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Diretor do Centro de Ensino Logos de Samambaia agride professor no Sinproep-DF

O professor Cristiano Alexandre Batista, 36, que lecionava no Centro de Ensino Logos de Samambaia, sofreu agressão física por parte do diretor da escola, Paulo Victor Bezerra. Advogado e sócio do colégio, situado na QN 508 conjunto 04 lote 05, Samambaia Sul, no momento da homologação de contrato de trabalho, por ter exigido fazer ressalvas de direitos não pagos pela instituição.

O professor Cristiano, associado do Sinproep-DF, lecionava na escola, a quase um ano, por defender o direito previsto na Lei Trabalhista, teve a recusa do representante da empresa e quando insistiu em ter os seu direitos reconhecidos, recebeu socos violentos no recinto da homologação.

Esse evento é uma demonstração da necessidade do sindicato na luta contra a reforma trabalhista do governo, que tenta retirar dos sindicatos obrigatoriedade das homologações terem a assistência das entidades dos trabalhadores.

O  sindicato está dando todo o apoio ao seu associado e vai tomar as medidas jurídicas cabíveis na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção DF, e denunciar a imprensa e à comunidade escolar, essa agressão, que tem sido recorrente, com assédios aos professores e professoras no interior da escola. A Contee manifesta todo seu apoio ao professor Cristiano e ao Sinproep-DF.

Com informações do Sinproep-DF

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Nota de solidariedade à professora Márcia de Lourdes Friggi, agredida por um estudante em SC

SINPRO GOIÁS -  PROFESSORA00001

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee manifesta publicamente sua solidariedade à professora Marcia de Lourdes Friggi, agredida na última segunda-feira, 21 de agosto, por um estudante de Ensino de Jovens e Adultos (EJA), no município de Indaial, estado de Santa Catarina.

O relato dilacerado da professora viralizou na internet e expôs a brutalidade à qual estão expostos os docentes brasileiros. Porque não se trata de um caso isolado e porque sequer a responsabilidade pode ser atribuída exclusivamente ao adolescente que a agrediu. A violência física sofrida por Marcia e por tantos outros professores no país, alvos de casos extremos de indisciplina que aumentam a sensação de insegurança, precisa ser combatida, mas ela também faz parte de uma violência simbólica que oprime e desvaloriza a docência.

Violência simbólica presente na falta de atenção à escola pública, na carência de remuneração digna, nos contratos temporários — como no caso da professora Marcia — que tratam professores como trabalhadores de segunda categoria, no rebaixamento da formação, na desprofissionalização do magistério, nas jornadas exaustivas, no excesso de atividade extraclasse, na necessidade de dois ou até mesmo três empregos para complementação da renda.

É preciso que a sociedade olhe para o rosto marcado da professora Marcia e enxergue sua própria responsabilidade. A violência contra ela e contra todos os professores deve ser repudiada. E a educação e aqueles que trabalham por ela diariamente devidamente respeitados e valorizados.

 

Brasília, 22 de agosto de 2017.
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee