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NOTA DE PESAR SOBRE FALECIMENTO DO EX DIRETOR DO SINPRO GOIÁS, PROF. JUAN BERNARDINO

SINPRO GOIÁS - PROF. JUAN BERNARDINO00001

Com imensa consternação, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS informa e lamenta profundamente o falecimento do Prof. Juan Bernardino Marques Barrio. Prof. Juan Bernardino teve papel relevante no movimento de luta dos professores em Goiás na diretoria do SINPRO GOIÁS, nas gestões do Prof. José Geraldo Santana, no período de 1984 a 1998. Durante esta caminhada ao lado de Santana na diretoria do SINPRO GOIÁS conduziram a mais longa greve da categoria no Estado em 1989, paralisação esta que durou 51 dias. Prof. Geraldo Santana o define como amigo, dedicado, competente e exemplar profissional que “nunca se furtou a luta e esteve sempre presente, a frente como professor e dirigente”.

Presidente do Sinpro Goiás, Prof. Railton Nascimento Souza está consternado com a notícia da morte de seu ex-professor de astronomia. “Ele me apresentou a série Cosmos de Carl Sagan. Foi um homem lutador, defensor da educação pública de qualidade dos direitos dos professores”. Prof. Railton manifesta solidariedade a sua família, aos seus colegas, alunos e ex-alunos dizendo que perderam um mestre. “Juan foi vice-presidente do Sinpro Goiás e presidente da APUC, deixando sua marca e importante contribuição na construção da nossa história de luta sindical em defesa dos direitos dos professores do setor privado de ensino. Sua memória e seu legado são referências na edificação de um mundo melhor, com educação, igualdade e justiça social”, salienta.

SINPRO GOIÁS - APUC00001Por duas vezes foi presidente da Associação dos Professores da Pontifícia Universidade Católica de Goiás – APUC onde foi o pioneiro na construção de sua sede, e que por esse motivo como sócio beneficiário contribuía atualmente, fazendo suas considerações sobre a reforma do prédio.

Desde 1991 fazia parte do quadro de docentes da Universidade Federal de Goiás – UFG onde atuou nos cursos de Geografia e na Pós – Graduação em Educação em Ciências e Matemática. Físico e Astronômico, também atuou na construção do Planetário da UFG se tornando referência e por causa disso passou a presidir a Associação Brasileira de Planetários no início deste ano.

Após uma semana internado por causa de uma infecção, não resistiu e veio a óbito neste domingo 06/08. O velório é nesta segunda-feira a partir das 7h30 da manhã, no cemitério Jardim das Palmeiras. Neste momento de grande tristeza e dor, nós do SINPRO GOIÁS nos solidarizamos a familiares, amigos e toda comunidade acadêmica.

 

 

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Após arquivar denúncia de corrupção, alvo de Temer é acabar com aposentadoria

SINPRO GOIÁS - APOSENTADORIA00001

 

Logo após a votação da Câmara que arquivou a denúncia da Procuradoria-Geral da República que apontava Michel Temer como beneficiário de esquema de corrupção passiva, o presidente ilegítimo, se sentindo fortalecido, volta suas baterias contra os trabalhadores que sonham em um dia se aposentar.

A ordem agora é acelerar a Reforma da Previdência que está parada na Câmara. Para isso, Temer conta com o apoio do presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ) que já se comprometeu a colaborar para que o governo recomponha a sua base, de modo a garantir os 308 votos necessários para aprovar a Reforma da Previdência.

Nos bastidores de Brasília o burburinho é que Rodrigo Janot, Procurador-Geral da República deve apresentar nova denúncia contra Michel Temer, nos próximos dias e, com isso a Câmara terá que seguir novamente os ritos do processo e analisar a denúncia.

 

Governo está confiante para aprovar reformas

O vice-líder de Temer na Câmara, Darcísio Perondi (PMDB-RS), num rompante de superioridade, afirma que o governo e seus aliados derrubarão qualquer denúncia. Perondi, com a convicção de que a votação de ontem (2) comprovou que Temer tem votos para fazer o que quiser, garante que o presidente ilegítimo começa uma nova fase e fará a reforma da Previdência já nas próximas semanas.

O deputado gaúcho ainda afirmou que, além de ter votos no parlamento, o governo está respaldado pelo silêncio das ruas que, segundo ele, fala em favor de Temer.

A oposição reage e diz que o placar de ontem (263 x 227) demonstra a fragilidade da base do governo para votar a reforma da Previdência. O deputado Bebeto Galvão (PSB/BA) disse que “o sentimento de 95% da população brasileira reprova este governo que desmonta a CLT e reforma a Previdência para que não tenhamos condições de nos aposentar”.

Alice Portugal (BA), líder do PCdoB na Câmara, também contesta a opinião de tranquilidade que Perondi tenta emplacar, destacando a liberação de emendas e o perdão da dívida dos ruralistas com a Previdência Social.

“Para garantir o resultado a seu favor, Temer recebeu mais de 100 parlamentares, só na véspera da votação, e ainda teve tempo para um almoço com a bancada ruralista, onde apresentou a recém-publicada medida provisória que alivia a dívida previdenciária de produtores rurais”, afirma Alice.

 

Fonte: Portal CTB

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Saiba quem decidiu ser cúmplice de Temer e engavetar a denúncia

SINPRO GOIÁS - VOTAÇÃO PRESIDENTE00001A votação não foi o passeio que o governo esperava. Dos deputados presentes, 264 votaram pelo não prosseguimento da denúncia, salvando a pele do ilegítimo, e 227 decidiram não ser cúmplices de Temer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Votação por estado:

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm (PP) – NÃO
Afonso Motta (PDT) – NÃO
Alceu Moreira (PMDB) – SIM
Bohn Gass (PT) – NÃO
Cajar Nardes (PR) – SIM
Carlos Gomes (PRB) – NÃO
Danrlei de Deus Hinterholz (PSD) – NÃO
Darcísio Perondi (PMDB) – SIM
Giovani Cherini (PDT) – Ausente
Heitor Schuch (PSB) – NÃO
Henrique Fontana (PT) – NÃO
Jerônimo Goergen (PP) – NÃO
João Derly (REDE) – NÃO
José Fogaça (PMDB) – SIM
José Otávio Germano (PP) – SIM
Jose Stédile (PSB) – NÃO
Luis Carlos Heinze (PP) – NÃO
Marco Maia (PT) – NÃO
Marcon (PT) – NÃO
Maria do Rosário (PT) – NÃO
Mauro Pereira (PMDB) – SIM
Onyx Lorenzoni (DEM) – NÃO
Osmar Terra (PMDB) – SIM
Paulo Pimenta (PT) – NÃO
Pepe Vargas (PT) – NÃO
Pompeo de Mattos (PT) – NÃO
Renato Molling (PP) – SIM
Ronaldo Nogueira (PTB) – SIM
Sérgio Moraes (PTB) – SIM
Yeda Crusius (PSDB) – SIM

RORAIMA

Abel Mesquita Jr. (DEM) – SIM
Carlos Andrade (PHS)- Não
Édio Lopes – SIM
Hiran Gonçalves – SIM
Jhonatan de Jesus – SIM
Maria Helena – SIM
Remídio Monai – SIM
Shéridan – Ausente

SANTA CATARINA:

Carmen Zanotto (PPS) – NÃO
Celso Maldaner (PMDB) – SIM
Cesar Souza (PSD) – SIM
Décio Lima (PT) – NÃO
Esperidião Amin (PP) – NÃO
Geovania de Sá (PSDB) – NÃO
João Paulo Kleinübing (PSD) – SIM
João Rodrigues (PSD) – SIM
Jorge Boeira (PP) – SIM
Jorginho Mello (PR) – NÃO
Marco Tebaldi (PSDB) – SIM
Mauro Mariani (PMDB) – NÃO
Rogério Peninha Mendonça (PMDB) – SIM
Ronaldo Benedet (PMDB) – SIM
Valdir Colatto (PMDB) – SIM

AMAPÁ:

André Abdon (PP) – SIM
Cabuçu Borges (PMDB) – SIM
Janete Capiberibe (PSB) – NÃO
Jozi Araújo (PTN) – SIM
Marcos Reategui (PSD) – AUSENTE
Professora Marcivania (PCdoB) – NÃO
Roberto Góes (PDT) – SIM
Vinicius Gurgel (PR) – SIM

PARÁ:

Arnaldo Jordy (PPS) – NÃO
Beto Faro (PT) – NÃO
Beto Salame (PP) – SIM
Delegado Éder Mauro (PSD) – SIM
Edmilson Rodrigues (PSOL) – NÃO
Elcione Barbalho (PMDB) – SIM
Francisco Chapadinha (PTN) – SIM
Hélio Leite (DEM) – SIM
Joaquim Passarinho (PSD) – NÃO
José Priante (PMDB) – SIM
Josué Bengtson (PTB) – SIM
Júlia Marinho (PSC) – SIM
Lúcio Vale (PR)- SIM
Nilson Pinto (PSDB) – SIM
Simone Morgado (PMDB) – SIM
Wladimir Costa (SD) – SIM
Zé Geraldo (PT) – NÃO

PARANÁ:

Alex Canziani (PTB) – SIM
Alfredo Kaefer (PSL) – SIM
Aliel Machado (REDE) – NÃO
Assis do Couto (PDT) – NÃO
Christiane de Souza Yared (PR) – NÃO
Delegado Francischini (SD) – NÃO
Diego Garcia (PHS) – NÃO
Dilceu Sperafico (PP) – SIM
Edmar Arruda (PSD) – SIM
Enio Verri (PT) – NÃO
Evandro Roman (PSD) – SIM
Giacobo (PR) – SIM
Hermes Parcianello (PMDB) – SIM
João Arruda ( PMDB) – SIM
Leandre (PV) – NÃO
Leopoldo Meyer (PSB) – NÃO
Luciano Ducci (PSB) – AUSENTE
Luiz Carlos Hauly (PSDB) – SIM
Luiz Nishimori (PR)- SIM
Nelson Meurer (PP) – SIM
Nelson Padovani (PSDB) – SIM
Osmar Bertoldi (DEM) – SIM
Osmar Serraglio (PMDB) – AUSENTE
Reinhold Stephanes (PSD) -AUSENTE
Rubens Bueno (PPS) – NÃO
Sandro Alex (PSD) – NÃO
Sergio Souza (PMDB) – SIM
Takayama (PSC) – SIM
Toninho Wandscheer (PROS) – SIM
Zeca Dirceu (PT) – NÃO

MATO GROSSO DO SUL:

Carlos Marun (PMDB) – SIM
Dagoberto Nogueira (PDT) – NÃO
Elizeu Dionizio (PSDB) – SIM
Geraldo Resende (PSDB) – SIM
Mandetta (DEM) – NÃO
Tereza Cristina (PSB) – SIM
Vander Loubet (PT) – NÃO
Zeca do PT (PT) – NÃO

AMAZONAS:

Alfredo Nascimento (PR) – SIM
Arthur Virgílio Bisneto (PSDB) – SIM
Átila Lins (PSD) – SIM
Conceição Sampaio (PP) – NÃO
Hissa Abrahão (PDT) – NÃO
Pauderney Avelino (DEM) – SIM
Sabino Castelo Branco (PTB) – SIM
Silas Câmara (PRB) – SIM

RONDÔNIA:

Expedito Netto (PSD) – NÃO
Lindomar Garçon (PRB) – SIM
Lucio Mosquini (PMDB) – SIM
Luiz Cláudio (PR) – SIM
Marcos Rogério (DEM) – NÃO
Mariana Carvalho (PSDB) – NÃO
Marinha Raupp (PMDB) – SIM
Nilton Capixaba (PTB) – SIM

GOIÁS:

Alexandre Baldy (PTN) – SIM
Célio Silveira (PSDB) – SIM
Daniel Vilela (PMDB) – SIM
Delegado Waldir (PR) – AUSENTE
Fábio Sousa (PSDB) – NÃO
Flávia Morais (PDT) – NÃO
Giuseppe Vecci (PSDB) – SIM
Heuler Cruvinel (PSD) – SIM
João Campos (PRB) – SIM
Jovair Arantes (PTB) – SIM
Lucas Vergilio (SD) – SIM
Magda Mofatto (PR) – SIM
Marcos Abrão (PPS) – NÃO
Pedro Chaves (PMDB) – SIM
Roberto Balestra (PP) – SIM
Rubens Otoni (PT) – NÃO
Thiago Peixoto (PSD) – SIM

DISTRITO FEDERAL:

Alberto Fraga (DEM) – SIM
Augusto Carvalho (SD) – NÃO
Erika Kokay (PT) – NÃO
Izalci Lucas (PSDB) – SIM
Laerte Bessa (PR) – SIM
Rogério Rosso (PSD) – SIM
Ronaldo Fonseca (PROS) – SIM
Rôney Nemer (PP) – AUSENTE

ACRE:

Alan Rick (PRB) – NÃO
Angelim (PT) – NÃO
César Messias (PSB) – NÃO
Flaviano Melo (PMDB) – SIM
Jéssica Sales (PMDB) – SIM
Leo de Brito (PT) – NÃO
Moisés Diniz (PCdoB) – NÃO
Rocha (PSDB) – NÃO

TOCANTINS:

Carlos Henrique Gaguim (PTN) – SIM
César Halum (PRB) – NÃO
Dulce Miranda (PMDB) – SIM
Irajá Abreu (PSD) – NÃO

TOCANTINS:

Carlos Henrique Gaguim (PTN) – SIM
César Halum (PRB) – NÃO
Dulce Miranda (PMDB) – SIM
Irajá Abreu (PSD) – NÃO
Josi Nunes (PMDB) – SIM
Lázaro Botelho (PP) – SIM
Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) – SIM
Vicentinho Júnior (PR) – AUSENTE

MATO GROSSO:

Adilton Sachetti (PSB) – SIM
Carlos Bezerra (PMDB) – SIM
Ezequiel Fonseca (PP) – SIM
Fabio Garcia (PSB) – SIM
Nilson Leitão (PSDB) – SIM
Professor Victório Galli (PSC) – SIM
Rogério Silva (PMDB) – SIM

SÃO PAULO:

Alex Manente (PPS) – NÃO
Alexandre Leite (DEM) – ABSTENÇÃO
Ana Perugini (PT) – NÃO
Andres Sanchez (PT) – NÃO
Antonio Bulhões (PRB) – SIM
Antonio Carlos Mendes Thame (PV) – NÃO (votou antes)
Arlindo Chinaglia (PT) – NÃO
Arnaldo Faria de Sá (PTB) – NÃO
Baleia Rossi (PMDB) – SIM
Beto Mansur (PRB) – SIM
Bruna Furlan (PSDB) – SIM
Capitão Augusto (PR) – NÃO
Carlos Sampaio (PSDB) – NÃO
Carlos Zarattini (PT) – NÃO
Celso Russomanno (PRB) – SIM
Dr. Sinval Malheiros (PTN) – SIM
Eduardo Bolsonaro (PSC) – NÃO
Eduardo Cury (PSDB) – NÃO
Eli Corrêa Filho (DEM) – SIM
Evandro Gussi (PV) – SIM
Fausto Pinato (PP) – SIM
Flavinho (PSB) – NÃO
Gilberto Nascimento (PSC) – AUSENTE
Goulart (PSD) – SIM
Guilherme Mussi (PP) – SIM
Herculano Passos (PSD) – SIM
Ivan Valente (PSOL) – NÃO
Izaque Silva (PSDB) – NÃO
Jefferson Campos (PSD) – NÃO
João Paulo Papa (PSDB) – NÃO
Jorge Tadeu Mudalen (DEM) – SIM
José Mentor (PT) – NÃO
Keiko Ota (PSB) – NÃO
Lobbe Neto (PSDB) – NÃO
Luiz Lauro Filho (PSB) – NÃO
Luiza Erundina (PSOL) – NÃO
Major Olimpio (SD) – NÃO
Mara Gabrilli (PSDB) – NÃO
Marcelo Aguiar (DEM) – SIM
Marcelo Squassoni (PRB) – SIM
Marcio Alvino (PR) – SIM
Miguel Haddad (PSDB) – NÃO
Miguel Lombardi (PR) – SIM
Milton Monti (PR) – SIM
Missionário José Olimpio (DEM) – SIM
Nelson Marquezelli (PTB) – SIM
Nilto Tatto (PT) – NÃO
Orlando Silva (PCdoB) – NÃO
Paulo Freire (PR) – SIM
Paulo Maluf (PP) – SIM (votou antes)
Paulo Pereira da Silva (SD) – SIM
Paulo Teixeira (PT) – NÃO
Pollyana Gama (PPS) – NÃO
Pr. Marco Feliciano (PSC) – SIM
Renata Abreu (PTN) – NÃO
Ricardo Izar (PP) – SIM
Ricardo Tripoli (PSDB) – NÃO
Roberto Alves (PRB) – SIM
Roberto de Lucena (PV) – SIM
Roberto Freire (PPS) – NÃO
Sérgio Reis (PRB) – NÃO
Silvio Torres (PSDB) – NÃO
Tiririca (PR) – NÃO
Valmir Prascidelli (PT) – NÃO
Vanderlei Macris (PSDB) – NÃO
Vicente Candido (PT) – NÃO
Vicentinho (PT) – NÃO
Vinicius Carvalho (PRB) – SIM
Vitor Lippi (PSDB) – NÃO
Walter Ihoshi (PSD) – SIM

MARANHÃO:

Aluisio Mendes (PTN) – SIM
André Fufuca (PP) – SIM
Cleber Verde (PRB) – SIM
Deoclides Macedo (PDT) – NÃO
Eliziane Gama (PPS) – NÃO
Hildo Rocha (PMDB) – SIM
João Marcelo Souza (PMDB) – SIM
José Reinaldo (PSB) – SIM
Junior Marreca (PEN) – SIM
Juscelino Filho (DEM) – SIM
Aluisio Mendes (PTN) – SIM
André Fufuca (PP) – SIM
Cleber Verde (PRB) – SIM
Deoclides Macedo (PDT) – NÃO
Eliziane Gama (PPS) – NÃO
Hildo Rocha (PMDB) – SIM
João Marcelo Souza (PMDB) – SIM
José Reinaldo (PSB) – SIM
Junior Marreca (PEN) – SIM
Juscelino Filho (DEM) – SIM
Luana Costa (PSB) – NÃO
Pedro Fernandes ( PTB) –
Rubens Pereira Júnior (PCdoB) – NÃO
Sarney Filho (PV) – SIM
Victor Mendes (PSD) – SIM
Waldir Maranhão (PP) – NÃO
Weverton Rocha (PDT) – NÃO
Zé Carlos (PT) – NÃO

CEARÁ:

Adail Carneiro (PP) – NÃO
André Figueiredo (PDT) – NÃO
Aníbal Gomes (PMDB) – SIM
Ariosto Holanda (PDT) – NÃO
Cabo Sabino (PR) – NÃO
Chico Lopes (PCdoB) – NÃO
Danilo Forte (PSB) – SIM
Domingos Neto (PSD) – SIM
Genecias Noronha (SD) – SIM
Gorete Pereira (PR) – SIM
José Airton Cirilo (PT) – NÃO
José Guimarães (PT) – NÃO
Leônidas Cristino (PDT) –
Luizianne Lins (PT) – NÃO
Macedo (PP) – SIM
Moses Rodrigues (PMDB) – SIM
Odorico Monteiro (PSB) – NÃO
Paulo Henrique Lustosa (PP) – SIM
Raimundo Gomes de Matos (PSDB) – AUSENTE
Ronaldo Martins (PRB) – NÃO
Vaidon Oliveira (DEM) – SIM
Vitor Valim (PMDB) – NÃO

RIO DE JANEIRO:

Alessandro Molon (REDE) – NÃO
Alexandre Serfiotis (PMDB) – AUSENTE
Alexandre Valle (PR) – SIM
Altineu Côrtes (PMDB) – SIM
Arolde de Oliveira (PSC) -NÃO
Aureo (SD) – SIM
Benedita da Silva (PT) – NÃO
Cabo Daciolo (PTdoB) – NÃO
Celso Jacob (PMDB) – SIM
Celso Pansera (PMDB) – NÃO
Chico Alencar (PSOL) – NÃO
Chico D’angelo (PT) – NÃO
Cristiane Brasil (PTB) – SIM
Dejorge Patrício (PRB) – AUSENTE
Deley (PTB) – NÃO
Ezequiel Teixeira (PTN) – SIM
Felipe Bornier (PROS) – NÃO
Francisco Floriano (DEM) – SIM
Glauber Braga (PSOL) – NÃO
Hugo Leal (PSB) – NÃO
Jair Bolsonaro (PSC) – NÃO
Jandira Feghali (PCdoB) – NÃO
Jean Wyllys (PSOL) – NÃO
Julio Lopes (PP) – SIM
Laura Carneiro (PMDB) – NÃO
Leonardo Picciani (PMDB) – SIM
Luiz Carlos Ramos (PTN) – NÃO
Luiz Sérgio (PT) – NÃO
Marcelo Delaroli (PR) – SIM
Marcelo Matos (PHS) – NÃO
Marco Antônio Cabral (PMDB) – SIM
Marcos Soares (DEM) – SIM
Miro Teixeira (REDE) – NÃO
Otavio Leite (PSDB) – NÃO
Paulo Feijó (PR) – SIM
Pedro Paulo (PMDB) – SIM
Roberto Sales (PRB) – SIM
Rodrigo Maia (DEM) – presidente da Casa
Rosangela Gomes (PRB) – SIM
Sergio Zveiter (PMDB) – NÃO
Simão Sessim (PP) – SIM
Soraya Santos (PMDB) – SIM
Sóstenes Cavalcante (DEM) – NÃO
Wadih Damous (PT) – NÃO
Walney Rocha (PEN) – SIM
Zé Augusto Nalin (PMDB) – SIM

ESPÍRITO SANTO:

Carlos Manato (SD) – NÃO
Dr. Jorge Silva (PHS) – NÃO
Evair Vieira de Melo (PV) – NÃO
Givaldo Vieira (PT) – NÃO
Helder Salomão (PT) – NÃO
Lelo Coimbra (PMDB) – SIM
Marcus Vicente (PP) – SIM
Norma Ayub (DEM) – NÃO
Paulo Foletto (PSB) – NÃO
Sergio Vidigal (PDT) – NÃO

PIAUÍ:

Assis Carvalho (PT) – NÃO
Átila Lira (PSB) – SIM
Heráclito Fortes (PSB) – SIM
Iracema Portella (PP) – SIM
Júlio Cesar (PSD) – SIM
Maia Filho (PP) – SIM
Marcelo Castro (PMDB) – AUSENTE
Paes Landim (PTB) – SIM
Rodrigo Martins (PSB) – NÃO
Silas Freire (PODE) – NÃO

RIO GRANDE DO NORTE:

Antônio Jácome (PTN) – NÃO
Beto Rosado (PP) – SIM
Fábio Faria (PSD) – SIM
Felipe Maia (DEM) – SIM
Rafael Motta (PSB) – NÃo
Rogério Marinho (PSDB) – SIM
Walter Alves (PMDB) – SIM
Zenaide Maia (PR) – NÃO

MINAS GERAIS:

Adelmo Carneiro Leão (PT) – NÃO
Ademir Camilo (PODE) – SIM
Aelton Freitas (PR) – SIM
Bilac Pinto (PR) – SIM
Brunny (PR) – SIM
Caio Narcio (PSDB) – SIM
Carlos Melles (DEM) –
Dâmina Pereira (PSL) – SIM
Delegado Edson Moreira (PR) – SIM
Diego Andrade (PSD) – SIM
Dimas Fabiano (PP) – SIM
Domingos Sávio (PSDB) – SIM
Eduardo Barbosa (PSDB) – AUSENTE
Eros Biondini (PROS) – NÃO
Fábio Ramalho (PMDB) – SIM
Franklin (PP) – SIM
Gabriel Guimarães (PT) – NÃO
George Hilton (PROS) – NÃO
Jaime Martins (PSD) – SIM
Jô Moraes (PCdoB) – NÃO
Júlio Delgado (PSB) – NÃO
Laudivio Carvalho (SD) – NÃO
Leonardo Monteiro (PT) – NÃO
Leonardo Quintão (PMDB) – SIM
Lincoln Portela (PRB) – NÃO
Luis Tibé (PTdoB) – SIM
Luiz Fernando Faria (PP) – SIM
Luzia Ferreira (PPS) – NÃO
Marcelo Álvaro Antônio (PR) – NÃO
Marcelo Aro (PHS) – SIM
Marcelo Aro (PHS) – SIM
Marcos Montes (PSD) – SIM
Marcus Pestana (PSDB) – SIM
Margarida Salomão (PT) – NÃO
Mauro Lopes (PMDB) – SIM
Misael Varella (DEM) – SIM
Padre João (PT) – NÃO
Patrus Ananias (PT) – NÃO
Paulo Abi-Ackel (PSDB) – SIM
Raquel Muniz (PSD) – SIM
Reginaldo Lopes (PT) – NÃO
Renato Andrade (PP) – SIM
Renzo Braz (PP) – SIM
Rodrigo de Castro (PSDB) – SIM
Rodrigo Pacheco (PMDB) – ABSTENÇÃO
Saraiva Felipe (PMDB) – SIM
Stefano Aguiar (PSD) – NÃO
Subtenente Gonzaga (PDT) – NÃO
Tenente Lúcio (PSB) – SIM
Toninho Pinheiro (PP) – SIM
Weliton Prado (PMB) – NÃO
Zé Silva (SD) – SIM

BAHIA:

Afonso Florence (PT) – NÃO
Alice Portugal (PCdoB) – NÃO
Antonio Brito (PSD) – NÃO
Antonio Imbassahy (PSDB) – SIM
Arthur Oliveira Maia (PPS) – SIM
Bacelar (PTN) – NÃO
Bebeto (PSB) – NÃO
Benito Gama (PTB) – SIM
Cacá Leão (PP) – SIM
Caetano (PT) – NÃO
Claudio Cajado (DEM) – SIM
Daniel Almeida (PCdoB) – NÃO
Daniel Almeida (PCdoB) – NÃO
Elmar Nascimento (DEM) – SIM
Erivelton Santana (PEN) – SIM
Félix Mendonça Júnior (PDT) – NÃO
Fernando Torres (PSD) – NÃO
Irmão Lazaro (PSC) – NÃO
João Gualberto (PSDB) – NÃO
Jorge Solla (PT) – NÃO
José Carlos Aleluia (DEM) – SIM
José Carlos Araújo (PR) – SIM
José Nunes (PSD) – NÃO
José Rocha (PR) – SIM
Josias Gomes (PT) – NÃO
Jutahy Junior (PSDB) – NÃO
Lucio Vieira Lima (PMDB) – SIM
Márcio Marinho (PRB) – SIM
Mário Negromonte Jr. (PP) – SIM
Nelson Pellegrino (PT) – NÃO
Pastor Luciano Braga (PRB) – SIM
Paulo Azi (DEM) – SIM
Paulo Magalhães (PSD) – NÃO
Roberto Britto (PP) – SIM
Ronaldo Carletto (PP) – AUSENTE
Sérgio Brito (PSD) – NÃO
Uldurico Junior (PV) – NÃO
Valmir Assunção (PT) – NÃO
Waldenor Pereira (PT) – NÃO

PARAÍBA:

Aguinaldo Ribeiro (PP) – SIM
André Amaral (PMDB) – SIM
Benjamin Maranhão (SD) – SIM
Damião Feliciano (PDT) – NÃO
Efraim Filho (DEM) – SIM
Hugo Motta (PMDB) – SIM
Luiz Couto (PT) – NÃO
Pedro Cunha Lima (PSDB) – NÃO
Rômulo Gouveia (PSD) – SIM
Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) – NÃO
Wellington Roberto (PR) – NÃO
Wilson Filho (PTB) – AUSENTE

PERNAMBUCO:

Adalberto Cavalcanti (PTB) – SIM
André de Paula (PSD) – NÃO
Augusto Coutinho (SD) – SIM
Betinho Gomes (PSDB) – NÃO
Bruno Araújo (PSDB) – SIM
Daniel Coelho (PSDB) – NÃO
Danilo Cabral (PSB) – NÃO
Eduardo da Fonte (PP) – SIM
Fernando Coelho Filho (PSB) – SIM
Fernando Monteiro (PP) – SIM
Gonzaga Patriota (PSB) – NÃO
Jarbas Vasconcelos (PMDB) – NÃO
João Fernando Coutinho (PSB) – AUSENTE
Jorge Côrte Real (PTB) – SIM
Luciana Santos (PCdoB) – NÃO
Luciano Bivar (PSL) – SIM
Marinaldo Rosendo (PSB) – SIM
Mendonça Filho (DEM) – SIM
Pastor Eurico (PHS) – NÃO
Ricardo Teobaldo (PTN) – SIM
Sebastião Oliveira (PR) – SIM
Silvio Costa (PTdoB) – NÃO
Tadeu Alencar (PSB) – NÃO
Wolney Queiroz (PDT) – NÃO
Zeca Cavalcanti (PTB) – SIM

SERGIPE:

Adelson Barreto (PR) – NÃO
Andre Moura (PSC) – SIM
Fábio Mitidieri (PSD) – NÃO
Fabio Reis (PMDB) – SIM
João Daniel (PT) – NÃO
Jony Marcos (PRB) – NÃO
Laercio Oliveira (SD) – NÃO
Valadares Filho (PSB) – NÃO

ALAGOAS:

Arthur Lira (PP) – SIM
Givaldo Carimbão (PHS) – NÃO
HC – NÃO
Marcos Beltrão – SIM
Maurício Quintela – SIM
Paulão – NÃO
Pedro Vilela – AUSENTE
Ronaldo Lessa – NÃO

 

Fonte: Portal Vermelho

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Contee defende, no Senado, a aposentadoria de professoras e professores

SINPRO GOIÁS - APOSENTADORIAL00001

 

Durante audiência sobre as reformas previdenciária e trabalhista na Comissão de Direitos Humanos, no Senado, o coordenador da Secretaria de Assuntos Institucionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee, Rodrigo Pereira de Paula, defendeu a manutenção das atuais regras de aposentadoria, “que é diferenciada, não é especial”, para os professores. A audiência foi realizada na terça-feira, 1.

Rodrigo cumprimentou, em nome da Confederação, os parlamentares que votaram contra a Reforma Trabalhista, especialmente as senadoras que ocuparam a Mesa do Senado na tentativa de barrar o retrocesso. “Eu gostaria de denunciar nesta Comissão que as escolas e as faculdades particulares já se programam para usar o trabalho intermitente como forma de demitir professores, sem sequer esperar que a reforma trabalhista entre em vigor”, denunciou. Levantamento publicado pela Contee aponta que 75% dos idosos brasileiros têm a aposentadoria e a pensão como as principais fontes de renda. Para 23,4% dos pesquisados, a renda não é suficiente para atender as necessidades. Neste caso, a proposta de reforma favorece exclusivamente os grupos de previdência privada.

O coordenador lembrou que “em 1827, ou seja, há 190 anos, foi outorgada pelo Imperador Pedro I a primeira lei de proteção aos professores, que tratava de salários, valores mínimos, vitaliciedade, condições de trabalho e de igualdade entre homens e mulheres”. Atualmente, explicou, para o regime geral, no qual estão enquadrados os trabalhadores em estabelecimentos de ensino privado, a aposentadoria só é obtida por tempo de contribuição, de 30 anos para o homem e 25 anos para a mulher.

Pelo texto aprovado na Comissão Especial da Câmara de Deputados (Proposta de Emenda Constitucional 287), a idade mínima foi fixada em 60 anos, com 25 anos de contribuição, para homens e mulheres.  “Porém, no setor privado dificilmente o professor ou professora alcançará a aposentadoria. A professora que começou a trabalhar no ensino infantil aos 25 anos, completará 25 anos de trabalho aos 50 e ainda terá mais dez anos de trabalho pela frente, num mercado que já não emprega nessa faixa etária”, argumentou o diretor da Contee.

Atualmente, os empregados em atividade em ambientes sujeitos a condições especiais, insalubres, perigosos e que prejudicam a sua saúde têm direito ao benefício que pode ser requisitado após 15, 20 ou 25 anos de trabalho, independente da idade que tenham.

O Instituto Anísio Teixeira coordenou pesquisa que apontou que 71% dos professores brasileiros são mulheres, a faixa etária é de 39 anos. “Muitos começam a trabalhar aos 18 anos. Nesse caso, a aposentadoria não passará de um sonho. Além do mais, os professores passam 25 horas por semana trabalhando, 6 horas a mais do que a média mundial”, afirmou Rodrigo.

As condições de trabalho, com riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos, ergonômicos, psicossociais e de acidentes foram citadas para justificar a aposentadoria diferenciada. As aulas são ministradas em classes com excesso de alunos, utilização de equipamentos, máquinas e mobiliários inadequados, excesso de trabalho e demandas demasiadas, relações de trabalho conflituosas e violência nas escolas.

“Como apurou pesquisa realizada pela Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Rio Grande do Sul (Fetee-RS), as consequências são que 45,8% da categoria sofre com estresse, 29,8% com problemas de coluna, 29,4% com problemas vocais. Além disso, 83% desses docentes trabalham mesmo quando adoentados”, relatou.

Segundo ele, “a Contee já previu que cerca de 500 mil docentes da educação básica da rede privada perdem acesso à aposentadoria especial com a aprovação dessa ‘reforma’”. E destacou: “Sem o educador seria impossível conceber a sociedade e sua contínua evolução cultural e científica”.

Não só os professores, mas todos os trabalhadores que lidam com atividades de risco ou agentes nocivos, químicos e biológicos e, por isso, aposentam-se mais cedo, serão prejudicados pela reforma proposta pelo Governo Temer e sua base parlamentar, alertaram os representantes de diversas categorias profissionais que participaram do evento.

A presidente da Comissão, Regina Sousa (PT-PI), o senador Paulo Paim (PT-RS) e o relator da CPI da Previdência, senador Hélio José (PMDB-DF), afirmaram que o déficit da Previdência, apresentado como principal argumento para se fazer a reforma, na verdade não existe. Já o senador José Medeiros (PSD-MT) afirmou que a situação econômica do país exige reformas. “Se nós demonizarmos uma reforma e nunca fizermos, nós daqui a um tempo não teremos Previdência nenhuma”, declarou, repetindo o argumento governamental para as mudanças.

Também participaram da audiência o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas de Oliveira; José Maria Soares, presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativas do Estado de Minas Gerais; Eduardo Annunciato, representante da Força Sindical; Carlos Silva, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho; Rosana Colen Moreno, da Nova Central Sindical dos Trabalhadores; Ubiratan Gonçalves Correia, secretário Geral da Federação Nacional de Radiologia. Também estiveram presentes Karina Barbosa,  presidenta do Sindicato dos Professores em Estabelecimento Particulares de Ensino do Distrito Federal (SINPROEP -DF) e Trajano Jardim, diretor do Sindicato.

Assista à intervenção do diretor Rodrigo Pereira de Paula:

 

Carlos Pompe da Contee

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A origem dos sindicatos e as revoluções industriais

SINPRO GOIÁS - MOVIMENTO SINDICAL00001

 

Em tempos de ataques ao movimento sindical e às vésperas do Curso Nacional de Formação e Gestão Sindical, que será realizado nos dias 18 e 19 de agosto, em São Paulo, o Portal da Contee publica nesta semana uma série de artigos sobre sindicalismo. Confira: 

Os sindicatos surgiram para propiciar a passagem da dispersão e impotência dos assalariados diante dos patrões para o início da união dos trabalhadores em torno de seus interesses.

Em meados dos anos 1700 houve um grande crescimento e diversificação do número de máquinas que substituíram a produção artesanal e manufatureira, dando início ao desenvolvimento da indústria e de uma amplitude nunca vista do trabalho assalariado. Ao mesmo tempo, os artesãos e vários outros setores de trabalhadores foram lançados à desocupação. Com o enorme contingente de desempregados, os industriais impuseram condições desumanas aos que disputavam uma vaga em suas propriedades.

“Neste momento a divisão da sociedade atingiu sua plenitude: constituíram-se as duas classes fundamentais e antagônicas que compõem a sociedade capitalista. De um lado, os capitalistas, que são proprietários dos meios de produção, como as máquinas, matérias-primas e que vivem da exploração da grande massa da população, e, de outro, os proletários, que se encontram privados de toda a propriedade dos meios de produção e que só dispõem de sua força de trabalho, isto é, da sua capacidade de produzir”, escreve o professor e historiador Ricardo Antunes (O que é o sindicalismo).

As contradições se acentuaram. Ao tempo em que as condições de trabalho se deterioravam, a quantidade de assalariados se ampliava, abarcando novos setores da economia, criando novas necessidades, ampliando o capitalismo, que desconhece fronteiras. Enquanto os capitalistas se uniam, mesmo concorrendo entre si, na defesa de obter cada vez mais ganhos utilizando as novas tecnologias, o rebaixamento dos salários e a precarização das condições de trabalho, os trabalhadores iam sentindo a necessidade de também se unirem para enfrentar a realidade adversa.

À época do surgimento dos sindicatos, a jornada de trabalho diária atingia até 16 horas; crianças e mulheres ganhavam menos do que os homens (como hoje), pela mesma jornada e função; as condições e locais de trabalho e habitação eram insalubres. As entidades sindicais buscavam unir os trabalhadores em defesa de salários e de condições de vida mais dignas. Possibilitaram também aos proletários o aprendizado das formas de luta mais e menos eficazes e apontaram para o entendimento de que, para enfrentar um mundo baseado na exploração da força de trabalho, não bastavam as lutas econômicas — eram necessárias também a luta política e a ideológica.

Na segunda metade do século XVIII e início do século XIX, as máquinas a vapor levaram ao aumento da produtividade e da qualidade dos produtos. Era a Primeira Revolução Industrial, estabelecendo novas formas de produção e de interação do ser humano com a natureza. Numa sociedade de antagonismos de interesses, essas melhorias foram apropriadas pelas classes dominantes e tornaram ainda mais penosa a vida dos despossuídos. Como na Segunda e agora, quando estamos na Terceira ou Quarta Revolução (veja abaixo), a substituição de grandes contingentes de mão de obra por máquinas ou inovações agravou o desemprego, precarizou os contratos de trabalho e rebaixou salários.

As primeiras associações de trabalhadores surgiram na Inglaterra, onde eram violentamente reprimidas e obrigadas a atuar na semiclandestinidade. Em 1824 o parlamento inglês aprovou o direito à livre associação. Os sindicatos se espalharam por toda o país, em todos os ramos industriais. A obtenção de conquistas, como regulamento dos salários e de aumentos, tornaram-nas referência para os proletários na luta econômica.

Para enfrentar a contraofensiva patronal, que demitia ou dificultava que um trabalhador atuante na luta da fábrica fosse contratado por outra, os sindicatos organizaram também “Caixas de Resistência” para socorrer grevistas e suas famílias. Por vezes auxiliavam igualmente trabalhadores afastados da produção devido a problemas de saúde ou suas famílias, em caso de óbito.

A primeira organização independente na história do movimento operário com consciência de classe também nasceu na Inglaterra nos anos 1830: o Cartismo. Ele demonstrou a importância dos trabalhadores atuarem organizados na luta política. Seu programa era uma Carta (daí, o nome) com seis pontos em defesa do sufrágio universal masculino, incluindo a participação da classe operária no parlamento. Foi o pioneiro nessa luta, vista como uma etapa para alcançar o socialismo. Porém as leis da época impediam a criação de uma organização nacional que agrupasse seções regionais, o que impossibilitou sua consolidação. Suas propostas foram conquistadas, mas o Cartismo não conseguiu o crédito pela vitória, que acabou sendo atribuído a várias entidades dispersas.

As condições precárias de vida dos trabalhadores também despertaram a simpatia de pessoas de outras classes sociais. Destaque, na Inglaterra do período, merece o industrial Robert Owen, que patrocinou entidades filantrópicas e assistencialistas e acabou criando o cooperativismo e formulando uma concepção socialista própria (posteriormente classificada como utópica), contrapondo-a ao capitalismo.

À medida que o modo de produção — e exploração — capitalista foi alcançando mais e mais países, o mesmo foi acontecendo com os sindicatos. Em cada país, adotando as peculiaridades culturais e enfrentando os obstáculos políticos e legais locais. Greves foram pipocando em todos os países capitalistas e os trabalhadores perceberam a necessidade de suas lutas ultrapassarem, também organicamente, as fronteiras. Em 1866 surgiu a Associação Internacional dos Trabalhadores, reunindo sindicatos e correntes políticas que atuavam na luta pela substituição do capitalismo por uma sociedade mais avançada, socialista, em que o crescimento da produção e da riqueza resultasse numa distribuição mais equitativa.

A luta econômica continuou (e continua) sendo a principal característica da organização sindical (e algumas correntes de pensamento defendem que só ela deve ser travada, melhorando as condições de vida, mas sem caráter político e anticapitalista), mas, inevitavelmente, entrelaçou-se também com a luta política e com a luta de ideias: socialistas, anarquistas, comunistas e demais concepções passaram a ser debatidas, buscando a melhor alternativa à sociedade baseada na exploração do trabalho e apropriação da riqueza pelos proprietários dos meios de produção. Esse debate de ideias e de projetos políticos, adicionado com novas abordagens e perspectivas, permeia o movimento sindical até hoje. Esteve por trás dos posicionamentos de entidades nos vários países em relação às guerras mundiais e revoluções ocorridas no século XX. Está presente nas diferentes perspectivas para enfrentar os movimentos atuais e as chamadas revoluções industriais.

Após a Primeira Revolução Industrial, a descoberta da energia elétrica e do uso do petróleo como combustível marcaram a Segunda Revolução Industrial, entre meados do século XIX e meados do século XX, quando diversos inventos são incorporados à sociedade — do telefone ao avião, por exemplo. A Terceira Revolução Industrial, tecnológica, resultou em mudanças no conjunto das relações entre pessoas e civilizações, com o surgimento da computação e a Internet. Há quem teorize que, no momento, ainda convivendo com a Terceira, já estamos presentes na Quarta Revolução Industrial, caracterizada por novos descobrimentos científicos e tecnológicos e a rápida introdução de tecnologias inovadoras.

A história é contínua. Surgem novos momentos, novos desafios, novos enfrentamentos numa sociedade dividida em classes. A luta continua.

 

Carlos Pompe da Contee 

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CTB-GO definirá novo plano de lutas rumo ao Congresso Nacional, em Salvador

SINPRO GOIÁS - CTB00001

 

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Goiás (CTB-GO) encerra os congressos estaduais da central que mais cresce no Brasil neste sábado (5), a partir das 8h da manhã, na Assembleia Legislativa de Goiás.

Entre delegados e convidados são esperados mais de 150 participantes, conta Ailma Maria de Oliveira, presidenta da CTB-GO. “Queremos encerrar a série de congressos estaduais da CTB mostrando toda a força de Goiás, rumo ao Congresso Nacional”, diz Oliveira.

Após uma atividade cultural na abertura, começa o debate sobre Conjuntura e Reforma Trabalhista, com a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Delaíde Alves Miranda, o dirigente da Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (Abrat), Aldo Arantes, o superintendente regional do trabalho, Degmar Jacinto Pereira e o presidente da CTB, Adilson Araújo.

 

SINPRO GOIÁS - CTB 200001

 

De acordo com Oliveira, os congressistas realizarão um balanço da última gestão, discutirão os novos planos de luta e elegerão a nova diretoria da CTB-GO. “Estaremos nos preparando para os novos desafios que a conjuntura nos impõe na luta por nossos direitos”.

Serviço

Congresso CTB-GO

Assembleia Legislativa de Goiás (Alameda dos Buritis, 231, Goiânia, Auditório Costa Lima)

Sábado (5), às 8h

 

 

Portal CTB – Marcos Aurélio Ruy

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Reforma trabalhista pode estimular fraude contra trabalhador

SINPRO GOIÁS - CENTRAIS00001Em matéria publicada nesta segunda-feira (31) no portal G1, Natália afirma que nesse setor é comum o desconhecimento dos direitos. A nova lei entra em vigor em novembro.

Segundo ela, como a construção civil reúne trabalhadores com menos anos de estudo, pode ser mais uma oportunidade para a prática de irregularidades. “Nós esbarramos com irregularidades todos os dias”, completou.

Mônica Vieira Dourado Lourenço, que atende trabalhadores que vão fazer homologações no Sintracon-SP, listou algumas violações aos direitos trabalhistas.

Segundo ela, é descontado como falta os dias em que o trabalhador fica em casa entre uma obra e outra mesmo a orientação de ficar em casa tendo partido da própria empresa. Ela informou que algumas companhias também optam pela seguinte artimanha: Depositar um envelope vazio na conta do trabalhador.

“Tem gente que não sabe que tem direito a férias, aos 40% de multa sobre o saldo do FGTS, e só descobre quando chega aqui (no sindicato)”, completou.

De acordo com Carlos Eduardo Vianna Cardoso, sócio do setor trabalhista do Siqueira Castro Advogados, “Não há previsão quanto à necessidade de presença de um advogado para dar assistência ao empregado”.

Carlos recomendou que em caso de o empregado desconfiar dos cálculos não deve assinar a homologação até que consulte um advogado. Após a assinatura da homologação, quando o trabalhador concorda com os termos ali estabelecidos, não haveria mais o que reclamar.

O fim da contribuição sindical também aprovada pela nova lei deverá afetar em cheio os trabalhadores que atuam nos departamentos de homologação dos sindicatos. Mônica e Natália são algumas das que podem ser afetadas a partir de novembro.

Esperando pelo pior, Mônica começou a cadastrar o currículo em sites de recrutamento. A coordenação no Sintracom é o primeiro emprego de Natália desde que obteve a ordem dos advogados em 2013. Além delas, trabalham mais oito pessoas em um setor que registra 3,5 mil documentos por mês.

Uma alternativa para a contribuição sindical está sendo elaborada pelas cinco centrais de trabalhadores (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores, Central dos Sindicatos Brasileiros e Nova Central dos Trabalhadores). A expectativa é que seja publicada uma Medida Provisória que minimizam os dados que a nova lei trará às entidades sindicais.

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que organizações sindicais empregam atualmente 153,5 mil pessoas com carteira assinada no Brasil. Apenas os sindicatos dos trabalhadores são responsáveis por empregar 76,5% dessas vagas, ou seja, 117 mil pessoas.

 

Fonte: Portal Vermelho

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Denúncia desgasta Temer e reforma da Previdência sobe no telhado

micheltemeragbrasil104886Se a proposta de reforma já não tinha consenso entre os parlamentares – inclusive da base aliada – agora, diante do desgaste do governo e por exigir um quórum especial, isto é, três quintos dos parlamentares em dois turnos de discussão, a votação da emenda constitucional da reforma da Previdência perde força.

“Acredito que a reforma da Previdência subiu no telhado e não será votada nessa legislatura”, afirmou o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA). “O governo não tem força política para garantir a aprovação, pois antes se movia para promover reformas, agora se move única e exclusivamente para se manter no poder. Os argumentos do governo, mais cedo ou mais tarde, vão acabar”, completou.

O deputado Wadih Damous (PT-RJ) lembra que a votação da reforma trabalhista passou com certa facilidade porque se tratava de um projeto de lei complementar, com exigência de quórum simples. “Agora, a reforma previdenciária não. Desde o início, diversos deputados e senadores da base aliada disseram que não iam se comprometer com ela e, sobretudo, agora com esse descrédito e falta de legitimidade”, afirmou o deputado.

“Acho muito difícil que essa reforma passe. Não estou dizendo que eles não pautem, mas acho difícil que eles consigam aprovar”, completou Damous.

Base aliada jogou a toalha

Entre os parlamentares da base aliada, o discurso também demonstra que o governo, por enquanto, perdeu as condições de votar o tema, que foi para o banho-maria. A conversa nos bastidores é que se entrar na pauta, o texto não será mais o original, sendo apresentada um versão de minirreforma.

Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputado, disse que a reforma vai entrar na pauta ainda em agosto e com o texto original. Mas outros deputados da base já admitem que, se a Procuradoria apresentar outras denúncias contra Temer – o que deve acontecer antes da saída de Rodrigo Janot, em setembro – não haverá chances de o texto ser aprovado ainda em 2017.

“Temos que votar a reforma da Previdência entre agosto e setembro ou não dá mais tempo”, disse o deputado Beto Mansur (PRB-SP) à Reuters.

“Já não tínhamos os 308 votos. Se for necessário [desidratar a reforma], é pouca coisa para conseguir a aprovação”, acredita o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), um dos integrantes da tropa de choque do governo Temer.

Em matéria publicada pela Folha de S. Paulo, parlamentares da base aliada apontam a proximidade com as eleições de 2018 como um fator preocupante, já que a população é contra a agenda de reformas.

“Não é hora. Falei isso para o presidente numa conversa, há um mês. Disse ‘esqueça esse assunto de Previdência’”, afirmou o líder do PSD, Marcos Montes (MG).

Na agenda de votações da Câmara, o governo tem a denúncia por corrupção passiva, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e a reforma política, que por conta do calendário eleitoral deve ser votada ainda neste mês de agosto.

A preocupação dos deputados é que com essa pauta, a votação da reforma da Previdência ficaria muito próxima da campanha eleitoral.

“Obviamente só daria para votar isso agora no segundo semestre, ano que vem nem pensar”, afirma Marcus Pestana (PSDB-MG).

Fonte: Portal Vermelho

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Direitos suprimidos, reduzidos e armadilhas da reforma trabalhista

SINPRO GOIÁS - CARTEIRA DE TRABALHO00001

 

O consultor jurídico da Contee, José Geraldo de Santana Oliveira, preparou uma análise objetiva e detalhada sobre os direitos suprimidos, reduzidos e as armadilhas impostas pela reforma trabalhista, lembrando que é essencial a união dos trabalhadores e trabalhadoras para impedir a implementação desse retrocesso. Confira: 

Por José Geraldo de Santana Oliveira*

 

Caríssimos(as) professores(as), auxiliares administrativos e de serviços gerais,

com os nossos cordiais cumprimentos, queremos convidá-los(as) para refletirem conosco sobre a reforma trabalhista, aprovada pela Lei N. 13.467, de 13 de julho de 2017, que entrará em vigor em 13 de novembro próximo vindouro.

Os propagandistas dessa reforma (governo, maioria do Congresso Nacional, imprensa, advogados de empresas, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho — TST e os chamados especialistas, que vendem as suas opiniões para os donos do capital) afirmam que ela modernizará as relações de trabalho, valorizará a negociação coletiva e não retirará nenhum direito dos trabalhadores.

Será que essas afirmações encontram eco na verdade? Vocês acreditam nelas? Nós não acreditamos; para nós, a reforma tem como objetivo único suprimir direitos e reduzir ao mais ínfimo patamar os que sobrarem.

Podemos assegurar-lhes que não estamos sozinhos. Pensam como nós: 17 ministros do TST, que assinaram manifesto contrário a ela, enumerando a redução de 25 direitos, desproteção de 23, além da redução da proteção da Justiça do Trabalho; a Associação Nacional dos Juízes Trabalhistas (Anamatra), que reúne mais 5 mil juízes; o Ministério Público do Trabalho (MPT); a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); e milhares de entidades sindicais de trabalhadores, centenas de advogados trabalhistas, autoridades políticas e científicas e juízes de direito comprometidos com o bem-estar e a justiça sociais.

Para lhes demonstrar o porquê de sermos contrários à comentada reforma, enumeramos, a seguir, os direitos que ela suprime ou reduz, bem como as armadilhas contra os trabalhadores, que foram nela inseridas, e, ainda, os entraves que cria para impedir e/ou dificultar o acesso deles à Justiça do Trabalho.

I Direitos suprimidos:

1 Cômputo na jornada de trabalho do tempo de deslocamento de casa para a empresa e vice-versa, em condução fornecida pelo empregador, para local de difícil acesso ou não servido regularmente por transporte público (horas in itinere).

2 Adicional noturno após as 5 horas da manhã, quando há prorrogação de jornada noturna.

3 Salário em dobro quando o trabalho recair em feriado, na jornada de 12×36 horas.

4 Intervalo de 15 minutos, antes do início de horas extras (sobrejornada), para as mulheres.

5 Garantia de que as gestantes não podem trabalhar em atividades insalubres.

6 Integração ao contrato de trabalho, ainda que habituais, da ajuda de custo, diária de viagem, prêmios e abonos.

7 Equiparação salarial com quem trabalha na empresa há mais de quatro anos.

8 Garantia de promoção alternada, por antiguidade e merecimento, se a empresa possuir quadro de carreira.

9 Exigência de homologação de quadro de carreira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

10 Ultratividade das normas coletivas (adesão definitiva aos contratos trabalho); ao final de vigência das convenções e acordos coletivos, todos os direitos nele previstos perdem eficácia, desaparecendo dos contratos de trabalho.

11 Assistência sindical (homologação) nas rescisões de contrato com duração superior a um ano; as rescisões, não importando o tempo do contrato, serão assinadas na empresa, sem a presença do sindicato.

12 Aplicação da norma mais favorável; os acordos coletivos, ainda que inferiores às convenções coletivas, prevalecerão sobre elas.

13 Integração na remuneração de gratificação de função, exceto se ela decorrer de lei.

14 Responsabilidade objetiva do empregador (que depende só do fato), na indenização por dano moral, que passa a depender exclusivamente de critérios subjetivos inalcançáveis.

15 Gratuidade da justiça para quem ganhar mais do que 40% do teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que é de R$ 5.531,31.

16 Isenção de custas para o trabalhador beneficiário da justiça gratuita que faltar imotivadamente à audiência.

17 Isenção de honorários periciais e de sucumbência (condenação) para os trabalhadores beneficiários da justiça gratuita que tiverem seus pedidos julgados parcial ou totalmente improcedentes.

18 Garantia de indenização por uso da imagem; a empresa poderá veicular qualquer propaganda nos uniformes de seus trabalhadores sem lhes pagar nada por isso.

19 Auxílio-alimentação e as diárias para viagem deixam de ter natureza salarial.

20 Poder da Justiça do Trabalho para anular convenções e acordos coletivos prejudiciais aos trabalhadores, que ficam expressamente autorizados e insuscetíveis de discussão.

21 Aplicação dos princípios da primazia da realidade, da condição mais benéfica, da norma mais favorável, em caso de dúvida, a decisão deve ser pró-trabalhador e aptidão da prova (a prova deve ser produzida pela parte que dispuser de melhores condições para fazê-lo).

II Direitos reduzidos:

1 Jornada de 8 horas, podendo ser de 10, ou de 12×36, respeitado o limite de 44 por semana, inclusive nas atividades insalubres, a critério da empresa.

2 Intervalo para repouso e alimentação, na jornada de 12×36, que poderá ser substituído por indenização, a critério da empresa.

3 Férias de 30 dias ininterruptos; podem ser fracionadas em três períodos, sendo um de 14 dias e os outros dois de cinco, no mínimo, inclusive dos menores de 18 e maiores de 50 anos, a critério da empresa.

4 Remuneração integral do intervalo para repouso e alimentação que for concedido com tempo inferior a uma hora; somente o tempo suprimido é que será indenizado.

5 Equiparação salarial somente será possível com empregados do mesmo estabelecimento.

6 Prazo para pagamento de verbas rescisórias passa a ser de dez dias, após o fim do aviso prévio, quando cumprido, ou, no caso de afastamento sem cumprimento deste.

III Direitos que podem ser reduzidos, individualmente, sem a participação dos sindicatos:

1 Jornada de 10 horas.

2 Banco de horas.

3 Compensação de horas.

4 Jornada de 12×36, inclusive sem intervalo de descanso e alimentação; hoje, só é possível por instrumento coletivo — Súmula 444 do TST.

5 Teletrabalho.

6 Parcelamento das férias, em até três períodos, sendo um de 14 dias e os demais de cinco dias, no mínimo — hoje, somente em casos excepcionais, podem ser parceladas em dois períodos, não podendo nenhum deles ser inferior a dez dias — Art. 134, § 1º, da CLT.

7 Horário de descanso para amamentação de filho de até seis meses idade.

8 Contrato de trabalho autônomo, com ou sem exclusividade.

9 Contrato de trabalho intermitente.

10 Exclusão de todos os direitos legais e convencionais e de acesso à Justiça do Trabalho, para os empregados com diploma de curso superior e remuneração superior a duas vezes o teto de Regime Geral de Previdência Social (RGPS), atualmente, de R$ 5.531,31.

IV  Direitos que podem ser reduzidos por convenção ou acordo coletivo:

1 Jornada de trabalho.

2 Banco de horas anual.

3 Intervalo intrajornada, que pode ser de apenas 30 minutos.

4 Adesão a programa de seguro-desemprego.

5 Plano de cargos, salários e funções. Regulamento empresarial.

6 Representante dos trabalhadores no local de trabalho.

7 Teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente.

8 Remuneração por produtividade. Modalidade registro de jornada de trabalho.

9 Troca do dia de feriados.

10 Enquadramento do grau de insalubridade.

11 Prorrogação da jornada em ambientes insalubres.

12 Prêmios de incentivo me bens ou serviço.

13 Participação nos lucros.

V Armadilhas contra os trabalhadores:

1 Rescisão de contrato de trabalho por acordo, por meio da qual o trabalhador perde metade do aviso prévio e da multa de 40% do FGTS, o seguro-desemprego e somente poderá sacar 80% do total do FGTS depositado ao longo do contrato.

2 Quitação anual de direitos trabalhistas, por meio de simples termo, a ser homologado pelo sindicato competente, ou pela Justiça do Trabalho, se este recusar-se a fazê-lo. O empregado que firmar termo dessa natureza nunca mais poderá reclamar, perante a Justiça do Trabalho, nenhum dos direitos por ele supostamente quitados.

3 Contrato de trabalho temporário, com duração de até nove meses, sem direito a aviso prévio, multa de 40% do FGTS e seguro-desemprego.

4 Contrato de trabalho autônomo, com ou sem exclusividade, sem direito a CTPS assinada, aviso prévio, férias, 13º salário e FGTS.

5 Contrato de trabalho intermitente — que, como disse o ex-ministro do Trabalho e do TST, Almir Pazzianotto, nada mais é do que a legalização do bico; nele, não há jornada estabelecida, e o trabalhador somente recebe pelas horas trabalhadas, estabelecidas a critério da empresa, se e quando lhe convier; com a incidência de férias, 13º salário e repouso semanal remunerado — todos proporcionais —, FGTS e contribuição previdenciária. Tem de ser celebrado por escrito e conter o valor da hora trabalhada, que não pode ser inferior ao salário mínimo-hora, hoje, de R$ 4,26.

Por esta modalidade de contrato, o trabalhador, mesmo que o firme com várias empresas, poderá ficar sem trabalhar dias, semanas ou meses, pois seu trabalho dependerá da vontade do empregador, que poderá chamá-lo se e quando lhe interessar, ou nunca o chamar.

6 Comissão de representantes, composta por trabalhadores que não precisam ser sindicalizados, eleitos em eleições organizadas e realizadas pela empresa, para substituir as funções sindicais.

Caríssimos(as), após a leitura dessa brevíssima síntese da reforma trabalhista, será que ainda restou alguma dúvida sobre os seus objetivos?

Acreditamos que não? Mas, caso haja, venham dialogar conosco.

Venham juntar-se a nós; somente unidos, teremos condições de impedir que essa reforma destrua direitos construídos ao longo de séculos.

 

*José Geraldo de Santana Oliveira é consultor jurídico da Contee e do Sinpro Goiás