ensino superior – Página: 6
Categorias
Destaques

Sinpro Goiás antecipa para fevereiro de 2016 parcela de 7,17% do reajuste salarial dos Professores da Educação Superior

prof

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás informa que conforme a Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior em Goiás – SEMESG, os salários dos docentes das instituições de educação superior, terá antecipação de 7,17% (sete virgula dezessete por cento) no mês de fevereiro. O restante virá em maio, mês da data base salarial.

Já o reajuste salarial para a Educação Básica ainda está sendo negociado com os sindicatos patronais.

 

Confira ofício abaixo:

 

 

0001 (2)
Clique na imagem para ampliar a visualização

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

 

 

 

Categorias
Geral Recomendadas

Crise no ensino superior

Mas tem uma parte da história que o sindicato patronal não conta: a boa saúde financeira do setor privado de ensino superior, turbinada, em grande parte, pelos recursos transferidos nos últimos anos sob forma do financiamento contratado pelos alunos.A decisão do sindicato dos mantenedores do ensino superior de suspender unilateralmente as negociações salariais é inaceitável. A desculpa do Semesp foi a indefinição gerada pelas mudanças nas regras do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), que restringiram o repasse de recursos.

Criado em 1999 como sucessor do crédito educativo, o objetivo do Fies era ampliar o acesso e a permanência de estudantes no ensino superior, oferecendo crédito para financiar a graduação. A partir de 2010, as regras foram flexibilizadas. O financiamento passou a ser contratado o ano todo e não mais num único período; a taxa de juros caiu de 6,5% para 3,5% e o prazo de amortização da dívida foi ampliado.

Essas e outras alterações provocaram uma enorme expansão do programa. O desembolso em 2014 chegou a R$ 13,4 bilhões em todo o país e o acumulado, desde 2010, é de R$ 28,45 bilhões.

No estado de São Paulo, foram 183.909 contratos no ano passado, contra 9.756 contratos em 2010. Um acréscimo de 1.785%. No total de contratos em todo o país, a participação dos alunos matriculados em IES paulistas subiu de 12,8% (2010) para 25% (2014).

Ao emprestar ao aluno, o Fies beneficiou também as instituições privadas. O programa contribuiu para a expansão do setor, segurou a evasão e fez os alunos resistirem menos aos reajustes das mensalidades. Além disso, ajudou a reduzir a inadimplência, já que se tratava de dinheiro certo, repassado, na época, pela Caixa Econômica Federal.

E é bom lembrar que o preço fixado pelos mantenedores continuaram a embutir o risco da inadimplência, ainda que o Fies tivesse se tornado uma espécie de “programa garantidor de pagamento”.

Com tantas vantagens, as mantenedoras passaram a estimular a contratação do Fies até pelos alunos pagantes, que não precisavam do financiamento. Se alguém tem dúvida, basta entrar em qualquer site de faculdade. Tem mais propaganda do Fies do que do próprio curso!

Mesmo sendo um crescimento expressivo, é preciso observar que o número de contrato do Fies representa apenas 11,3% das matrículas em IES privadas do estado de São Paulo. Se considerarmos apenas os ingressantes, esta participação aumenta, mas ainda é restrita: 26,3%. Os dados referem-se a 2013, uma vez que o Censo do ensino Superior 2014 não está pronto.

Outro aspecto relevante é que nem todas as instituições de ensino adotaram a mesma política em relação ao Fies. Grandes grupos são hoje responsáveis por abocanhar a maior parte dos recursos, como aponta uma série de reportagens assinadas por Paulo Saldaña, José Roberto de Toledo e Rodrigo Bargarelli, publicadas pelo Jornal O Estado de S. Paulo nos dia 15 e 16/2 (Gasto com Fies cresce 13 vezes e chega a R$ 13,4 bi, mas ritmo de matrículas cai Dilma admite que governo federal cometeu erros no Fies).

O grupo Uniesp, por exemplo, adotou uma política agressiva de expansão baseada na captação de recursos do Fies. Uma das instituições do grupo, a Faculdade Tijucussu, tem 99,7% dos alunos no Fies, como revelou a reportagem.

O grupo Kroton- Anhanguera recebeu no total mais de R$ 2 bilhões em 2014, “o dobro do que a Embraer (…) e a Odebrecht recebeu”, cita a matéria. Balanço do grupo divulgado em meados de março, indicou a existência, no final de 2014, de quase 259 mil alunos com contratos no Fies, um crescimento de 12% em relação ao trimestre anterior, o que representa, segundo o documento, 61% dos alunos da graduação. O mesmo balanço também acusou lucro de R$ 244 milhões no 4º trimestre. Sorte dos acionistas…

Diante de tudo isso que foi exposto, fica claro que a suspensão unilateral das negociações pelo Semesp não é razoável. A paralisação afeta toda a categoria dos professores e auxiliares, inclusive aqueles que trabalham em instituições que não sentirão tanto as medidas tomadas pelo governo (a maioria).

Entre as IES que eventualmente serão afetadas (a minoria), é preciso lembrar que elas foram beneficiadas pelo programa nos últimos quatro anos e estão capitalizadas. O balanço da Kroton é um bom exemplo.

Tampouco é razoável admitir que as negociações salariais tenham que depender de recursos públicos vindos do Fies. Se assim for, que se inverta o processo: dinheiro do Fies só depois de resolvido o reajuste dos professores e trabalhadores não docentes. Assim vai?

 

_

Fonte: Sinpro/SP reproduzido e encaminhado pela Fepesp

 

 

 

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

Categorias
Geral Recomendadas

Ensino particular movimenta R$ 60 bilhões no Brasil

O Brasil conta, atualmente, com 41 mil instituições privadas de ensino atuantes no país, das quais 2,1 mil oferecem ensino superior e 38,9 mil são especializadas em educação básica. No conjunto desses estabelecimentos de ensino estudam 15 milhões de alunos e são diretamente empregadas 1 milhão e 400 mil pessoas – categoria representada pela Contee. O “negócio” movimenta R$ 60 bilhões, o que corresponde a 1,7% do PIB brasileiro.

Os montantes foram revelados pelo próprio patronato, através da pesquisa “Números do ensino privado”, realizada pela Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O levantamento, divulgado nesta semana em matéria do jornal Correio Braziliense, mostra dados quantitativos a respeito do ensino privado básico e superior, além de aspectos demográficos e orçamentários.

Além de se basear em censos anuais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a pesquisa Números do ensino privado considerou estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a exemplo do censo demográfico de 2010, de Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

A expressividade dos números, que podem ser conferidos na íntegra da pesquisa, evidencia a necessidade da instituição do Sistema Nacional de Educação (SNE) e da regulamentação da educação privada, sob exigências legais idênticas às aplicadas à rede pública. Além disso, para que a educação privada corresponda a uma opção democrática que não substitui a importância do investimento em educação pública – dever do Estado e direito de cada cidadão –, é preciso também que crescimentos quantitativos venham acompanhados de avanços em termos de qualidade, incluindo gestão democrática e garantia de direitos aos trabalhadores em estabelecimentos de ensino.

_

Fonte: Contee

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

Categorias
Geral Recomendadas

Faculdades de Goiás são reprovadas pelo MEC

mec040412

O MEC (Ministério da Educação) divulgou, nesta sexta-feira (06 de dezembro de 2013), pelo Diário Oficial da União a relação de 270 (duzentas e setenta) instituições de educação de ensino superior, reprovadas das avaliações de 2009 e 2012, por meio do Conceito Preliminar de Cursos (CPC).

Estas instituições tiveram suspensos os seus processos seletivos e o ingresso de novos alunos, até ulterior deliberação deste ministério.

As referidas instituições, para que possam reaver o direito de realizar novos processos seletivos e de matricular novos estudantes, terão obrigatoriamente, de investir nas condições de trabalho de seus docentes, quanto à dedicação integral e a titulação, no prazo de 60 (sessenta) dias; e readequar a sua infra-estrutura e o seu projeto pedagógico no prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

Ao final deste período, as que não comprovar a adoção destas medidas, de forma satisfatória, terão os cursos definitivamente fechados.

Dentre as 270 instituições reprovadas pelo CPC, nos anos de 2009 e 2012, por obterem (todas) notas 2, numa escala máxima de 5, encontram-se as seguintes que atuam no estado de Goiás:

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO-OESTE – LUZIÂNIA. / CURSOS: DIREITO E SECRETARIADO EXECUTIVO.

FACULDADE PADRÃO – GOIÂNIA. / CURSOS: DIREITO, ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS.

FACULDADE DE CALDAS NOVAS – CALDA NOVAS. / CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS.

FACULDADE CENTRAL DE CRISTALINA – CRISTALINA. / CURSO: ADMINISTRAÇÃO.

FACULDADE DO INSTITUTO BRASIL – ANÁPOLIS. / CURSOS: DIREITO E ADMINISTRAÇÃO.

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ – JATAÍ. / CURSOS: DIREITO E ADMINISTRAÇÃO.

FACULDADE DE LIONS – GOIÂNIA. / CURSO: ADMINISTRAÇÃO.

O Sinpro Goiás acompanhará, atentamente, o “processo de recuperação” de tais instituições; se ao final do prazo estipulado, não for suspensa a decisão sobre comentários, adotará as medidas judiciais necessárias para garantir a integralidade dos direitos de seus professores.

Categorias
Geral Recomendadas

Cade recomenda restrições à fusão entre Kroton e Anhanguera

A ação intensa da Contee contra a fusão entre as empresas Kroton Educacional S/A e Anhanguera Educacional Participações S/A surtiu efeito: a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) detectou problemas concorrenciais na fusão entre os dois grupos educacionais e recomendou que sejam aplicadas restrições à operação financeira. Trata-se de uma vitória significativa da Confederação na luta contra a financeirização e a oligopolização no ensino superior no Brasil.

No parecer publicado  no dia 04 (quatro) de dezembro no Diário Oficial da União (mesmo dia em que foi mantida multa de R$ 1,5 milhão à Anhanguera por prestar informações enganosas sobre aquisições), a Superintendência-Geral do Cade considerou que a união gera concentração em alguns municípios. Em concordância com o que foi argumentado pela Contee, o órgão manifestou que, se a operação for aprovada sem restrições, há risco de prejuízo aos alunos dos cursos e dos municípios, como redução da oferta de serviços, aumento de preços e queda na qualidade de ensino.

No ofício enviado pela Contee ao Cade no dia 30 de abril deste ano, a Confederação alertou sobre como a negociação iria “prejudicar a livre concorrência e a livre iniciativa, com o domínio do mercado”, o que lhes permitiria “exercer de forma abusiva posição hegemônica, bem como o aumento arbitrário de lucros escorchantes”, argumento este encampado pelo Conselho em sua decisão. Além disso, a Contee também destacou que os dois grupos empresariais “jamais demonstraram qualquer preocupação com o cumprimento da função social da propriedade, que, para eles, só tem um único valor: o do lucro máximo e fácil”.

“Para consegui-lo praticam todos os atos necessários à desvalorização do trabalho, consubstanciados em demissão em massa de profissionais da educação escolar, inclusive de mestres e doutores, para a contratação de especialistas, com salários menores e condições de trabalho mais precárias, o que se caracteriza, indiscutivelmente, como dumping social; com graves reflexos na qualidade do ensino ministrado”, enfatizou a Confederação, no documento.

“A Contee cumpriu um importante papel, porque foi a única entidade a se manifestar junto ao Cade e o fez de forma legítima, uma vez que representa os trabalhadores dos estabelecimentos privados de ensino e, portanto, é conhecedora da efetiva realidade dentro das instituições e do prejuízo que representa esse ato de concentração à qualidade da educação brasileira”, ressalta a coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto. “Ainda que essa decisão não signifique o atendimento a todas as demandas manifestadas pela Contee, é um grande avanço, porque aponta e tenta combater os riscos provocados pela formação de oligopólio.”

Vencida esta batalha, caberá agora ao Tribunal do Cade analisar a recomendação e julgar quais devem ser as restrições impostas às companhias. O Cade tem, por lei, até 240 dias para analisar atos de concentração, prorrogáveis por mais 90 dias. No caso da fusão entre Kroton e Anhanguera, o órgão ainda tem 103 dias para tomar uma decisão, podendo ainda determinar uma prorrogação adicional. A Contee continuará envidando todos os esforços junto ao órgão para que sejam tomadas as medidas necessárias para impedir que a busca desenfreada por lucros prejudique a qualidade da educação, os estudantes e os trabalhadores.

 

Leia a nota da assessoria do Cade sobre a decisão

 

Fonte: Contee.

Categorias
Geral

Brasil decepciona em ranking de investimento em pesquisa

universidades Brasil

Estudo divulgado nesta segunda-feira (12/08) pela publicação britânica Times Higher Education, responsável pelo mais respeitado ranking internacional de universidades, aponta que os professores sul-coreanos de ensino superior recebem anualmente quase 100 000 dólares do setor privado para realizar pesquisas. A Coreia do Sul ocupa, assim, a primeira colocação em uma lista que reúne trinta países. O Brasil figura em 23º lugar, com uma média de 14 900 dólares por ano para cada pesquisador — posição que, segundo o editor da THE, Phil Baty, é uma performance aquém da esperada.

O ranking World Academic Summit Innovation Index se propõe a medir a capacidade de as universidades atraírem investimentos de fontes diversificadas e, dessa forma, não ficarem refém do financiamento público para a realização de pesquisas. Para isso, a THE contabilizou o montante que cada uma das 400 instituições que integram o ranking de elite do ensino superior mundial recebeu por ano de organizações privadas. Depois, as instituições foram agrupadas por nação, e o valor que receberam do setor privado foi dividido pelo número total de profissionais que compõe seu corpo docente.

Enquanto a Europa domina o ranking em termos quantitativos, com a presença de 15 países, a Ásia se destaca por colocar cinco participantes no top 10: Coreia do Sul, Singapura, Taiwan, China e Índia (confira o ranking).

“A universidades coreanas provaram que são excelentes na arte de atuar em parceria com as indústrias, atraindo investimento privado e transformando o conhecimento que detêm em sucesso comercial. Essa é uma das razões que leva essas instituições a ganhar, ano após ano, posições nos principais rankings universitários”, afirmou Phil Baty, em entrevista ao site de VEJA.

Segundo ele, as empresas estão interessadas, principalmente, na área de pesquisa aplicada à tecnologia e à engenharia — segmentos capazes de gerar impactos significativos e relativamente rápidos na economia, além de propiciar retorno financeiro elevado. “As universidades são fundamentais para o futuro da economia. Elas não podem se dar ao luxo de serem pontos isolados de conhecimento. Ao contrário. Hoje, a missão essencial de uma instituição é fazer com que suas ideias e invenções saiam dos laboratórios e cheguem ao mundo real”, afirmou Baty.

Nesse sentido, o Brasil ainda tem muito a aprender. Com investimento privado médio de 14 900 dólares por pesquisador, o país ocupa uma posição mediana no ranking: está à frente de nações desenvolvidas, como Itália (14 400 dólares) e Grã-Bretanha (13 300), mas atrás de Rússia (36 400) e África do Sul (64 400).

“As universidades brasileiras, como um todo, não estão se destacando nos rankings mundiais como era esperado. O 23º lugar, ainda que seja melhor do que o alcançado por alguns dos principais países desenvolvidos, mostra que o Brasil tem muito a avançar. Saber como atrair mais investimento do setor privado é, creio, um elemento-chave para o sucesso do país”, diz.

Fonte: Ranking World Academic Summint Innovation Index, da Times Higher Education (THE). Matéria de Lecticia Maggi.

Categorias
Geral

MP libera R$ 2,9 bilhões para financiamento de ensino superior

Tramita na Câmara a Medida Provisória 616/13, que abre crédito extraordinário de R$ 2,932 bilhões para o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). O objetivo é garantir o acesso de estudantes a universidades particulares por meio de novos financiamentos, aditamentos dos empréstimos já contratados e de contratos de anos anteriores para os quais os repasses não foram suficientes.

Segundo o Executivo, o Fies é um dos “principais instrumentos” do Governo Federal para ampliar o acesso dos jovens à educação superior, por meio do financiamento da graduação para estudantes matriculados em instituições pagas.

“Nos últimos três anos, houve um crescimento exponencial na demanda [do Fies] devido à redução da taxa de juros praticada no financiamento, à ampliação dos prazos de carência e de pagamento e à criação do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo, que dispensa a exigência de fiador para estudantes de menor renda”, ressaltou a ministra do Planejamento, Mirian Belchior.

O Executivo encaminhou ao Congresso um projeto de lei (PLN 3/13) que abre crédito suplementar para reforço da dotação relativa a essa despesa. “Contudo, pela relevância e urgência da execução dessas despesas, faz-se necessária a abertura de crédito extraordinário, mediante a edição da medida provisória”, concluiu a ministra.

Em março, o Congresso aprovou a Medida Provisória 588/12, que abria crédito extraordinário de R$ 1,68 bilhão para o Fies. A proposta foi transformada na Lei 12.791/13.

Tramitação
A MP 616/13 será analisada por uma comissão mista antes de ser encaminhada ao Plenário da Câmara e, posteriormente, ao Senado.

 

Fonte: Sinpro RS, com informações de Agência Câmara