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Aulas online vão ajudar estudantes que querem fazer doutorado no exterior

Os estudantes interessados em fazer doutorado no exterior poderão participar de aulas online para ter mais informações sobre como concorrer a bolsas pelo CsF (Ciência sem Fronteiras) nos Estados Unidos.

A Laspau (Academic and Professional Programs for the Americas), uma organização filiada à Universidade de Harvard que administra as bolsas de estudo de doutorado pleno no país, promove seis conferências na internet, até 28 de agosto.

Nas aulas, os futuros candidatos receberão dicas de como preparar um boa candidatura, além de uma explicação passo a passo dos testes e documentos exigidos, das pontuações, dos prazos, do preenchimento da inscrição online. Cada aula terá um tema diferente. Para participar, os candidatos devem fazer a inscrição no portal da Laspau.

Pelo Academic and Professional Programs for the Americas – programas acadêmicos e profissionais para as Américas – serão oferecidas 1.500 bolsas para o período de 2013 a 2015, associadas ao CsF. Em 2013, serão oferecidas 500 bolsas.

Para concorrer, o candidato deve ser brasileiro ou residir no país, ter proficiência em inglês e, no mínimo, o diploma de bacharelado, além de atuação acadêmica ou profissional nas áreas da ciência, tecnologia, engenharia e matemática. O curso de doutorado em universidades americanas não exige mestrado e nem carta de aceitação da universidade na qual se deseja estudar. A Laspau cuida da distribuição dos estudantes nas universidades de preferência.

“Os Estados Unidos têm interesse no Brasil, por ser uma economia grande e emergente. Temos interesse em firmar relações com o país e uma das formas de fazer isso é pela academia”, diz a gerente de Programa Brasil, da Laspau, Lorraine Hanley. No ano passado, foram aceitos 130 estudantes brasileiros e, segundo Lorraine, a experiência foi positiva. “São bons alunos, tiram boas notas e têm muita experiência”.

Os interessados em obter uma bolsa de doutorado pleno têm até o dia 30 de setembro para se inscrever. As bolsas são para o segundo semestre de 2014.

Fonte: Uol Educação

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Ciência sem Fronteiras passa a aceitar certificado de proficiência intermediário para conceder bolsas de estudo

O Programa Ciência sem Fronteiras passou a aceitar na Inglaterra o exame de proficiência da língua inglesa de nível intermediário. O First Certificate in English (FCE, Primeiro Certificado em Inglês), concedido pela Cambridge English, departamento da Universidade de Cambridge, será exigido dos alunos que pretendem se candidatar a bolsas de estudo no país.  Antes, era requerido o Certificado em Ingês Avançado (Certificate in Advanced English, CAE) – um nível acima do FCE.

A mudança, explica o gerente de desenvolvimento da Cambridge Language Assessment, Rone Costa, foi feita para atrair mais estudantes para o programa. “A redução foi feita porque os países que estão recebendo os alunos perceberam que o nível que estava sendo exigido era muito alto. Com o FCE, o estudante já consegue acompanhar as aulas, desenvolver atividades acadêmicas e inclusive trabalhar (nos estágios oferecidos pelo CsF)”.

Ainda segundo o departamento, o índice de aprovação no FCE é maior que no CAE. No ano passado, 68,4% dos que prestaram o exame para nível avançado foram aprovados, enquanto 76,9% dos que o fizeram para nível intermediário receberam o certificado. “Um aluno com FCE domina as quatro habilidades do idioma: ler, escrever, falar e ouvir. Comunica-se com facilidade. A diferença para um aluno com CAE é um maior conhecimento linguístico, mas nada que atrapalhe no desenvolvimento das atividades do CsF”, ressalta Costa.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) diz que o nível de inglês é exigência de cada universidade. São elas que definem o que será exigido no edital. O FCE já é aceito em edital para a Irlanda.

Segundo a Cambridge English, que trabalha junto com as universidades pela adequação da exigência, a intenção é que todos os editais que aceitam o exame de Cambridge passem a aceitar o FCE e não mais o CAE. Costa adianta que, para os estudantes que comprovarem que querem a certificação para o CsF, haverá um desconto no valor do exame, que deve ficar entre 30% e 40%, valor ainda em negociação. O valor cobrado é, em média, R$ 400, variando de acordo com a escola. Serão aceitos os exames feitos depois de agosto de 2010.

Essa não é a primeira flexibilização do nível de inglês. No começo do ano, um edital para a Inglaterra permitia de estudantes com pontuações inferiores às exigidas anteriormente se inscrevessem no programa. Eles deveriam fazer um curso de seis meses no exterior para depois prestar novamente o exame de proficiência.

Desde o início do programa Ciência sem Fronteiras o conhecimento de língua estrangeira dos estudantes têm sido um entrave para a obtenção de bolsas. Este ano, o governo lançou o Programa Inglês sem Fronteiras para auxiliar os candidatos.

O objetivo do CsF é promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores qualificados e professores experientes ao Brasil. As áreas prioritárias são: ciências exatas (matemática e química), engenharias, tecnologias e ciências da saúde. O Ciência sem Fronteiras mantém parcerias em 35 países. Até o mês de junho, o programa implementou 29.192 bolsas em todas as modalidades de graduação, doutorado e pós-doutorado.

O Ciência sem Fronteiras prevê a distribuição de até 101 mil bolsas, ao longo de quatro anos, para que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior. O objetivo é promover a interação dos estudantes brasileiros com sistemas educacionais competitivos em relação a tecnologia e inovação.

O programa também visa a atrair pesquisadores do exterior que pretendam se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa.

Fonte: Sinpro RS, com informações de IG Educação.