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Movimentos ocupam Brasília contra a PEC de Temer

A votação em primeiro turno da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55 no Senado nesta terça-feira (29), em Brasília, reunirá caravanas de trabalhadores, estudantes e segmentos do movimento social na capital federal. A manifestação denuncia a PEC 55, que simboliza uma sentença de morte para a educação e a saúde públicas, entre outras áreas.

ocupabras103826Encaminhada por Michel Temer para o Congresso, a PEC 55, antiga PEC 241, impõe um teto de gastos por 20 anos para as despesas primárias que são saúde, educação, assistência social e pode alcançar também moradia, saneamento e transporte.

Mesmo que a arrecadação cresça os recursos para essas áreas permanecem sendo calculados apenas pela inflação do ano anterior. Por exemplo, se a PEC entrar em vigor em 2017, o Orçamento disponível para gastos será o mesmo de 2016, acrescido da inflação daquele ano.
O economista João Sicsú explicou que são dois os gastos que o governo mantém: as despesas primárias e as despesas com o pagamento de juros da dívida pública. Segundo ele, o déficit propagado por Temer é resultado dos gastos “elevadíssimos” com o pagamento de juros.

 
pec-241_midia-ninja_corte103828“A PEC desmontará o Estado brasileiro e suas políticas sociais pelo simples fato de que o que necessitamos são mais gastos per capita em diversas áreas, com destaque para saúde e educação”, argumentou Sicsú. 

 
Educação a menos
De acordo com ele, estimativas apontam que haverá uma redução de 6% no gasto per capita nas duas áreas. Significa que a PEC de Temer ilude ao sugerir a proposta como a única saída quando ela, na verdade, vai na contramão do que o país necessita.
Livreto explicativo da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) confirma que a PEC simboliza a inviabilização de políticas sociais em todas as áreas.
“Para se ter uma ideia, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), caso essa PEC estivesse em vigor desde 2002, o governo federal teria investido 47% menos em educação do que investe atualmente, totalizando R$ 377 bilhões que deixariam de ser aplicados. Já na saúde teríamos menos 26%, quase R$ 300 bilhões a menos”, diz trecho do livreto da entidade.

 
Mobilização estudantil
15178248_1823009971321467_2870936685001191076_n103825Tem feito diferença a resistência que vem da educação às medidas de Temer, entre elas a Medida Provisória 746 de Reforma (ou Deforma, como dizem os estudantes) do Ensino Médio. Além dos trabalhadores da área, os estudantes prometem lotar a esplanada dos ministérios nesta terça-feira com delegações e caravanas de norte a sul denunciando o desmonte da educação.
Para a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, a medida congela o futuro dos estudantes e a educação brasileira. “O passo seguinte será a tentativa de privatização, de cobrança de mensalidades, por isso nós lutamos com toda a garra contra a PEC 55″, ressaltou.
As caravanas de estudantes foram organizadas pela UNE, que realizou inscrições para os interessados em participar da ocupação de Brasília contra a PEC. Foram dois mil inscritos vindo de universidades federais, estaduais, instituições particulares e escolas de todo o país.

 
Do Oiapoque ao Chuí
photo416071293649135886-768x432103827Do Pará até Brasília são 36 horas de viagem. Segundo informações do site da União Nacional dos Estudantes (UNE), doze ônibus saíram do estado para ocupar Brasília. Hebert Brito, direto da Une, contou que o clima entre os que conseguiram vir é de entusiasmo.
“Muita gente não conseguiu ir e teve que ficar no Pará mesmo para lutar pelos nossos sonhos”, informou que havia mais interessados do que vagas nos ônibus.
“Nós construímos as ocupações para sair da normalidade e mostrar que somos contra a 55 e a MP do Ensino Médio. Ocupar Brasília amanhã é mais um passo nessa luta, mostrar para o Senado e para o governo que está tendo resistência e vamos barrar essas medidas”, declarou ao site da UNE, o estudante de história da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e diretor da União Estadual dos Estudantes Livre/RS, Airton Silva
Os estudantes que vieram de Porto Alegre enfrentaram um temporal no início da viagem. São cinco ônibus em direção a Brasília com os estudantes da capital gaúcha.
“A expectativa é que mais de 25 mil estudantes venham para Brasília, junto com trabalhadores em educação e todos os setores que resistem, nos últimos meses, contra o golpe e aos ataques dos direitos trabalhistas e sociais”, enfatizou Camila Lanes, presidenta da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), que ao lado da UNE e Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG) estão coordenando a mobilização estudantil.

 
Prejuízos ilimitados
Para o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, a aprovação da PEC 55 acabará com a política de valorização do salário mínimo, os investimentos sociais, os concursos públicos, a indexação das aposentadorias ao salário mínimo, entre outros fatores negativos à população.
“Quem mais sofre com isso é o povo. Esse governo vai se revelando cada vez mais a serviço dos interesses do grande capital, da mídia oligopolista e de todo esse sistema vicioso”, afirmou Araújo. A CTB convocou os sindicatos da base para apoiar o ato desta terça-feira.
15252630_1096047910493378_4671889222152157903_o103824João Paulo Ribeiro, diretor do servidor público da CTB e da base da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior (Fasubra) afirmou que é necessário transformar a unidade em ação.
“A unidade dos trabalhadores, dos estudantes, das entidades trará vitória positiva para toda a sociedade. O momento é decisivo. É preciso transformar a unidade em ação em escolas, universidades, praças. A participação de todos é decisiva neste momento crucial”, completou João Paulo.
Segundo ele, os movimentos têm se revezado em ações nos aeroportos abordando os senadores para que votem pela rejeição da PEC 55. Assim como os estudantes trabalhadores da educação também se encaminham para Brasília em caravanas.

 
São Paulo

Na capital paulista, movimentos sociais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam ato no Masp contra a PEC 55 a partir das 17h. No domingo (27), ato realizado pela Frente Povo Sem Medo reuniu cerca de 40 mil pessoas na avenida Paulista protestando contra a proposta e reivindicando a saída de Michel Temer da presidência.

 


SERVIÇO

Marcha contra a PEC 55
16h Concentração no Museu da República

17h Marcha rumo ao Congresso

 

 

Fonte: Portal Vermelho

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Entidades marcam presença no Dia Nacional de Lutas nesta sexta-feira e Contee convoca para a Marcha contra a PEC 55 no dia 29

A luta contra a Proposta de Emenda à Constituição 55 (ex-PEC 241) é um dos maiores obstáculos que se impõem hoje à nossa luta em defesa da educação e dos/as trabalhadores/as. Como a unidade de todos/as é essencial nessa batalha, a Contee convoca todas as entidades filiadas a participar, na próxima terça-feira, 29 de novembro, do movimento #OcupaBrasília e da Marcha contra a PEC 55. Nesse dia, está prevista a votação da PEC no Senado Federal.

A Confederação, juntamente com as outras entidades que fazem parte do Comitê Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública e com as organizações que integram as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, vai se concentrar às 16h em frente ao Museu da República. De lá, às 17h, sairemos em marcha rumo ao Congresso Nacional.

Dia Nacional de Lutas

Nesta sexta, (25) também foi um Dia Nacional de Lutas, com a realização de greves, paralisações e manifestações em todo o Brasil. A paralisação nacional teve como eixos de luta: em defesa da saúde e educação, contra a PEC 55 e a reforma do ensino médio; em defesa da aposentadoria, contra a reforma da Previdência; em defesa dos direitos e contra a reforma trabalhista; e em defesa do emprego e pela redução da jornada de trabalho sem redução salarial.

Gilson 25 de novembro

Em Belo Horizonte, o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, participou da manifestação. “Governo golpista de Temer desempregou 2,5 milhões de trabalhadores, enfiou o país numa grande recessão e destrói os direitos trabalhistas e do povo”, postou em seu perfil no Facebook.

Entidades filiadas à Contee também marcaram presença nas ruas de suas cidades. Três exemplos disso são os dos Sinpros Alagoas, Goiás e Pernambuco:

 

 

 

ALAGOAS

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GOIÁS

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No Recife, capital pernambucana, o Sinpro PE convocou a categoria para o ato na Praça do Derby, onde, segundo o presidente do sindicato, Helmilton Bezerra, os trabalhadores e trabalhadoras repudiaram o maior ataque e roubo de direitos trabalhistas da história e o avanço da direita contra as conquistas trabalhistas.

Já o diretor da Plena da Contee e vice-presidente do Sinpro/AL, José Nivaldo Cardoso Mota, enviou à Confederação fotos das manifestações da categoria no estado. Em Arapiraca, pela manhã, trabalhadores e estudantes saíram em passeata pelas ruas. Já à tarde foi realizado um ato político-cultural em Maceió.

Por sua vez, em Goiânia, foi realizado ato na Praça de Bandeirante, seguido de passeata pelas principais ruas da cidade.

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Fonte: Contee

 

 

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Contra a MP do ensino médio e a mercantilização da educação básica

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A comissão especial que analisa a medida provisória sobre a reforma do ensino médio (MP 746/16) — presidida pelo deputado Izalci (PSDB-DF), exímio defensor dos interesses privados no ensino — realizou, desde terça-feira (22), três audiências públicas para debater o assunto. Na mesma semana, o noticiário econômico encheu-se de notícias sobre educação.

Só o jornal Valor Econômico publicou três matérias sobre o setor nos últimos dias: na terça, foi noticiado que a gestora de recursos britânica Actis está em negociações avançadas para a venda de sua participação de 37% da Cruzeiro do Sul Educacional, numa transação avaliada em R$ 500 milhões; também na terça, outra informação dava conta de que grupo espanhol Prisa, dono do jornal “El País”, está vendendo seu principal negócio, a editora de livros Santillana Educación e que, na busca por interessados no Brasil, uma das companhias sondadas é a Kroton, maior grupo de ensino superior privado do país e que atua em educação básica por meio do sistema de ensino Pitágoras; já hoje foi publicado que a Somos Educação está analisando a possibilidade de levantar recursos para sua expansão dos próximos anos com uma nova oferta primária de ações e que a companhia, controlada pela gestora Tarpon, esteve reunida nas últimas semanas com vários investidores estrangeiros.

As questões estão interligadas. Mesmo diante da alardeada crise econômica, o mercado segue aquecido no setor educacional e a mercantilização, financeirização e desnacionalização — denunciadas há anos pela Contee em relação ao ensino superior — avançam com cada vez mais apetite sobre a educação básica. Basta ver que todas as empresas citadas nas três matérias do Valor Econômico têm braços nesse setor e mesmo a Cruzeiro do Sul, que atua no ensino superior, oferece cursos técnicos de nível secundário através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Mas o que a reforma do ensino médio imposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer tem a ver com isso? A relação é direta. Como aponta o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, a MP 746 representa um passo definitivo em direção à privatização da educação brasileira. Isso porque todas as propostas incluídas na medida provisória, do ensino integral até a suposta flexibilização do currículo — passando, de um lado, pela exigência da língua inglesa e, por outro, pela redução de matérias obrigatórias com a possibilidade de o gestor definir a grade de acordo com seus interesses — enfrentam, em contrapartida, a redução dos repasses dos Ministério da Educação para o estados e para o Distrito Federal, já que a tal “política de fomento” só durará quatro anos. Sem investimentos do poder público, portanto, a porta fica escancarada para a iniciativa privada.

Educação não é mercadoria. Esse não é apenas o lema de uma campanha da Contee, mas a máxima da própria atuação da entidade ao longo de seus 26 anos de existência em defesa do fortalecimento da educação pública e da regulamentação do ensino privado com as mesmas exigências legais aplicadas à escola pública. Nossa mobilização contra a MP do ensino médio faz parte da nossa luta para que a educação seja de fato tratada como bem público, de responsabilidade do Estado e direito de cada cidadão/ã.

 

Fonte: Contee

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Em defesa dos direitos trabalhistas: Contee participa de reuniões com presidentes do TST e da ANPT

Diretores e assessores jurídicos da Contee participaram de duas reuniões importantes nesta quarta-feira (23) em defesa de interesses dos trabalhadores. A primeira foi com o ministro Ives Gandra Martins Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Já a segunda foi com o presidente da Associação Nacional dos procuradores do Trabalho (ANPT), Ângelo Fabiano Farias da Costa.

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A Confederação foi representada nos encontros por seu coordenador-geral, Gilson Reis, e pelos diretores João Batista da Silveira (Secretaria de Assuntos Jurídicos), Rodrigo Pereira de Paula (Secretaria de Assuntos Institucionais) e Alan Francisco de Carvalho (Secretaria de Comunicação Social), além dos advogados José Geraldo de Santana Oliveira e Adailton da Rocha Teixeira.

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Na pauta, foram discutidos temas de interesse da categoria — já debatidos no Coletivo Jurídico e em reuniões da Diretoria — e que estão na agenda política da Contee. Isso inclui assuntos como a suspensão da ultratividade das normas coletivas, a terceirização, os ataques aos trabalhadores e as recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre questões trabalhistas. Tanto ao TST quanto à ANPT foram entregues documentos com posicionamentos da Confederação.WhatsApp Image 2016-11-23 at 21.17.13

Informações mais detalhadas sobre as reuniões serão enviadas em breve às entidades filiadas.

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Fonte: Contee

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20 de novembro: Que a Consciência Negra seja celebrada todos os dias

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Neste domingo, 20 de novembro, é celebrado no Brasil o Dia da Consciência Negra. A data é a mesma da morte de Zumbi dos Palmares — último líder do maior dos quilombos do período colonial — e, justamente por isso, faz alusão à resistência dos negros contra a escravidão e a todo sofrimento causado a eles não apenas durante esse triste período da história. Sofrimento que, infelizmente, ainda hoje, continua sendo infligido pelo racismo, a desigualdade e a discriminação.

Este é, portanto, um dia dedicado à luta pela igualdade racial, pela liberdade e pelo fim do preconceito, batalhas que são caras à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee). Essa é uma luta que não se restringe a este domingo, mas que faz parte de nossas tarefa diária na defesa de um país justo.

Como, neste ano, o Dia da Consciência Negra coincide com o dia de descanso da maioria dos brasileiros e brasileiras, o Portal da Contee aproveita para compartilhar abaixo uma lista de filmes que podem contribuir para nossa atuação, enquanto educadores e educadoras, na construção de uma educação livre de racismo, homofobia, sexismo, ou seja, uma educação que ajude na transformação da sociedade para que esta seja justa, fraterna e igualitária.

 

1) Olhos azuis

https://vimeo.com/67460531

 

2) Chacinas nas periferias

https://www.youtube.com/watch?v=53rQggrAouI

 

3) The Colour of Money — A História do Racismo e do Escravismo

https://www.youtube.com/watch?v=0NQz2mbaAnc

 

4) Raça Humana

https://www.youtube.com/watch?v=y_dbLLBPXLo

 

5) O negro no Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=zJAj-wGtoko

 

6) Ninguém nasce assim

https://www.youtube.com/watch?v=6H_xfUCLWBY

 

7) Racismo Camuflado no Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=zJVPM18bjFY

 

8) Negro lá, negro cá

https://www.youtube.com/watch?v=xPC16-Srbu4

 

9) Vidas de Carolina

https://www.youtube.com/watch?v=AkeYwVc2JL0

 

10) Negros dizeres

https://www.youtube.com/watch?v=yjYtLxiVQ7M

 

11) Mulher negra

https://www.youtube.com/watch?v=WDgGLJ3TPQU

 

12) Negro Eu, Negro Você

https://www.youtube.com/watch?v=lpT17VJpnX0

 

13)A realidade de trabalhadoras domésticas negras e indígenas

https://www.youtube.com/watch?v=s4UsjpFg2Vg

 

14) Espelho, Espelho Meu!

https://www.youtube.com/watch?v=44SzV2HSNmQ

 

15) Open Arms, Closed Doors

https://www.youtube.com/watch?v=uXqpOFBXjBs

 

16) The Brazilian carnival queen deemed ‘too black’ — A Globeleza que era negra demais

https://www.youtube.com/watch?v=3yp4Fg_eT_c

 

17) Boa Esperança – minidoc

https://www.youtube.com/watch?v=3NuVBNeQw0I

 

18) Você faz a diferença

https://vimeo.com/27014017#at=70

 

19) Memórias do cativeiro

https://www.youtube.com/watch?v=_Hxhf_7wzk0

 

20) Quilombo São José da Serra

https://www.youtube.com/watch?v=f0asl1-SpP4

 

21) 7%

https://www.facebook.com/usp7doc/

 

22) Menino 23

https://www.youtube.com/watch?v=4wmraawmw38

 

23) Pele Negra, Máscara Branca

https://www.youtube.com/watch?v=sQEwu_TJi0s

 

24) Introdução ao pensamento de Frantz Fanon

https://www.youtube.com/watch?v=mVFWJPXscm0

 

25) Invernada dos Negros

https://www.youtube.com/watch?v=TCyu-Tb6D1o

 

26) A negação do Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=jJFCEpc7aZM&list=PLIZ9Dyq1zKSpZhKAvbk3Pa-UxD9FoQ3Vw

 

27) Sua cor bate na minha

https://www.youtube.com/watch?v=gm-WjcZwgvg

 

28) História da Resistência Negra no Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=68AApIpKuKc

 

 

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Geral

Defesa dos direitos: centrais sindicais se unem e convocam mobilização e paralisações no dia 25

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Lideranças das principais centrais sindicais se reuniram na manhã desta quarta-feira 16, na sede do Dieese, em São Paulo, para debater e organizar a agenda deste “Novembro de Lutas”.

Na pauta, um balanço dos atos e paralisações realizados na última sexta-feira 11 em todo o país e organização dos próximos dias 25, o Dia Nacional de Lutas – com greves, paralisações e mobilizações, e 29, data da votação da Proposta de Emenda Constitucional 55 no Senado federal, em Brasília.

A reunião reafirmou a unidade do movimento sindical em torno de quatro temas que estão no cerne dos ataques aos direitos sociais e trabalhistas em curso no país atualmente. São eles: a defesa da aposentadoria e da previdência universal; a defesa da educação e da saúde e o repúdio à PEC 55; a denúncia das decisões do STF que vêm legislando contra os direitos da classe trabalhadora e a defesa do emprego e da redução de jornada sem diminuição de salário.

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Adilson Araújo (centro), Sérgio Nobre, da CUT (à esq.), João Carlos Gonçalves (Juruna) e Canindé Pegado, da UGT

“Querem quebrar a espinha dorsal do movimento sindical”

Presente na reunião, o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, afirmou que o fórum das centrais alinhou suas propostas para a construção do Dia Nacional de Lutas pelo Brasil contra a supressão de direitos, flexibilização e precarização.

E lembrou que existe uma tentativa de dividir o movimento sindical e fragilizá-lo. “Querem quebrar a espinha dorsal do movimento sindical, e nesse sentido o fortalecimento da unidade e o diálogo com as nossas bases será decisivo no processo de resistência e lutas”.

Araújo ainda indicou que “o que está posto é uma severa agenda de ataques contra a classe trabalhadora e a resposta unitária para esta conjuntura bastante adversa é resistir a todo custo”.

O presidente da CTB-SP, Onofre Gonçalves, destacou que na mobilização do dia 11 ficou claro que a “ficha está caindo” para muitas pessoas, que demonstraram interesse em saber mais sobre as mudanças na previdência, a proposta de teto de gastos (conhecida como PEC 55) e o que pode mudar com a reforma trabalhista. “É o momento de aprofundar o debate junto à classe trabalhadora”, afirmou.

Os dirigentes presentes foram unânimes em diagnosticar as atividades do dia 11 em todo o país como extremamente positivas – mais de dez categorias se mobilizaram e alguns estados surpreenderam com forte adesão e amplas paralisações na área naval e de transportes urbanos.

O dia 25 reúne condições de ser ainda maior que o dia 11. Na agenda do mês, também ficou definido o grande ato e vigília contra a Proposta de Emenda Constitucional 55 em Brasília, no dia 29, quando o Senado votará a proposta.

 

Serviço:

25/11 – Dia Nacional de Lutas – com greves, paralisações e mobilizações – em todo o país

29/11 – Dia de votação da PEC 55 no Senado federal – Brasília

 

Fonte: Portal CTB 

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Comitê Nacional de Luta em Defesa da Escola Pública aprova manifesto contra a PEC 55

O Comitê Nacional de Luta em Defesa da Escola Pública, do qual a Confederação faz parte — representada, na coordenação executiva, pela coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais, Adércia Hostin dos Santos — realizou uma plenária nesta quarta-feira (16) em Brasília, para debater a atual conjuntura política e educacional do país. Os dois principais temas debatidos foram a Medida Provisória 746, que impõe a reforma do ensino médio, e a Proposta de Emenda à Constituição 55 (ex-PEC 241), que congela por 20 anos os investimentos públicos e, com isso, inviabiliza todas as políticas sociais, incluindo o próprio Plano Nacional de Educação (PNE). Além disso, também foi discutida, além dessas duas matérias, a pauta do Legislativo que afeta a educação pública.

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A mesa que discutiu a reforma do ensino médio contou com a participação, além da Contee, da CNTE, da Ubes, da Une, dos Fóruns de EJA e da Contag. O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, reafirmou o posicionamento da Confederação contra a MP 746, que, sem qualquer diálogo com a comunidade escolar e a sociedade civil organizada, impõe uma reforma excludente, que destrói o pensamento crítico, rebaixa a formação, desvaloriza o magistério e ainda abre mais o caminho para a ingerência do setor privado na escola pública e o crescimento do processo de privatização da educação básica.

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Por sua vez, UNE, Fasubra, Mieib e Proifes compuseram a mesa sobre a PEC 55. Sobre essa matéria, o Comitê aprovou um manifesto rechaçando a retirada de recursos da educação e de todas as políticas sociais e foi dado um prazo até esta quinta-feira (17), às 14h, para as entidades que não estavam presentes e ainda quiserem aderir. Já a análise sobre a atuação do Poder Legislativo coube, em momentos diferentes, ao assessor parlamentar do Diap André Luís dos Santos e à senadora Fátima Bezerra (PT-RN).

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A última mesa contou com a participação de UNE, Ubes, CUT, CTB e Frente Brasil Popular. Depois, a palavra foi aberta às intervenções. A plenário aprovou o texto da convocatória unificada contra a PEC 55, contra a MP do ensino médio e contra a Lei da Mordaça. Também foi formada uma comissão organizadora para o ato #OcupaBrasília, que acontecerá no dia 29 de novembro. A próxima reunião do comitê será no dia 13 de dezembro. Nesse dia, deve ser aprovado um manifesto unitário em defesa da educação pública.

Leia abaixo o manifesto do Comitê Nacional de Luta em Defesa da Escola Pública contra a PEC 55:

Não à PEC 241 (hoje PEC 55)!

Uma perda de R$ 377 bilhões. Esse é o montante que, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a educação brasileira teria deixado de receber como investimento caso a Proposta de Emenda à Constituição 241 — ou PEC 55, como foi rebatizada no Senado Federal — tivesse sido aplicada no orçamento público brasileiro desde 2002. E esse é apenas um exemplo do impacto dessa proposta nos investimentos públicos sociais, incluindo as políticas em prol do desenvolvimento e do fortalecimento da educação pública, laica, gratuita, de qualidade social, democrática e inclusiva para nossas crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

A PEC 241/16, proposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer, quando ainda ocupava o cargo em condição interina, tem como explícito objetivo atender às exigências e expectativas do mercado financeiro, uma vez que, ao congelar despesas, exclui da lista qualquer limitação ao pagamento de juros da dívida pública (responsável por 80% do déficit público, conforme apontado pelo Conselho Federal de Economia). A justificativa é, supostamente, resgatar o “grau de investimento” que foi retirado do país pelas agências de risco — as mesmas que contribuíram para a crise mundial eclodida com a bolha imobiliária estadunidense e que já se arrasta há oito anos. Exigimos que seja revogada a alínea b do inciso II do §3º do art. 166 da Constituição Federal (CF), que impede o Congresso Nacional de alterar o montante destinado pelo Poder Executivo para o pagamento do serviço da dívida – um privilégio absolutamente inaceitável. Além disso, e mais gravemente, esse dispositivo espúrio foi inserido na CF de forma fraudulenta, sem que tivesse sido votado.

Em contrapartida, assegurados os juros que engordam os bolsos de banqueiros e rentistas, a PEC 55 estabelece um teto para o gasto público, que terá como limite a despesa do ano anterior corrigida apenas pela inflação (IPCA), sendo que a Constituição Federal de 1988 prevê que, no caso da educação, o investimento da União seja de 18% da arrecadação e de 25% pelos estados, Distrito Federal e municípios.

Ao se disfarçar de pretensa austeridade sob o argumento de que o país necessita dela para contornar a crise econômica, o que o texto faz é, na verdade, inviabilizar as políticas sociais em todas as áreas, incluindo saúde — provocando um desmonte completo do Sistema Único de Saúde (SUS) —, segurança pública, assistência social, valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, Previdência e, é claro, educação.

Em outras palavras, com vigência de até 20 anos — o tempo equivalente a nada menos do que cinco governos —, a matéria, se aprovada, torna inexequível a própria atuação do Estado brasileiro nos setores públicos essenciais para garantir direitos assegurados na Constituição. Ao invés de propor a alteração do modelo tributário, o governo golpista aplica um programa não eleito e opta por traçar um falso diagnóstico e que promoverá um desmonte das políticas sociais, dentre elas as políticas educacionais, penalizando sobretudo os mais pobres e acentuando ainda mais as desigualdades no Brasil. A mudança da Constituição Federal é um golpe contra a democracia, ao impedir os brasileiros de decidir democraticamente, por duas décadas, qual deve ser a presença do Estado nas áreas sociais.

A despeito de toda a argumentação enganosa do Executivo e de sua base no Legislativo, na defesa de que a PEC não afeta a saúde e a educação, o único motivo pelo qual essa suposta “contenção de gastos” por um prazo tão longo está sendo feita através de emenda constitucional, e não na própria lei orçamentária, é precisamente a suspensão das vinculações constitucionais vigentes — que determinam patamares mínimos de investimentos nesses setores —, eliminando quase irreversivelmente os avanços conquistados pela Constituinte, o que implicará a precarização e o aumento quase certo da privatização dos serviços públicos, atendendo aos interesses de vários grupos representados no Legislativo e no governo.

No caso específico das políticas educacionais, a aprovação da PEC 55 significará comprometer por completo as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado e sancionado em 2014 e que prevê a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no setor. Em se mantendo os efeitos da PEC 55, pode-se deduzir, a partir das projeções feitas pelo documento “Impactos do Novo Regime Fiscal”, produzido em agosto de 2016 pela Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, que o investimento em educação irá declinar para 5,5% do PIB em uma década; e será progressivamente reduzido até chegar a 4,5% do PIB, ao final de 20 anos. Ou seja: é não apenas a morte do PNE e de todo o esforço da sociedade civil para garantir sua aprovação, como, pior ainda, um imenso retrocesso, retornando-se aos níveis de investimento em educação praticados na década de 1990.

O que o governo golpista propõe na prática, com a PEC 55, agora no Senado Federal, é a destruição total de todas as conquistas sociais da população brasileira desde a redemocratização. Por isso, nós, entidades reunidas no Comitê Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública, registramos nosso posicionamento contrário à PEC 55, por vermos nela uma perda imensurável para o Brasil e o povo brasileiro, que será privado de seus direitos constitucionais básicos. Pelo desmonte que essa medida acarretará na educação, na saúde e em todas as políticas sociais, dizemos NÃO a essa Proposta de Emenda à Constituição e ao governo usurpador que a impõe.

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Brasília, 16 de novembro de 2016.
Comitê Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública

 

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Presidente do SINPRO GOIÁS participa de paralisação contra a PEC 55 nesta sexta-feira 11/11.

 

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Foto: Luciano Montalvão

Nesta sexta-feira 11/11 acontece em todo país paralisações e mobilizações contra a PEC 55 – a mesma PEC 241 aprovada na Câmara dos Deputados e que agora segue para aprovação no Senado. Essa proposta do Governo ilegítimo de Temer prevê o congelamento dos investimentos em Saúde e Educação por vinte anos.

Em Goiânia a concentração foi liderada pela Central dos Trabalhadores do Brasil- CTB, juntamente com o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS, aconteceu na Praça do Bandeirante, às 9h. O presidente do SINPRO GOIÁS, Prof. Railton Nascimento Souza participou da ação ao lado da presidente da CTB Goiás e diretora do SINPRO GOIÁS, Prof. Ailma Maria de Oliveira.

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Foto: Luciano Montalvão

Segundo Prof. Railton Nascimento Souza é preciso chamar a atenção da população para os efeitos que esta ação governamental pode ocasionar. “Ela ataca a seguridade social que é uma conquista fundamental da Constituição de 88, congela por vinte anos os investimentos em políticas públicas em Saúde, Educação, Segurança e isso não pode ser considerado algo positivo”, destaca.

Para a presidente da CTB Goiás Profa. Ailma, os resultados da ação foram positivos. “A unidade das centrais sindicais, dos movimentos sociais e dos estudantes prevaleceu neste grande ato contra a PEC da Morte”, comemora.

Profa. Ailma informa ainda que às 17h ocorre outra grande manifestação em Goiânia. Além disso, conta que “em diversas cidades do interior do estado também estão acontecendo grandes mobilizações”.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do SINPRO GOIÁS

Com informações do Portal CTB

 

 

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Membros do SINPRO GOIÁS e Contee participam de reunião da Diretoria da Fitrae-BC

O coordenador da Secretaria de Comunicação da Contee e secretário de Finanças do SINPRO GOIÁS, Prof. Alan Francisco de Carvalho, e o consultor jurídico da Confederação e do SINPRO GOIÁS, José Geraldo de Santana Oliveira, participaram no último sábado da reunião da Diretoria Plena da Fitrae-BC. A reunião foi conduzida pelo presidente da federação e secretário de Formação do SINPRO GOIÁS, Prof. Geraldo Profírio Pessoa, que também é diretor da Contee.

Na pauta, foram discutidas questões como as perspectivas e estratégias para as negociações salariais do próximo ano, o desenvolvimento da campanha “Bem educados” e as consequências das propostas dos governo Temer para os trabalhadores e trabalhadoras.

No encontro, a supervisora técnica do Dieese/GO, Leila Brito fez uma conferência sobre as tendências da economia brasileira no contexto atual de retrocessos aos direitos dos trabalhadores, como a PEC 241, a reforma da Previdência, dentre outros e, seu rebatimento sobre o processo negocial das categorias de professores e técnicos e auxiliares administrativos.

 

 

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Com informações da Contee