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Expansão da educação superior na América Latina é abordada em evento

A coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto, foi uma das expositoras do painel “Os docentes e os processos de expansão da educação superior na América Latina”, realizado na última quarta-feira, 13, em Salvador (BA), durante o segundo dia do X Seminário da Rede Latino-Americana de Estudos sobre Trabalho Docente (Red Estrado). A coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais da Contee, Adércia Bezerra Hostin, também participou da oficina “Os sindicatos no debate das políticas educativas e a defesa das condições do trabalho docente”.

As atividades se encerram nesta sexta-feira, 15. O tema geral do seminário é “Direito à educação, políticas educativas e trabalho docente na América Latina: experiências e propostas em disputa”. A Red Estrado, que completa 15 anos em 2014, representa o resultado do esforço coletivo de investigadores de diferentes países latino-americanos que, em diversas instituições acadêmicas e sindicais, pesquisam sobre o trabalho docente. Segundo a rede, os seminários já realizados têm se constituído em um importante espaço de intercâmbio e contam com o apoio dos pesquisadores e suas instituições.

 

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Fonte: Contee com informações da Red Estrado

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Instituições podem conferir dados enviados ao censo

O período de conferência e validação das informações enviadas ao Censo da Educação Superior começa nesta terça-feira, 3, e vai até 2 de julho. Nesta etapa, os responsáveis legais e pesquisadores institucionais das instituições de educação superior de todo o país devem conferir as informações consolidadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

A coleta de dados do censo de 2013 começou em 3 de fevereiro e terminou em 15 de maio. Após a atual fase de validação, os dados serão consolidados e homologados pelo instituto, etapa que consiste em verificar as informações e prepará-las para a divulgação final.

O censo é um instrumento de pesquisa que reúne estatísticas de instituições – matrículas, ingressos, concluintes, cursos de graduação e sequenciais de formação específica, docentes, entre outros. Os dados coletados contribuem para o cálculo de indicadores de qualidade desta etapa de ensino, como o conceito preliminar de curso (CPC) e o índice geral de cursos da instituição (IGC).

Os dados devem ser conferidos na página do Censo da Educação Superior 2013 na internet. O cronograma do Censo da Educação Superior de 2013 está previsto na Portaria nº 174, de 22 de abril de 2014.

 

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Fonte: Portal MEC

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Projeto define que Ministério da Educação cuide apenas do ensino básico

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (12), projeto que transforma o Ministério da Educação em Ministério da Educação de Base, que deverá ficar encarregado da educação infantil até o ensino médio. Pelo texto, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação passará a regular o ensino superior. A matéria segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), autor do PLS 518/2009, argumenta que a mudança é necessária, pois o governo federal tem dado mais importância ao ensino superior do que à educação básica, um erro grave, em sua opinião.

O relator na CE, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), reconhece o mérito da proposta, embora frise que a União vem atuando, nos últimos anos, de maneira crescente na educação básica, em razão até mesmo da pressão do Parlamento para que o Poder Executivo assuma mais responsabilidades para com os sistemas de ensino-atuação ainda tímida e insuficiente, na opinião do parlamentar.

Aloysio, entretanto, apontou vício de iniciativa do projeto, já que a criação de ministérios e órgãos da administração pública é competência exclusiva da Presidência da República, assim como a organização e o funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. Como a análise da constitucionalidade da proposta compete à CCJ, o relator apresentou parecer favorável para que a matéria prossiga na tramitação e seja reavaliada.

As senadoras Ana Rita (PT-ES) e Ângela Portela (PT-RR) e o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) apresentaram requerimento de realização de audiência pública para instruir a análise da matéria, mas o pedido não foi votado.

Fonte: Agência Senado

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Baixa qualidade da educação básica pode prejudicar capacitação de profissionais

Além de dificuldade para preencher postos de trabalho por falta de mão de obra qualificada, as empresas encontram empecilhos para capacitar os profissionais, devido à baixa qualidade da educação básica. É o que revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 1.761 empresas. A má-formação prejudica o setor, na avaliação de 41% das empresas.

“Se você pega um trabalhador que tem uma base ruim em matemática, português ou não terminou o ensino médio, isso afeta a capacidade de aprendizado”, disse o gerente executivo da pesquisa, Renato da Fonseca, responsável pela Sondagem Especial – Falta de Trabalhador Qualificado na Indústria, divulgada hoje (28) pela CNI.

Para ele, o Brasil precisa rever seu modelo educacional e preparar o estudante para o mercado de trabalho. Segundo Fonseca, o ensino “universal”, que privilegia o conhecimento fragmentado em várias áreas, não colabora com a preparação para o mercado de trabalho.

“É preciso investimento na qualidade [da educação], mas também na capacitação profissional. O Brasil tem capacitação muito baixa em comparação com outros países. Temos que pensar em uma mudança no sistema educacional, para focar em alguns aspectos da educação para o mundo do trabalho”, frisou Fonseca.

Para o diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Luccchesi, é preciso “repensar” a escola para que “dialogue melhor” com o mundo de trabalho. “Para o desenvolvimento econômico e sustentável, a sociedade precisa discutir a escola para que ela dialogue com a juventude. Precisamos de mais educação profissional. Precisamos fazer mais, com mais intensidade”, pontuou.

Segundo ele, menos de 7% dos jovens brasileiros fazem educação profissional ao mesmo tempo que a educação regular. Em países desenvolvidos, o percentual é superior a 50%.

Fonte: Uol Economia, com informações de Agência Brasil