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Mais de 400 professores participam da X Jornada de Formação Continuada

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Nesta sexta-feira 16/09, começou a X Jornada de Formação Continuada com a apresentação do Bravíssimos Grupo Musical. Após o momento cultural foi dado início ao evento em que o presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, Prof. Alan Francisco de Carvalho, juntamente com a presidente do Conselho Municipal de Educação – CME, Prof. Ludymilla Moraes da Silva, com a participação do representante da Federação Interestadualdos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Brasil Central – Fitrae-BC, Prof. Railton Nascimento Souza e do Colegio Agostiniano Nossa Senhora de Fátima, Profa. Kelly Zoppei Flores comporam mesa e deram início aos trabalhos. Destinada a professores da Educação Infantil o evento contou com mais de 400 inscritos.

 

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Em seu discurso, Prof. Railton destacou o momento difícil em que o país está passando, além da interferência no direito dos trabalhadores e a realidade vivenciada pelos professores. “Muitas vezes somos submetidos a situações que exigem nosso máximo esforço, como ter que dar aula para salas superlotadas. Não podemos aceitar isso mais!”. Neste instante foi ovacionado pelo público presente.

 

 

 

 

IMG_3079Representante do Colégio Agostiniano, Profa Kelly destacou a importância da parceria entre as entidades envolvidas na realização da Jornada. “ Ano passado participamos da realização deste evento, este ano repetimos a parceria e esperamos de algum modo sempre poder contribuir nas proximas edições com essa iniciativa”

 

 

 

 

IMG_3101A profa Ludymilla, presidente do CME, também representou o presidente da União dos Conselhos Municipais de Educação – UNCME GO, prof. Elcivan Gonçalves França que se ausentou por motivo de problemas de saúde. Em seu discurso agradeceu a cada instituição parceira do evento e destacou o trabalho do conselho. “O conselho pensa em todos os ambitos sociais, desde o evolvimento dos pais no processo escolar dos filhos, nas vagas oferecidas pela administração pública na rede de ensino e na atuação das instituição privadas. Estamos sempre de portas abertas para atendê-los.” Reforçou que todos acompanhem as minutas sobre a Educação Infantil.

 

Durante sua exposição, o presidente do Sinpro Goiás, Prof. Alan salientou o momento de grande perigo que a categoria vivenciaIMG_3094 e exemplificou que atualmente existe 55 Propostas de Emenda Constitucional – PECs, que tramitam no Congresso Nacional, contrárias aos direitos dos professores. “É preciso que estejamos unidos! O Sinpro Goiás vem lutando contra esse tipo de arbitrariedade em desfavor dos docentes juntamente com a Contee que é a confederação que nos representa. Atualmente somos 46 Sinpros em todo país que defendem o direito dos professores. Peço que acompanhe nossas ações em nossas redes sociais, onde trazemos notícias do que estamos fazendo.” Encerrou sua fala agradecendo a participação de todos, relembrando as edições da Formação Continuada em que esteve como presidente a frente do sindicato e se despedindo desse evento que é o último de sua gestão.

 

Após a composição de mesa, a Prof. Dra Altina Abadia da Silva ministrou a palestra
“Proposta Pedagógica: as interações e a brincadeira como eixo curricular”. No inicio da jornada também foi sevido um delicioso Coffee Breack para os participantes.

No sábado das 08 as 12h  advogados do Departamento Jurídico do Sinpro Goiás, Dr. Lessandro Gomes Cerqueira, Dr Jônatas Neves Campros e Dra Merielle Linhares Rezende prestaram esclarecimentos sobres os direitos trabalhistas dos professores. Após este momento deu-se início as 10 oficinas oferecidas aos docentes.IMG_2999

A proxima etapa acontece nos dias 07 e 08 de outrubro.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do Sinpro Goiás

 

 

 

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Vem aí X Formação Continuada

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A União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, seção Goiás (Uncme-Goiás) e o Conselho Municipal de Educação (CME) de Goiânia – em parceria com o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro-Goiás), com o apoio da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae-BC) e do Colégio Agostiniano – realizarão, nos dias 16, 17 de setembro e 07, 08 de outubro, Curso de Formação Continuada, com o tema “Educação Infantil: identidade e desafios”, que abordará questões contemporâneas de relevância para os profissionais da educação, tanto no que diz respeito a conteúdos teóricos quanto a aspectos metodológicos. A ação formativa tem o intuito de dar continuidade aos projetos de construção de uma escola que contribua, efetivamente, para a educação emancipadora e cidadã.

 

 

OBJETIVOS

 

Contribuir para o processo de formação continuada de docentes do setor privado.

 

Proporcionar oportunidade para o debate e a troca de experiências referentes a temas contemporâneos, ligados à prática educativa na Educação Infantil.

 

Tema

Educação Infantil: identidade e desafios

 

Objeto

Curso de formação continuada para docentes

 

Período de realização  

 

1ª etapa: 16 e 17 de setembro

2ª etapa: 07 e 08 de outubro

 

 

 

 

Público alvo

Docentes que atuam na Educação Infantil no município de Goiânia

 

Carga horária

16 horas (com certificação)

 

Local

Colégio Agostiniano

Av. K, nº 108, Setor Aeroporto, Goiânia – GO, 74075-200

 

 

PROGRAMAÇÃO

 

Dia 16 de setembro (18h30 às 22h), carga horária de quatro horas

 

18h30 – Abertura do evento

Momento cultural

 

Composições da Mesa

  • União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, Seção
  • Goiás (Uncme-GO)
  • Conselho Municipal de Educação (CME) de Goiânia
  • Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro-Goiás)
  • Federação Interestadual de Trabalhadores em Estabelecimento

de Ensino do Brasil Central (Fitrae-BC)

  • Colégio Agostiniano

 

Execução do Hino Nacional

 

Pronunciamento dos componentes da Mesa

 

20h – Palestra de Abertura “Proposta Pedagógica: as interações e a brincadeira como eixo curricular”

Palestrante: Profa. Dra. Altina Abadia da Silva

 

21h – Debate

 

22h – Término da programação

 

Dia 17/09 (8h às 12h) | Carga horária de quatro horas

 

Workshop: Direitos Trabalhistas (8h às 10h)

Palestrante: Prof. José Geraldo Santana

 

Minicursos “Repensar a prática” – inscrição nas salas, por ordem de chegada dos cursistas

  • 1ª parte
  • Sexualidade e Gênero na Educação Infantil: ampliando o debate
  • Currículo na Educação Infantil: brincadeira, afeto e corporalidade
  • Profissionalização: o lugar da ética, de estética e do bem estar docentes na Educação Infantil
  • Letramento e Formação de Leitores na Educação Infantil
  • Práticas Educativas com Crianças de 0 a 3 anos idade
  • Práticas Educativas com Crianças de 4 a 5 anos idade
  • A Literatura Infantil no Desenvolvimento do Olhar Sensível
  • Processo Avaliativo na Educação Infantil: perspectivas e desafios
  • Projetos de Trabalho na Educação Infantil
  • Relações Étnico-Raciais na Educação Infantil

 

 

Dia 07/10 (18h30 às 22h)

 

Colóquio: Práticas Pedagógicas em Debate: as especificidades do trabalho pedagógico com crianças de 0 a 3 e 4 e 5 anos de idade

Debatedoras: Profa. Ms. Ana Rogéria de Aguiar e Profa. Esp. Adriana Maria Ramos Barboza.

 

Dia 08/10 (8h às 12h) | Carga horária de quatro horas

 

Minicursos “Repensar a prática”

 

parte

  • Sexualidade e Gênero na Educação Infantil: ampliando o debate
  • Currículo na Educação Infantil: brincadeira, afeto e corporalidade
  • Profissionalização: o lugar da ética, de estética e do bem estar docentes na Educação Infantil
  • Letramento e a Formação de Leitores na Educação Infantil
  • Práticas Educativas com Crianças de 0 a 3 anos Idade
  • Práticas Educativas com Crianças de 4 a 5 anos Idade
  • A Literatura Infantil no Desenvolvimento do Olhar Sensível
  • Processo Avaliativo na Educação Infantil: perspectivas e desafios
  • Projetos de Trabalho na Educação Infantil
  • Relações Étnico-Raciais na Educação Infantil

 

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Fitrae BC promove VI Seminário de Gênero e Etnia: Dilemas e Desafios da Educação na Diversidade

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Com o tema Dilemas e Desafios da Educação na Diversidade, a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central – Fitrae-BC promoveu, na Cidade de Goiás, neste 19 e 20/03 o VI Seminário de Gênero e Etnia.

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Na abertura das palestras, a socióloga, Dra. Nagila Ibrahim el Kadi, fez sua exposição sobre a construção da identidade num contexto migratório. Após sua fala, o Seminário estende-se com a palestrante, presidente do Conselho de Igualdade Racial – CONIR, Janira Sodré, que relata e salienta a importância da cultura africana na formação social e cultural no Brasil, na implementação de programas e ações de enfrentamento do racismo. “Não podemos falar em igualdade sem falar de cidadania”, disse.

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No domingo, 20/03, as atividades começaram com a oficina para confecção de turbantes em seguida o prof. Clodoaldo Ferreira Fernandes discutiu a implementação de políticas públicas para a diversidade sexual dentro de um contexto escolar. Clodoaldo questiona os ambientes escolares que negligenciam o valor do Ser Humano no que tange a sexualidade. “A escola comporta-se como uma instituição que segrega o masculino do feminino, estereótipos”. destaca.

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Além das palestras o Seminário contou com participação efetiva dos convidados em rodas debates, na certeza de que o que foi discutido será levado para a escola com futuros projetos para grandes mudanças sociais.

 

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ESCLARECIMENTOS SOBRE A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

 

 

concursos-publicos-análise-estratégica-do-edital-480x295A contribuição sindical de que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), nos Arts. 578 a 610- reconhecida pela Constituição Federal como constitucional (Art. 8º, inciso IV), é devida por todos os integrantes das categorias econômicas e profissional (Art. 578, da CLT); e, para os trabalhadores corresponde à remuneração de um dia de trabalho (Art. 580, da CLT), em todos quantos forem os empregos que possua; devendo ser descontada pelas empresas, de forma obrigatória, no mês de março de cada ano, e recolhida aos sindicatos correspondentes até o final de abril (Art. 583, da CLT).

Muito se tem discutido sobre a isenção da contribuição sindical dos profissionais que pagam anuidades aos seus respectivos conselhos profissionais, como, por exemplo, os advogados.

À luz da legislação que regulamenta as profissões, os integrantes delas, quando regularmente filiados aos seus respectivos conselhos, ficam isentos da  realçada contribuição, quando exercerem, na empresa, a profissão correspondente.

No entanto, se são contratados para exercerem atividades distintas daquelas regulamentadas pelos seus conselhos, obrigam-se ao pagamento da contribuição em destaque.

A título de ilustração, toma-se o caso de advogados que atuem em instituições de ensino como professores; estes não gozam da isenção da contribuição sindical, devida aos sinpros, posto que a atividade que nelas desenvolvem é distinta da que lhes asseguram tal prerrogativa. Esta regra é válida para todos os demais profissionais com profissões regulamentadas.

No tocante ao direito dos sindicatos à contribuição sindical, para que possam recebe-la, devem,  obrigatoriamente, promover a publicação de edital de contribuição sindical, durante três dias, em jornais de maior circulação na sua base territorial, até dez dias antes do fim de abril, de acordo com o Art. 605, da CLT.

A entidade sindical que, por qualquer razão, não promover a citada publicação, ficará legalmente impossibilitada de, caso seja necessária, cobrar judicial a contribuição a que faz jus.

Com a finalidade de orientar os sindicatos de sua base sobre o conteúdo da publicação acima mencionada, a Fitrae-BC encaminha-lhes o modelo abaixo de edital, que cumpre fielmente a comentada determinação legal.

 

José Geraldo de Santana Oliveira

Assessor Jurídico da Fitrae-BC

 

Download do EDITAL: PROPOSTA DE EDITAL

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O Sinpro Goiás e os desafios de 2016.

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Caro /a professor /a,

Inicialmente, receba nosso fraterno abraço e votos de que o ano de 2016 seja de novas conquistas, para a nossa categoria profissional, os demais trabalhadores, e para a sociedade brasileira de um modo geral.

Desde já, digo-lhe que nossa expectativa para o ano de 2016 é que nossos desejos, objetivos e metas sejam realizados em sua plenitude, ou, ao menos, em maior medida. Mas será que, efetivamente, tudo, ou quase tudo, ocorrerá favoravelmente ao que esperamos?

Sem ter a virtuose dos futurólogos e de outros profissionais que, por diversos meios, dedicam- se à arte de prever o futuro; na condição de sociólogo, creio que breves referenciais retrospectivos nos dão pistas importantes para algumas frentes de atuação, neste ano que se inicia.

Em 2014 e 2015, alcançamos conquistas importantes, com aprovação do Plano Nacional de Educação-PNE (LEI Nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014.), Plano Estadual de Educação-MEE (LEI Nº 18.969, DE 22 DE JULHO DE 2015) e Plano Municipal de Educação-PME (LEI Nº 9.606, DE 24 DE JUNHO DE 2015), o que só foi possível por meio de  ampla articulação em âmbito municipal, estadual e nacional do SINPRO GOIÁS, com as demais entidades classistas e parceiras, dos trabalhadores na educação, com destaque para a FITRAE – BC (Federação), CONTEE (Confederação), CTB (Central sindical), e fóruns Nacional, Estadual e Municipal de Educação.

De fato, por meio de nossa atuação articulada, as referidas leis passaram a contemplar, também, os trabalhadores da educação privada, com destaque para as metas 17 e 18, do PME e, 18 e 19, do PEE, que tratam, respectivamente, da valorização salarial e da obrigatoriedade de Plano de Carreira, para estes profissionais.

Agora, é preciso fazer valer o que conquistamos e, para que tenhamos êxito, não vislumbramos outro caminho, que não o da mobilização e vigilância permanentes, a começar pelas  eleições municipais de 2016; faz-se mister que estejamos atentos às propostas dos candidatos aos poderes executivo e legislativo municipais, principalmente, quanto à sua disposição e compromisso em dar  efetividade ao que se estabelece no Plano Municipal de Educação.

Afinal, não foram poucas as vezes em que por encomenda de setores privados, mutilou-se Lei, ao arrepio dos direitos e interesses dos profissionais da educação e dos trabalhadores de um modo geral, como no caso da Lei da Terceirização (Projeto de Lei da Câmara- PLC N. 30/15, em tramitação no Senado), um dos maiores golpes contra os direitos dos trabalhadores; um  retrocesso incomensurável.

O alvorecer deste ano de 2016, em âmbito federal, traz à baila a tal Reforma da Previdência, tema espinhoso, com “soluções” sempre portadoras de pesados prejuízos aos trabalhadores e demais segurados; o que se agrava pela atual conjuntura política, marcada pela instabilidade do Governo Federal e  pela hegemonia de forças conservadoras e retrogradas, no Congresso Nacional.

Destarte, nossa primeira tarefa, especialmente neste ano de 2016, é o da preservação da ordem democrática, pois que, sem ela, o sindicato e os trabalhadores são amordaçados e sem condições adequadas, de lutarem por melhores condições de trabalho e de vida. Não podemos permitir o retrocesso ao autoritarismo, cujas faces mais visíveis são o golpismo, o ódio e a intolerância. Conclamamos a toda a categoria à firme defesa das instituições democráticas e do direito à liberdade.

Devemos necessariamente buscar uma ampla articulação, local, regional e nacional, com todas as entidades de trabalhadores e demais segmentos da sociedade, com o objetivo de barrarmos os retrocessos, já perpetrados e os que se prenunciam, invertendo a pauta política, para a garantia e ampliação de direitos.

Com os sindicatos patronais, temos procurado permanentemente convencionar matérias de elevada importância para os professores e professoras das escolas particulares, orientando-nos pelo imperativo do exercício profissional docente com dignidade e do alcance da qualidade social da educação, em nosso Estado e no País.

Essa diretriz geral permanece para as negociações em 2016, já em curso, nas quais temos enfrentado o discurso da “crise” e da “elevada inadimplência”, recorrente refrão da cantilena patronal, em prejuízo de direitos duramente conquistados, da valorização do professor e da educação.

E então, o que esperar para o ano de 2016? As linhas retrospectivas que apresentamos e a natureza dos desafios que se avizinham alertam-nos que será um ano de muita luta e, para travá-la com chance de êxito, creio que não há outro caminho senão o da mobilização permanente de nossa categoria, da determinação na defesa dos direitos conquistados e de sua ampliação, da busca da unidade com os trabalhadores das demais categorias profissionais e com setores progressistas da sociedade brasileira, na defesa da democracia e da liberdade, valores que devem pavimentar nossa caminhada para um Brasil mais educado, justo e fraterno.

 

Portanto, professor/a, à luta; a hora é esta!

 

Prof. Alan Francisco de Carvalho

Presidente do Sinpro Goiás

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Material escolar deverá ficar 10% em média mais caro no próximo ano, prevê associação

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O material escolar deve ficar, em média, 10% mais caro em 2016, segundo previsão da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae). A associação prevê que produtos fabricados no país, como caneta, borracha e massa escolar, podem ter aumento de até 12% e que os produtos importados, como mochilas, lancheiras e estojos, subirão de 20% a 30%.

Segundo a Abfiae, nos últimos 12 meses os itens de material escolar subiram, em média, 10% e a expectativa é que esse percentual se mantenha no ano que vem. A desvalorização do real, o aumento dos insumos e da mão de obra contribuem para o aumento. “O aumento será maior do que o dos anos anteriores, que tem ficado ligeiramente abaixo da inflação. Este ano será acima por causa da desvalorização do câmbio, que tem impacto em toda a cadeia produtiva”, diz o presidente da associação, Rubens Passos.

Segundo ele, tanto os importadores quanto a indústria nacional sentirão o impacto. A estimativa de redução nas vendas é 5% a 10% em relação a 2014.

Diante desse cenário, o presidente da associação recomenda aos pais e responsáveis que pesquisem bastante antes de comprar o material e que antecipem as compras. “Muitos lojistas compraram produtos no primeiro semestre deste ano ainda sem o aumento dos preços que ocorreu a partir de julho. Esses lojistas não sofreram com os aumentos e estão com preço médio melhor. Quanto mais conseguirem antecipar as compras, terão preços menor”, explica.

O presidente da Associação de Pais e Alunos do Distrito Federal (Aspa-DF), Luís Claudio Megiorin, recomenda que os pais e responsáveis fiquem atentos à lista de material escolar. Pela Lei 12.886/2013, as escolas não podem obrigar os pais a comprar material de uso coletivo como papel higiênico ou resmas de papel. “Só de observar a legislação que os protege, os pais poderão economizar de 30 a 40% no gasto com material escolar”, diz.

Outra dica de Megiorin é que os responsáveis expliquem às crianças e aos adolescentes as dificuldades econômicas pelas quais o país está passando e os incentive a escolher produtos mais baratos. “É um momento de aprendizagem de economia doméstica. Os pais devem ensinar que não darão um estojo novo, um mochila nova ou um caderno de uma marca mais cara porque a economia está difícil”.

 

Fonte: Fitrae – BC

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Jovens no Brasil trabalham mais e estudam menos, mostra relatório da OCDE

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O Brasil tem o maior índice de jovens que não estão estudando, em comparação com os países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e parceiros, diz o relatório Education at a Glance 2015: Panorama da Educação, lançado mundialmente hoje (24). Os dados mostram que no Brasil 76% dos jovens entre 20 e 24 anos estão longe dos estudos, enquanto a média dos demais países é 54%.

Os dados revelam ainda que a maior parte desses jovens está trabalhando:  52%. O índice de emprego entre as pessoas da faixa etária é também o mais alto entre os países. “Embora o fato de que esses indivíduos não estarem mais estudando seja motivo de preocupação, é importante notar que a maioria deles estava trabalhando em vez de estudando”, acrescenta o relatório, com base em dados de 2013.

 

O Education at a Glance 2015: Panorama da Educação é a principal fonte de informações comparáveis sobre a educação no mundo. A publicação oferece dados sobre a estrutura, o financiamento e o desempenho de sistemas educacionais de 46 países, sendo 34 membros da OCDE, países parceiros e do G20.

 

Em todos os níveis educacionais, o Brasil apresentou taxas de desemprego inferiores à média dos demais países. Em 2014, a taxa de desemprego entre os indivíduos de 25 a 64 anos era 4,5% entre aqueles com nível inferior ao ensino médio; 5,6%, com ensino médio completo e 2,9% com educação superior. As médias dos países da OCDE eram, respectivamente, 12,8%, 7,7% e, 5,1%.

 

Mesmo com as altas taxas de emprego, grande parte da juventude brasileira permanece entre os que nem estudam nem trabalham, grupo conhecido como “nem-nem”. Mais de 20% dos indivíduos de 15 a 29 anos estavam nesse grupo em 2013. A média da OCDE era 16%. O valor, no entanto, é semelhante ao de outros países latino-americanos como o Chile (19%), a Colômbia (21%) e a Costa Rica (19%).

O relatório mostra que as novas gerações têm avançado mais nos estudos em comparação com os mais velhos. O Brasil apresenta uma das maiores diferenças entre gerações: enquanto apenas 28% dos indivíduos entre 55 e 64 anos concluíram o ensino médio, o percentual aumenta para 61% entre os de 25 a 34 anos.

 

“De fato, se os padrões atuais se mantiverem, mais de 60% dos jovens brasileiros podem esperar concluir o ensino médio ao longo da vida”, informa o texto. No geral, o índice de conclusão do ensino médio é aquém da média dos demais países.

 

Em 2013, 54% dos adultos com idade entre 25 e 64 anos não tinham completado o ensino médio no Brasil, o que é maior que a média da OCDE, de 24%.

 

Segundo a publicação, analisar as taxas de conclusão de diferentes gerações é uma maneira de observar o ritmo em que sistemas educacionais têm se expandido nos países.

 

O Brasil também aumentou a parcela da população com um diploma de ensino superior, “embora esse aumento venha ocorrendo em ritmo lento”, diz o texto. Entre 2009 e 2013, a parcela da população com idade entre 25 e 64 anos que concluiu o ensino superior passou de 11% para 14%. O nível está abaixo da média da OCDE, de 34%, e das taxas de outros países latino-americanos, como o Chile (21%), a Colômbia (22%), a Costa Rica (18%) e o México (19%).

 

O que diz a lei no Brasil

 

De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no ano passado, o Brasil tem até 2024 para que pelo menos 33% da população de 18 a 24 anos estejam matriculados no ensino superior, sendo pelo menos 40% em instituições públicas. Atualmente, 14,6% dessa faixa etária estão no ensino superior. O país terá também que assegurar em dez anos que 85% dos jovens de 15 a 17 anos estejam no ensino médio. Atualmente, são 59,5%.

 

A OCDE é uma organização internacional composta, em sua maioria, por economias com elevados Produto Interno Bruto (PIB) per capita e Índice de Desenvolvimento Humano, consideradas países desenvolvidos. Os representantes fazem o intercâmbio de informações e alinham políticas, com o objetivo de potencializar o crescimento econômico e colaborar com o desenvolvimento dos demais países-membros.

 

 

Fonte: Fitrae – BC

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FitraeBC realiza evento que discute Dilemas e desafios da Igualdade Racial

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A Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae BC) promove, no dia 30 de novembro, a Roda de Conversa “Dilemas e desafios da Igualdade Racial”. O evento será realizado no auditório da Fitrae (Av. Anhanguera, 5110 – 8º andar – Centro – Goiânia) das 14h30 às 17h30.

Os debatedores serão a coordenadora do Programa de Estudos e Extensão Afro-brasileiro da PUC-GO, Janira Sodré Miranda, que falará sobre o histórico da igualdade racial; a consultora e assessora da Diferente Consultoria e mestre em Educação e Coach, Marilene Silva, que discutirá os aspectos legais da Lei 10.639; a coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígena da Faculdade Alfredo Nasser, Ana Rita Marcelo de Castro, que analisará os desafios afro-brasileiros e indígenas; e o presidente da Unegro-Goiás, André Luiz Nascimento, que comentará a relação entre juventude e violência.

As inscrições para o debate terminam no dia 25 de novembro.

Confira a programação abaixo:

14h30 – Abertura com o presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae BC);

14h45 – Início das falas (45 minutos para casa debatedor);

17h – Perguntas e esclarecimentos;

17h30 – Encerramento e agradecimentos – Coffee Break.

 

 

Com informações da FitraeBC

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Câncer de próstata é foco da campanha Novembro azul

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No mês passado as atenções foram para o Outubro Rosa, visando a conscientização das mulheres para a necessidade da prevenção do câncer de mama. Já em novembro o foco se vira para o Novembro Azul, que alerta os homens para a prevenção ao câncer de próstata.

A Contee participa da campanha e destaca a importância da prevenção contra a doença, que, segundo especialistas, precisa ser iniciada entre 45 e 50 anos por meio dos exames anuais de dosagem do PSA e toque retal.

“Tivemos contato com a pesquisa realizada pela Coalizão Internacional para o Câncer de Próstata que mostrou que 47% dos homens com a doença em estágio avançado desconhecem e não dão importância aos sintomas”, conta Cristina Castro, Coordenadora da Secretaria de Comunicação Social da Confederação. Ela defende que os homens repassem a situação aos médicos e não percam tempo para iniciar o tratamento e aumentar as chances de cura.

Detectar os sinais do câncer de próstata não é tarefa fácil, já que os sintomas não são específicos. Os mais comuns, de acordo com o estudo da Coalizão, são: cansaço (86% são afetados), dores nas costas (82%), dor generalizada (70%), fraqueza (67%) e dificuldade para dormir (62%), além da incontinência urinária.

Por ano, são feitos no Brasil cerca de 69 mil diagnósticos de câncer de próstata. “O estímulo à prevenção é o foco também da nossa campanha, conscientizando os homens para que façam o exame de próstata”, explica Cristina.

 

Fonte: Fitrae-BC

Com informações da CONTEE