A partir de agora, os direitos da mulher e questões do gênero serão temas obrigatórios a ser tratados dentro da sala de aula. O documento que orientará o trabalho dos professores já foi publicado no dia 26 de agosto, no Diário Oficial do Distrito Federal.
Todas as instituições de ensino público e particulares deverão atuar em sintonia com os órgãos responsáveis pelas políticas de direitos da mulher e outros assuntos relacionados a questões da categoria, visto que uma das motivações para elaborar a recomendação é a preocupação de que a escola reproduz a desigualdade, desde os livros didáticos até os procedimentos de avaliação.
“Estas articulações usam como pano de fundo o “II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres”, que busca promover a transformação do ensino nacional rumo a uma educação inclusiva e não sexista. É o Estado reforçando a sua política pública em promoção e defesa dos direitos das mulheres”, revelou Olgamir Amancia, secretária da Mulher do DF.
O documento, produzido pela Secretaria da Mulher e pelo Conselho de Educação do DF, trata da Lei Maria da Penha, direitos da mulher, convenções de direitos humanos nacionais e internacionais e eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres.
“Conforme preconizado pela Lei Maria da Penha e por alguns tratados universais, cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos direitos da mulher. Nesse contexto, as instituições de ensino assumem um valor fundamental no sentido de se tornarem agentes efetivos contra a desigualdade de gênero”, ressaltou a secretária de Estado.
Com informações do Portal Vermelho.