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Bolsas de mestrado nos EUA têm inscrições até o dia 31 deste mês

Profissionais que pretendem obter bolsas de mestrado profissional nos Estados Unidos têm prazo até o dia 31 deste mês para fazer a inscrição. Para concorrer, é necessário ser graduado em 17 áreas do conhecimento, entre as quais engenharias, biotecnologia, energias renováveis e produção agrícola sustentável. Estão previstas mil bolsas de estudos para 21 meses de atividades acadêmicas em tempo integral, com início das aulas em agosto e setembro deste ano.

Ao fazer a inscrição, o candidato pode indicar até três cursos de mestrado profissional de seu interesse em instituições de ensino norte-americanas, sem ordem de preferência. Para facilitar a escolha, a Chamada Pública nº 1/2013, do programa Ciência sem Fronteiras, relaciona os programas de mestrado oferecidos por 52 instituições.

Os profissionais que forem selecionados receberão bolsa de US$ 1.150 [R$ 2.733,8] durante 21 meses, terão custeadas as taxas escolares e benefícios como:

  • Auxílio-deslocamento de US$ 1.604 [R$ 3.813]
  • Auxílio-instalação de US$ 1,3 mil [R$ 3.090], em cota única
  • Auxílio adicional mensal de manutenção de US$ 400 [R$ 950] para estada em cidades de alto custo
  • Seguro-saúde, a ser pago diretamente à instituição de destino do bolsista, que providenciará a aquisição do benefício
  • Passagens aéreas de ida e volta em classe econômica.

Todos os pagamentos serão feitos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

 

Áreas — O candidato precisa ser brasileiro, ter concluído a graduação depois de 1998 ou ter previsão de terminar o curso antes de agosto próximo, apresentar teste de proficiência em língua inglesa, com a pontuação mínima indicada e relacionada na chamada pública. Devem ter ainda graduação em uma das áreas:

  • Engenharias e demais áreas tecnológicas
  • Ciências exatas e da terra
  • Biologia, ciências biomédicas e da saúde
  • Computação e tecnologias da informação
  • Tecnologia aeroespacial
  • Fármacos
  • Produção agrícola sustentável
  • Petróleo, gás e carvão mineral
  • Energias renováveis
  • Tecnologia mineral
  • Biotecnologia
  • Nanotecnologia e novos materiais
  • Tecnologias de prevenção e mitigação de desastres naturais
  • Biodiversidade e bioprospecção
  • Ciências do mar
  • Indústria criativa, com ênfase em produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação
  • Novas tecnologias de engenharia criativa.

 

O programa de mestrado profissional nos Estados Unidos integra o Ciência sem Fronteiras, programa do Ministério da Educação, criado há três anos, que concede bolsas de estudos para períodos da graduação e pós-graduação no exterior. Até o final de 2013 foram concedidas 60 mil bolsas, das quais 48 mil para cursos de graduação em instituições de educação superior de 40 países de todos os continentes. A meta do Ciência sem Fronteiras é fechar 2014 com 101 mil bolsas. Serão 75 mil garantidas pelo governo federal e 26 mil por empresas particulares.

Fonte: Portal MEC

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

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Brasil desperta interesse de universidades de ponta do exterior

corujinha-olhando

O crescimento no número de brasileiros que vão fazer graduação ou pós fora do país nos últimos anos está chamando a atenção das universidades estrangeiras, especialmente as de ponta. O aumento é tamanho que as instituições de fora resolveram abrir escritórios locais no Brasil. Só para se ter uma ideia, atualmente, segundo a Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais, são mais de 170 mil alunos brasileiros estudando no exterior, mais que o dobro do registrado há cinco anos. O objetivo dessas instituições é buscar atrair ainda mais alunos e fortalecer parcerias científicas com grupos de pesquisas nacionais. Somente nos últimos três anos, desembarcaram por aqui representações administrativas de importantes instituições alemãs, americanas, britânicas, entre outras nacionalidades.

Esse movimento de atração e envio de professores e alunos coloca o Brasil como participante ativo de uma das tendências que têm se mostrado mais fortes no ensino superior: a internacionalização do ensino. Tal aproximação, ao menos aqui, só fez crescer. Excluindo o escritório da Universidade Harvard, instalado em São Paulo há 7 anos, desde 2010 criaram base no país pelo menos outras 12 universidades estrangeiras. São elas: as universidades de Saint Gallen com sede na Suíça e a Livre de Berlim (ambas em 2010), a Universidade Autônoma do México (2011), a Notre Dame dos Estados Unidos e a Nova de Lisboa (as duas em 2012). Neste ano de 2013, foi a vez da Universidade do Sul da Califórnia, com escritório inaugurado em fevereiro, e logo em seguida, um mês depois, ocorreu a criação dos escritórios das universidades de Edimburgo e o anúncio da implantação de uma representação da Universidade de Colúmbia no Brasil. Todas as unidades, que são fixadas no Rio de Janeiro ou em São Paulo, funcionam como uma ponte que facilita o intercâmbio discente e docente do país para o exterior, e vice-versa.

Somam-se a essas instituições, a formalização de um convênio de parceria entre o Australian Centre – uma agência de intercâmbio especializada em pacotes de estudos para a Austrália, com sede em São Paulo – e o Grupo ATN (Australian Technology Network Universities, ou Rede de Universidades Australianas de Tecnologia, em português). Com esse acordo, o Australian Centre acabou se transformando no escritório local que representa as cinco instituições que integram o grupo ATN: a Universidade de Curtin, a Universidade Queensland de Tecnologia, a Universidade do Sul da Austrália, a Universidade Tecnológica de Sidney e a Universidade RMIT.

Para o especialista em educação Claudio de Moura Castro, ex-diretor geral da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a proliferação desses escritórios se justifica pelo interesse dessas instituições em “abrirem as portas” para os alunos e pesquisadores brasileiros. “Essas universidades de prestígio vêm ao país, basicamente, para estimular bons estudantes brasileiros a estudar no exterior e também para promover a vinda de professores estrangeiros para participar de pesquisas com cientistas brasileiros renomados. Elas não têm pretensão alguma de abrir uma filial para oferecer curso”, fala Castro, que integra o conselho da representação de Harvard em São Paulo.

De dentro para fora
Uma das razões para a implantação dessas representações estrangeiras é o programa Ciência Sem Fronteiras. Por essa iniciativa do governo federal, está prevista, até 2015, a concessão de 101 mil bolsas de estudos para universitários e pesquisadores realizarem intercâmbio no exterior. Até o momento, mais de 50 mil estudantes já obtiveram o auxílio. A bolsa anual que banca os estudos lá fora pode ultrapassar R$ 60 mil por aluno.

Australian Centre percebeu o potencial de troca do programa federal com as universidades australianas e tem dedicado especial atenção aos potenciais beneficiados pelo Ciência Sem Fronteiras. “As universidades do Grupo ATN são opções para universitários que queiram cursar uma graduação sanduíche com mensalidades e todas as despesas relacionadas ao intercâmbio pagas pelo governo brasileiro”, afirma, em nota, a agência de intercâmbio.

Segundo a diretoria de educação do Conselho Britânico, sediada na capital paulista e que abriga, entre outras instituições, o escritório da Universidade de Edimburgo, a criação do programa federal “aproximou” as universidades brasileiras e britânicas, tanto no âmbito de pesquisa conjunta quanto na concessão de intercâmbio de estudantes e professores. “O Conselho Britânico desenvolve um importante papel de aproximação sociocultural entre o Brasil e o Reino Unido desde 1945, e o Ciência sem Fronteiras veio a fortalecer ainda mais os laços acadêmicos entre os dois países. Temos atendido diariamente centenas de jovens estudantes brasileiros interessados em prestar o Ielts (exame de certificação em inglês) para estudar em universidades britânicas. A implantação deste programa já é um marco na história dos dois países”, diz, em nota, Claudio Anjos, diretor de exames do Conselho Britânico no Brasil.

Fonte: Sinpro RS, com informações de Porvir.

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Ciência sem Fronteiras concede 43.609 bolsas de estudo

O Programa Ciência sem Fronteiras concedeu 43.609 bolsas em graduação e doutorado-sanduíche, pós-doutorado, doutorado pleno e bolsa Jovens Talentos e Pesquisador Visitante, desde julho de 2011, quando foi lançado, o equivalente a 43,17% da meta. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (13) pelo MEC (Ministério da Educação). A meta do programa é oferecer, em quatro anos, 101 mil bolsas. Dessas, 26 mil são financiadas pela iniciativa privada.

O país com o maior número de bolsistas é os Estados Unidos, com 9.788. Em seguida, está a França, com 4.725; e o Canadá, com 4.428. Portugal, cujas bolsas foram suspensas no começo do ano e a procura era superior a dos demais países, está em sexto lugar, com 3.103 bolsas.

“Não vamos ter dificuldade em cumprir a meta do Ciência sem Fronteiras”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ele explica que a contagem do governo se dá pelas bolsas aprovadas e que nem todos os 43 mil estudantes estão no exterior.

Segundo Mercadante, “todas as bolsas serão concedidas até dezembro de 2014”, declarando que alguns desses estudantes vão embarcar para os países para os quais foram selecionados apenas em 2015. O programa, de acordo com o ministro, “é um dos maiores programas de bolsa de estudos do mundo e um dos programas mais bem avaliados por onde a gente passa pelo mundo”.

Um dos objetivos é que os estudantes aprendam uma segunda língua. Para que possam participar dos editais, que exigem proficiência em inglês, o MEC lançou o Programa Inglês sem Fronteiras, que oferece aulas online e presenciais, além da aplicação de testes para verificar o nível de inglês dos universitários brasileiros. De acordo com o MEC, são 453.804 alunos cadastrados no módulo online. Foram enviadas 395.647 senhas. Estão ativos 348.988 alunos. A meta é entregar 2 milhões de senhas até 2014. No módulo presencial, são atendidos mais de 20 mil alunos.

O Ciência sem Fronteiras visa a promover a mobilidade internacional de alunos e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores qualificados e professores experientes ao Brasil. As áreas prioritárias são: ciências exatas (matemática e química), engenharias, tecnologias e ciências da saúde. O programa mantém parcerias em 35 países.

Fonte: Uol Educação.