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Nenhum direito a menos! Diretas já! Fora Temer!

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As revelações às quais o povo brasileiro assistiu ou sobre as quais leu nestes 17 e 18 de maio de 2017 são estarrecedoras, mas também a mais contundente prova daquilo que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee vem denunciando ao longo do último ano, desde a ilegítima destituição da presidenta Dilma Rousseff da Presidência da República: a de que o Brasil sofreu um golpe e de que o “presidente” Michel Temer não passa de um usurpador que, apoiado por interesses escusos do grande capital e do que há de mais nefasto na política brasileira, tomou de assalto o poder para promover o desmanche do Estado Democrático de Direito e do Estado de bem-estar social no país.

A gravação noticiada na última quarta-feira e tornada pública na noite desta quinta coloca na lama um governo já sujo por sua própria ilegitimidade e pelos ataques criminosos que promove contra os direitos trabalhistas, previdenciários e o conjunto de direitos sociais assegurados na Constituição Federal. Direitos que incluem a saúde, a educação, a segurança pública e a assistência social, áreas que, entre tantas medidas desastrosas e paralisação de programas em andamento, ainda foram roubadas pelo congelamento, em 20 anos, dos investimentos.

A Contee, entidade que representa, nacionalmente, cerca de 1 milhão de professores e técnicos administrativos do ensino privado, sustentou, desde o início dessa administração golpista, que Temer e seus aliados não tinham qualquer governabilidade, uma vez que chegaram ao Planalto e à Esplanada dos Ministérios por meio do achaque, do conchavo, da conspiração e da corrupção. No entanto, a gravação que os brasileiros e brasileiras puderam ouvir nesta quinta-feira, esta que é a comprovação do envolvimento direto de Temer na orquestração do golpe, inviabiliza sequer um único dia a mais de sua permanência no poder.

Exigimos a revogação das medidas nocivas tomadas pelo governo Temer, a suspensão da tramitação das reformas trabalhista e previdenciária, a restauração da ordem democrática rompida no ano passado e a convocação de eleições diretas e imediatas para a Presidência da República.

Nenhum direito a menos! Diretas já! Fora Temer!

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee

 

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Frentes convocam manifestação contra Temer no próximo domingo

São Paulo– A Frente Brasil Popular (FBP) e a Frente Povo Sem Medo (FPSM) convocaram manifestações, em todas as capitais do Brasil, no próximo domingo (21), para exigir a saída do presidente Michel Temer e eleições diretas. Hoje (18), na sede da CUT, na região central de São Paulo, representantes das FBP e FPSM irão se reunir para definir o formato do ato nacional.

Segundo os movimentos sociais, “só o voto popular pode resolver essa imensa crise política, resgatar a democracia e credibilidade” e qualquer outra saída, como as eleições indiretas, “será golpe dentro do próprio golpe”.

Com a mesma pauta, manifestações a favor da saída de Temer e eleições diretas já estão marcadas para hoje, em diversas capitais.

O pedido de saída do presidente Michel Temer acontece após Joesley Batista, dono da JBS, entregar uma gravação feita em março em que diz ao presidente que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para que permanecessem calados na prisão. Diante dessa informação, Temer diz na gravação: “Tem que manter isso, viu?”.

Confira também a programação de manifestações em Brasília pela saída de Temer:

Fora Temer

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Reforma da previdência induz “corrida por privilégios”

 

Os defensores da reforma da previdência, nos moldes propostos pelo governo Temer, se apegam a dois dados reais e que o país não tem como fugir: o déficit de R$ 260 bilhões nos sistemas de pagamento de aposentadorias, que abrangem tanto o trabalhador privado quanto o servidor público, e o acelerado envelhecimento populacional.
Segundo previsão do IBGE, a porcentagem de idosos no país irá triplicar até 2060, saltando de 18 milhões para 58 milhões, ou de 8,5% para quase 26,8% da população.

Mas usar apenas esses dados como determinantes para uma reforma da magnitude apresentada pelo governo federal pode ser um erro, podendo colocar em risco a segurança social de milhões de brasileiros nas próximas décadas. Essa é a avaliação do economista e professor das Faculdades Rio Branco, Onofre Portella, durante aula que concedeu na 8ª edição do Programa Rio Branco para Jornalistas.

Portella chama atenção, inicialmente, para as críticas feitas ao sistema previdenciário do país como se fosse o maior gasto da União quando, na verdade, o primeiro gasto do Estado brasileiro é com a amortização e com os juros da dívida pública que, só em 2016, foi de R$ 407 bilhões. E, derrubar a taxa de juros em termos reais, seria apenas um dos mecanismos que o governo Temer poderia tomar para reduzir os gastos da União com o adendo de que, a redução da Selic, favoreceria o setor produtivo.

Outra questão não aprofundada na reforma é a forte distorção entre os regimes de aposentadoria vigentes no país, isso é o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), que rege a aposentadoria dos servidores públicos, e o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) gerido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), atendendo os demais trabalhadores.

Como se criou o déficit

O país tem hoje cerca de 33,4 milhões de beneficiários no regime do INSS que receberam, em 2016, o total de R$ 507,9 bilhões. Essa carteira é remunerada em um sistema tripartite composta por recursos de trabalhadores em atividade e empregadores, que formam a receita líquida do sistema, e recursos União. Considerando apenas a receita líquida, o sistema recebeu no último ano R$ 358,1 bilhões.

A diferença, R$ 149,7 bilhões, paga pela União, foi contabilizada como déficit, mas, na verdade, poderia ser diferente se os governos federais cumprissem a contrapartida colocada na Constituição Federal de 1988 que vinculou as receitas do recolhimento do Cofins, CSLL, PIS/PASEP e das Loterias ao sistema de seguridade social, o que não tem sido cumprido desde os anos 1990.

“O aporte dessas taxas e contribuições representaria o dobro da receita e aproximadamente 40% a mais das despensas na previdenciária, ou seja, com o sistema consolidado pela Constituição Federal de 1988 a Previdência estaria equilibrada”, pondera o professor.

Para chegar ao cálculo do déficit de R$ 260 bilhões, Portella incluiu os gastos com as aposentadorias e pensões dos servidores públicos no Brasil que, em 2016, alcançou cerca R$ 110 bilhões para atender 989 mil beneficiários. Nesse ponto, o economista chama atenção para a grande disparidade entre as rendas médias dos beneficiários do INSS e dos beneficiários do Regime Próprio de Previdência Social, se tornando uma espécie de distribuição de renda inversa, ou seja, favorecendo a concentração dos recursos em um grupo cada vez menos representativo da sociedade brasileira.

Enquanto beneficiários do INSS recebem um valor anual médio de R$ 15,2 mil, incluindo o 13º salário, os servidores aposentados chegam a receber, em média, R$ 100 mil por ano, no caso de terem trabalhado em algum órgão do Executivo, ou até R$ 390 mil, se tiverem sido do Judiciário.

Portella reconhece que retirar benefícios desse grupo, que inclui também militares, legisladores e promotores, é um grande desafio para qualquer presidente, entretanto não há como negar as fortes disparidades é a necessidade de se iniciar algum diálogo, acrescentando que, nos moldes propostos pelo governo atual, a reforma, como recentemente apontou o próprio presidente do INSS, Leonardo de Melo Gadelha, acabou se transformando em uma corrida por privilégios.

O economista alerta, portanto, que a reforma em discussão no Congresso vai contra o caráter da Constituição Federal de 1988, pensando no quadro mais amplo proposto pela Carta, de incluir a previdência dentro da Seguridade Social, assim como ponderou o professor do Instituto de Economia da Unicamp, Eduardo Fagnani, em entrevista para o programa Na Sala de Visitas com Luis Nassif, quando destacou que o sistema previdenciário brasileiro foi pensado nos mesmos moldes dos sistemas europeus que compõe a OCDE e que ainda mantém a proposta tripartite de financiamento.

“Nos países da OCDE a participação média do governo no orçamento previdência é de quase 50%, o caso mais extremo é o da Dinamarca, onde 75% da seguridade é financiada pelo governo, através do recolhimento dos impostos gerais”, explicou Fagnani. Assim, com a reforma, o Brasil se mantém na contramão das nações desenvolvidas.

Fonte: GGN

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Rumo ao #OcupeBrasília, Contee participa de audiências sobre reformas

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A coordenadora da Secretaria de Relações do Trabalho da Contee, Nara Teixeira de Souza, representou a Confederação hoje (16) na audiência pública realizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para debater o projeto da Reforma Trabalhista. A audiência, que contou com a participação de parlamentares, representantes do governo, associações e entidades sindicais, teve o objetivo de ampliar o entendimento sobre os impactos — e prejuízos — do PLS 38/2017.

“Esperamos que com essa audiência, e com as outras que aconteceram e vão acontecer nos estados, a OAB tome uma posição firme contrária à reforma trabalhista”, cobrou a diretora da Contee, destacando a representatividade do encontro. “A grande maioria dos presentes foi praticamente unânime em dizer o quanto essa reforma significa um retrocesso e um atentado aos direitos dos trabalhadores e à Justiça do Trabalho, bem como ao próprio trabalho dos advogados trabalhistas, membros da OAB. Esperamos, então, que a Ordem tome essa decisão urgente de ser contra a reforma.”SINPRO GOIÁS -  AUDIENCIAOAB00001

 

Na abertura da audiência, o presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, criticou o regime de urgência da tramitação da proposta e ponderou que uma reforma que possa implicar em supressão ou precarização de direitos trabalhistas não pode ser aceita. “A OAB tem sido muito enfática no que diz respeito a proposição de urgência para votação desta proposta de reforma trabalhista. Não aceitamos esta ideia da urgência como ela está posta no parlamento e pelo próprio governo.”

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Apesar disso, ele lembrou lembrou que audiências semelhantes foram realizadas nas 27 seccionais da OAB para que a Ordem possa ouvir os dois lados e se debruçar sobre os diversos pontos de vista acerca da reforma. “Estamos exatamente buscando o meio neste processo todo. Entendemos que a ideia do diálogo, uma discussão que seja absolutamente técnica, possa produzir esse resultado que estamos hoje buscando”, afirmou ele.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo, que esteve entre os convidados para o debate, alertou, mais uma vez, sobre o enorme retrocesso da Reforma Trabalhista, na qual está embutida também uma tentativa de asfixiar e amordaçar a luta sindical. “A reforma trabalhista/reforma sindical é o casamento perfeito para o patronato. A primeira impõe a destruição de direitos e flexibilização/precarização das relações trabalhistas. A segunda garante a fragmentação do movimento sindical, reduzindo a capacidade de resistência e luta contra o retrocesso. Uma dupla estratégia na retirada de direitos”, denunciou o cetebista.

Já o secretário de Assuntos Jurídicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Valeir Ertle, também reivindicou da OAB um rechaço à reforma. “A CUT sempre falou que esse golpe não era contra a democracia, mas contra a classe trabalhadora. Implantaram esse estado de exceção para conseguir fazer uma reforma trabalhista e previdenciária”, denunciou. “No dia 28 de abril fizemos a maior greve da história desse país, no dia 24 de maio faremos o #OcupeBrasília tentando sensibilizar os senadores e deputados para que não passem essas reformas. Além disso, nossa orientação às CUTs estaduais é continuar fazendo um trabalho muito grande nas bases dos deputados. E o pedido que eu faço à OAB é que faça como foi feito com a reforma previdenciária: tirem uma posição contrária à reforma trabalhista.”

Reunião das centrais

A diretora da Contee ainda participou hoje de reunião na Liderança da Minoria na Câmara dos Deputados, com as centrais sindicais, para discutir o movimento #OcupeBrasília, que acontecerá no próximo dia 24. O encontro avaliou as mobilizações e planejou os próximos passos da luta contra a aprovação da Reforma da Previdência na Casa.

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Por Táscia Souza, repórter da Contee, com informações da OAB e do Portal CTB
Fotos: Nara Teixeira de Souza

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SINPRO GOIÁS conclama professores (as) a participar da Marcha para Brasília

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Após a Greve Geral de 28/04, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS conclama a todos os professores e professoras a participar, na próxima quarta-feira, 24/05, feriado em Goiânia, da Marcha para Brasília, contra as Reformas Trabalhistas, da Previdência, e Terceirização, no movimento #OcupeBrasília, organizado por todas as sindicais do país, entre elas Contee e CTB.

A CTB vai disponibilizar, gratuitamente, ônibus que sairão da Praça Universitária às 7h da manhã rumo à Brasília, com retorno para o mesmo dia às 21h. A concentração será no Estádio Nacional Mané Garrincha às 10h. Para atender os participantes, a CTB vai montar uma Tenda no local, com material de apoio e água, a partir desta quarta-feira, 17/05.

O movimento #OcupeBrasília será um grande ato contra as reformas que o Governo Temer que impor para retirar os direitos dos trabalhadores.

Professor(as)! Faça parte deste movimento e vamos para Brasília defender nossos direitos!

 

Inscrição Online:

https://goo.gl/forms/vT7Me7XIMVVe10bP2

 

Inscrição por telefone/email:

(62) 3087-4952
ctbgoias@gmail.com

 

Data: 24/05/2017

Saída às 7h – Praça Universitária

Retorno às 21h – Estádio Nacional (Ginásio Nilson Nelson)

 

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Senado realiza novas sessões temáticas para debater Reforma Trabalhista

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As discussões do Projeto de Lei Complementar (PLC 38/2017) iniciaram na semana passada, no Senado Federal e seguem com novas sessões temáticas esta semana.

Hoje (16), à partir das 11h, no Plenário do Senado, seis convidados vão debater o tema da Reforma Trabalhista. Devem participar das discussões o Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira de Oliveira; o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas de Moraes; o presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho, Ângelo Fabiano Farias da Costa; o presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros, Antônio Neto; o presidente do Instituto do Desenvolvimento do Varejo, Antônio Carlos Pipponzi; e a advogada e Especialista em Direito Econômico, Celita Oliveira Sousa.

Amanhã (17), haverá nova sessão sobre o PLC 38/2017, que no momento está tramitando na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Na sessão desta quarta-feira, um dos convidados confirmados é o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo.

Além da CAE, o PLC 38/2017 também vai tramitar nas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e a de Assuntos Sociais (CAS). O relator do PLC é o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES). Na CCJ, o relator é o senador Romero Jucá (PMDB-RR). Na CAS, ainda não houve designação de relator.

As sessões serão realizadas em caráter interativo, com a possibilidade de participação popular. As pessoas que tenham interesse em participar com comentários ou perguntas podem fazê-lo por meio do Portal e-Cidadania e do Alô Senado (0800-612211).
De Brasília, Sônia Corrêa – Portal CTB
Com informações da Agência Senado

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Intensificar a mobilização, preparar a Marcha para Brasília

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A Contee chama todas as entidades filiadas, os professores e professoras, as técnicas e técnicos administrativos para participarem da marcha de trabalhadores para Congresso Nacional no dia 24 de maio, quarta-feira, no movimento #OcupeBrasília, organizado por todas as centrais sindicais.

“Vamos somar mais de 100 mil trabalhadores e trabalhadoras no ato unificado com os movimentos populares em defesa dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários. Temer e os grandes empresários querem acabar com os nossos direitos, querem destruir nossas organizações. O momento é grave e temos que responder com bravura, mostrar nossa força e disposição de garantir as conquistas sociais, trabalhistas e democráticas”, afirma o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis.

O debate sobre as reformas deve ser aprofundado nas bases, com os trabalhadores e a população. As filiadas devem organizar, sozinhas ou em conjunto com outras entidades, caravanas que levem a categoria à capital federal. Em Brasília, estão sendo realizados acampamentos para fortalecer o protesto contra as medidas antipopulares do governo ilegítimo.

A Câmara votará a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, de Reforma da Previdência. Para aprovação, Temer precisa de 308 votos, mas a rejeição ao tema, inclusive de parlamentares governistas, pode levar ao adiamento da votação. A Reforma Trabalhista, Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38, está em análise no Senado. Na terça, 16, haverá nova sessão temática em plenário e, na quarta, outra sessão conjunta entre comissões de Assuntos Econômicos e Assuntos Sociais. O projeto vai passar também pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Se for modificado, será remetido de volta à Câmara.

Durante esta semana, dirigentes sindicais e de movimentos sociais intensificam o corpo a corpo com parlamentares denunciando os malefícios das reformas pretendidas por Temer. Deputados e senadores estão atentos às mobilizações da classe trabalhadora junto às suas bases eleitorais, o que demonstra a eficácia do movimento e a forte possibilidade de aumento de votos contra as reformas e de derrota do governo.

No dia 17, haverá mobilização nacional, com visitas a gabinetes no Congresso e, na semana seguinte, as entidades farão marcha e ocupação na capital federal.

No dia 24, chegada a Brasília e concentração no estacionamento do Estádio Mané Garrincha. No final da tarde, marcha para o Congresso Nacional, onde ocorrerá ato político.

Ao lado de movimentos sociais, entidades de trabalhadores prometem não sair da capital durante tramitação dos projetos.

 

Carlos Pompe, repórter da Contee

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Professores do Colégio Araguaia vencem Copa SINPRO GOIÁS 2017/1

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Após dois vices campeonatos na Copa SINPRO GOIÁS, finalmente o time de professores do Colégio Araguaia soltam o grito de campeão que estava preso na garganta. Numa disputa equilibrada com os professores da Universo, time este que também vem tentando conquistar o título de campeão há um tempo, o corpo docente do Colégio Araguaia conquistou o título com placar final de 2 x 0. Além das medalhas e troféus, houve premiação para o time campeão no valor de R$1.500 reais, R$ 1.000 reais para o vice-campeão, R$250 reais para o artilheiro e R$ 250 reais para o goleiro menos vazado. A premiação foi entregue pelo presidente do SINPRO GOIÁS, Prof. Railton Nascimento Souza, juntamente com Prof. Silvio Costa, ex presidente do sindicato homenageado nesta edição, e sua esposa, a também Profa. Lúcia Rincón.

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Diego Gibran, jogador do Colégio Araguaia, se diz aliviado com a conquista. “Estamos com sensação de dever cumprido. Finalmente nosso time conseguiu ganhar esse campeonato, batemos na trave outras duas vezes e hoje nosso time estava bem concentrado, bem focado pra ser campeão, sem desmerecer o adversário”, explica. Para Diego o jogo foi difícil e o estado psicológico dos jogadores contou muito. “O time estava meio tenso antes da final, de pensar na possibilidade de um vice-campeonato novamente, primeiro tempo foi muito pegado, no segundo tempo conseguimos fazer os gols que precisava e da pra ver no rosto da galera a alegria de todo mundo. Tivemos a melhor campanha do campeonato, fomos o primeiro colocado melhor goleiro, artilheiro, então eu acho que o campeonato foi merecido”, destacou.

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Além do título de campeão, o time também levou os prêmios de artilheiro e goleiro menos vazado do campeonato. Valteurdes Dias, artilheiro da copa comemora sua premiação e principalmente a conquista da sua equipe.  “A sensação é a melhor possível porque ano passado, fomos vice-campeão, mas eu fui artilheiro, essa eu fui artilheiro isolado, mas eu sei que sozinho não ia dar certo”. O jogador reconhece que se não fosse seus companheiros não tinha chegado aonde chegou. “Eu parabenizo meus companheiros que sempre me ajudaram a fazer os gols e alcançar a artilharia com trezes gols, que não é tão fácil igual algumas pessoas pensam. A próxima copa vamos estar juntos, trabalhando, lutando de novo pra ver se consigo ser artilheiro de novo pela terceira vez e quem sabe, pedir música para o fantástico”, brinca.

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Presidente do SINPRO GOIÁS, Prof. Railton Nascimento parabenizou as equipes finalistas ressaltando o empenho de cada uma no campeonato. “Quero, antes de qualquer coisa parabenizar a faculdade Universo pelo esforço e dedicação, pela participação. Parabenizar de maneira especial esse glorioso time do Colégio Araguaia, que foi vice campeão algumas vezes e agora conquista com raça e com determinação essa vitória. Só vocês sabem o valor dessa vitória porque foi suada, foi conquistada e foi construída ao longo de muitos campeonatos”, destacou.

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O presidente também explicou que o momento é de união da categoria docente para lutar em defesa dos direitos contra as medidas do Governo Temer. “Uma reforma da previdência que vai impor sobre nós trabalhadores a condição de ter que trabalhar quase até a morte, com risco de não se aposentar, uma terceirização que pode terceirizar você professor, além de uma reforma trabalhista que vem esmagar o sindicato, a possibilidade do professor acessar a justiça do trabalho, parcelar suas férias, contratar vocês como pessoa jurídica, acabar com seus direitos básicos”, alertou.

Homenageado desta edição, Prof. Silvio Costa agradeceu a homenagem, relatou um pouco a história do SINPRO GOIÁS em sua gestão e parabenizou os times. “É com muita emoção que estou aqui hoje, porque a gente percebe que vale a pena estar na luta e continuar na luta e não sair da luta… Eu lembro muito bem que na mobilização que houve nos anos 80, quando vários jogadores na época se integraram a luta e proclamaram abertamente a favor da luta contra a ditadura militar, vários times e torcidas também passaram a integrar a mobilização, fortaleceu muito”, lembrou.

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Prof. Silvio também direcionou suas felicitações ao time da Universo dizendo que “gostaria de ressaltar que o vice conquistou a vice, ele não perdeu o jogo, ele disputou, lutou com galhardia  com educação e solidariedade e conquistou a vice porque pra chegar até onde chegou teve que vencer uma série de jogos”. Sobre a vitória dos professores do Colégio Araguaia o ex presidente ressaltou que vencer “ é indescritível porque é uma disputa e quando a gente está disputando sempre queremos ir além e chegaram a ir nesse além é um momento único,  de confraternização entre todos que jogaram de forma brilhante”, concluiu.

No segundo semestre acontece a Copa SINPRO GOIÁS 2017/2. Em breve divulgaremos novas informações.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do SINPRO GOIÁS

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Como ficou o texto da reforma da Previdência que será votada na Câmara no fim de maio

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Comissão especial aprovou um e rejeitou nove destaques que tentavam alterar pontos do texto da reforma / Luis Macedo/Câmara dos Deputados

A comissão especial da reforma da Previdência na Câmara Federal concluiu, na noite de terça-feira (9), a fase de votação da matéria no colegiado.

Após apreciação de dez destaques (sugestões de alteração) no texto-base, os deputados mantiveram a rigidez das regras previstas no substitutivo apresentado pelo relator, Arthur Maia (PPS-BA), apesar dos intensos protestos da oposição. Apenas o destaque sobre julgamento de acidentes de trabalho foi aceito.

Uma das propostas de alteração rejeitadas, colocada pelo PSOL, propunha a realização de um referendo para consultar a população brasileira sobre a reforma, após a finalização da tramitação da matéria.

“Para confirmar uma mudança de caráter estrutural nesse nível de importância, é preciso recorrer ao princípio da soberania popular”, defendeu o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), acrescentando que a iniciativa está respaldada na Constituição Federal de 1988.

Agora, a matéria segue para apreciação no plenário da Casa. A votação acontecerá em dois turnos, que estão previstos para os dias 24 e 31 de maio. Para a aprovação final na Casa, o governo precisa contabilizar no mínimo 308 votos em cada um dos turnos diferentes para que seja aprovada e encaminhada ao Senado Federal.

Confira os principais pontos da proposta aprovada:

1) Idade e contribuição

O texto final da reforma conserva as principais mudanças propostas para o regime geral de Previdência social (RGPS), que são: idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, com tempo mínimo de contribuição de 25 anos para requerer aposentadoria, e 40 anos de contribuição para acesso à aposentadoria integral.

A exigência do intervalo de 25 anos de contribuição foi um dos pontos mais criticados pela oposição. A bancada do PCdoB apresentou um destaque pedindo a retirada da regra, mas foi vencida pela maioria governista.

A proposta governista é imprimir ao tempo mínimo de contribuição um aumento progressivo de 15 para 25 anos, à razão de seis meses a cada ano, para atingir o limite de 25 no ano de 2037.

2) Regras de transição

A reforma fixa idades mínimas de aposentadoria de 62 anos para mulher e 65 para homem, mas essas idades serão alcançadas até 2038. Também será elevado gradualmente o tempo de contribuição mínimo de 15 para 25 anos.

Quem já está no mercado de trabalho terá que cumprir um “pedágio” de 30% sobre o período que faltar para completar os tempos de contribuição atuais, de 35 anos para o homem e de 30 para a mulher. Por exemplo: se uma mulher trabalha há 25 anos, faltaria cinco anos para ela se aposentar. Com a aprovação da reforma, ela teria de trabalhar por um ano e meio a mais, ou seja, seis anos de meio.

3) Regime especial

No que se refere à aposentadoria especial, professores, por exemplo, poderão solicitar o benefício a partir de 60 anos, com o mesmo tempo de contribuição do regime geral.

4) Aposentadoria rural

Com relação à aposentadoria rural, o colegiado rejeitou uma proposta da bancada do PSB de manter as regras atuais, que consideram as especificidades do segmento.

Com isso, os trabalhadores do campo deverão cumprir 15 anos de contribuição, devendo ainda atingir uma idade mínima de 57 anos para as mulheres e 60 para homens para dar entrada na aposentadoria.

4) Julgamento de acidente de trabalho

A mudança no texto mantém na Justiça estadual a competência para julgar ações de interesse da União que tenham relação com acidentes de trabalho. O texto do relator dava essa atribuição à Justiça federal.

Com a aprovação do destaque, a regra volta a ser a mesma existente hoje no texto constitucional, prevendo que esses casos serão julgados pela Justiça estadual.

 

Fonte: Brasil de Fato