Ensino Médio – Página: 3
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Reforma do ensino médio e PEC 241 liquidam com a educação pública

 

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O presidente golpista Michel Temer assina neste fim de semana uma medida provisória que reforma o ensino médio. Pela MP a carga horária do ano letivo passa para 1.400 horas anuais, atulamente são 800 horas.

O ministro da Educação Mendonça Filho pretende mudar também a Base Nacional Comum Curricular, com diminuição das matérias obrigatórias e vinculando-a ao vestibular.

“Na prática, a proposta deles significa um retrocesso sem precedentes. Volta a dominar a visão de que os filhos da classe trabalhadora só devem estudar o suficiente para se manter razoavelmente no mercado de trabalho”, diz Marilene Betros, dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Além do mais, diz ela, “aumentar a carga horária, sem investimentos na infraestrutura das escolas e na formação dos profissionais da educação é uma medida inócua e essa reforma visa a privatização do ensino médio e o fim do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)”.

Já Isis Tavares, presidenta da CTB-AM e dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), afirma que “não existe discussão de política pública sem participação da sociedade. E não existe política pública de fato e de direito sem financiamento do Estado”.

Tavares lembra também da Proposta de Emenda à Constituição 241/2106, em tramitação, que poderá fazer estragos inimagináveis à economia do país. Somente da educação essa PEC tira ao longo de 10 anos R$ 58 bilhões de recursos para a manutenção do ensino nas redes públicas das cidades, afirmam especialistas.

Ela acredita que “a PEC 241, significa o fim do Piso Nacional do Magistério e de qualquer possibilidade de Plano de Cargos, Carreira e Salários, conquistados pelo movimento dos trabalhadores e das trabalhadoras em educação”.

Já Betros afirma que as medidas tomadas pelos golpistas “liquidam com o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado há 2 anos, depois de muitas e amplas discussões”. Ela explica que os cortes promovidos por eles não permitem a efetivação de nenhuma das 20 metas do PNE, essenciais para elevar o patamar da educação pública no país”.

Alessio Costa Lima, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) diz que “todos os países, em época de crise, enfrentaram problemas econômicos e de outras naturezas investindo na educação. E saíram dela vitoriosos por meio da opção de investimento em massa na educação do seu povo”.

Para Tavares, “as medidas determinadas pelo MEC representam o desmonte da educação pública através da precarização do serviço público. Paralelamente, às reformas anunciadas para o ensino médio e a lei da mordaça vêm no bojo da sustentação ideológica desse governo golpista”.

“Nós, gestores municipais, vemos com muita aflição e preocupação a discussão dessa PEC no Congresso. Somos totalmente contrários à desvinculação dos recursos porque é a única garantia que temos de a União, ente que mais arrecada, repassar recursos aos municípios e aos estados”, diz Lima.

Betros defende a união de todas as entidades que trabalhem com a educação pública para “tomar as ruas e levar informação à sociedade como um todo sobre as consequências nefastas dessas mudanças nessa área estratégica para qualquer país que almeje desenvolvimento salutar e consequente de sua infância e juventude”.

 

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

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Golpe no ensino médio: Recuo do governo sobre disciplinas obrigatórias demonstra ainda mais sua irresponsabilidade e incompetência

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O medo da reação popular já fez o governo Temer recuar da extinção do Ministério da Cultura, da declaração de defesa da extensão da jornada de trabalho para 12 horas, do aumento da idade mínima de 70 anos para aposentadoria, da proibição do reajuste dos servidores e até mesmo da classificação indicativa do filme Aquarius. O recuo da vez é a ‘‘errata’’ divulgada na noite de ontem (22) afirmando que as aulas de artes, educação física, filosofia e sociologia — que pela medida provisória anunciada à tarde não seriam mais compulsórias ao ensino médio — agora, depois da enorme repercussão negativa do caso, continuarão a fazer parte dos estudos obrigatórios. E o Ministério da Educação ainda justifica o equívoco cintando a Base Nacional Comum Curricular que não havia sido levada em conta anteriormente.

O recuo do governo golpista, que já está virando praxe, em nada diminui o retrocesso trazido pela medida provisória. Ao contrário, torna ainda mais evidente sua irresponsabilidade e incompetência para legislar sobre um tema tão caro quanto a educação. Como a Contee destacou ontem, alguns dos principais problemas da reforma proposta — que já vinham sendo criticados no Projeto de Lei 6840, em tramitação desde 2013 no Congresso — são o fim do ensino médio noturno para menores de 18 anos, o período integral e a divisão por áreas de conhecimento, que representa um modelo semelhante ao da desastrosa Reforma Capanema, implantada no Estado Novo. Na verdade, a atual consegue ser ainda pior, porque pressupõe que o aluno possa decidir pela área ou pelo ensino profissional sem assegurar qualquer garantia de oferta pelas redes.

Como também já destacado pela coordenadora da Secretaria-Geral da Contee e coordenadora-geral em exercício, Madalena Guasco Peixoto, ao aumentar a carga horária, a medida sequer trata de questões como a valorização dos profissionais da educação, do número de alunos por sala e das dificuldades reais que os estudantes brasileiros possuem em somente estudar, ou seja, não leva em consideração que a evasão escolar é motivada, na maioria das vezes, pela necessidade que os estudantes têm de trabalhar e a impossibilidade que enfrentam de conciliar trabalho e estudos.

Outro ponto gravíssimo é a abertura para que professores deem aulas mesmo sem licenciatura em determinada aula ou disciplina, o que vai totalmente na contramão do Plano Nacional da Educação e da defesa de uma educação de qualidade. Como ressaltado ontem pela diretora da Contee, mesmo com o recuo do governo em relação às disciplinas que tentava extinguir, a MP continua sendo ‘‘mais um dos absurdos que este governo golpista comete, agora contra a educação nacional, atingindo milhões de famílias e trabalhadores em educação do país’’.

 

Fonte: Contee

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Medida provisória é golpe no ensino médio

 

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Entre os tantos golpes que os direitos sociais têm sofrido no Brasil, o mais recente, deflagrado hoje (22), foi, mais uma vez, contra a educação. Especificamente, contra o ensino médio, com o anúncio da medida provisória que, sem debate algum com a sociedade brasileira, pretende instituir uma espécie de ‘’milagrosa’’ — eufemismo para falaciosa e irresponsável — reforma no setor.  Trata-se, na verdade, de um colossal prejuízo e retrocesso para a educação nacional. Impossível não se espantar e questionar: como um governo como esse, impopular e ilegítimo, atreve-se a legislar, por medida provisória, sobre algo tão importante e fundamental quanto a educação?

Antes de mais nada, é preciso lembrar que a própria proposta de reforma do ensino médio no qual o Ministério da Educação se baseou para editar sua MP — o Projeto de Lei 6840, que tramita no Congresso Nacional desde 2013 — já vinha sofrendo diversas críticas por parte de especialistas. As principais, como lembra a coordenadora da Secretaria-Geral da Contee e coordenadora-geral em exercício, Madalena Guasco Peixoto, são: o fim do ensino médio noturno para menores de 18 anos, o período integral e a divisão por áreas de conhecimento. Trata-se nada mais nada menos da reedição 2.0 de uma das mais criticadas e mal-sucedidas reformas educacionais da história brasileira: a Reforma Capanema, implantada sob a ditadura do Estado Novo. O fato de um modelo semelhante estar sendo adotado mais uma vez após um golpe de Estado não há de ser mera coincidência.

‘‘O pior é que essa medida provisória piora ainda mais o que foi a experiência anterior, porque pressupõe que o aluno possa decidir pela área ou pelo ensino profissional, mas não garante que ele terá a escolha que fez, já que isso dependerá de a rede oferecê-la ou não’’, alerta Madalena. ‘‘A medida aumenta a carga horária, mas não trata de questões como a valorização dos profissionais da educação, do número de alunos por sala e das dificuldades reais que os estudantes brasileiros possuem em somente estudar, ou seja, não cria nenhuma bolsa para que esses alunos possam se manter em tempo integral na escola. Não leva em conta, portanto, que os alunos que desistem do ensino médio, na sua grande maioria, fazem isso porque precisam trabalhar.’’

A diretora da Contee também chama atenção para o fato de o governo golpista propor a eliminação de disciplinas que são fundamentais para a formação crítica, como artes, filosofia e sociologia. ‘‘Vai na contra mão do que foi  aprovado no PNE no que diz respeito à necessidade de os professores serem formados na  área em que ensinam’’, observa Madalena. ‘‘O MEC tinha feito um programa de formação para os professores com bolsa para que eles se graduassem na área em que ensinam. Na contramão disso, na medida provisória, ele (o Ministério) cria o ‘notório saber’, ou seja, o professor pode dar aulas mesmo que sua licenciatura não seja naquela área ou disciplina. Isso oficializa o que há de pior nas redes: o professor temporário que dá aula de qualquer coisa mesmo sem formação específica. E o governo ainda tem coragem de dizer que essa medida provisória visa a melhorar o desempenho dos alunos e a qualidade’’, ironiza.

A coordenadora da Secretaria-Geral da Contee, que é doutora em Educação e professora titular do Departamento de Fundamentos da Educação da PUC-SP, destaca os absurdos de o MEC criar o tempo integral sem dizer como as redes irão se organizar para isso e de somente citar a Base Nacional Comum Curricular que ainda está em discussão e que interfere diretamente no que deve ser ensinado em todo o ensino infantil e básico, incluindo o ensino médio, sem levar em consideração todo o debate que tem sido realizado.

‘‘É mais um dos absurdos que este governo golpista comete, agora contra a educação nacional, atingindo milhões de famílias e trabalhadores em educação do país’’, observa Madalena. ‘‘O que precisamos fazer agora é conversar com os parlamentares, já que a matéria vai para o Congresso, e fazer as emendas necessárias para derrubar a essência dessa canetada.’’

 

Fonte: Contee

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Universitários incentivam alunos de ensino médio a desenvolver projetos científicos

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O Cientista Beta surge em 2015 como uma plataforma desenvolvida por universitários com a proposta de difundir por meio do site http://cientistabeta.com.br as histórias de sucesso sobre os projetos que deram certo, com isso motivar e apoiar jovens do ensino médio a desenvolver projetos científicos.

Dentro da plataforma é desenvolvido um Programa de Mentorias Decola Beta que visa conectar pessoas, formando uma rede capaz de grandes transformações. Visto que ninguém faz nada sozinho, seu objetivo é que jovens de ensino médio com vontade de fazer um projeto científico tenham o auxilio de um mentor. A ideia é que esses jovens desenvolvam protagonismo, liderança e pensamento crítico. Os mentores serão agentes de mudança, pois já trilharam esse caminho e agora assumem o compromisso de devolver à sociedade tudo o que aprenderam durante essa trajetória, semeando a transformação de outros jovens, agora cientistas.

O papel do mentor será acompanhar, aconselhar e dar dicas para o seu mentorado sobre o processo de construção de uma pesquisa científica, de forma que o mentorado seja protagonista da sua trajetória. Isso ocorrerá através de videoconferências entre mentores e mentorados, nas quais serão discutidos os assuntos propostos e desafios mensais.

As inscrições para mentorados poderão ser realizadas através do preenchimento de um formulário e realização de uma entrevista, conforme descrito no edital. Poderão se inscrever jovens que não tenham um projeto de pesquisa, ou estudantes que já têm um projeto em andamento, desenvolvido individualmente ou em um grupo de até três pessoas. Serão oferecidas 25 vagas e as inscrições estão abertas até o dia 21 de Fevereiro.

 

Mais informações:

http://cientistabeta.com.br/mentoria/

https://www.facebook.com/cientistabeta/?fref=ts

mentoria@cientistabeta.com.br

(19)9829-6562

 

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Debate sobre Políticas Públicas para Educação Infantil discute fragilidade do setor

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Presidente do Sinpro Goiás debatendo Educação Básica

O Seminário de Educação Básica, Infantil e Ensino Médio, promovido pela Confederação Nacional dosTrabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee, destacou várias problemáticas dentro do contexto educacional.

 Em relação às políticas públicas para a educação infantil e os reflexos para o setor privado, debate que teve como palestrantes professoras Jaqueline Pasuch (Coordenadora do FMTEI/MIEIB) e profesora Dra Marisa Zanoni Fernandes (UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí), no qual o presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás e também coordenador da Secretaria de Políticas Sociais da Contee, Prof. Alan Francisco de Carvalho foi debatedor, as discussões se deram em relação a criança como agente principal detentora de direitos constitucionais e também a desigualdade de direitos dos professor da educação infantil em relação aos demais segmentos pedagógicos.

A professora Jaqueline Pasuch iniciou suas exposições frisando a Constituição Federal 1988 em que a criança passa a ter direitos desde seu nascimento e o Estado o dever de efetivar e manter esses direitos. Para Jaqueline é preciso que a criança assuma o papel principal dentro da política de educação e para que isso ocorra é necessário haver diálogo com as famílias sobre o que esperam da educação de seus filhos. “Estamos num tempo de reafirmar e construir a identidade da educação infantil, responsável por experiências significativas para o desenvolvimento da criança. Apesar do papel social inegável da creche, é necessário deslocar a discussão do que o adulto precisa para o que a criança precisa”. De acordo com a professora na prática não é isso que acontece e se torna um desafio desmistificar o aspecto social do “modelo cabide”, ou seja, um lugar para pendurar a criança. Jaqueline destacou a importância de mudar essa visão e que a criança seja democraticamente o principal elemento dentro da educação infantil.

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Prof. Alan discorrendo sobre a fragilidade da Educação

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Zanoni foi um pouco além ao destacar que outro fator, que também merecer atenção, é a desvalorização do educador infantil no país. “Hoje pela manhã discutíamos que, quanto menor a idade do aluno, menor é a remuneração do professor. A infância é um período que não é valorizado e o sujeito que trabalha com ela também não é.” Como exemplo, a professora mencionou a questão das nomenclaturas distintas em referencia aos educadores como “professora de apoio pedagógico infantil”.

Na oportunidade, Prof. Alan, enquanto presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Estadual de Educação de Goiás, relatou que no Estado professores da educação infantil são sujeitadas a todo tipo de situações.  “Aquelas que estão lá, já que em sua maioria são mulheres, são consideradas como tudo, menos como professoras. Significa que, como não consideram, não pagam o piso do sindicato. Pagam o salário mínimo por 40 horas”. Prof. Alan também enfatizou a dificuldade em vencer o conceito de que escola é meramente um negócio.  “Outra hipótese é que há uma forte relação de clientelismo. Não conseguimos ganhar essa batalha ainda. Na frouxidão da legislação, isso tem um rebatimento direto na escola.” desabafa.

Jor- ELEN AGUIAR

Assessoria de Comunicação e Marketing

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Membros Sinpro Goiás participam de Seminário sobre Educação Básica, Infantil e Ensino Médio

O presidente do Sindicato encontro-ebasicados Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás e também coordenador da Secretaria de Políticas Sociais daContee, Prof. Alan Francisco de Carvalho, juntamente com assessor jurídico do Sinpro Goiás e da Contee, Geraldo de Santana Oliveira participam do Seminário de Educação Básica envolvendo Educação Infantil e Ensino Médio. O evento, que acontece nos dias 26 e 27 deste mês, será em Balneário Camboriú- SC.

Dentro da programação Prof. Alan será o debatedor do tema Políticas Públicas para a Educação Infantil e Reflexos para o setor privado, e terá como palestrantes, professoras Jaqueline Pasuch (Coordenadora do FMTEI/MIEIB) e profesora Dra Marisa Zanoni Fernandes (UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí).

Também integrante das temáticas, Dr. Geraldo será palestrante discorrendo sobre o tema, Projeto de Lei 6.840/2013 – Reforma do Ensino Médio. Princípios da Isonomia salarial no setor privado da educação.

PROGRAMAÇÃO

SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO BÁSICA, EDUCAÇÃO INFANTIL/ENSINO MÉDIO

O MESMO FAZER – RESPONSABILIDADE SISTÊMICA – VALORIZAÇÃO DIFERENCIADA

Dia 26/06 – 1º Dia  

08h30min – Credenciamento

09h –  Apresentação Cultural

09h30min – Abertura – Professora Doutora Madalena Guasco Peixoto (Coordenadora Geral da Contee).

09h45min – Apresentação da Campanha da Contee sobre isonomia salarial – Professora Cristina de Castro (Coordenadora da Secretaria de Comunicação Social da Contee).

10h – Radiografia da Educação Infantil e Ensino Médio do Setor Privado no Brasil – Professora Adércia B. Hostin dos Santos (Coordenadora daSecretaria de Assuntos Educacionais da Contee).

10h35min – Projeto de Lei 6.840/2013 – Reforma do Ensino Médio. Princípios da Isonomia salarial no setor privado da educação.

Palestrantes: Dr. José Geraldo Santana (Consultor Jurídico da Contee) e Madalena Guasco Peixoto (Coordenadora Geral da Contee).

Debatedor: Manoel Henrique Filho (Diretor da Contee e Presidente do Sinteepe / PE)

11h30min – Participação do Plenário

12h30min – Almoço

14h – Apresentação Cultural – Teatro “ A Bolsa Amarela” – Adaptação Grupo Porto Cênico Itajaí.

15h – O papel do FNE, o PNE e sua função social das políticas para educação infantil e ensino médio – A carreira docente na educação básica.

Palestrante: Heleno Araújo (Coordenador Geral do FNE e Diretor da CNTE) e Helena Costa Lopes de Freitas (Anfope).

Debatedora: Dalila Andrade Oliveira (Grupo de estudos políticas educacional e trabalho docente – UFMG)

15h40min –  Debate

16h10min – Coffee Break

16h30min – Políticas Públicas para a Educação Infantil e Reflexos para o setor privado

Palestrantes: Professora Jaqueline Pasuch (Coordenadora do FMTEI/MIEIB) e Professora Doutora Marisa Zanoni Fernandes (UNIVALI– Universidade do Vale do Itajaí).

Debatedor: Alan Francisco de Carvalho

17h10min –  Participação do Plenário.

18h – Final do Primeiro dia.

19h – Jantar.

Dia 27/06 – 2º Dia

09h –  Parâmetros de Qualidade Educação Infantil e Novas Diretrizes Curriculares no Ensino Médio (ensino Médio Inovador e outras propostas) reflexos no processo de contratação de profissionais e Políticas públicas parao Ensino Médio (Pronatec; Brasil Profissionalizado e mudança curricular).

Palestrantes: José Fernandes de Lima (Conselheiro do CNE), Cristina Kavalkievicz (Secretária adjunta da Secretaria da Educação da Bahia).

Debatedora: Barbara Melo (Presidente da UBES).

10h10min – Participação do plenário

10h40min – Plenária do Encontro -Resoluções, Isonomia salarial, Formas de Contratação – PRONATEC, convênios, professor (a) auxiliar, Reforma Curricular, Formação Profissional.

11h15 min – Coffee Break e sistematização das propostas.

11h40min – Apresentação da sistematização da plenária final e diretrizes para carta do encontro e encerramento.

13h – Almoço.

Jor. ELEN AGUIAR

Assessora de Comunic. e Marketing do Sinpro Goiás

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Entidades educacionais criticam jornada integral

O projeto foi resultado dos trabalhos iniciados em 2012 na Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio e prevê uma carga horária de pelo menos sete horas diárias para os alunos.

No debate promovido pela comissão especial que analisa a proposta, representantes do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) reclamaram que, com a medida, os alunos do ensino noturno seriam prejudicados pois a carga horária seria menor. Por isso teriam um ensino de segunda classe.

A audiência foi a última antes da apresentação do relatório prevista para a próxima quarta-feira (10).

Infraestrutura e currículo 

A presidente da Ubes, Bárbara Melo, defendeu uma reformulação do Ensino Médio para que nesses três anos de estudos os alunos possam discutir temas ligados às suas realidades.

Para Bárbara, não se trata de aumentar a carga horária, mas de melhorar a infraestrutura das escolas e do currículo para que ele seja mais atrativo. “Nós da Ubes acreditamos que a estrutura da escola, além dos preconceitos e da violência existente, em muitas escolas causa a evasão no ensino médio, que é grande infelizmente.”

Já a representante do Consed, Maria Eulália Nascimento, defendeu um sistema mais democrático, para que as escolas possam se aproximar dos alunos. “Nós temos um ensino médio que desafia a se relacionar de forma mais íntima, mais concreta com os jovens de hoje. Não é uma falência do ensino médio como se as pessoas que vem atuando na escola pública tenham fracassado na sua tarefa. Nós vivemos outra sociedade. O desafio hoje é lidar com essa realidade de forma a garantir o direito à aprendizagem.”

Relatório

O relator da comissão, deputado Wilson Filho (PTB-PB), afirmou que as contribuições dadas pela Ubes e pelo Consed, serão incluídas no relatório. O deputado reconhece que é importante aprovar o relatório antes do fim dos trabalhos legislativos, apesar dos pontos polêmicos que poderão ser discutidos depois, inclusive no Plenário.

“As ideias estão convergindo, o corpo do projeto já está montado e é claro que têm debates mais polêmicos”. Wilson Filho acrescenta que entre os pontos polêmicos estão o ensino noturno, o prazo para se montar o ensino integral, a possibilidade de o Enem estar ou não dentro do currículo, e a inserção do ensino profissionalizante dentro do currículo. “São pontos que já são polêmicos há muito tempo e é por isso que precisamos de um debate maior.”

Carência de professores

Segundo a auditoria, que foi realizada conjuntamente pelo TCU e pelos tribunais de contas dos estados (exceto SP e RR) e dos municípios, faltam 32 mil professores com formação específica nas 12 disciplinas obrigatórias do ensino médio, sobretudo em física, química, sociologia e filosofia.

Em audiência promovida pela comissão no último dia 12, o diretor da Secretaria de Controle Externo da Educação do TCU, Alípio dos Santos Neto, afirmou que a solução para essa defasagem pode estar na capacitação dos 46 mil professores que integram a rede escolar e não têm formação específica ou na realocação dos mais de 60 mil professores que estão fora da sala de aula, a maioria em atividades administrativas.

O relatório também chama a atenção para o risco de o Brasil não atingir o objetivo do Plano Nacional de Educação (PNE – Lei 13.005/14) de alcançar, em 2023, pelo menos 85% de taxa de escolarização líquida no ensino médio – número de alunos matriculados em relação ao total da população com faixa etária adequada a esse nível de ensino, que é de 15 a 17 anos. Dados do Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) indicavam que, em 2011, essa taxa era de apenas 51,6%.

Além disso, a auditoria aponta que o investimento público direto do Brasil por estudante do ensino médio ainda está abaixo da média dos países integrantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – 2.148 dólares por aluno em 2010, contra 9.322 na média dos países da OCDE.

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Íntegra da proposta:

 

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Fonte: Contee / informações da Agência Câmara

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Residência obrigatória para professores da Educação Básica

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7552/14, do Senado, que cria uma fase de residência obrigatória para os professores da educação básica (pré-escola, ensino fundamental e ensino médio) antes de ingressarem no magistério.

A proposta altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96) para incluir a residência como uma fase de articulação entre teoria e prática, como já ocorre com os médicos.

A residência terá duração mínima de 1.600 horas e será remunerada por meio de bolsa de estudo. Para entrar na residência, o futuro professor precisa ter concluído o curso superior.

O autor do projeto, senador Blairo Maggi (PR-MT), afirma que a fase de residência pode ampliar a qualidade da educação brasileira, com a melhoria da formação dos professores. “De modo geral, a formação inicial para o magistério na educação básica vem sendo feita em cursos superiores de qualidade duvidosa, muitas vezes no período noturno, sem contemplar uma adequada articulação entre teoria e prática”, diz o senador.

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Fonte: Sinpro RS / com informações de Agência Câmara

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Comissão de Educação aprova obrigatoriedade do ensino médio em todos os presídios do Brasil

A Comissão de Educação aprovou, na quarta-feira (4), proposta que torna obrigatória a oferta do ensino médio em todas as penitenciárias do país. O texto altera a Lei de Execução Penal (7.210/84), que atualmente prevê apenas a obrigatoriedade do ensino de 1º grau em estabelecimentos prisionais.

Pela proposta, o ensino médio de presos(as) passará a integrar os sistemas estadual e municipal de educação e será mantido com o apoio da União, não só com recursos destinados à educação, mas também com aportes da Justiça estadual e da administração penitenciária. Serão ainda ofertados aos detentos, curso supletivo de educação para jovens e adultos.

O texto aprovado é o substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para o Projeto de Lei 25/99, do ex-deputado Paulo Rocha. Relatora na comissão de Educação, a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), defendeu a linha adotada pelo substitutivo, que aproveita partes do projeto original, algumas das modificações feitas pelo Senado e boa parte do substitutivo aprovado anteriormente pela Câmara.

A relatora manteve, por exemplo, a redação da Câmara em relação à responsabilização pelos custos, uma vez que o Senado pretendia fazer com que a parcela de contribuição da União ficasse restrita aos cursos ministrados aos jovens, especialmente a distância.

“A pouca disponibilidade de recursos municipais e estaduais para a educação por meio de orçamentos minguados precisa ser reforçada com o apoio da União que, constitucionalmente, apresenta uma arrecadação privilegiada, se comparada aos outros entes federados”, defende.

O texto aprovado também determina que será obrigatória a oferta aos presos de cursos e programas de educação profissional, integrados ao sistema federal ou estadual de ensino, que conduzam à qualificação para o trabalho ou a alguma habilitação técnica, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96).

Outra alteração na Lei de Execução Penal, determina que a realização do censo penitenciário disponha de dados sobre a escolaridade da população carcerária de maneira a melhor dimensionar os custos decorrentes da oferta de ensino médio nos presídios.

A proposta ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (inclusive quanto ao mérito). Depois, segue para o Plenário.

Íntegra da proposta: PL-25/1999

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=14950

 

Fonte: Câmara dos Deputados

 

 

 

Assess. de Imprensa / Sinpro Goiás