Marcha para Brasília

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A Contee chama todas as entidades filiadas, os professores e professoras, as técnicas e técnicos administrativos para participarem da marcha de trabalhadores para Congresso Nacional no dia 24 de maio, quarta-feira, no movimento #OcupeBrasília, organizado por todas as centrais sindicais.

“Vamos somar mais de 100 mil trabalhadores e trabalhadoras no ato unificado com os movimentos populares em defesa dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários. Temer e os grandes empresários querem acabar com os nossos direitos, querem destruir nossas organizações. O momento é grave e temos que responder com bravura, mostrar nossa força e disposição de garantir as conquistas sociais, trabalhistas e democráticas”, afirma o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis.

O debate sobre as reformas deve ser aprofundado nas bases, com os trabalhadores e a população. As filiadas devem organizar, sozinhas ou em conjunto com outras entidades, caravanas que levem a categoria à capital federal. Em Brasília, estão sendo realizados acampamentos para fortalecer o protesto contra as medidas antipopulares do governo ilegítimo.

A Câmara votará a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, de Reforma da Previdência. Para aprovação, Temer precisa de 308 votos, mas a rejeição ao tema, inclusive de parlamentares governistas, pode levar ao adiamento da votação. A Reforma Trabalhista, Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38, está em análise no Senado. Na terça, 16, haverá nova sessão temática em plenário e, na quarta, outra sessão conjunta entre comissões de Assuntos Econômicos e Assuntos Sociais. O projeto vai passar também pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Se for modificado, será remetido de volta à Câmara.

Durante esta semana, dirigentes sindicais e de movimentos sociais intensificam o corpo a corpo com parlamentares denunciando os malefícios das reformas pretendidas por Temer. Deputados e senadores estão atentos às mobilizações da classe trabalhadora junto às suas bases eleitorais, o que demonstra a eficácia do movimento e a forte possibilidade de aumento de votos contra as reformas e de derrota do governo.

No dia 17, haverá mobilização nacional, com visitas a gabinetes no Congresso e, na semana seguinte, as entidades farão marcha e ocupação na capital federal.

No dia 24, chegada a Brasília e concentração no estacionamento do Estádio Mané Garrincha. No final da tarde, marcha para o Congresso Nacional, onde ocorrerá ato político.

Ao lado de movimentos sociais, entidades de trabalhadores prometem não sair da capital durante tramitação dos projetos.

 

Carlos Pompe, repórter da Contee