A restruturação proposta pela mantenedora da Universidade Católica de Brasília (UCB), através da contratação de uma empresa de consultoria que tentou implementar retrocessos pedagógicos e educacionais, trouxe o tema da autonomia universitária ao debate promovido na noite de ontem (27), no campus da instituição em Taguatinga. O ato público em defesa da autonomia universitária e da democracia na UCB, promovido pelo DCE e pelo Sinproep-DF, contou com a participação da Contee, a convite do sindicato.
A coordenadora da Secretaria de Comunicação Social da Confederação, Cristina de Castro, fez um apanhado histórico da luta entre o público e o privado e da forma como isso se refletiu na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases. A diretora também mencionou o fato de o setor privado enxergar “autonomia” como a permissão para fazer o que bem entender e destacou a importância da regulamentação da educação privada sob as mesmas exigências legais aplicadas à rede pública.
Durante o ato, foi apresentado o vídeo feito pela Contee na campanha “Educação não é mercadoria”. O diretor da Plena da Confederação e presidente do Sinproep-DF, Rodrigo Pereira de Paula, tratou, em sua fala, do processo de financeirização e desnacionalização do ensino superior. Sobre esse aspecto, Cristina ressaltou as lutas pela aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) e do Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes).
O ato também contou com a participação de Aldemario Araujo, conselheiro federal da OAB; Flavia Timm, professora do curso de Psicologia; Leda Gonçalves, professora do curso de Pedagogia; Luiz Delgado, professor do curso de Serviço Social, Argus Tenório, coordenador de Comunicação do DCE, e Guillia Bede, coordenadora-geral do DCE. Todos enfatizaram a luta interna que precisa ser fortalecida para assegurar a democracia e a autonomia que não existem na instituição.
Fonte: CONTEE
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Jorn. FERNANDA MACHADO
Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás