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Expositores condenam projeto que regulamenta profissão de pedagogo

SINPROGOIAS - PEDAGOGO0001

 

Houve unanimidades entre os expositores na audiência pública que analisou o Projeto de Lei (PL) 6847/17, que regulamenta a profissão de pedagogo(a): todos o condenaram e pediram que ele fosse analisado pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. A audiência, realizada neste dia 7, contou com a participação da diretora da Contee, Madalena Guasco Peixoto. Durante o evento, foram distribuídas camisetas da campanha “Apagar o professor é apagar o futuro”, da Contee, aos presentes.

Madalena, coordenadora da Secretaria Geral da Contee, manifestou o posicionamento da Confederação “totalmente discordante do projeto. Se aprovado, ele criará confusão, conflitos e exclusões na formação dos professores. Atende somente a interesses corporativos. A pedagogia não forma só os docentes, mas destaca a função do pedagogo, por tratar das crianças. Temos exigência teórica maior e os pedagogos têm capacidade de trabalhar em qualquer campo da educação. Nós formamos o docente, o orientador pedagógico, o gestor, pesquisadores. Mas a profissão já está regulamentada e a nossa luta comum é pela qualidade do ensino”.

Lucília Augusta Lino, da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), questionou: “Por que regulamentar uma profissão já regulamentada? O Congresso tem pautas muito mais importantes, inclusive no campo educacional – como o congelamento do orçamento por 20 anos! – para discutir e deliberar. O PL separa os pedagogos da política nacional de valorização dos professores”.

Miriam Fábia Alves, presidenta da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (ANFOPE), considerou que o PL “constitui uma ameaça aos professores e pedagogos. Faço um apelo ao deputado Goulart para que retire a proposta de tramitação”.

Mário Sérgio Ferreira de Souza, coordenador do Departamento de Especialistas da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) considerou “a unidade dentro da escola fundamental para a qualidade do ensino, e esta proposta divide. Cria uma divisão desnecessária no processo educacional. Impõe mudanças na organização dos conteúdos, métodos e tempos pedagógicos das escolas”.

O autor do PL, deputado Goulart (PSD/SP), informou que seu objetivo é regulamentar a profissão de pedagogo/a em todo território nacional, através da instituição de conselhos Federal e Regionais de Pedagogia, que deverão dispor sobre as “atribuições, direitos, deveres, impedimentos, bem como sobre a jornada e o piso salarial do profissional de Pedagogia e, de fato, achei estranho não passar po esta Comissão. Vou solicitar à Casa que ele seja analisado também aqui”, cedeu.

A relatora do PL, deputada Dorinha Seabra Rezende (DEM/TO), afirmou ser pedagoga, por formação, e que ainda não tem posicionamento definitivo sobre o projeto, mas questionou se “é necessária esta regulamentação da profissão. Vai agregar? Coloco-me à disposição de todos os interessados, que enviem suas opiniões e posicionamentos. Nosso objetivo é o fortalecimento do processo de educação”.

Durante a audiência, presidida pelo seu propositor, deputado Ságuas Moraes (PT/MT), foi distribuído manifesto contrário à proposta, assinado pela Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (ANPOFE), Associação Nacional de Administração e Política Educacional (ANPAE), ANPED, Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (FINEDUCA), Associação Brasileira de Currículo (ABdC), Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES) e Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras.

 

Carlos Pompe da  Contee
Foto: Daniel Cardoso

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Nota de Repúdio do Sinpro Goiás sobre as demissões coletivas na Estácio de Sá

SINPROGOIAS - SINPRO GOIÁS0001

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) manifesta o seu repúdio à demissão coletiva anunciada pela Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda (Universidade Estácio de Sá) de pelo menos 1.200 docentes em todo o país, dentre os quais, são contabilizados professores vinculados às unidades de Goiânia.

A medida adotada pela Instituição de ensino, sob o discurso de formal legalidade e adequação às novas normas trabalhistas, previstas na CLT, revela-se na verdade como nítida precarização das relações de trabalho, sendo que os prejuízos e lesões dela decorrentes extrapolam os limites individuais de cada docente demitido, atingindo direta e negativamente suas famílias, a comunidade discente, o mercado de trabalho, a sociedade e economia nacional como um todo.

Não há dúvida de que a demissão coletiva promovida afronta os fundamentos da República Federativa do Brasil, previstos na Constituição Federal (CF/88), que são de obrigatória observância pela instituição de ensino, notadamente o da dignidade da pessoa humana (Art. 1º, inciso III, da CF); dos valores sociais do trabalho (Art. 1º, inciso IV, da CF); da valorização do trabalho humano (Art. 170, caput, da CF); da proibição de dispensa arbitrária ou sem justa causa (Art. 7º, inciso I, da CF), da função social da propriedade (Art. 170, III, da CF); e do primado do trabalho (Art. 193, da CF).

Importa destacar também que a Constituição Federal prevê que a ordem econômica é fundada na valorização do trabalho humano, tendo entre seus princípios a busca do pleno emprego.

Nesse contexto, a dispensa coletiva não se mostra como um direito potestativo do empregador. Não é plausível que um ato de tamanho impacto e envergadura seja realizado arbitrariamente e de maneira estritamente individual.

Além de infringir, a um só tempo, todos os fundamentos constitucionais supracitados, a instituição de ensino extrapola os limites da função social do contrato, em clara inobservância ao Art. 421, do Código Civil (CC).

Por força do Art. 9º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), são nulos de pleno direito todos os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação da legislação trabalhista, entre os quais, certamente estão incluídos aqueles que apresentam velado viés de retrocesso social.

Deste modo, o Sinpro Goiás manifesta sua absoluta indignação com a demissão coletiva promovida, informando que não se furtará em adotar todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis em defesa da categoria por ele representada, no termos do Art. 8º, inciso III, da Constituição Federal.

Por fim, o Sinpro Goiás solicita a todos os docentes demitidos que entrem em contato com nosso departamento jurídico através do número 62 3261-5455, afim de que possam receber maiores orientações acerca do assunto. Professor/a, conte com Sindicato dos Professores do Estado de Goiás,  e venha fortalecer a nossa luta em defesa dos nossos direitos e conquistas.

 

A diretoria do Sinpro Goiás

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Contee tomará medidas jurídicas contra demissões na Estácio

SINPROGOIAS - ESTÁCIO0001

 

A Contee e suas entidades filiadas tomarão medidas jurídicas contra a demissão, pelo grupo Estácio, de 1.200 professores — cerca de 450 no Rio de Janeiro — e a contratação de outros 1.200 de acordo com as novas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Em nota, a Estácio alegou se tratar de “uma reorganização em sua base de docentes”. “O processo envolveu o desligamento de profissionais da área de ensino do Grupo e o lançamento de um cadastro reserva de docentes para atender possíveis demandas nos próximos semestres, de acordo com as evoluções curriculares. É importante ressaltar que todos os profissionais que vierem a integrar o quadro da Estácio serão contratados pelo regime CLT, conforme é padrão no Grupo. A reorganização tem como objetivo manter a sustentabilidade da instituição e foi realizada dentro dos princípios do órgão regulatório.”

O argumento é cínico, para dizer o mínimo, e a confirmação das demissões escancara o impacto da reforma trabalhista sobre a educação. No fim de outubro deste ano, a revista Época Negócios publicou reportagem afirmando que o “aumento na base de alunos da educação à distância ajudou a Estácio a aumentar sua receita líquida no terceiro trimestre para R$ 808,1 milhões, alta de 5,9% ante mesmo período do ano passado”, segundo dados informados pela própria companhia. Ainda segundo a matéria, a “Estácio teve lucro líquido de R$ 149,3 milhões no terceiro trimestre, alta de 10% sobre um ano antes”.

Os números falam por si só. Demissão em massa, rebaixamento de salários e precarização das relações de trabalho não visam a “manter a sustentabilidade” — ou uma empresa que, em meio a uma alardeada crise econômica no país, como lucro que chega a quase R$ 150 milhões não se pode dizer sustentável? O objetivo é aquele que sempre orientou as grandes empresas de ensino com capital aberto no Brasil, entre as quais a Estácio ocupa o segundo lugar no ranking, atrás apenas da Kroton: a ampliação de seus ganhos, por meio da transformação da educação em mercadoria e de nenhuma preocupação com estudantes e trabalhadores. A reforma trabalhista vem servir como uma luva a esse propósito.

A Contee ressalta que a Lei 13.467/2017, que instituiu a reforma trabalhista, apresenta diversas inconstitucionalidades, que já estão sendo questionadas na Justiça. A reforma também é incompatível — sobretudo no que diz respeito aos modelos de contratação intermitente, temporária e terceirizada — com os objetivos da educação e os princípios do ensino, entre os quais está a valorização dos profissionais da educação escola.

 

Por Táscia Souza da Contee

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Operação na UFMG: Estado de exceção e tentativa de desmoralizar a universidade pública

SINPROGOIAS - UFMG0001

 

O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, gravou um vídeo nesta quarta-feira (6), na porta da Polícia Federal, em Belo Horizonte, denunciando a arbitrariedade das conduções coercitiva do reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jaime Arturo Ramírez, da vice-reitora, Sandra Regina Almeida, além do ex-reitor Clélio Campolina e da ex-vice-reitora Heloisa Starling, além de quatro professores. Segundo a PF, a Operação Esperança Equilibrista apura o suposto de desvio de recursos públicos para a construção e implantação do Memorial da Anistia Política do Brasil.

“É uma tentativa de desmoralizar a universidade pública brasileira, com o objetivo de privatizar essa instituição, que tanto compromisso tem com a nação brasileira, com a educação, com a ciência e a tecnologia”, declarou Gilson. “Há uma decisão do governo de destruir a educação pública brasileira e entregá-la ao mercado privado de educação.”

 

Assista:

 

Leia abaixo a nota da Contee:

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee manifesta sua indignação pela arbitrariedade da Operação Esperança Equilibrista na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a condução coercitiva pela Polícia Federal de oito pessoas, entre as quais o reitor Jaime Arturo Ramírez, a vice-reitora, Sandra Regina Almeida, o ex-reitor Clélio Campolina e a ex-vice-reitora Heloisa Starling, além de outros professores.

Sob o nome irônico da operação, aludindo à música “O bêbado e a equilibrista”, um dos hinos da luta pela democracia, a PF investiga suposto desvio de recursos para a construção e implantação do Memorial da Anistia Política do Brasil. Não deixa de ser emblemático que, justamente devido a uma obra idealizada para preservar e difundir a memória política dos períodos de repressão, aconteça mais um exemplo do estado de exceção que domina o Brasil, tal como a perseguição que vitimou, em outubro passado, o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier. Um estado policial que desrespeita direitos básicos dos cidadãos e atropela o Estado democrático de direito.

É igualmente sintomático que a ação se dê poucos dias depois do relatório do Banco Mundial recomendando o fim da gratuidade nas universidades brasileiras. As sucessivas tentativas de desmoralização das universidades públicas no país serve claramente aos interesses privatistas, os quais repudiamos e contra os quais lutamos em nome da defesa da educação pública, gratuita, inclusiva, democrática e de qualidade socialmente referenciada, que a UFMG tão bem representa.

 

Brasília, 6 de dezembro de 2017.

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee

Por Táscia Souza

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O fim da tolerância na educação brasileira

SINPROGOIAS - FIM DA EDUCAÇÃO0001

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee, que representa cerca de 1 milhão de professores e técnicos administrativos que atuam na educação privada, manifesta seu repúdio aos retrocessos imputados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), cuja última versão está prevista para ser votada nesta semana pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). O texto, que contraria o posicionamento das entidades e movimentos educacionais, manifestados durante audiências públicas, vai na contramão da perspectiva de uma educação democrática e coloca o ensino brasileiro nas mãos de forças retrógradas, o que representa um atraso histórico no setor e na sociedade.

Embora o CNE negue que seja uma quarta versão, alegando que se trata de uma “manifestação de revisão”, as mudanças aprofundam os prejuízos. Três são os retrocessos em termos de direitos humanos que se destacam nessa versão na BNCC. O primeiro é a retirada, do texto, de quaisquer referências ao combate à discriminação de gênero. Na versão anterior à revisão, contra a qual a Contee também expressou seu protesto, o governo ilegítimo de Michel Temer e seu Ministério da Educação já haviam excluído as menções a “identidade de gênero” e “orientação sexual”, destruindo a concepção de uma educação voltada à superação das desigualdades e combate ao preconceito. Entretanto, ignorando as diversas manifestações das entidades educacionais e dos movimentos sociais, o MEC agrava ainda mais a questão agora, ao incluir a pauta dentro do ensino religioso. Desse modo, caso a versão seja aprovada, conteúdos relacionados gênero e sexualidade passarão a ser discutidos sob o prisma das religiões.

Como se não bastasse, tem-se, como segundo retrocesso, a elevação do ensino religioso, no nono ano do ensino fundamental, ao mesmo status de disciplinas como português e matemática. Sob a falsa justificativa de atender a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4439, que autorizou o ensino religioso confessional nas escolas públicas, o que está sendo feito, na verdade, é a submissão tanto ao lobby religioso, que passa pelos interesses das editoras desse campo e das escolas confessionais, mas também às forças conservadoras e proselitistas que têm se escancarado no Brasil.

São essas forças conservadoras e discriminatórias, presentes no esvaziamento da discussão de gênero, que levam também ao terceiro retrocesso: a retirada de todas as menções sobre racismo, respeito às etnias e combate à homofobia. Isso implica dizer que a BNCC, como apresentada pelo MEC, abre possibilidade para que os conteúdos possam ser racistas, homofóbicos e incentivadores do preconceito e da discriminação de raça e de orientação sexual, em franco desrespeito aos direitos humanos. Juntos, esses três destaques desnudam uma orientação retrógrada da escola almejada pelas forças conservadoras, eliminando temas contemporâneos e orientadores uma sociedade sem ódio, sem perseguições e sem intolerância.

Além da supressão de temas sociais em plena discussão no meio educacional e da interferência de movimentos reacionários como o Escola Sem Partido, há que se considerar a exclusão de disciplinas que dão acesso ao conhecimento social e histórico; os flancos para a entrada do interesse mercantilista na educação básica, a exemplo do que já acontece há anos no ensino superior; os problemas decorrentes de uma lógica empresarial que desvaloriza carreira e formação dos trabalhadores em educação; e toda a ameaça à conquista da educação pública, gratuita, inclusiva, laica e de qualidade, prevista na Constituição Federativa do Brasil, de 1988.

Mais uma vez, o documento apresentado não representa a educação necessária nem a reflexão de docentes pesquisadores, dos movimentos sociais e dos representantes das organizações educacionais que se debruçaram sobre o tema ao longo dos últimos anos. Por isso, a Contee pede a suspensão da votação do texto enviado pelo MEC e o respeito às contribuições fundamentadas dadas pelas entidades educacionais.

Brasília, 6 de dezembro de 2017.

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee

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Colégio Araguaia vence final da Copa Sinpro Goiás nos pênaltis

SINPROGOIAS - COPA SINPRO0001

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do Sinpro Goiás

 

Considerado um jogo histórico da Copa Sinpro Goiás, a final entre Araguaia e Degraus, neste sábado, 02/12, foi marcada por situações inesperadas como gol olímpico, pênalti e gol de gaveta. A disputa foi lance a lance até o último minuto, o que resultou em cobrança de pênaltis com placar final de 3 x 2 para o Colégio Araguaia. Com essa conquista, o time se torna Bicampeão da Copa Sinpro.

Desde o apito inicial do juiz, cada passe foi disputado à risca. Ainda no primeiro tempo, Colégio Degraus saiu na frente marcando o primeiro gol, mas isso não abalou o Colégio Araguaia que continuo firme na disputa pela taça.

No segundo tempo as emoções afloraram ainda mais com o segundo gol marcado pelo time do Degraus na cobrança de escanteio. Outro momento marcante aconteceu quando o jogador do Colégio Araguaia foi derrubado na pequena área e o árbitro marcou pênalti. Dada como certa a diminuição de diferença no placar, o gol foi evitado após brilhante defesa do goleiro do Degraus, Daniel Silva. Isso fez com que o desempenho do time Araguaia diminuísse por um tempo até que, inusitadamente, com um chute inesperado Bismark fez um gol na gaveta para o Colégio Araguaia e a partir de então, o rendimento do Degraus diminuiu abrindo oportunidade para que o Colégio Araguaia marcasse outro gol e levasse a decisão para os pênaltis com resultado final de 3 x 2.

 

SINPROGOIAS - COPA SINPRO0002

 

Diego Gibran, líder do Araguaia resumiu como foi a trajetória do time até a final. “Era objetivo nosso e que a gente vinha batendo na trave e nesse a gente consolidou que o time Araguaia realmente vem para a Copa Sinpro para jogar sério, para tentar ser campeão respeitando sempre também nossos adversários apesar das discussões que tem e que é normal em todos os jogos”, salientou.

O jogador também comentou a decisão da comissão organizadora envolvendo sua equipe. “Nosso time como o posicionamento foi colocado pelo nosso atleta na premiação, teve uma ressalva sobre a decisão que foi tomada pelo sindicato de suspender um atleta nosso, mas respeitamos a decisão, permanecemos no campeonato, competimos da forma correta e mostra que nosso time é um grupo, um grupo unido, que não depende só de um atleta para ser campeão”, destacou. E concluiu “Então nosso time está de parabéns por mais esse título, foi um jogaço, acho que foi a final mais disputada que houve na Copa Sinpro, quero agradecer a todos os atletas que fizeram um lindo jogo e é isso aí, Bicampeão!”, comemorou.

 

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Na premiação, Prof. Mardônio Pereira, delegado sindical e diretor da Fitrae-BC, entregou as medalhas e leu a carta enviada pelo ex presidente e consultor jurídico do Sinpro Goiás Prof. José Geraldo de Santana Oliveira, homenageado desta edição do campeonato, e que estava viajando a trabalho. Em suas palavras, ditas por Mardônio, Santana disse que “Essa iniciativa do Sinpro, de homenagear todos aqueles que fizeram parte de sua belíssima trajetória histórica – próxima de completar o seu jubileu de ouro-, como seus presidentes, ainda que com passagem modesta, como é o meu caso; além de ser digna de louvor e de indelével registro, permite aos que não são seus contemporâneos, revivê-la, em sua inteireza; soa como a sua recriação, tornando-a sempre presente, e, por conseguinte, perene”, destacou.

 

SINPROGOIAS - COPA SINPRO 20001

 

O presidente dos Sinpro Goiás e CTB –GO, Prof. Railton Nascimento Souza ressaltou que num momento tão difícil para o país, celebrações como esta são de grande relevância para a categoria. “Este momento é um momento festivo, de alegria. Foi um grande jogo, disputado… Parabéns aos professores do Colégio Degraus que jogaram com força e garra, e os docentes do Colégio Araguaia pela vitória e pela conquista”, parabenizou. O presidente também lembrou o cenário atual do país e comparou com o futebol. “Num momento mais grave do Brasil de ataques ao direito do trabalhador, uma reforma trabalhista que entrou em vigor e rasga os fundamentos da CLT e que coloca cada um de nós numa condição de luta. Acho que o esporte, o futebol simboliza exatamente isso. E agora esse governo golpista quer rasgas nosso direito de previdência e aposentadoria”, finalizou conclamando todos a luta.

 

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Além das medalhas e troféus, o time campeão recebeu um cheque de R$1.750 reais e o vice – campeão foi premiado com o cheque de R$ 1.250 reais.

 

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Campanha salarial 2018: Nenhum direito a menos!

SINPROGOIAS - CAMPANHA SALARIAL 0001

 

A valorização de quem trabalha com educação começa por cada um e depende de um sindicato forte. Não foi à toa que a reforma trabalhista, que acaba de destruir a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), buscou desestruturar também o movimento sindical, priorizando, inclusive, acordos individuais. Isso aconteceu porque tanto o governo ilegítimo de Michel Temer quanto todos aqueles alinhados com os interesses patronais sabem que, para terem sucesso em sua tentativa de retirar direitos e conquistas dos trabalhadores, precisam enfraquecer sua representatividade e sua luta coletiva.

Para enfrentar esse ataque, é fundamental nos fortalecermos ainda mais. Por isso, a Contee está lançando um material para unificar a campanha salarial de 2018 em todo o Brasil, que pode ser usada por todas as entidades filiadas, bastando inserir seus respectivos logos. Só com uma representatividade sólida e resistente é possível manter e assegurar os direitos e as conquistas dos professores e técnicos administrativos.

Baixe os materiais:

Folheto
Folheto – gráfica
Cartaz
Cartaz – png
Folheto – png

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CTB: Continuaremos nas ruas contra a Reforma da Previdência no dia 5 de Dezembro

SINPROGOIAS - CTB APOSENTADORIA 0001

 

A luta contra a Reforma da Previdência é uma luta estratégica para o nosso povo, a vigilância e resistência são fundamentais e a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) sabe da centralidade desta luta.

A CTB sempre defendeu e defenderá a unidade das centrais sindicais, por entender que a nossa luta segue objetivo comum: a defesa dos interesses da classe trabalhadora.

Diante da posição adotada pela maioria das Centrais, da qual discordamos profundamente, e entendendo ser estratégico aprofundar a dificuldade do governo em arregimentar apoio para votar o projeto que acaba com o direito à aposentadoria do nosso povo, a CTB orienta sua base a permanecer em luta DIA 5 DE DEZEMBRO e realizar ATOS na porta das sedes do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em todas as cidades do país.

E mais, pela dinâmica dos estados, acreditamos que é possível ampliar esses atos com a participação de outras centrais sindicais, os movimentos sociais e a sociedade de forma geral, que está inconformada com a onda de ataques deste governo.

A CTB conclama à unidade e entende ser necessário uma reunião urgente das Centrais, confederações, federações e os Sindicatos das principais categorias para uma discussão sobre a construção da GREVE NACIONAL.

Entendemos que se o governo insistir em votar não nos restará outra alternativa que não seja parar o país.

Agora é a hora de mobilizar a sociedade para a resistência contra o desmonte da Previdência e em defesa dos direitos. Resistir a todo custo está no DNA da CTB e seguiremos firmes em nossa luta pela classe trabalhadora e pelo futuro do nosso povo.

Se botar pra votar, o Brasil vai parar!

 

01 de dezembro de 2017

Adilson Araújo
Presidente Nacional da CTB

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA SOBRE PROCESSO NEGOCIAL

SINPROGOIAS - PROCESSO NEGOCIAL 0001

E D I T A L   D E   C O N V O C A Ç Ã O

       ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

 

Ficam convocados os professores empregados nas Instituições Privadas de Ensino, de sua base territorial, inclusive do Senai, Sesi,  Senac e Sesc, de nível básico, de educação infantil, ensino fundamental e médio e cursos técnicos e pós-médio, bem como do nível superior, de graduação propedêutica, tecnológico, e pós-graduação,  e, ainda, de fundações;  para a ASSEMBLEÍA GERAL EXTRAORDINÁRIA, a realizar-se na sede da Entidade, na Avenida Independência, N. 942, quadra 943, lote 33, Setor Leste Vila Nova, nesta capital, em primeira CONVOCAÇÃO, às 14 (quatorze) horas, e, em segunda CONVOCAÇÃO, às 15 (quinze) horas, do dia 08 (oito) de dezembro de 2017, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:

  1. a)     aprovar a pauta de reivindicação, inclusive salarial, para o processo negocial de 2018, com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Goiás (Sinepe), Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Município de Goiânia (Sepe) e Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior no Estado de Goiás (Semesg).

 

 

Goiânia, 08 de dezembro de 2017

Prof. Railton Nascimento Souza

Presidente do SINPRO GOIÁS

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