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PEC que reduz a maioridade penal no Brasil desconstrói papel social da educação

Uma das colocações mais famosas de Paulo Freire – o mesmo Paulo Freire que vem sendo atacado por movimentos conservadores e de direita a acusado de ser responsável por uma suposta “ideologização” da escola – diz que “Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”. A prova de que esse papel social da educação, no qual acredita a Contee, tem sido desconstruído e deturpado foi a equivocada aprovação nesta terça-feira (31), pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos.

Tivesse sido um dia depois, 1º de abril, talvez pudéssemos acreditar que se tratava de uma mentira, uma brincadeira de mau-gosto. Infelizmente, a verdade é o que o Congresso mais conservador desde 1964 reflete o pensamento nefasto de uma parcela da sociedade pouco preocupada com programas efetivos de inclusão social, que passam pela educação. Prova disso foi a derrota do relatório do deputado Luiz Couto (PT-PB), contrário à proposta, apontando que ela fere cláusula pétrea da Constituição, o que a tornaria inconstitucional. Isso significa que, em sua sanha supostamente moralizadora, mas que de ética não tem nada, a maioria da CCJ (foram 42 votos a favor e 17 contra) atropelou até mesmo a Carta Magna brasileira.

É claro que essa foi apenas a primeira etapa. No exame da admissibilidade, a CCJ analisa apenas a constitucionalidade, a legalidade e a técnica legislativa da PEC. Agora, a Câmara criará uma comissão especial para examinar o conteúdo da proposta, juntamente com 46 emendas apresentadas nos últimos 22 anos, desde que a proposta original passou a tramitar na Casa.

A comissão especial terá o prazo de 40 sessões do Plenário para dar seu parecer. Depois, a PEC deverá ser votada pelo Plenário da Câmara em dois turnos. Para ser aprovada, precisa de pelo menos 308 votos (3/5 dos deputados) em cada uma das votações.

Depois de aprovada na Câmara, a PEC seguirá para o Senado, onde será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e depois pelo Plenário, onde precisa ser votada novamente em dois turnos. Se o Senado aprovar o texto como o recebeu da Câmara, a emenda é promulgada pelas Mesas da Câmara e do Senado. Se o texto for alterado, volta para a Câmara, para ser votado novamente.

Durante esse tempo, é imprescindível que a sociedade civil organizada, com ênfase nos movimentos sociais, de defesa dos direitos humanos, e também das entidades educacionais, como a Contee e seus sindicatos e federações filiados se mobilizem contra a PEC. Reduzir a maioridade penal ou aumentar o tempo de internação de adolescentes – propostas que hoje estão na ordem do dia no Congresso Nacional – não resolve o problema da segurança pública. Esse seria, na verdade, um dos maiores retrocessos históricos do país.

 

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Contee reafirma defesa de regras

Mesmo após as audiências no Congresso Nacional realizadas na semana passada e a vitória conquistada em segunda instância pelo governo federal para limitar os aumentos nas mensalidades pagas através do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), as entidades que representam o ensino superior ainda têm a expectativa de que possa ser possível reajustar os preços das mensalidades sem a limitação imposta este ano pelo Ministério da Educação. É o que mostrou matéria publicada pelo Portal R7.

A questão não depende só do Judiciário, mas também do andamento do grupo de trabalho criado por órgãos do MEC e do Ministério da Justiça que vai avaliar os aumentos nas mensalidades. No que diz respeito à Contee, a pressão da Confederação será para que seja mantido o limite, conforme explicitado em cartas enviadas pela entidade ao MEC.

Neste último documento, a Contee destacou que “a ideia de impor um limite ao aumento das mensalidades como condição para o Fies é muito correta, porque, como sabemos, os reajustes muito acima da inflação não têm sido usados para a melhoria das condições de ensino e trabalho, visando apenas o aumento dos lucros”.  “Além disso, é de conhecimento público que essas empresas, com o objetivo apenas de obter lucros através do repasse de verbas públicas, ainda prejudicam o aluno que precisa do Fies, uma vez que praticam dois tipos de mensalidade: uma mais baixa para o aluno pagante e outra bem mais alta para o aluno beneficiado pelo Fundo.”

A Contee também apoia a exigência de um mínimo de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso no Fies.  “Consideramos correta também a vinculação da nota mínima do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a exigência de não ter zerado a redação como condição para a concessão do financiamento. Isso é fundamental porque, uma vez que o dinheiro público está financiando o estudo dos estudantes, é condição vinculante o aproveitamento escolar e medidas que diminuam a enorme evasão que ocorre nas instituições com os alunos do Fies.”

A Confederação ainda defende outras medidas, como limite de proporcionalidade para o total de bolsas em cada instituição e exclusão do programa dos estabelecimentos que possuem dívidas trabalhistas.

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Fonte: Contee

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Seminário avalia cenário no Congresso Nacional e Intensifica mobilização contra o PL 4.330

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Prof. Alan Francisco de Carvalho (com microfone) expondo 

suas contribuições no debate

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A Contee realizou nesta quinta-feira, 19, em Brasília, com participação do Conselho de Federações, o seminário “Atualização e ações no atual panorama político do Congresso Nacional”. A primeira parte do encontro contou com apresentação de Marcos Verlaine, jornalista, analista político, assessor parlamentar e editor da página Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que tratou sobre a atual conjuntura nacional, desde as manifestações de junho de 2013 até as que tomaram as ruas no último domingo, 15 de março.

Em sua fala, Verlaine apontou, nas circunstâncias atuais, um movimento de desqualificação da política e de rejeição às instituições, o que, segundo ele, compromete a democracia”. Após uma reeleição ganha num ambiente de disputa muito acirrado e diante dos sinais de desgaste com o Congresso Nacional, evidentes, inclusive, na eleição de Eduardo Cunha para a Presidência da Câmara dos Deputados, Verlaine também destacou como esse cenário nebuloso mostra as dificuldades dos trabalhadores neste momento e como será imprescindível o aumento da mobilização.

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Participantes

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A apresentação foi seguida de um amplo debate, com intervenção de vários diretores da Contee, entre eles: o seu Secretário de Políticas Sociais e também, Presidente do Sinpro Goiás, o Prof. Alan Francisco de Carvalho, o Diretor Financeiro e Administrativo do Sinpro Goiás e da Fitrae-BC, o Prof. Manoel da Silva Álvares, o Assessor Jurídico do Sinpro Goiás, José Geraldo Santana de Oliveira, o Presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Fitrae-BC), o Prof. Geraldo Profírio Pessoa, entre outros representantes entidades filiadas.

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José Geraldo Santana de Oliveira proferindo sua participação

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O tema também foi tratado na segunda parte do seminário, apresentada pelo assessor parlamentar do Diap André Luís dos Santos. No entanto, frente às demandas emergenciais, o debate concentrou-se no Projeto de Lei 4.330, que escancara a terceirização, inclusive para atividades-fins.

Como há previsão de que a matéria seja votada no próximo dia 7 de abril, o seminário aprovou e indicou que as entidades filiadas à Contee intensifiquem suas ações nos estados e municípios junto aos parlamentares de suas regiões a fim de apontar os prejuízos da terceirização. A Confederação, por sua vez, também fortalecerá sua mobilização e, entre as ações programadas, encaminhará documento ao Congresso a fim de sensibilizar deputados e senadores contra o PL 4.330.

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Contee e Conselho de Federações discutem atualização e ações no atual panorama político do Congresso Nacional

Um dia depois da saída do ministro da Educação, Cid Gomes, do cargo, após presença na Comissão Geral da Câmara dos Deputados, a Contee, juntamente com seu Conselho de Federações (órgão consultivo e indicativo de políticas a serem desenvolvidas pela Confederação, bem como de unificação dos interesses de todos os sindicatos filiados), realiza o seminário “Atualização e ações no atual panorama político do Congresso Nacional”.

A atividade, que, coincidentemente, acontece num momento crucial e para a qual estão convidadas todas as entidades filiadas, será realizada no dia 19 de março, na sede do Sinproep-DF (SIG Quadra 03 – Lote 49 – Bloco C – Loja 50 – Brasília/DF, em frente ao Posto BR), das 10h às 17h.

Na pauta estão incluídos os seguintes temas:

– cenário político no Congresso Nacional;

– agenda de lutas dos trabalhadores e trabalhadoras na atual conjuntura política;

– projetos de interesses específicos da Contee;

– atuação da Contee, federações e sindicatos junto aos parlamentares.

 

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Fonte: Contee

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Presidente do Sinpro Goiás participa de semana de mobilização no Congresso Nacional

20140815_150217A mobilização em defesa dos direitos dos trabalhadores, da Petrobrás e da democracia brasileira não terminou no dia 13 de março. Pelo contrário, após as claras manifestações golpistas das marchas orquestradas pela direita conservadora no último domingo, 15, nossa ação precisa ser intensificada. É por isso que os diretores da Contee, entre eles, o Prof. Alan Francisco de Carvalho, Presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (foto), participam até a próxima quinta-feira, 19, em Brasília, de uma semana de mobilizações no Congresso Nacional.

E hoje mesmo está em pauta no Congresso as reunião das comissões mistas que analisam as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, as quais retiram direitos dos trabalhadores. No mês passado, a Contee enviou ofício, anexado aos processos em tramitação no Senado, apontando que as MPs contrariam a Constituição e questionando as explicações difundidas para justificar os drásticos cortes sociais promovidos. “Segundo tais ‘explicações’, haveria abusos, e até fraudes, na utilização de todos eles, sobretudo do seguro-desemprego e da pensão por morte, que teriam se transformado em modo de vida para alguns”, ressalta a Contee. “Soa estranho o governo investir, de maneira frontal, sem discussão e sem contraposição, sobre direitos sociais e, em contrapartida, calar-se completamente a respeito da renúncia fiscal, que representa o saque anual de mais de R$ 70 bilhões, o que equivale a quatro vezes o que se espera economizar com o sangramento estabelecido pelas medidas provisórias em questão.”

Já amanhã, 18, a atividade prevista é uma mesa redonda na Câmara dos Deputados para tratar das demandas da sociedade civil organizada para 2015. Na quinta, por sua vez, a Contee promove, juntamente com seu Conselho de Federações, o seminário “Atualização e ações no atual panorama político do Congresso Nacional”. A atividade, para a qual estão convidadas todas as entidades filiadas, será realizada na sede do Sinproep-DF (SIG Quadra 03 – Lote 49 – Bloco C – Loja 50 – Brasília/DF, em frente ao Posto BR), das 10 h às 17 h. Na pauta estão incluídos os seguintes temas: cenário político no Congresso Nacional; agenda de lutas dos trabalhadores e trabalhadoras na atual conjuntura política; projetos de interesses específicos da Contee; atuação da Contee, federações e sindicatos junto aos parlamentares.

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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O objetivo foi o de cobrar política de formação de professores também para o setor privado

O coordenador da Secretaria de Juventude da Confederação Nacional dos trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), Rodrigo de Paula, representou a entidade no último dia 9, em audiência pública realizada pelas duas câmaras do Conselho Nacional de Educação (CNE) para discutir uma proposta de resolução para nortear a política de formação de professores no Brasil. O diretor apresentou as críticas da Contee à minuta da resolução, uma vez que esta, em momento algum, faz menção à formação dos professores e trabalhadores do setor privado.

“A minuta só trata, basicamente, da rede pública. Por isso, apresentei a posição da Contee de que a educação tem que ser tratada como sistema”, afirmou Rodrigo. Isso significa que as regras válidas para a rede pública precisam valer também para o setor privado, incluindo a questão da formação. Segundo o coordenador da Secretaria de Juventude, o relator do projeto, conselheiro Luiz Dourado, colocou-se à disposição para atender a pauta da Confederação, que deve enviar nesta semana sua contribuição por escrito.

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Em defesa da urgente aprovação do Insaes

Excelentíssimos (as) senhores (as) deputados (as),

Como entidade sindical de terceiro grau que representa cerca de 1 milhão de professores (as) e técnicos (as) administrativos (as) que atuam no setor privado de ensino, da educação infantil à superior, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee vem defender a importância da aprovação do Projeto de Lei 4.372/12 do Poder Executivo, que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes).

Foi um passo significativo o Plenário aprovar, no último dia 3 de março, o requerimento para que a matéria – que tramita há mais de dois anos – seja votada em caráter de urgência. Agora, esperamos que a criação do Insaes possa ser definitivamente avalizada pela Câmara, o que se configurará numa significativa conquista no sentido de assegurar ao Estado condições de exercer seu papel de zelar pela qualidade da educação, tanto pública quanto privada, essencial para um projeto de desenvolvimento e soberania nacional.

Muitos são os argumentos da Contee em defesa da criação do Insaes. Um deles é a necessidade de fortalecer instrumentos capazes de combater o nocivo processo de financeirização e desnacionalização do ensino superior no Brasil. Para a Confederação, um dos pontos-chave do PL que institui a nova autarquia é aquele disposto no inciso XII do artigo 3º, o qual determina, entre as funções do Insaes, a prerrogativa de “aprovar previamente aquisições, fusões, cisões, transferências de mantença, unificação de mantidas ou descredenciamento voluntário de Instituições de Educação Superior integrantes do sistema federal de ensino”. Tal mecanismo – que sofreu ataque durante a votação na Comissão de Finanças e Tributação, mas foi vitoriosamente mantido – define, na prática, que qualquer fusão ou incorporação de empresas do setor precisa de autorização prévia do órgão – e, por extensão, do Ministério da Educação –, e não apenas do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), uma vez que não se caracteriza como uma operação financeira qualquer, de compra e venda de mercadorias, mas como um direito constitucional de cada cidadão, que o Estado tem por dever ofertar.

Outro ponto considerado fundamental pela Contee é o que estabelece a exigência, para credenciamento e recredenciamento de cursos, de que as IES estejam em regularidade perante as fazendas federal, estadual e municipal, a seguridade social, o fundo de garantia e a Justiça do Trabalho. Além disso, o Insaes é fundamental também para garantir as condições de oferta quando das fusões, aquisições e cisões.  Essas são medidas imprescindíveis para combater a incorporação desmedida de instituições brasileiras de educação superior por grupos financeiros nacionais e internacionais que, depois de adquiri-las, promovem mudanças internas cuja finalidade é reduzir despesas e maximizar lucros. Isso acarreta modificações em projetos pedagógicos de cursos que já passaram por avaliação, demissão de mestres e doutores e rebaixamento da formação dos estudantes e profissionais, em total despreocupação com um projeto de desenvolvimento para o país ou compromisso com uma educação de qualidade.

Sobre o argumento explicitado por alguns parlamentares de que a criação de mais um órgão federal seria “desperdício” de recursos públicos num momento de contenção de despesas e se assemelharia a um “trem da alegria”, a Contee ressalta que ele não condiz com a realidade. Atualmente, o procedimento de avaliação de cursos e instituições tem gerado inúmeros processos, em quantidade incompatível com a estrutura e o número de funcionários da Secretaria de Regulação do Ministério da Educação, que não tem conseguido dar conta desta atribuição tão importante. Tanto o alerta é verdadeiro que, recentemente, o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo recomendou que o MEC contrate 450 servidores, entre analistas e técnicos, em um prazo de seis meses, para acompanhar e supervisionar as instituições de ensino superior. Na avaliação do procurador regional dos Direitos do Cidadão, Pedro Antônio de Oliveira Machado, a falta de estrutura para o trabalho de acompanhamento e supervisão das instituições federais e privadas de educação superior contribui para a baixa qualidade dos cursos, o que provoca danos aos estudantes e prejuízo aos cofres públicos.

Há que se frisar também que esse excesso de processos é acarretado por cursos e instituições que não conseguiram a nota mínima nas avaliações aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) porque não investem em qualidade e porque não respeitam as exigências mínimas colocadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Assim, a principal atribuição do Insaes é, na verdade, garantir o que preconiza o artigo 209 da Constituição da República, assegurando que o ensino seja, sim, livre à iniciativa privada, mas desde que respeitados o cumprimento das normas gerais da educação nacional e a exigência de autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. O PL 4.372/12 fortalece a supervisão e a avaliação e procura regular um sistema complexo, permitindo a atuação de instituições sérias e com compromisso social.

Diante das justificativas expostas, a Contee confia que os(as) senhores(as) deputados(as) votarão a favor da aprovação do Insaes, fazendo jus ao papel do Poder Legislativo de defender uma educação de qualidade no país e contribuindo para melhorar a formação da juventude brasileira.

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Brasília, 4 de março de 2015.
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee

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Coordenadora-geral participa de encontro das entidades filiadas à IE no Brasil

A coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto, participou nesta quarta-feira (4), em Brasília, juntamente com representantes da CNTE e do Proifes-Federação, da reunião das entidades filiadas à Internacional da Educação para a América Latina (Ieal). Durante o encontro, foram dados encaminhamentos a respeito da participação das três entidades na Conferência Regional da Ieal no Chile (de 4 a 8 de maio) e da Conferência Mundial da IE no Canadá (de 21 a 26 de julho).

Também foram destacadas as ações políticas das entidades, como a ampla participação na mobilização nacional do dia 13 de março contras a perversidade das Medidas Provisórias que retiram direitos dos trabalhadores, sobretudo dos que mais precisam, e em defesa da Petrobras e da reforma política.

As dificuldades das campanhas salariais também foram ressaltadas. Enquanto o Proifes relatou os problemas ocasionados pelos cortes no orçamento da União, a CNTE abordou os movimentos grevistas na rede pública em todo o país, com destaque para o Paraná. Por sua vez, a coordenadora-geral da Contee apresentou os entraves enfrentados nas negociações com os empresários do setor privado de ensino e deu ênfase à campanha “Professor é professor. Diferentes, mas iguais”, lançada nesta semana pela Confederação em defesa da equiparação salarial para todos os docentes da educação básica. Madalena ainda informou que a Contee está fazendo um estudo aprofundado sobre os técnicos administrativos e a importância da valorização desses trabalhadores, o qual deverá ser apresentado em outubro.

Segundo a diretora, no encontro desta quarta também ficou acertado que, nos dias 21 a 24 de setembro, Contee, CNTE e Proifes promoverão, em conjunto com a IE, um seminário internacional para a discutir a privatização da educação em todo o mundo, com a participação de intelectuais e pesquisadores do tema, tanto brasileiros quanto estrangeiros.

 

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Fonte: Contee

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Analisa os desafios pós-Conae

Para fechar 2014 com uma avaliação das lutas empreendidas e dos desafios futuros, a última edição do ano da Revista Conteúdo traz um especial pós-Conferência Nacional de Educação.

Na reportagem de capa da publicação, intitulada “Conae/2014: Sobre lutas e desafios”, diretores da Contee que participaram de colóquios durante os cinco dias de Conferência fazem uma análise dos debates e das principais temáticas e bandeiras defendidas pela Confederação.

Esta edição da Conteúdo também traz matérias específicas sobre cada um dos cinco desafios elencados pela Contee neste momento pós-Conae: o cumprimento do PNE, a implementação do SNE, a democratização do CNE, o fortalecimento do FNE e a valorização dos trabalhadores em educação.

 

Leia aqui a Revista Conteúdo Especial na íntegra

 

 

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO