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Nas ruas por direitos, desenvolvimento e democracia

No próximo dia 29, sexta-feira da semana que vem, a CUT, as centrais sindicais e os movimentos sociais farão mobilizações e paralisações em diferentes cidades do país. Será um dia de Paralisação Nacional contra a Terceirização, as Medidas Provisórias 664 e 665 e o Ajuste Fiscal e em Defesa dos Direitos e da Democracia.

Portanto, evidentemente, será dia de luta em defesa da classe trabalhadora, da liberdade e da democracia, contra as medidas econômicas restritivas anunciadas pelo governo federal e em defesa da aprovação definitiva da fórmula 85/95, que vai acabar com o fator previdenciário e melhorar o atual sistema de aposentadorias no Brasil.

A mobilização do próximo dia 29 será também outra etapa de preparação de uma greve geral no País, algo que os movimentos sociais tencionam realizar caso o governo e as demais forças políticas, como o Congresso Nacional, não deem sinais de mudança de rumos.

Neste ano, as grandes mobilizações dos movimentos sindicais e sociais tiveram como marco inicial o dia 13 de março, quando trabalhadores e trabalhadoras foram às ruas em defesa da democracia e dos direitos. Desde então, as mobilizações vêm se multiplicando.

A seguir, informamos algumas das atividades já confirmadas em diferentes regiões do Brasil. Continuaremos a fazê-lo até o dia 29.

CUT-Bahia

Lideranças de várias entidades e movimentos sindicais vão cruzar os braços no dia 29 de maio contra as MP’S 664 e 665 e o Plano de Ajuste Fiscal, que representam grandes retrocessos para a Classe Trabalhadora no Brasil.

5h – Início da Paralisação Geral

13h – Concentração no Iguatemi e ato dos Movimentos Sindical, Social e Popular em Defesa da Classe Trabalhadora – – Caminhada até a FIEB.

CUT-Rio de Janeiro

CUT-RJ e sindicatos filiados farão panfletagem na Central do Brasil para mostrar para a população os motivos do Dia Nacional de Luta.

15h – Concentração na Cinelândia

18h – Manifestação com outras entidades

 

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Fonte: Contee / CUT

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Professor universitário será indenizado

A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou o Centro Universitário do Maranhão (Uniceuma) a indenizar em R$ 20 mil um professor pela redução de salário. Ele alegou que a situação causou “um abalo moral digno de reparação indenizatória”. A Turma considerou ilícito o ato do empregador, que reduziu o salário do professor para cerca de 35% do que recebia anteriormente.

A sentença da 2ª Vara do Trabalho de São Luís (MA) considerou que os recibos de pagamento apresentados pelo empregado eram suficientes para caracterizar o dano moral, visto que seu salário inicial era de R$ 4 mil e foi drasticamente reduzido para R$ 1 mil. O juízo de primeira instância ressaltou que a diferença nos valores violou o princípio da irredutibilidade salarial garantido no artigo 7º da Constituição Federal, e fixou o valor da indenização em R$ 40 mil.

Em sua defesa, o Centro Universitário alegou que a redução ocorreu porque o professor pediu alteração em sua carga horária, que passou de 220 horas mensais para apenas 60 horas e, por isso, “foi necessária a adequação da remuneração final”. A instituição recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (MA), que afastou a obrigação de indenizar por entender que o dano moral não foi comprovado.

TST

No recurso ao TST, o trabalhador apontou violação ao artigo 186 do Código Civil e pediu que a decisão do Regional fosse reformada.

À unanimidade, os ministros acompanharam o voto da relatora Kátia Magalhães Arruda, que reconheceu o dano moral sofrido pelo empregado. Ela assinalou que a universidade não apresentou provas de que o professor foi contratado por hora-aula, de modo que sua remuneração não estava vinculada à carga horária. Segundo a sentença, “a redução salarial teve o intuito de compelir o profissional a se desligar da instituição”, observou. O Centro Universitário foi condenado ao pagamento de R$ 20 mil, acrescidos de juros e correção monetária. A decisão já transitou em julgado.

Processo: RR-184300-81.2007.5.16.0002

 

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Fonte: Contee

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Redução não resolve. Escola, sim.

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Quando, no último dia de março deste ano, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição 171/93, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos, o placar de 42 votos a favor e 17 contra evidenciou o quanto o conservadorismo do Congresso Nacional eleito no ano passado, dominado pelas bancadas BBB – do boi, da Bíblia e da bala – ameaça jogar o Brasil num abismo de retrocesso sem precedentes. De lá para cá, há quase dois meses a PEC é debatida pela Comissão Especial criada para examiná-la.

Enquanto isso, no Senado, embora a CCJ tenha rejeitado, em 2014, mudanças no limite de idade para responsabilização penal previstas na PEC 33/2012, que prevê algumas possibilidades para que maiores de 16 anos sejam julgados como adultos, a proposta ainda pode ser analisada, já que o autor, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), e outros senadores apresentaram recurso para a sua votação em Plenário. Agora a proposta depende de inclusão na ordem do dia.

Tema de controvérsias nas duas Casas, o assunto também tem movimentado o debate na sociedade. Por isso, a Contee, como entidade de trabalhadores em educação, que lidam cotidianamente com a juventude, não pode se furtar de se posicionar contra a matéria. “A redução da maioridade penal em nada vai resolver o problema da criminalidade no Brasil. Pelo contrário, alterar a legislação fará com os mais jovens sejam cada vez mais inseridos no crime. Aliás, pesquisas mostram que países que reduziram a maioridade penal não diminuíram seus índices de criminalidade”, aponta o coordenador da Secretaria de Juventude da Confederação, Rodrigo Pereira de Paula. “O problema dessa parcela da juventude é social e é fundamental que a Contee, como entidade educacional, se engaje nessa mobilização. Porque o debate precisa ser feito dentro das escolas, com a própria juventude.”

A educação é primordial para a construção da cidadania, mas, infelizmente, no Brasil, muitos jovens pobres ainda são excluídos desse processo. Nas palavras do Movimento Contra a Redução da Maioridade Penal, “puni-los com o encarceramento é tirar a chance de se tornarem cidadãos conscientes de direitos e deveres, é assumir a própria incompetência do Estado em lhes assegurar esse direito básico que é a educação”. É preciso ressaltar que leis penais mais severas não sanarão as causas da violência e da desigualdade social. “Precisamos valorizar o jovem, considerá-los como parceiros na caminhada para a construção de uma sociedade melhor. E não como os vilões que estão colocando toda uma nação em risco”, afirma o movimento.

Portanto, para a Contee, redução da maioridade penal não resolve. Escola, sim.

Assista aqui o vídeo sobre os mitos da redução da maioridade penal.

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Leia abaixo a lista das 18 razões para ser contra a PEC, elaborado pelo Movimento Contra a Redução da Maioridade Penal

As 18 Razões CONTRA a Redução da Maioridade Penal

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1°. Porque já responsabilizamos adolescentes em ato infracional.

A partir dos 12 anos, qualquer adolescente é responsabilizado pelo ato cometido contra a lei. Essa responsabilização, executada por meio de medidas socioeducativas previstas no ECA, têm o objetivo de ajudá-lo a  recomeçar e a prepará-lo para uma vida adulta de acordo com o socialmente estabelecido. É parte do seu processo de aprendizagem que ele não volte a repetir o ato infracional.

Por isso, não devemos confundir impunidade com imputabilidade. A imputabilidade, segundo o Código Penal, é a capacidade da pessoa entender que o fato é ilícito e agir de acordo com esse entendimento, fundamentando em sua maturidade psíquica.

2°. Porque a lei já existe. Resta ser cumprida!

O ECA prevê seis medidas educativas: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. Recomenda que a medida seja aplicada de acordo com a capacidade de cumpri-la, as circunstâncias do fato e a gravidade da infração.

Muitos adolescentes, que são privados de sua liberdade, não ficam em instituições preparadas para sua reeducação, reproduzindo o ambiente de uma prisão comum. E mais: o adolescente pode ficar até 9 anos em medidas socioeducativas, sendo três anos interno, três em semiliberdade e três em liberdade assistida, com o Estado acompanhando e ajudando a se reinserir na sociedade.

Não adianta só endurecer as leis se o próprio Estado não as cumpre!

3°. Porque o índice de reincidência nas prisões é de 70%.

Não há dados que comprovem que o rebaixamento da idade penal reduz os índices de criminalidade juvenil. Ao contrário, o ingresso antecipado no falido sistema penal brasileiro expõe as(os) adolescentes a mecanismos/comportamentos reprodutores da violência, como o aumento das chances de reincidência, uma vez que as taxas nas penitenciárias são de 70% enquanto no sistema socioeducativo estão abaixo de 20%.

A violência não será solucionada com a culpabilização e punição, mas pela ação da sociedade e governos nas instâncias psíquicas, sociais, políticas e econômicas que as reproduzem. Agir punindo e sem se preocupar em discutir quais os reais motivos que reproduzem e mantém a violência, só gera mais violência.

4°. Porque o sistema prisional brasileiro não suporta mais pessoas.

O Brasil tem a 4° maior população carcerária do mundo e um sistema prisional superlotado com 500 mil presos. Só fica atrás em número de presos para os Estados Unidos (2,2 milhões), China (1,6 milhões) e Rússia (740 mil).

O sistema penitenciário brasileiro NÃO tem cumprido sua função social de controle, reinserção e reeducação dos agentes da violência. Ao contrário, tem demonstrado ser uma “escola do crime”.

Portanto, nenhum tipo de experiência na cadeia pode contribuir com o processo de reeducação e reintegração dos jovens na sociedade.

5°. Porque reduzir a maioridade penal não reduz a violência.

Muitos estudos no campo da criminologia e das ciências sociais têm demonstrado que NÃO HÁ RELAÇÃO direta de causalidade entre a adoção de soluções punitivas e repressivas e a diminuição dos índices de violência.

No sentido contrário, no entanto, se observa que são as políticas e ações de natureza social que desempenham um papel importante na redução das taxas de criminalidade.

Dados do Unicef revelam a experiência mal sucedida dos EUA. O país, que assinou a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, aplicou em seus adolescentes, penas previstas para os adultos. Os jovens que cumpriram pena em penitenciárias voltaram a delinquir e de forma mais violenta. O resultado concreto para a sociedade foi o agravamento da violência.

6°. Porque fixar a maioridade penal em 18 anos é tendência mundial.

Diferentemente do que alguns jornais, revistas ou veículos de comunicação em geral têm divulgado, a idade de responsabilidade penal no Brasil não se encontra em desequilíbrio se comparada à maioria dos países do mundo.

De uma lista de 54 países analisados, a maioria deles adota a idade de responsabilidade penal absoluta aos 18 anos de idade, como é o caso brasileiro.

Essa fixação majoritária decorre das recomendações internacionais que sugerem a existência de um sistema de justiça especializado para julgar, processar e responsabilizar autores de delitos abaixo dos 18 anos.

7°. Porque a fase de transição justifica o tratamento diferenciado.

A Doutrina da Proteção Integral é o que caracteriza o tratamento jurídico dispensado pelo Direito Brasileiro às crianças e adolescentes, cujos fundamentos encontram-se no próprio texto constitucional, em documentos e tratados internacionais e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Tal doutrina exige que os direitos humanos de crianças e adolescentes sejam respeitados e garantidos de forma integral e integrada, mediando e operacionalização de políticas de natureza universal, protetiva e socioeducativa.

A definição do adolescente como a pessoa entre 12 e 18 anos incompletos implica a incidência de um sistema de justiça especializado para responder a infrações penais quando o autor trata-se de um adolescente.

A imposição de medidas socioeducativas e não das penas criminais relaciona-se justamente com a finalidade pedagógica que o sistema deve alcançar, e decorre do reconhecimento da condição peculiar de desenvolvimento na qual se encontra o adolescente.

8°. Porque as leis não podem se pautar na exceção.

Até junho de 2011, o Cadastro Nacional de Adolescentes em Conflito com a Lei (CNACL), do Conselho Nacional de Justiça, registrou ocorrências de mais de 90 mil adolescentes. Desses, cerca de 30 mil cumprem medidas socioeducativas. O número, embora seja considerável, corresponde a 0,5% da população jovem do Brasil, que conta com 21 milhões de meninos e meninas entre 12 e 18 anos.

Sabemos que os jovens infratores são a minoria, no entanto, é pensando neles que surgem as propostas de redução da idade penal. Cabe lembrar que a exceção nunca pode pautar a definição da política criminal e muito menos a adoção de leis, que devem ser universais e valer para todos.

As causas da violência e da desigualdade social não se resolverão com a adoção de leis penais severas. O processo exige que sejam tomadas medidas capazes de romper com a banalização da violência e seu ciclo. Ações no campo da educação, por exemplo, demonstram-se positivas na diminuição da vulnerabilidade de centenas de adolescentes ao crime e à violência.

9°. Porque reduzir a maioridade penal é tratar o efeito,  não a causa!

A constituição brasileira assegura nos artigos 5º e 6º direitos fundamentais como educação, saúde, moradia, etc. Com muitos desses direitos negados, a probabilidade  do envolvimento com o crime aumenta, sobretudo entre os jovens.

O adolescente marginalizado não surge ao acaso. Ele é fruto de um estado de injustiça social que gera e agrava a pobreza em que sobrevive grande parte da população.

A marginalidade torna-se uma prática moldada pelas condições sociais e históricas em que os homens vivem. O adolescente em conflito com a lei é considerado um ‘sintoma’ social, utilizado como uma forma de eximir a responsabilidade que a sociedade tem nessa construção.

Reduzir a maioridade é transferir o problema. Para o Estado é mais fácil prender do que educar.

10°. Porque educar é melhor e mais eficiente do que punir.

A educação é fundamental para qualquer indivíduo se tornar um cidadão, mas é realidade que no Brasil muitos jovens pobres são excluídos deste processo. Puni-los com o encarceramento é tirar a chance de se tornarem cidadãos conscientes de direitos e deveres, é assumir a própria incompetência do Estado em lhes assegurar esse direito básico que é a educação.

As causas da violência e da desigualdade social não se resolverão com adoção de leis penais mais severas. O processo exige que sejam tomadas medidas capazes de romper com a banalização da violência e seu ciclo. Ações no campo da educação, por exemplo, demonstram-se positivas na diminuição da vulnerabilidade de centenas de adolescentes ao crime e à violência.

Precisamos valorizar o jovem, considerá-los como parceiros na caminhada para a construção de uma sociedade melhor. E não como os vilões que estão colocando toda uma nação em risco.

11°. Porque reduzir a maioridade penal isenta o estado do compromisso com a juventude

O Brasil não aplicou as políticas necessárias para garantir às crianças, aos adolescentes e jovens o pleno exercício de seus direitos e isso ajudou em muito a aumentar os índices de criminalidade da juventude.

O que estamos vendo é uma mudança de um tipo de Estado que deveria garantir direitos para um tipo de Estado Penal que administra a panela de pressão de uma sociedade tão desigual. Deve-se mencionar ainda a ineficiência do Estado para emplacar programas de prevenção da criminalidade e de assistência social eficazes, junto às comunidades mais pobres, além da deficiência generalizada em nosso sistema educacional.

12°. Porque os adolescentes são as maiores vitimas, e não os principais autores da violência.

Até junho de 2011, cerca de 90 mil adolescentes cometeram atos infracionais. Destes, cerca de 30 mil cumprem medidas socioeducativas. O número, embora considerável, corresponde a 0,5% da população jovem do Brasil que conta com 21 milhões de meninos e meninas entre 12 e 18 anos.

Os homicídios de crianças e adolescentes brasileiros cresceram vertiginosamente nas últimas décadas: 346% entre 1980 e 2010. De 1981 a 2010, mais de 176 mil foram mortos e só em 2010, o número foi de 8.686 crianças e adolescentes assassinadas, ou seja, 24 POR DIA!

A Organização Mundial de Saúde diz que o Brasil ocupa a 4° posição entre 92 países do mundo analisados em pesquisa. Aqui são 13 homicídios para cada 100 mil crianças e adolescentes; de 50 a 150 vezes maior que países como Inglaterra, Portugal, Espanha, Irlanda, Itália, Egito cujas taxas mal chegam a 0,2 homicídios para a mesma quantidade de crianças e adolescentes.

13°. Porque, na prática, a PEC 33/2012 é inviável!!

A Proposta de Emenda Constitucional quer alterar os artigos 129 e 228 da Constituição Federal, acrescentando um paragrafo que prevê a possibilidade de desconsiderar da inimputabilidade penal de maiores de 16 anos e menores de 18 anos.

E o que isso quer dizer? Que continuarão sendo julgados nas varas Especializadas Criminais da Infância e Juventude, mas se o Ministério Publico quiser poderá pedir para ‘desconsiderar inimputabilidade’, o juiz decidirá se o adolescente tem capacidade para responder por seus delitos. Seriam necessários laudos psicológicos e perícia psiquiátrica diante das infrações: crimes hediondos, tráfico de drogas, tortura e terrorismo ou reincidência na pratica de lesão corporal grave e roubo qualificado. Os laudos atrasariam os processos e congestionariam a rede pública de saúde.

A PEC apenas delega ao juiz a responsabilidade de dizer se o adolescente deve ou não ser punido como um adulto.

No Brasil, o gargalo da impunidade está na ineficiência da polícia investigativa e na lentidão dos julgamentos. Ao contrário do senso comum, muito divulgado pela mídia, aumentar as penas e para um número cada vez mais abrangente de pessoas não ajuda em nada a diminuir a criminalidade, pois, muitas vezes, elas não chegam a ser aplicadas.

14°. Porque reduzir a maioridade penal não afasta crianças e adolescentes do crime.

Se reduzida a idade penal, estes serão recrutados cada vez mais cedo.

O problema da marginalidade é causado por uma série de fatores. Vivemos em um país onde há má gestão de programas sociais/educacionais, escassez das ações de planejamento familiar, pouca oferta de lazer nas periferias, lentidão de urbanização de favelas, pouco policiamento comunitário, e assim por diante.

A redução da maioridade penal não visa a resolver o problema da violência. Apenas fingir que há “justiça”. Um autoengano coletivo quando, na verdade, é apenas uma forma de massacrar quem já é massacrado.

Medidas como essa têm caráter de vingança, não de solução dos graves problemas do Brasil que são de fundo econômico, social, político. O debate sobre o aumento das punições a criminosos juvenis envolve um grave problema: a lei do menor esforço. Esta seduz políticos prontos para oferecer soluções fáceis e rápidas diante do clamor popular.

Nesse momento, diante de um crime odioso, é mais fácil mandar quebrar o termômetro do que falar em enfrentar com seriedade a infecção que gera a febre.

15°. Porque afronta leis brasileiras e acordos internacionais.

Vai contra a Constituição Federal Brasileira que reconhece prioridade e proteção especial a crianças e adolescentes. A redução é inconstitucional.

Vai contra o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) de princípios administrativos, políticos e pedagógicos que orientam os programas de medidas socioeducativas.

Vai contra a Doutrina da Proteção Integral do Direito Brasileiro que exige que os direitos humanos de crianças e adolescentes sejam respeitados e garantidos de forma integral e integrada às políticas de natureza universal, protetiva e socioeducativa.

Vai contra parâmetros internacionais de leis especiais para os casos que envolvem pessoas abaixo dos dezoito anos autoras de infrações penais.

Vai contra a Convenção sobre os Direitos da Criança e do Adolescente da Organização das Nações Unidas (ONU) e a Declaração Internacional dos Direitos da Criança compromissos assinados pelo Brasil.

16°. Porque poder votar não tem a ver com ser preso com adultos.

O voto aos 16 anos é opcional e não obrigatório, direito adquirido pela juventude. O voto não é para a vida toda, e caso o adolescente se arrependa ou se decepcione com sua escolha, ele pode corrigir seu voto nas eleições seguintes. Ele pode votar aos 16, mas não pode ser votado.

Nesta idade ele tem maturidade sim para votar, compreender e responsabilizar-se por um ato infracional.

Em nosso país qualquer adolescente, a partir dos 12 anos, pode ser responsabilizado pelo cometimento de um ato contra a lei.

O tratamento é diferenciado não porque o adolescente não sabe o que está fazendo. Mas pela sua condição especial de pessoa em desenvolvimento e, neste sentido, o objetivo da medida socioeducativa não é fazê-lo sofrer pelos erros que cometeu, e sim prepará-lo para uma vida adulta e ajuda-lo a recomeçar.

17°. Porque o brasil está dentro dos padrões internacionais.

São minoria os países que definem o adulto como pessoa menor de 18 anos. Das 57 legislações analisadas pela ONU, 17% adotam idade menor do que 18 anos como critério para a definição legal de adulto.

Alemanha e Espanha elevaram recentemente para 18 a idade penal e a primeira criou ainda um sistema especial para julgar os jovens na faixa de 18 a 21 anos.

Tomando 55 países de pesquisa da ONU, na média os jovens representam 11,6% do total de infratores, enquanto no Brasil está em torno de 10%. Portanto, o país está dentro dos padrões internacionais e abaixo mesmo do que se deveria esperar. No Japão, eles representam 42,6% e ainda assim a idade penal no país é de 20 anos.

Se o Brasil chama a atenção por algum motivo é pela enorme proporção de jovens vítimas de crimes e não pela de infratores.

18°. Porque importantes órgãos têm apontado que não é uma boa solução.

O Unicef expressa sua posição contrária à redução da idade penal, assim como à qualquer alteração desta natureza. Acredita que ela representa um enorme retrocesso no atual estágio de defesa, promoção e garantia dos direitos da criança e do adolescente no Brasil. A Organização dos Estados Americanos (OEA) comprovou que há mais jovens vítimas da criminalidade do que agentes dela.

O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) defende o debate ampliado para que o Brasil não conduza mudanças em sua legislação sob o impacto dos acontecimentos e das emoções. O CRP (Conselho Regional de Psicologia) lança a campanha Dez Razões da Psicologia contra a Redução da idade penal CNBB, OAB, Fundação Abrinq lamentam publicamente a redução da maioridade penal no país.

Mais de 50 entidades brasileiras aderem ao Movimento 18 Razões para a Não redução da maioridade penal.

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Fonte: Contee com informações do  Movimento Contra a Redução da Maioridade Penal

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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I Seminário Internacional Cultura da Violência Contra as Mulheres

A coordenadora da Secretaria de Comunicação Social da Contee, Cristina de Castro, está participando hoje (20) e amanhã (21) do I Seminário Internacional Cultura da Violência Contra as Mulheres. O evento, que acontece no Sesc Pinheiros, em São Paulo, reúne especialistas, ativistas e representantes de organismos e instituições nacionais e internacionais. O objetivo é provocar um debate inédito, aprofundado e propositivo sobre a cultura da violência contra as mulheres, em suas diversas formas e abordagens, para que seja alcançado um pacto global de não tolerância à perpetuação da violação dos direitos humanos das mulheres.

O evento terá transmissão ao vivo pelo site http://www.scovaw.org/pt-BR. Veja abaixo a programação:

Quarta-feira, 20 de maio:

9h – Credenciamento

10h – Abertura

MENSAGENS EM VÍDEO:
PRESIDENTA DA REPÚBLICA DO BRASIL DILMA ROUSSEFF
SECRETÁRIO-GERAL DA ONU BAN KI-MOON
SUBSECRETÁRIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS E DIRETORA EXECUTIVA DA ONU MULHERES PHUMZILE MLAMBO-NGCUKA

FALAS DE REPRESENTANTES DAS ORGANIZAÇÕES REALIZADORAS:
DIRETORA EXECUTIVA DO INSTITUTO PATRÍCIA GALVÃO JACIRA VIEIRA DE MELO
DIRETOR EXECUTIVO DO INSTITUTO VLADIMIR HERZOG IVO HERZOG
SUPERINTENDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETOR REGIONAL DO SESC SÃO PAULO EM EXERCÍCIO LUIZ DEOCLÉCIO MASSARO GALINA
REPRESENTANTE DA ONU MULHERES NO BRASIL NADINE GASMAN
REPRESENTANTE DA FUNDAÇÃO FORD NO BRASIL NILCÉA FREIRE
MINISTRA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES DA PRESIDÊNCIA ELEONORA MENICUCCI

11h – Palestra de abertura

MINISTRA CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA, VICE-PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

11h30 – Palestra 1: Panorama Global das Culturas de Violência contra as Mulheres

LORI HEISE, PROFESSORA TITULAR DA LONDON SCHOOL OF HYGIENE & TROPICAL MEDICINE, APRESENTARÁ UMA ANÁLISE SOBRE A PREVALÊNCIA DA VIOLÊNCIA POR PARCEIRO ÍNTIMO EM DIFERENTES PAÍSES

12h – Almoço

13h45 – Apresentação do Humaniza Redes – Pacto Nacional de Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos na internet

14h – Painel 1: Perspectivas propositivas para uma Cultura de Não-Violência contra as Mulheres:

MODERADORA ANA FLAVIA D’OLIVEIRA, DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA DA FACULDADE DE MEDICINA DA USP, COORDENOU NO BRASIL O ESTUDO MULTIPAÍSES DA OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE) SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA AS MULHERES NA PERSPECTIVA DA SAÚDE

1)LUIZA BAIRROS, EX-MINISTRA DA SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, É MESTRE EM CIÊNCIAS SOCIAIS PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA E DOUTORA EM SOCIOLOGIA PELA UNIVERSIDADE DE MICHIGAN

2)FLÁVIA PIOVESAN, PROCURADORA DO ESTADO DE SÃO PAULO, É ESPECIALISTA EM DIREITOS HUMANOS, DIREITO CONSTITUCIONAL E DIREITO INTERNACIONAL E DEFENSORA DOS DIREITOS HUMANOS E DAS MULHERES

3)RITA LAURA SEGATO, PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA NA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. ASSESSORA DA FUNAI (FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO) PARA A REALIZAÇÃO DE TRABALHOS COM MULHERES INDÍGENAS PARA DIVULGAR A LEI MARIA DA PENHA SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

14h40 – Moderadora dialoga com painelistas

15h10 – Comentários, perguntas & respostas

15h40 – Palestra 2: Juventude e a Cultura da Violência contra as Mulheres

MARAI LARASI, ATIVISTA DA ÁREA DE VIOLÊNCIA DE GÊNERO, ATUA NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES E ADOLESCENTES EM GRUPOS MARGINALIZADOS. É DIRETORA EXECUTIVA DA ONG IMKAAN, QUE TEM COMO OBJETIVO ACABAR COM A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES E JOVENS NEGRAS, REFUGIADAS E MINORIAS ÉTNICAS, E PRESIDENTE ADJUNTA DA END VIOLENCE AGAINST WOMEN COALITION

16h – Painel 2: Elementos para uma Cultura de Não-Violência contra as Mulheres entre Jovens

MODERADORA JULIANA DE FARIA, JORNALISTA E BLOGUEIRA FEMINISTA, EDITORA DO BLOG THINK OLGA E COORDENADORA DA CAMPANHA CHEGA DE FIU-FIU

1)MARIA LUIZA HEILBORN, PROFESSORA ASSOCIADA DO INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (IMS/UERJ) E PESQUISADORA DO CLAM (CENTRO LATINO-AMERICANO EM SEXUALIDADE E DIREITOS HUMANOS) DO IMS/UERJ

2)MATTHEW GUTMANN, PROFESSOR DE ANTROPOLOGIA NA BROWN UNIVERSITY; PESQUISADOR SOBRE MASCULINIDADES NO COLÉGIO DE MÉXICO

3)HELOÍSA BUARQUE DE ALMEIDA, PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA DA FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (FFLCH/USP), PESQUISADORA ESPECIALISTA EM GÊNERO E VIOLÊNCIA

16h40 – Moderadora dialoga com painelistas

17h20 – Comentários, perguntas & respostas

18h – Encerramento do primeiro dia

Quinta-feira, 21 de maio:

9h – Credenciamento

10h – Palestra 3: O Impacto dos Meios de Comunicação na Cultura da Violência contra as Mulhere

ROZ HARDIE, CEO DA OBJECT, ORGANIZAÇÃO FEMINISTA DO REINO UNIDO QUE PROMOVE UMA CAMPANHA PERMANENTE PARA DESCONSTRUIR O SEXISMO E A CULTURA DE OBJETIFICAÇÃO DAS MULHERES NA MÍDIA

FÁTIMA PACHECO JORDÃO, SOCIÓLOGA FORMADA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, ESPECIALISTA DE OPINIÃO SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NO BRASIL

10h20 – Painel 3: O Papel da Mídia na Desconstrução da Cultura de Violência contra as Mulheres

MODERADORA JACIRA VIEIRA DE MELO, DIRETORA DO INSTITUTO PATRÍCIA GALVÃO E ESPECIALISTA EM DIREITOS DAS MULHERES NAS PERSPECTIVAS DA COMUNICAÇÃO E DA MÍDIA

  • 1)GUILHERME CANELA, ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA O MERCOSUL E CHILE DA UNESCO
  • 2)BEATRIZ ACCIOLY, PESQUISADORA DO NÚCLEO DE ESTUDOS SOBRE MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA DO DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA DA FFLCH/USP, É ESPECIALISTA EM VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NA INTERNET

11h – Moderadora dialoga com painelistas

11h30 – Comentários, perguntas & respostas

12h – Almoço

13h45 – Apresentação da pesquisa realizada pelo “Énois Inteligência Jovem”, com meninas de 14 a 24 anos, sobre violência contra as mulheres e a desigualdade de gênero

14h – Palestra 4: Por uma Cultura de Respeito aos Direitos Humanos das Mulheres

TRACY ROBINSON, RELATORA SOBRE OS DIREITOS DAS MULHERES DA COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS DA OEA (ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS)

14h30 – Painel 4: Desafios para Mudar a Cultura da Violência contra as Mulheres

MODERADORA JACQUELINE PITANGUY, COORDENADORA EXECUTIVA DA ONG CEPIA – CIDADANIA, ESTUDO, PESQUISA, INFORMAÇÃO E AÇÃO, É MEMBRO DO CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA MULHER (CNDM)

  • 1)ELA WIECKO, SUBPROCURADORA-GERAL DA REPÚBLICA, É PROFESSORA ASSOCIADA NA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
  • 2)LETICIA CUFRÉ MARCHETTO É PSICÓLOGA E PESQUISADORA DA UNIVERSIDAD VERACRUZANA (MÉXICO). ATUALMENTE COORDENA O PROJETO DE FORTALECIMENTO DO TECIDO SOCIAL EM ÁREAS COM ALTOS ÍNDICES DE MARGINALIDADE E VIOLÊNCIA DA CIDADE DO MÉXICO, IMPLEMENTADO PELA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO GOVERNO DA CIDADE
  • 3)APARECIDA GONÇALVES, SECRETÁRIA NACIONAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES DA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES DA PRESIDÊNCIA
  • 4)SILVIA PIMENTEL , INTEGRANTE DO COMITÊ DE ACOMPANHAMENTO DA CONVENÇÃO PARA A ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO CONTRA AS MULHERES (CEDAW) DA ONU
  • 5)LEILA LINHARES BARSTED, REPRESENTANTE BRASILEIRA NO MESECVI, O MECANISMO DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DA CONVENÇÃO INTERAMERICANA PARA PREVENIR, PUNIR E ERRADICAR A VIOLÊNCIA CONTRA MULHER, A CONVENÇÃO DE BELÉM DO PARÁ

15h20 – Moderadora dialoga com painelistas

15h50 – Comentários, perguntas & respostas

16h30 – Por um Pacto de Não-Tolerância à Cultura de Violência contra as Mulheres

NA ÚLTIMA SESSÃO DO SEMINÁRIO, AS PESSOAS E ORGANIZAÇÕES PRESENTES IRÃO APROVAR E ASSINAR O DOCUMENTO “DIGA NÃO À CULTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES”, QUE SINTETIZARÁ AS QUESTÕES APRESENTADAS E AS AÇÕES A SEREM TOMADAS PELOS DIFERENTES ATORES SOCIAIS PARA O ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES.

O DOCUMENTO APROVADO SERÁ COMPARTILHADO EM NÍVEL INTERNACIONAL POR MEIO DA MÍDIA E DAS REDES SOCIAIS E ENTREGUE A TODOS OS SETORES E NÍVEIS DO GOVERNO BRASILEIRO E DOS ORGANISMOS INTERNACIONAIS.

18h – Encerramento do Seminário

 

 

Fonte: Contee / I Seminário Internacional Cultura da Violência Contra as Mulheres

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Contee convoca mobilização durante sessão temática sobre terceirização

O Senado realizará uma sessão temática para debater a terceirização nesta terça-feira, 19, às 11 h. A discussão sobre o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015, que regulamenta e expande a terceirização no país, será aberta à sociedade civil.

Foram convidados para o debate Manoel Dias, ministro do Trabalho e Emprego; Helder Santos Amorim, procurador do Ministério Público do Trabalho; Hélio Zylberstajn, professor do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Relações Industriais e especialista em Economia do Trabalho.

Apesar de o Senado afirmar que o debate reunirá especialistas e representantes de trabalhadores e patrões, pela lista presenças, as forças estão desequilibradas. Isso porque as entidades patronais estarão representadas por Clésio Andrade, presidente da Confederação Nacional do Transporte; Paulo Skaf, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp); e Paulo Tigre, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Enquanto isso, os trabalhadores serão representados apenas por Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Miguel Torres, da Força Sindical, também estará presente, mas a central traiu os trabalhadores e apoiou a precarização dos direitos trabalhistas aprovada na Câmara.

Por isso, a Contee convoca todas as entidades filiadas que não puderem estar presentes a intensificar a mobilização virtual, através de mensagens enviadas aos senadores pelo canal Fale com o Senado.

Além da carta aberta enviada na semana passada, a Confederação, que marcará presença na sessão, também distribuirá uma nota pública contra a terceirização.

Fonte: Contee com informações da Agência Senado

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Entenda como funciona a terceirização em menos de um minuto e meio

Esta animação divulgada ontem pela Carta Capital explica bem como funciona a terceirização. Assista aqui!

 

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Fonte: Contee / Carta Capital

 

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Flávia M. de Souza

Mídia e Relacionamento do Sinpro Goiás

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Pense coletivo. Sindicalize-se!

A Contee relançou ontem (6), nas redes sociais, a campanha nacional de sindicalização “Sindicalize-se. Pense coletivo”. A primeira fase da campanha foi lançada no segundo semestre de 2013 e sua reedição foi aprovada na última reunião da Diretoria Plena, realizada no mês passado em São Paulo. A motivação continua sendo a mesma: só com a representatividade fortalecida é possível garantir direitos e conquistas aos professores e técnicos administrativos. E, para tanto, é de fundamental importância o envolvimento de toda a categoria nessa luta, sobretudo no atual contexto de ataques aos direitos dos trabalhadores e ao próprio movimento sindical, como o que caracteriza o Projeto de Lei 4.330/04, da terceirização.

AA BB CC DD

 

“A Importância da campanha é cada vez mais enraizar a Confederação na base e nos locais de trabalho. Levar o movimento sindical para dentro da escola, para dentro da sala de aula, para o dia a dia dos professores e técnicos administrativos, e abrir espaço de conscientização e de formação política”, destaca o coordenador da Secretaria de Organização Sindical da Contee, José Ribamar Barroso. “O mote da campanha é ‘Pense coletivo. Sindicaliza-se’. O pensamento coletivo é imprescindível, pois é preciso unidade na nossa luta para enfrentar a privatização do ensino, a mercantilização. A campanha é fundamental por ser um instrumento de luta, sobretudo, neste contexto político que estamos vivendo, de ameaças aos direitos trabalhistas, mas também em que a própria forma de organização sindical está sendo questionada. O que propomos é dar condição ao professor e ao técnico administrativo de fazer uma escolha pela luta de classe, pelo coletivo”, acrescenta.

Os novos materiais da campanha de sindicalização estão disponíveis abaixo e na aba Campanhas, do Portal da Contee. Os materiais antigos também continuam disponíveis na mesma aba. Cada sindicato precisa apenas acrescentar seu logotipo, seu nome e sua realidade.

A valorização de quem trabalha com educação começa por você! Sindicalize-se!

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Conferência Regional da Internacional da Educação para América Latina

Começou hoje (6), em Santiago, no Chile, a X Conferência Regional da Internacional da Educação para América Latina (Ieal). A atividade conta com 242 participantes de 36 sindicatos de 19 países latino-americanos, entre os quais a coordenadora da Secretaria de Políticas Internacionais da Contee, Maria Clotilde Lemos Petta, a coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais, Adércia Bezerra Hostin dos Santos, e o coordenador da Secretaria-Geral, Cássio Filipe Galvão Bessa.

Durante a abertura da Conferência, trouxeram sua saudação Jayme Gajardo, presidente do sindicato anfitrião, o Colégio de Professores do Chile, a vice-ministra da Educação do Chile, Valentina Quiroga, João Felício, presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI) e Fred van Leeuwen, secretário-geral da Internacional da Educação (IE). Em sua saudação, o presidente do Comitê Regional da Ieal, Hugo Yaski, declarou: “Na América Latina, temos nações porque não soubemos ter pátria. A unidade da América Latina tem que ser uma bandeira de luta, um norte e um objetivo dos trabalhadores e trabalhadoras da educação de todos os países”.

A X Conferência Regional é uma atividade estatutária da IE e caberá aos delegados/as das organizações afiliadas eleger a diretoria da região para o período 2015-2019. Ao final da conferência, que termina da próxima sexta-feira (8), será anunciada a nova formação do Comitê Regional. Oportunamente esta conferência homenageia a companheira Stella Maldonado, professora, líder sindical e eterna defensora da educação pública, que era membro do Comitê Executivo Mundial da Internacional da Educação e secretária-geral da Ctera – Confederação de Trabalhadores da Educação da Argentina e que faleceu no ano passado.

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 Fonte: Contee com informações e fotos de Jordana Mercado/ CNTE

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Boletim: Reforma Política Democrática e Eleições Limpas

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O projeto de iniciativa popular da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas apresenta uma proposta de representação política mais identificada com a sociedade. Conheça mais sobre o projeto no nosso site e nas nossas redes sociais

 

Quer ajudar? Assista aqui o video e veja como contribuir com o projeto.

 

OAB/Goiás discute combate a corrupção e recolhe 1,2 mil assinaturas

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de Goiás (OAB-GO) recebeu dirigentes e representantes de várias entidades civis, semana passada, para discutir ações conjuntas de combate à corrupção. Na ocasião, o presidente da OAB-GO, Enil Henrique de Souza Filho, anunciou que a seccional já conseguiu 1, 2 mil assinaturas para o projeto de Reforma Política Democrática e Eleições Limpas. Continue a ler aqui.

Já conhece nossas propostas?

 

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiá